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de Carvalho Miranda, sancionou a Lei 1.374/ 2003 que dispõe sobre a Política Estadual de<br />
Educação Ambiental em consonância com a PNEA.<br />
Portanto, o processo de construção da Agenda 21 nas escolas públicas estaduais<br />
do Tocantins é uma realidade. Segundo dados recentes do Departamento de Educação<br />
Ambiental da Secretaria Estadual de Educação e Cultura, a Agenda 21 Estadual ainda não<br />
está efetivamente implantada e somente três a quatro municípios possuem seus<br />
documentos. Em relação ao Programa ‘Vamos Cuidar do Brasil com as Escolas’, houve a<br />
realização de um seminário para multiplicadores em Palmas e de um seminário em cada<br />
Diretoria Regional de Ensino no sentido de incentivar e orientar as discussões para a II<br />
Conferência Infanto-Juvenil sobre o Meio Ambiente nas Escolas em 2005, direcionado a<br />
professores e alunos multiplicadores da rede pública estadual.<br />
O Departamento informou ainda que recebeu relatórios situacionais de diversas<br />
localidades do Estado, porém, até o momento ainda não os sistematizou, mas que cabe a<br />
ele a monitoração dessas atividades no Estado. Várias escolas já construíram sua Agenda<br />
21 e estão buscando implementá-las articuladamente com as ações anuais de<br />
acompanhamento do Projeto Político Pedagógico Escolar - PPP, no entanto, várias não<br />
conseguiram se mobilizar. Na maioria dos casos bem sucedidos, a SEDUC informou que a<br />
formalização da COM-VIDA foi um fator estimulador do processo.<br />
1.7. Cidadania Ambiental e Planetária<br />
O século XX é o cenário do fenômeno da globalização, impulsionada pela<br />
tecnologia e que determina, cada vez mais, as nossas vidas. As decisões nos escapam e<br />
nos roubam o papel de sujeitos da história. É assim que Gadotti (2000) abre o quinto<br />
capítulo do livro ‘Pedagogia da Terra’, importante referencial teórico sobre o assunto na<br />
contemporaneidade.<br />
Delors (1999), já anunciava a premissa gadottiana, exaltando a abertura das<br />
fronteiras econômicas e financeiras e as teorias de livre comércio como grandes<br />
controladoras do nosso’”destino’”. Na sua perspectiva, essa interdependência planetária é<br />
alimentada pelas tecnologias da informação.<br />
Esta alimentação espetacular da informação, tanto em termos das fontes quanto da<br />
capacidade de difusão, está gerando, de acordo com Gadotti (2005), uma grande revolução,<br />
não só na produção e no trabalho, mas, sobretudo, na educação e na formação.<br />
A trama da globalização capitalista ou econômica, realizada pelas transnacionais<br />
divide, para Gadotti (2000), os países mundiais entre o bloco dos ricos ou globalizadores e o<br />
dos pobres ou globalizados. Ao mesmo tempo, possui, também, alguns efeitos imediatos,<br />
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