You also want an ePaper? Increase the reach of your titles
YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.
Declaração de Brasília para a Educação Ambiental, apresentado em Thessaloniki, Grécia.<br />
Esse documento reconhece que a visão de educação e consciência pública foi enriquecida e<br />
reforçada pelas conferências internacionais e que os planos de ação dessas conferências<br />
devem ser implementados pelos governos nacionais, sociedade civil - incluindo ONGS,<br />
empresas e a comunidade educacional -, a ONU e outras organizações internacionais.<br />
• 1997: Conferência Internacional sobre Meio Ambiente e Sociedade - Educação e<br />
Conscientização Pública para a Sustentabilidade, Thessaloniki, Grécia, onde houve o<br />
reconhecimento que, passados cinco anos da Conferência Rio-92, o desenvolvimento da<br />
educação ambiental foi insuficiente. Entretanto esse encontro foi beneficiado pelos<br />
numerosos encontros internacionais realizados em 1997, na Índia, Tailândia, México, Cuba,<br />
Brasil, Grécia entre outras.<br />
• 1999/Brasil: é aprovada Lei N.º.795 que institui a Política Nacional de Educação<br />
Ambiental brasileira, bem como também a Lei de Crimes ambientais, nº. 9.605, publicada no<br />
Diário Oficial em 31 de fevereiro, seção 1, página 1.<br />
• 2000/ Brasil: em sessão solene no Palácio do Planalto, o presidente da República<br />
faz o lançamento do documento Base para a discussão da Agenda 21 Brasileira. Tal<br />
documento reuniu em 1.276 páginas e sete volumes e subsidiou os debates setoriais em<br />
todo o país. Dias (2003), comenta que a mídia como sempre, desde o Rio-92, deu pouco<br />
destaque ao evento. De acordo com ele, vem se comportando de forma politicamente<br />
incorreta, focalizando seus esforços apenas para divulgar catástrofes.<br />
• 2002: a Conferência Mundial sobre Desenvolvimento Sustentável de Johanesburgo,<br />
África do Sul, a Rio + 10, sob a justificativa de que as melhores estratégias só são boas se<br />
implantadas, “buscou junto aos líderes nacionais a adoção de medidas concretas e<br />
identificação de metas quantificáveis para pôr em ação de forma eficaz a Agenda 21.”<br />
(LUCON & COELHO, 2003 apud SANTOS, 2006). Constatou-se ainda, a permanência da<br />
insustentabilidade do modelo econômico em curso nas palavras de Kofi Annan, secretário<br />
geral da ONU, no prefácio do documento intitulado “Estado do Mundo 2002”:<br />
Realmente, já é tarde para a Cúpula negar<br />
a existência do grande vazio entre objetivos e<br />
promessas estabelecidos no Rio, e a realidade<br />
cotidiana tanto dos países ricos quanto dos<br />
pobres. Mas, ainda não é tarde demais para que<br />
se dê início à transformação de uma maneira mais<br />
convincente (ONU, 2002 apud TOZONI-REIS,<br />
2004, p. 7).<br />
Mediante o contexto ambiental global, espera-se que a educação propicie uma<br />
visão de mundo mais crítica, a partir do desenvolvimento e utilização de metodologias que<br />
permitam a combinação de teoria, atividades práticas e experiências pessoais, incorporando<br />
valores humanistas e ambientais nas estratégias de formação de crianças e jovens.<br />
24