jornal 01 - Exército

JANEIRO, FEVEREIRO, MARÇO 99 . Ano I . Nº 1
EDITORIAL
Ao iniciar-se a publicação
do Boletim Informativo da
nossa Unidade fica atingido
mais um objectivo a que nos
propusemos quando assumi
o comando do Regimento.
Aos meus colaboradores
mais directos o reconhecimento
pela rápida adesão e
pleno entusiasmo relativos a
este projecto, que irá, estou
certo, contribuir para
aumentar a coesão e espírito
de corpo que são apanágio
das Unidades de Cavalaria.
A todos os militares e civis
do RC6 está aberto o espaço
para mostrarem qualidades
que porventura andem encobertas
pela ocupação diária
no cumprimento das obrigações
de serviço.
Aos nosso caros leitores o
meu apelo à compreensão e
benevolência para com o
nosso amadorismo. O jornal
“ Dragões de Entre Douro e
Minho ” representa, sobretudo,
um elo de ligação entre
nós e ainda entre o RC6 e as
outras Unidades, Estabelecimentos
e Órgãos do nosso
Exército que tão honrosamente
servimos.
O Comandante.
RC6
DRAGÕES DE ENTRE
DOURO E MINHO
Publicação Trimestral do Regimento de Cavalaria Nº 6 – BRAGA
CERIMÓNIA DE RECEPÇÃO AO ERec
Decorreu, no passado
dia 26 de Janeiro
do corrente ano, a cerimónia
de recepção ao
ERec do Regimento
destacado para o Agr
ALFA/ BLI/ SFOR.
A cerimónia, de
carácter interno, simples,
mas revestida de
grande dignidade e
elevado simbolismo,
marcou formalmente o
“regresso a casa” dos
militares que durante
seis meses, de Junho
a Dezembro de 1998,
desempenharam com inexcedível brio e
espírito de missão missões de apoio à
paz, no Teatro de Operações da Bósnia-
Hérzegovina, e teve o seguinte Programa
Geral:
Formatura geral;
Entrega da Flâmula ao ERec;
Integração do ERec na formatura
geral;
Alocução alusiva ao acto pelo
Exmo Cmdt.
De referir, que a participação do ERec
constituiu o baptismo dos militares de
Cavalaria em missões deste tipo, no exterior
do País, e que a mesma para além do
entusiasmo, empenho e elevado profissionalismo
que a revestiram, granjeou lustre
e brilhantismo para a Unidade, Arma e
Exército a que todos nos orgulhamos de
pertencer.
A todos os militares que integraram o
Agr ALFA o Regimento de Cavalaria Nº6 presta o seu profundo reconhecimento.
Bem hajam.
MAJ CAV CONCEIÇÃO

VISITA DE TRABALHO DO Exmo GENERAL TITO LUÍS DE ALMEIDA
BOUÇAS, COMANDANTE DA REGIÃO MILITAR DO NORTE, E
INAUGURAÇÃO DA CAMARATA FEMININA PARA PRAÇAS
Em 26 de Janeiro do corrente ano, o
Excelentíssimo General TITO LUÍS DE
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ALMEIDA BOUÇAS, efectuou uma visita, de
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trabalho, à Unidade, aproveitando a ocasião
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para proceder à inauguração da Camarata
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Feminina para Praças.
such as press releases, market studies, Web site. Microsoft Publisher offers a
Importa referir, que o Comando da Unidade, and reports.
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condição feminina efectuou um apreciável newsletter might be to sell your product shed writing your newsletter, convert it
esforço de melhoramento de uma camarata or service, the key to a successful news- to a Web site and post it.
desocupada, culminado com a inauguração, letter is making it useful to your readers.
proporcionando, deste modo, às A Praças great way to add useful content to your
femininas boas condições de habitabilidade newsletter no is to develop and write your
Regimento.
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upcoming events or a special offer that
A visita de trabalho teve o seguinte Programa promotes a new product. 1
Geral:
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Recepção ao Exmo Cmdt da RMN; “filler” articles by accessing the World
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Apresentação de cumprimentos na
Sala de Honra;
Inside Story Headline
Inauguração da Camarata das Praças
Femininas;
Almoço na Casa de Oficiais .
O Excelentíssimo General Tito Bouças
exprimiu a grande satisfação pelo modo
acolhedor e distinto como foi recebido nesta
“sua” Unidade, como é apanágio dos
cavaleiros.
Legenda
1. Cumprimentos ao Exmo General Comandante da
RMN, no Salão de Honra.
2. Descerramento da placa indicativa da caserna
feminina para praças
3. Uma das dependências da camarata feminina,
com capacidade para nove militares, em cama
simples.
2
DRAGÕES DE ENTRE DOURO E MINHO
MAJ CAV CONCEIÇÃO
2
3
“ AVANTE PARA A GLÓRIA ”

O SERVIÇO MILITAR
Frequentes vezes, durante a minha curta vida militar e
não só, ouvi queixas contra o serviço militar obrigatório.
Foi com muito agrado e com alguma surpresa que,
aquando da Instrução Militar Geral ministrada durante o
Tirocínio para Oficiais na Escola Prática de Cavalaria pelos
respectivos Tirocinantes, verifiquei que tais queixas só
poderiam vir de alguém pouco esclarecido, mal formado ou
ambos. E se há quem não acredite que a grande maioria
dos que por aqui vão passando reconhece que a "tropa"
contribui, além de militarmente, para a sua formação moral,
física e ideológica como Homem e como português, aqui
transcrevo algumas frases de cadetes e instruendos
(3 0 T/95) relativas à sua
opinião quanto ao tempo
passado nas fileiras:
-“Não posso deixar de
referir a sensação de
orgulho que senti quando
saí do quartel, no final da
primeira semana, fardado
de nº2. Foi uma sensação
muito boa, que uma
pessoa só tem quando se
sente bem com o que se
está a fazer”.
-“A camaradagem dentro do pelotão e entre todo o
esquadrão é um dos pontos que considero importante, que
vai crescendo à medida que nos vamos cruzando durante o
dia, nas instruções, no refeitório e que vem ao de cima
quando alguém está em dificuldades."
-“0 início é sempre um pouco dramático, pois é um
período da vida de um jovem em que todo o nosso
quotidiano rui, imergindo no seu lugar todo um novo
sistema de vida em que a disciplina fria e cabal procura
singrar, afastando todos os laivos de alguma ociosidade
que tenhamos usufruído na vida civil.”
-“Por vezes somos sujeitos a prestações que nos
esgotam física e psicologicamente, nesses momentos o
pesar e o cansaço abatem-se sobre nós de forma
avassaladora, mas no fim da tarde a união e a
camaradagem logo tratam de nos levantar a moral e trazer
alento para os dias que se seguem.”
-“Disciplina, responsabilidade, camaradagem e lealdade,
um leque de parâmetros que filtram o carácter dos homens
que abraçam a carreira das armas.”
-“É aqui que surge o homem preparado para enfrentar a
DRAGÕES DE ENTRE DOURO E MINHO
“ AVANTE PARA A GLÓRIA ”
vida civil de cabeça erguida, com o sentido do dever
cumprido, com capacidade para se fazer respeitar e com a
dignidade e prontidão para respeitar e ajudar o seu
semelhante.”
-“Eu gostei da recruta e não receio dizer que, se fosse
preciso, repetia-a.”
-“Pude constatar que a tropa não se faz de ideias
mirabolantes que as equipas de instrução possam ter. A
tropa faz-se a partir de uma boa relação entre recrutas e
instrutores.”
-“Na recruta aprendemos a ter mais respeito pela nossa
Pátria e a sentir pela primeira vez um arrepio na espinha
sempre que a Bandeira Nacional sobe no mastro e o Hino
ecoa na nossa alma. Na maior parte das vezes quase que
choro, mas...”
-“Tive a oportunidade de
concluir que o "Universo
Militar" ao contrário da
"dimensão civil" rege-se por
uma panóplia de princípios
que consignam ao ramo
militar a dignidade e o
fervoroso louvor que este
bem merece. Assume-se
esta dignidade pelo
cumprimento de regras de
conduta inalienáveis, que
de forma alguma podem ou devem ser esquecidos ou
contornáveis.”
É lendo e relendo estas frases e com a possibilidade que
o contacto directo com outros militares me oferece dia a
dia, que vejo renovados os desafios de um futuro incerto
que nos exigirá olhar para o lado positivo das coisas,
mesmo que por vezes esse lado pareça não existir. Tal
faculdade permite que pouco a pouco, pela nossa mão,
algumas mentalidades deturpadas dêem lugar a outras,
mais realistas, mais sinceras e mais pedagógicas e
promotoras de progresso.
Se conseguirmos criar, manter e desenvolver o tipo de
mentalidade atrás referido em todos aqueles que, mesmo
obrigados, vêem cumprir o seu serviço militar, então isso
será o bastante para que gerações vindouras partilhem,
compreendam e difundam os nossos ideais com a vontade
expressa de honrar a memória dos nossos antepassados
servindo condignamente no presente e no futuro!
TEN CAV CARVALHO
3

Teve lugar em 31 de Janeiro a primeira
“aula” de Equitação para Oficiais, dando
cumprimento à vontade do comando do
RC6 em reiniciar uma tradição fazendo
uso dos poucos solípedes à disposição,
das boas instalações e da grande
vontade dos quadros em participar neste
tipo de actividades.
Desta forma pretende-se que, mais do
que pôr à prova os dotes equestres de
cada um, se promovam todas as virtudes
que ao longo dos tempos se podem
associar às lides dos cavalos: destreza,
coragem, disciplina e muitas outras. Para
além disto, contribuir-se-á para a
conveniente preparação física dos
solípedes.
É vontade expressa do Exmo
Comandante que esta actividade se
possa alargar aos restantes graduados
do Regimento assim que o número e
estado físico dos solípedes o permita.
De igual forma deu-se início à
instrução de equitação aos alunos da
Universidade do Minho, traduzida em
quatro classes de quatro elementos cada
e durante toda a semana dividida por
níveis de conhecimentos, desde o inicial
ao avançado.
Brevemente a nossa Unidade apoiará a
Associação Portuguesa de Paralisia
Cerebral, através da cedência dos
solípedes, instalações (picadeiro) e
pessoal de apoio ao tratamento de
utentes daquela Associação por
“hipoterapia”. Num próximo número este
assunto será mais desenvolvido.
4
Na fotografia acima, e da esquerda para a direita:
DRAGÕES DE ENTRE DOURO E MINHO
«Preparar para montar, ...acavalou!»
COR CAV GÓIS – CMDT DO RC6, montando “Selecto”;
TCOR CAV MARCELINO – 2ºCMDT DO RC6, montando “Lie-Petit”;
MAJ CAV BASTOS, montando “Marfim”;
MAJ SGE LOPES, montando “Ramalhete”;
MAJ CAV CONCEIÇÃO, montando “Fedra”;
CAP TM MARTINS, montando “Vendaval”;
CAP CAV LAPA, montando “Diva”;
TEN CAV CARVALHO, montando “Napoleão”.
Obs: Não aparecem na foto alguns Oficiais, devido a motivos impeditivos de pequena monta.
“ AVANTE PARA A GLÓRIA ”
TEN CAV CARVALHO

PÁGINAS DA HISTÓRIA
Das segundas Invasões Francesas, sobre a defesa da
Ponte de Amarante...
( do livro “ A INFANTARIA PORTUGUESA NA GUERRA DA
PENÍNSULA” da autoria do Coronel Ferreira Gil )
FRANCISCO DA SILVEIRA PINTO DA FONSECA
1º COMANDANTE DO REGIMENTO DE CAVALARIA Nº 6
E
CONDE DE AMARANTE
DRAGÕES DE ENTRE DOURO E MINHO
“ ... Se correu propícia a fortuna para os Franceses, nas operações
que tentaram ao Norte do Porto, conseguindo tomar posse de
Valença, Monção, Vila Nova de Cerveira e do Forte de Insua, para os
lados do Tâmega não colheram facilmente o almejado triunfo. Para o
conseguirem tiveram de lutar com o generoso esforço dos populares,
que tão bem sabiam morrer pela Pátria; com a competência e o valor
do Brigadeiro Silveira; e com o ardor bélico e resistência das tropas
regulares, que o valente General tinha sob as suas ordens.
Aquele afluente do Douro constitui, no seu curso inferior, desde
Cavez a Entre-os-Rios, uma importante linha defensiva. Bastante
caudaloso, as suas margens, formadas pelas ramificações das Serras
da Cabreira e do Marão, são quasi sempre escarpadas e pedregosas,
e, portanto dum acesso difícil.
Tinha naquele tempo apenas 4 pontes de cantaria: a do Cavez, na
estrada de Vila Pouca a Guimarães ; a de Mondim de Basto, no
caminho de Vila Real; a de Amarante, sobre a única estrada
praticável à artilharia e a de Marco de Canavezes. Foi na linha do
Tâmega que Silveira se propôs dificultar a marcha aos contrários,
logo que, ao ter conhecimento da presença dos franceses nas
proximidades do Marco, se convenceu de que iriam ocupar Trás-os-
Montes. Ele saberia defender essa província tão altiva pelo valor dos
seus habitantes.
Do seu lado, o Duque da Dalmacia fizera ocupar Penafiel pela
Brigada Caulaincurt - Regimentos 18 e 19 de Dragões. Quando os
franceses entraram, a 31 de Março de 1809, na pitoresca povoação,
encontraram lá apenas um velho de mais de oitenta anos, todos os
outros habitantes haviam retirado, levando consigo tudo o que
pudesse servir aos contrários. As armas reais, conta Naylies, que encimavam os edifícios públicos, estavam
cobertas de crepes (...).
No dia seguinte, era enviado um destacamento de 500 cavalos, às ordens do Major Montigny, para o Marco de
Canavezes.
Travou- se luta renhida entre os defensores da Vila e os cavaleiros franceses, que foram compelidos a retirar.
Animada por este triunfo efémero, a gente do Marco toma ousadamente a ofensiva e vai atacar o inimigo no seu
próprio Bivaque, mas a empresa é mal sucedida. Dias depois, porque iam chegando novos reforços, sofrem rude
ataque os postos avançados dos cavaleiros franceses, mas também sem resultado.
Apesar de tudo, os Dragões de Caulaincurt não tinham um momento de tréguas; se algum deles se atrevia a
sair do Bivaque estava perdido. Os nossos faziam guerra de extermínio como guerrilheiros audazes, visto não
poderem medir- se em campo raso, como os soldados de Napoleão (...).
Por último a Brigada de Dragões era reforçada com infantaria comandada por Foy, com duas peças, sendo o
comando da Divisão entregue ao General Loison, para perseguir activamente as tropas de Silveira.
O sanguinário “ maneta”, que os nossos populares tanto odiavam, por se lembrarem de quanto os fizera sofrer
durante a primeira invasão, lançou logo, no dia 9, dois reconhecimentos, um sobre Canavezes e outro sobre
Amarante ...”.
( continua nos próximos números )
“ AVANTE PARA A GLÓRIA ”
MAJ CAV CONCEIÇÃO
5

Com o lançamento de “ OS DRAGÕES DE ENTRE
DOURO E MINHO ” , tornava-se imperativo que desta
região se falasse, rebuscando aspectos e pormenores
de interesse, relativos às suas terras e suas
gentes. Tal é o nosso propósito, oferecendo aos leitores
escolhas de possíveis roteiros centrados nas
áreas circundantes das principais cidades e vilas
minhotas.
É o Minho, sem qualquer dúvida, uma região de
encantamentos, de convites e deleite. Percorrida
atentamente e sem pressas, alimenta o espírito e o
corpo. Terra coberta por frondosa vegetação verde,
cercada do azul da água dos Rios e do Mar, e também
de conquistas, aventuras e prazeres, numa
sofreguidão ímpar de manter característico um território
sempre apetecido por tantos povos que desde
muito antes do início da nacionalidade, aqui se foram
instalando. Os seus vastos testemunhos, de citânias
a castelos e fortalezas, de conventos a igrejas e santuários,
não olvidando os seus imponentes solares,
asseguram um Minho historicamente profético e activo.
Na verdade, o Minho encerra em si mesmo um
conjunto de caracteres multifacetados onde a vida
avança, entre o sussurro das águas límpidas e o
murmurar dos ventos mais puros.
IMPRESSÃO BREVE
Ao Minho associa- se o verde luxuriante da sua
vegetação, única em Portugal, que cobre uma complexa
simbiose de montes e vales, extremamente
pitorescos e variados. No interior o relevo é vigoroso,
não desmerecendo por vezes da majestade e grandeza
de Trás- os- Montes, predominando maciços
graníticos, lavados pelas águas de chuva intensa que
alimenta a sede inesgotável dos seus rios e ribeiros.
O alto grau de humidade associado à elevada fertilidade
do seu solo, favorece as culturas intensivas de
hortícolas, cereais como o milho, e o vinho verde e
único daquelas características no mundo.
IMPRESSÕES DE ESCRITORES E VIAJANTES
Crawfurd - O Minho é o mais adorável rincão
de Portugal.
Quillardet - O Minho é a província puramente
céltica, o berço de Portugal.
Watson - Será muito difícil encontrar vales mais
formosos do que os do Minho, Lima, Cávado e
Ave.
Lady Jackson - Nesta luxuriante região estamos
em constante encantamento. Os quadros
que oferece são os mais deliciosos que a nature-
6
DRAGÕES DE ENTRE DOURO E MINHO
O MINHO E SEUS ROTEIROS
Rio Âncora
za pode apresentar diante dos
nossos olhos.
Lord Carnavon - Será insensível o coração
daquele que puder dar de face, sem encantamento,
ou despedir- se sem mágoa de tão favorecida
província. Atravessei o Minho a cavalo,
através de colinas, de gândaras por vezes por
vezes desnudas, de devesas de frondosos soutos
e confesso que nunca vi paisagens tão cativantes.
José Augusto Vieira - O Minho! Seio ubérrimo
das tradições que individualizam uma nacionalidade,
terra onde a vegetação é luxuriante e
onde os espíritos conservam as qualidades afectivas
desse génio celta, que foi o nosso fiat
genésico e dessa alma grega que foi a nossa
criação.
Ramalho Ortigão - Quem durante alguns dias
não viveu e passeou nesta ridente e amorável
região privilegiada das éclogas e das pastorais,
não conhece de Portugal a porção de céu e
de solo mais vibrantemente
viva e alegre,
mais luminosa e cantante.
MELGAÇO, BEM A
NORTE!
Junto à fronteira e
sobranceiro ao rio Minho, o
Município de Melgaço com
os seus 232 Kms quadrados
e as suas dezoito freguesias,
aparece- nos ainda
revestido dos seus tra-
“ AVANTE PARA A GLÓRIA ”
Nossa Senhora da Orada

jos medievais : é o seu velho castelo com a sua graciosa
e vigilante torre de menagem, implantado num
pedregoso espigão granítico e construído pelo Prior do
Mosteiro de Longos Vales em 1197, no tempo de D.
Sancho I, ano em que conquistou Tui e Pontevedra;
as suas antigas ruelas em calçada à Portuguesa; a
sua Igreja
Matriz ; a sua
Misericórdia e o
convento das
Carvalhiças que
foi da Ordem
dos Franciscanos;
a Capelinha
de Santo
Cristo e a jóia
românica da
Capela de Nossa
Senhora da
Orada.
Moinho em Castro Laboreiro
Em Melgaço, o viajante sente-se obrigado a subir
até às portas do Parque Nacional da Peneda Gerês ,
por uma bela estrada de magníficos recortes panorâmicos;
passar o Cubalhão para atingir Lamas de Mouro,
apanhando a meia encosta o pequeno Trancoso de
margens verdejantes e acolhedoras; depois a Portelinha
e entrar finalmente em Castro Laboreiro, velho
“habitat” castrejo simbolizado na mulher vestida de
negro, por saudade e estima aos noivos, filhos e maridos
que viram emigrar, tendo junto a si o cão de raça
Castro Laboreiro, raça nobre de guarda e pastoreiro.
Deixar o planalto, ainda testemunho de velhos hábitos
comunitários, de
“brandas inverneiras”, de
casas de granito cobertas
de colmo e descer de
socalco em socalco, nesse
anfiteatro imenso de
recantos idílicos; dos
rebanhos nas encostas do
Pito, Côto de Pomedelo,
Soengas, à sombra de
carvalhos seculares do
mosteiro de Fiães; dos
ribeiros de águas frias,
onde trutas saltitam livres
e despreocupadas, entre
bétulas e pinhais; dos
presuntos afumados a
urzes ou torgas e carquejas
com ramos de loureiros à mistura.
Voltar à estrada nacional 202, que liga Monção a
Melgaço, e abalar Minho abaixo por Prado, Remoães
e Paderne, com visita obrigatória à Igreja do antigo
Mosteiro fundado no séc. XII; passar pelas termas do
Peso entretanto recuperadas e seguindo para Alvaredo
que S. Martinho apadrinhou, para terminar em Penso,
ou S. Tiago de Penso, caminho ancestral de peregrinos,
de velhas rotas jacobeas e de portagem, que
DRAGÕES DE ENTRE DOURO E MINHO
Paderne (Melgaço)
ali é a entrada
deste
concelho de
Melgaço
LENDAS
E TRADI-
ÇÕES
ENCON-
TRO ENTRE
D. JOÃO I
E O
Ponte de Rio Mouro
DUQUE DE
LENCASTRE
A 1 de Novembro de 1386, ano seguinte ao
da Batalha de Aljubarrota, D. João I encontrouse
com o Duque de Lencastre, seu futuro sogro,
junto à ponte de Rio Mouro.
Uma lápida comemorativa, relembra essa
entrevista tão importante
no destino de
Portugal e da nova
dinastia que então iria
ter começo com o
casamento do rei português
com a filha do
duque, D. Filipa de
Lencastre, educadora
da “ Ínclita Geração”,
os Altos Infantes.
INÊS NEGRA
“ AVANTE PARA A GLÓRIA ”
Inês Negra
No mesmo ano de
1386, Melgaço havia sido tomada pelos Castelhanos,
na sequência da guerra com Castela.
D. João I recorreu então a um demorado cerco
para reaver a Vila. Segundo a tradição, nessa
altura dá-se um duelo singular entre uma
FICHA TÉCNICA
Director
COR CAV TEIXEIRA DE GÓIS
Subdirector
TCOR CAV MARCELINO
Chefe de Redacção
MAJ CAV CONCEIÇÂO
Grafismo
1SAR RC GUERRA
7

Constitui-se cada vez mais como um hábito,
e em especial entre os mais jovens,
comemorar o dia 21 de Março, dia que marca
o começo da estação primaveril e
institucionalizado como o dia da árvore, do
seu modo mais significativo, isto é ...
plantando árvores.
Assim acontece com o Regimento de
Cavalaria nº 6. À semelhança dos últimos
anos, plantaram-se na Unidade algumas
árvores, na sua grande maioria castanheiros,
e algumas tílias rearborizando-se uma área do
Regimento conhecida como “terrenos
anexos”, área povoada de pinheiros bravos e
castanheiros, de grande porte e idade
avançada. Deve referir- se , neste propósito,
que os cerca de duas dezenas de
castanheiros plantados, foram gentilmente
ofertados pelo Sr. Capitão Martins,
Comandante do Esquadrão de Comando e
Serviços.
Sem qualquer dose de pretensiosismo,
podemos, sem equívocos, afirmar que o
Regimento possui, na actualidade, uma boa
“mancha florestal” composta de espécies
adaptadas à região minhota como os já
falados pinheiros e castanheiros, e ainda de
belos exemplares de carvalhos, tílias e
plátanos que circundam as paradas e campo
de futebol, bem como de lindíssimos cedros
de grande porte ladeando a escadaria da
entrada, transformando a Unidade numa
extensa área verde e aprazível,
especialmente nesta estação que agora
começa. Paralelamente, todo o espaço
fronteiro do Edifício do Comando e envolvente
da Casa de Sargentos se encontra preenchida
de citrinos, laranjeiras e limoeiros, as quais
além de ornamentarem o espaço, produzem
grandes quantidades de fruta, utilizados em
refrescantes sumos e refrescos. Por fim,
devem-se destacar todos os extensos e
verdejantes relvados, que ladeiam todos os
edifícios, desde Camaratas ao Refeitório
Geral. Enfim, os “ DRAGÕES DE ENTRE
DOURO E MINHO” têm o privilégio de
habitarem um belo e apetecível espaço
verde. Porventura será devido a esse facto,
que a preocupação com a “ árvore “, e com a
comemoração do seu dia, se encontra já
manifestamente enraizada entre todos.
8
DRAGÕES DE ENTRE DOURO E MINHO
DIA DA ÁRVORE
CAP TM O. MARTINS
“ AVANTE PARA A GLÓRIA ”
Plantação de uma tília junto à Parada
Mancha florestal próxima do Campo de Futebol
O autor e um dos castanheiros plantados

VOLEIBOL
CAMPEONATO NACIONAL DAS FA
Decorreu de 14 a 19 de Março de 1999 o VIII
Campeonato Nacional das Forças Armadas de Voleibol,
que contou com a participação dos três ramos das Forças
Armadas – Exército, Armada e Força Aérea – e a PSP.
A organização deste Campeonato esteve a cargo da PSP
e realizou-se na Cidade de Lamego.
As equipas participaram na competição com equipas de
1º e 2º escalão, mais uma equipa representativa feminina.
As equipas terminaram assim classificadas:
I ESCALÃO II ESCALÃO FEMININO
1º PSP 1º Armada 1º PSP
2º Exército 2º PSP 2º Exército
3º Armada 3º Força Aérea 3º Força Aérea
4º Força Aérea 4º Exército 4º Armada
1º Classificado Geral (Trofeu Defesa Nacional) -
Armada.
É de salientar o grande progresso verificado, quer a nível
técnico quer a nível táctico,
neste torneio, proporcionando,
a quem assistiu, jogos de
grande intensidade e muito
bem disputados, originando
grande surpresa a todos os
civis (e muitos foram)
relativamente à qualidade do
voleibol militar praticado.
Refira-se, por último, que
fizeram parte integrante da
selecção Nacional do Exército
dois militares do RC6, o 1SAR
CAV Mateus Pereira e o SOLD RV Nuno Vieira, que
assim contribuíram para a boa classificação do Exército no
1º Escalão
1SAR CAV MATEUS PEREIRA
***
DESPORTOS OUTDOOR
BTT - “UMA MANHÃ DE BICICLETA, UMA
SEMANA DE SAÚDE”
Mochila às costas e montanha acima ou abaixo, está-se a
transformar numa rotina de fim de semana para gente que
gosta de aventura, passeios ao ar livre e camaradagem.
À procura de novos caminhos ou recordando velhos
trilhos conhecidos, a prática de ciclismo todo terreno tem
muitos e diversificados aliciantes. Com crescente dinâmica
DRAGÕES DE ENTRE DOURO E MINHO
DESPORTO
em Portugal, o BTT temse
tornado num misto de
desporto, aventura, saúde,
camaradagem e
competição, levando
pessoas que sem terem
estado ligadas à prática
do tradicional ciclismo de
estrada, saem cedo de casa
para passarem uma manhã
a pedalar apanhando uma
grande suadela, pó, chuva,
pedras e um infindável número de obstáculos. Para muitos
é a fuga à rotina da cidade, do transito, da poluição ou tão
só o gosto pelo novo e pelo prazer de rolar por montes e
vales.
Passeios de manhãs, dias ou semanas dão-te paisagens
deslumbrantes, descidas vertiginosas ou subidas difíceis e
a certeza que, embora cansado (por vezes arrasado) no dia
seguinte o trabalho vai custar menos e passarás a semana a
pensar no próximo passeio.
O BTT divide-se em três modalidades distintas:
Cross Country – provas geralmente realizadas em
percursos que variam dos dez aos quarenta Kms,
consoante as categorias, os quais costumam ser em
pistas fechadas. O CC é a modalidade que mais
precisa de músculos e uma grande pedalada.
Down Hill – grandes doses de loucura, coragem e
técnica são necessárias para esta modalidade na qual
se atingem grandes velocidades e é propicia a
imagens espectaculares como saltos, derrapagens e,
claro, quedas aterradoras.
Orientação – misto da nossa conhecida orientação e
cross country, esta modalidade necessita de uma
pedalada certa e uma boa interpretação da carta para
um bom desempenho.
Nos próximos números iremos aprofundar cada uma
destas modalidades, focando as especificações das
bicicletas, do
equipamento e
acessórios
indispensáveis a
cada uma delas.
Até lá, boas
pedaladas!...
1SAR CAV
DINIS FERREIRA
“ AVANTE PARA A GLÓRIA ”
9

O RC6 E A COMUNIDADE
10
VISITAS
Durante o
trimestre, visitaram
o RC6
centenas de
crianças de
várias escolas
e creches do
distrito de Braga.
Como sempre,
as visitas
constituíram
motivo de
curiosidade e
interesse pelo
modo como
vivem os militares
no seu
quotidiano.
Tiveram, ao
longo das visitas,oportunidade
de
conhecerem
as instalações
do Regimento,
nomeadamente
camaratas,
refeitório geral,
bar de praças,
cavalariças e
picadeiro. O
ponto alto das
visitas verificou
-se nos pequenos passeios a cavalo e no contacto
com as viaturas blindadas, para além do lanche que
a todos, alunos e professores ou acompanhantes foi
ofertado.
***
APOIOS
Apoios prestados durante o trimestre:
Associação Recreativa e Cultural do Campo –
Terras de Bouro, para o Campeonato Nacional
de Orientação (distância curta): cedência e
montagem de uma tenda LRV e 20 panos de
tenda
DRAGÕES DE ENTRE DOURO E MINHO
Alojamento fornecido a Oficiais, Cadetes da
AM, Sargentos e Praças por ocasião das suas
participações no campeonato atrás referido;
Clube Automóvel do Minho: cedência e montagem
de tenda 12P;
Escola Secundária de Ponte de Lima: apoio em
actividades extracurriculares;
DEBURICIS – Clube de Arte e Recreio – Terras
de Bouro: empréstimo de 100 colchões;
Junta de Freguesia de S. Victor – Braga:
empréstimo de atrelado de cavalos e viatura
para transportar um “garrano”.
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CURIOSIDADES
SISTEMA DE NUMERAÇÃO ROMANO
O Sistema de numeração romano é um método de notação
do qual as letras maiúsculas se podem ver gravadas
em inscrições romanas antigas. Os numerais são representados
por sete letras maiúsculas do alfabeto:
I - Um
V - Cinco
X - Dez
L - Cinquenta
C - Cem
D - Quinhentos
M - Mil
Estas letras são a base do sistema; combinam- se de
modo a formar os números. Se uma letra é precedida de
outra de menor valor ( por exemplo IX), o valor da forma
combinada é a diferença entre os valores de cada uma das
letras ( por exemplo IX = X(10) - I(1) = 9.
Para se determinar o valor de uma sequência de números
romanos (letras), procuram- se os pares de letras na
sequência ( os que começam por um valor menor ) e determinam-
se os seus valores, depois somam- se esses valores
aos das outras letras na sequência.
Exemplo:
MCMXCIX = M + CM + XC + IX
= 1.000 + 900 + 90 + 9 = 1999.
Nota : Um travessão sobre uma letra multiplica o valor
desta por mil.
Exemplo : V = 5.000.
“ AVANTE PARA A GLÓRIA ”
1SAR RC J. GUERRA

Aniversários no
Trimestre
Dia POSTO NOME
02 SOLD CARLOS MATOS
02 1CAB ALFREDO CARVALHO
06 1CAB ANTÓNIO FERREIRA
07 SAJ INÁCIO COELHO
08 CIVIL MARIA LEITÃO
08 1SAR RUI SILVA
12 SOLD ALBINO CAMPELO
14 SAJ JOSÉ COSTA
17 FUR CRISTIANO FERNANDES
20 1CAB JOÃO OLIVEIRA
25 1CAB JOSÉ BARROSO
03 1SAR JOSÉ SILVA
05 1SAR ANTÓNIO SOUSA
06 1CAB ROSA RIBEIRO
06 2SAR ACILIO ALMEIDA
08 SAJ DOMINGOS BARROS
08 1SAR ANTÓNIO SILVA
09 1CAB RUI SILVA
10 CIVIL CELINA MARTINS
11 1CAB HERCULANO QUINA
12 SOLD VÍTOR RIBEIRO
13 1CAB ARMANDO COSTA
15 1SAR ANTÓNIO CARDOSO
16 CADJ DELFIM GOMES LEITE
18 MAJ SEBASTIÃO LOPES
18 CIVIL MARIA SOUSA
21 SOLD ANTÓNIO RIBEIRO
27 CADJ MANUEL COSTA
28 TEN FERNANDO CLARO
03 1SAR JOSÉ MACHADO
06 TEN FRANCISCO SANTOS
08 SAJ JOSÉ LOURENÇO
10 SOLD LICINIA OLIVEIRA
13 CAP PAULO SOUSA
14 1CAB ANTÓNIO DOMINGUES
15 1CAB EDGAR SANTOS
17 SOLD JOSELITO DOMINGUES
19 1SAR CARLOS FERREIRA
20 SOLD CARLOS TEIXEIRA
22 2CAB CARLOS ALVES
24 2SAR JOAQUIM SOUSA
25 SOLD DUARTE CUNHA
29 2SAR ROGÉRIO POINHAS
30 SOLD JOSÉ RIBEIRO
DRAGÕES DE ENTRE DOURO E MINHO
“ AVANTE PARA A GLÓRIA ”
SORRIA...
COM OS CARTOONS DE CID
ANEDOTAS
Um alentejano chega junto do chefe de estação e
pergunta:
- Moço, o intercidades já passou?
- Já, sim senhor.
- E o comboio regional?
- Passou às 08H30.
- E o comboio de carga?
- Só passa à meia noite.
- Quer dizer que não há nenhum comboio agora?
- Não – berrou o chefe já irritado – Você vai
viajar?
- Não, só quero atravessar a linha.
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Um desafortunado aprendiz de cavaleiro caiu do
cavalo e sofreu um traumatismo craniano. Conduzido
ao Hospital, o médico perguntou-lhe:
- É a primeira vez que monta a cavalo?
- Não Sr. Doutor! Foi a Última.
2SAR RC J. SOUSA
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DRAGÕES DE ENTRE DOURO E MINHO
JURAMENTOS DE BANDEIRA DOS 1º E 2º T/
Realizaram-se nos passados dias 06 de
Fevereiro e 19 de Março do corrente ano, as
cerimónias dos Juramentos de Bandeira dos 1º e 2º
Turnos de 1999, Grupo A.
Presididas pelo Sr. COR CAV Manuel de Assis
Teixeira de Góis, Comandante do Regimento, as
cerimónias contaram, uma vez mais, com a adesão
de centenas de familiares e amigos dos Soldados
Recrutas, os quais fizeram questão de testemunhar
um acto de tão transcendente relevância. As forças
em parada, comandadas pelo TCOR CAV Sequeira
Marcelino, 2º Comandante do Regimento, e
especialmente os Soldados Recrutas do
Esquadrão de Instrução, apesar das escassas 4
semanas de preparação militar, revelaram bom
aprumo e atavio, tendo desfilado perante o
Estandarte Nacional com assinalável garbo e
aprumo, enchendo de orgulho os familiares
assistentes.
Em ambas as alocuções alusivas às cerimónias,
o Sr. Ten RC Gaspar Claro, Comandante do
Esquadrão de Instrução, salientou a importância
que o serviço efectivo normal, possui para a
valorização pessoal dos Soldados Recrutas,
nomeadamente no desenvolvimento do carácter,
patriotismo, sentido da responsabilidade e
disciplina, que muito importantes se virão a revelar
nas suas vidas futuras , plenas de dificuldades e
incertezas.
Os Soldados Recrutas premiados foram os
seguintes :
Do 1º Turno:
- Comportamento, Aptidão e Mérito –
SREC JOSÉ LOMBA, de Terras de Bouro,
Braga;
- Aptidão Física – SREC CARLOS VELOSO,
de Arcos de Valdevez, Braga;
- Tiro – SREC NUNO COSTA, de S. João do
Souto, Braga.
Do 2º Turno:
- Comportamento, Aptidão e Mérito –
SREC PEDRO SILVÉRIO, de Torres
Vedras, Lisboa;
- Aptidão Física – SREC ÓSCAR TEIXEIRA,
Margarida de Santa Eulália, Felgueiras;
- Tiro – SREC NUNO MESQUITA, de
Darque, Viana do Castelo.
Como sempre, os momentos altos e culminantes das cerimónias aconteceram no acto do Juramento, único e
marcante na vida dos militares, pelo seu simbolismo e manifestação de verdadeiro patriotismo.
“ AVANTE PARA A GLÓRIA ”
MAJ CAV CONCEIÇÃO