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MauRICIo MoRaIS<br />
CAIXA FEDERAL<br />
Emprega<strong>dos</strong> mobiliza<strong>dos</strong> e na luta<br />
Trabalhadores protestam no dia em que a empresa apresenta PCC<br />
Os bancários da Caixa Econômica<br />
Federal promoveram em 8 de<br />
julho um Dia Nacional de Luta<br />
(foto). Entre as reivindicações estão<br />
melhores condições de trabalho, fim<br />
SISTEmA FINANCEIRO<br />
do assédio moral, controle da jornada<br />
de trabalho, vale-refeição para os<br />
aposenta<strong>dos</strong> que entraram até 1995,<br />
mais contratações e um novo Plano de<br />
Cargo Comissionado (PCC). O protesto<br />
integra a campanha Mais Emprega<strong>dos</strong><br />
para a Caixa, Mais Caixa para o Brasil.<br />
Enquanto a manifestação ocorria em<br />
todo o Brasil, a direção do banco se<br />
reunia com representantes <strong>dos</strong> trabalhadores<br />
na sede da Caixa, em Brasília.<br />
Durante o encontro, a empresa apresentou<br />
os diagnósticos e premissas<br />
para o novo PCC, chamado de Plano<br />
de Funções Gratificadas.<br />
A proposta prevê a diminuição no<br />
número de cargos; a substituição das<br />
três tabelas salariais em uma única<br />
para todas as funções gratificadas; e o<br />
estímulo para que os emprega<strong>dos</strong> possam<br />
crescer horizontalmente dentro<br />
de suas carreiras, sobretudo na rede<br />
e nas filiais. A Caixa garantiu que não<br />
haverá redução de remuneração.<br />
Os emprega<strong>dos</strong> também apresentaram<br />
sua proposta, definida em plenária<br />
nacional específica, para um novo e<br />
mais justo PCC. As negociações continuam<br />
e as novidades você pode acompanhar<br />
no www.spbancarios.com.br<br />
banco público ajuda brasil na crise<br />
Crédito cresce oito vezes mais em bancos estatais que nos priva<strong>dos</strong><br />
Os bancos públicos estão<br />
ajudando o Brasil a enfrentar a<br />
crise internacional e ainda são<br />
um importante instrumento para o<br />
governo federal intervir na economia<br />
e até mesmo para regular o sistema<br />
financeiro nacional. A afirmação é do<br />
ministro da Fazenda, Guido Mantega,<br />
feita em 22 de junho, durante o<br />
seminário sobre bancos públicos<br />
realizado em São Paulo pelo jornal<br />
Valor Econômico.<br />
Segundo da<strong>dos</strong> do Banco Central,<br />
apresenta<strong>dos</strong> por Mantega, enquanto os<br />
priva<strong>dos</strong> elevaram suas carteiras de crédito<br />
em 2,5% desde o início da crise, entre<br />
setembro do ano passado e abril último, os<br />
públicos registraram evolução de 19,5%.<br />
Além de destacar que “são os bancos<br />
públicos que estão sustentando o aumento<br />
do crédito nesta crise”, Mantega<br />
afirmou que se o Brasil dependesse<br />
<strong>dos</strong> bancos priva<strong>dos</strong>, estaria numa<br />
condição pior. “Se havia alguma dúvida<br />
com relação à importância <strong>dos</strong> bancos<br />
públicos, a crise deixou clara essa<br />
importância”, destacou.<br />
O ministro disse ainda que os bancos<br />
públicos atendem segmentos esqueci<strong>dos</strong><br />
pelos priva<strong>dos</strong>, o que contribui<br />
para o desenvolvimento econômico e<br />
social do país.<br />
FOLHA bANCáRIA RESumO AgOSTO DE 2009<br />
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