Iracema - Repositório Institucional UFC
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interessantes e que valha a pena serem explorados, pois, como afirma Babo 627 : “Há ainda um sentido prospectivo na função - autor, já que o autor não é só aquele que escreveu determinado texto, mas o nome que, pelo fato de estar ligado a esse texto, assume determinada discursividade, ou seja, institui um espaço, em aberto, que tornará corpo pelos discursos, pelos nomes que se sucederão e que podem até reinserir essa discursividade num novo domínio”. Esta dimensão pode ser interrogada à luz da teoria da intertextualidade que justamente emerge para repensar, dentro de parâmetros propriamente textuais, a remissão dos textos para outros textos que lhes abriram o campo, ou, mesmo. para textos posteriores, que surgirão como respostas possíveis. São muitos os estudos sobre Iracema, mas existem ainda muitas possibilidades a serem exploradas, principalmente em se tratando de José de Alencar, um dos cânones da literatura brasileira, haja em vista a proposta para a qual abrimos espaço e questionamentos neste trabalho de que é possível localizarmos diálogos literários existentes entre obras tão distintas. 627 Babo, 1993, p. 141-142. 150
1. BIBLIOGRAFIA ATIVA BIBLIOGRAFIA ALENCAR, José de. Iracema. São Paulo: Scipione,1994. ________. Iracema. 20ª ed. Texto integral cotejado com a 3ª edição, de B.L.Garnier, Rio de Janeiro, 1878, última edição revista pelo autor. São Paulo: Ática,1989. ________. Iracema Lenda do Ceará. Edição fac-similar. Edições Alagadiço Novo -Casa José de Alencar - UFC, Fortaleza, 1983. AZEVEDO, Sânzio de. “Iracema em edição fac similar”. In: ALENCAR, José de. Iracema – Lenda do Ceará (Fac-símile da primeira edição). São Paulo: Imprensa Oficial do Estado de São Paulo: Oficina do Livro Rubens Borba de Moraes; Fortaleza: Biblioteca O Curumim sem nome, 2003. VIRGILIO. Eneida. Tradução: Tarssilo Orpheu Spalding. São Paulo. Nova Cultural. 2003. ________. Eneida. Tradução e Notas de: Odorico Mendes. São Paulo. Editora da UNICAMP, 2005. 2. BIBLIOGRAFIA PASSIVA AZEVEDO Hilário de./PINTO Edith Pimentel/SOUZA. Roberto Acízelo Quelha de. José de Alencar: Sua contribuição para a expressão literária brasileira. Edições Caderno da Serra. Sd. BARLEY, Cyril, Religion in Virgil, Oxford University Press, 1935. BOSI, Afredo. Um mito sacrificial: O indianismo de Alencar, in: Dialética da Colonização, São Paulo: Companhia das Letras, 1992. BRISSON, J.-P. Virgile, son temps et le nôtre. 2 a . ed. Paris, Maspéro, 1980. BOYANCÉ, Pierre, La Religion de Virgile, Paris, Presses Universitaires de France, 1963. BOWRA, C. M., From Virgil to Milton., London, Mscmillan, 1961, trad. port. Porto, Livraria Civilização, 1950. 151
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interessantes e que valha a pena serem explorados, pois, como afirma Babo 627 : “Há ainda<br />
um sentido prospectivo na função - autor, já que o autor não é só aquele que escreveu<br />
determinado texto, mas o nome que, pelo fato de estar ligado a esse texto, assume<br />
determinada discursividade, ou seja, institui um espaço, em aberto, que tornará corpo pelos<br />
discursos, pelos nomes que se sucederão e que podem até reinserir essa discursividade num<br />
novo domínio”.<br />
Esta dimensão pode ser interrogada à luz da teoria da intertextualidade que<br />
justamente emerge para repensar, dentro de parâmetros propriamente textuais, a remissão<br />
dos textos para outros textos que lhes abriram o campo, ou, mesmo. para textos posteriores,<br />
que surgirão como respostas possíveis.<br />
São muitos os estudos sobre <strong>Iracema</strong>, mas existem ainda muitas possibilidades a<br />
serem exploradas, principalmente em se tratando de José de Alencar, um dos cânones da<br />
literatura brasileira, haja em vista a proposta para a qual abrimos espaço e questionamentos<br />
neste trabalho de que é possível localizarmos diálogos literários existentes entre obras tão<br />
distintas.<br />
627 Babo, 1993, p. 141-142.<br />
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