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TABELA 1 – Médias climáticas diárias medidas na estação meteorológica do CENTEC, no Distrito de Irrigação Jaguaribe-Apodi, de Novembro/2005 a Abril/2007. Mês 3.2 Características físico-hídricas e químicas do solo O solo da área experimental apresenta relevo plano, textura franco argilosa e está classificado como Cambissolo, caracterizado principalmente por ser bem drenado, de alta fertilidade natural e muitas vezes cascalhento (EMBRAPA, 1999). Tendo em vista a estimativa dos principais parâmetros do solo de interesse para a pesquisa, foram coletadas amostras com estrutura deformada para análise de suas características físicas e químicas (Tabela 2), e amostras com estrutura indeformada para determinação das curvas características de umidade. Temperatura do ar ( o C) Máxima Mínima Umidade relativa (%) Radiação solar (MJ.m -2 .d -1 ) Velocidade do vento (km.d -1 ) 24 ETo (mm.d -1 ) Novembro/2005 35,98 21,67 58,10 23,49 265,46 6,65 Dezembro/2005 35,49 22,79 60,77 20,11 251,94 5,94 Janeiro/2006 36,21 22,74 59,15 21,05 230,34 6,09 Fevereiro/2006 34,39 23,44 70,82 18,16 186,96 4,81 Março/2006 32,66 22,84 79,57 21,61 132,26 5,52 Abril/2006 31,36 22,71 84,78 18,35 97,50 3,84 Maio/2006 30,67 22,03 83,23 18,22 112,57 3,72 Junho/2006 30,42 21,23 77,12 16,87 157,68 3,69 Julho/2006 32,49 20,45 70,20 18,94 177,85 4,43 Agosto/2006 33,64 20,22 64,59 20,45 216,66 5,20 Setembro/2006 35,38 20,88 60,49 22,85 235,98 6,12 Outubro/2006 35,93 21,59 60,85 22,25 245,94 6,21 Novembro/2006 35,60 21,45 63,23 21,26 227,60 5,78 Dezembro/2006 35,23 22,47 65,29 19,23 227,37 5,38 Janeiro/2007 35,53 22,66 65,83 19,45 222,74 5,42 Fevereiro/2007 32,62 22,91 78,02 16,41 144,88 4,00 Março/2007 31,95 22,46 79,94 21,47 134,70 4,59 Abril/2007 32,42 22,41 78,77 19,09 137,36 4,25

TABELA 2 – Características físico-químicas do solo da área experimental na camada de 0 - 0,20 m. Determinação Valor Unidade Argila 308 g.kg -1 Areia 446 g.kg -1 Silte 226 g.kg -1 Matéria orgânica (M. O.) 20,7 g.dm -3 Fósforo (P) 45 mg.dm -3 Potássio (K) 3,5 mmolc.dm -3 Cálcio (Ca) 42 mmolc.dm -3 Magnésio (Mg) 12 mmolc.dm -3 Sódio (Na) 4,2 mmolc.dm -3 Alumínio (Al) < 1 mmolc.dm -3 Cobre (Cu) 0,9 mmolc.dm -3 Manganês (Mn) 12,2 mmolc.dm -3 Zinco (Zn) 0,6 mmolc.dm -3 Capacidade de Troca Catiônica (C. T. C.) 73,5 mmolc.dm -3 Hidrogênio mais Alumínio (H + Al) 11,7 mmolc.dm -3 Saturação de Bases (V%) 84 % Potencial Hidrogeniônico (pH) 6,6 A obtenção das curvas características nas camadas de 0-0,20 m e de 0,20-0,40 m foi realizada através da coleta de amostras em anéis volumétricos, sendo estas posteriormente levadas ao laboratório, onde foram saturadas por capilaridade durante um período de 24 horas, pesadas e em seguida levadas ao sistema de extração de água, utilizando a metodologia da câmara de pressão proposta por Richards (1965), determinando uma coleção de pares de umidade do solo correspondente à tensão de água aplicada. Para ajuste desses dados foi empregado o modelo de Van Genuchten (1980), apresentando uma equação para cada camada do solo estudada. Através das equações 1 e 2, foram determinados os valores de umidade nas respectivas tensões indicadas pelos sensores, obtendo a capacidade de campo de acordo com a inflexão da curva característica, conforme Ferreira & Marcos (1983), equivalente à tensão de 10 kPa, correspondendo a uma umidade do solo de 0,27 m³.m - ³ para a camada de 0-0,20 m (Figura 2) e de 0,23 m³.m - ³ para a camada de 0,20-0,40 m (Figura 3), dados esses utilizados para fins de cálculo da lâmina líquida de irrigação. 25

TABELA 2 – Características físico-químicas do solo da área experimental na camada de 0 -<br />

0,20 m.<br />

Determinação Valor Unidade<br />

Argila 308 g.kg -1<br />

Areia 446 g.kg -1<br />

Silte 226 g.kg -1<br />

Matéria orgânica (M. O.) 20,7 g.dm -3<br />

Fósforo (P) 45 mg.dm -3<br />

Potássio (K) 3,5 mmolc.dm -3<br />

Cálcio (Ca) 42 mmolc.dm -3<br />

Magnésio (Mg) 12 mmolc.dm -3<br />

Sódio (Na) 4,2 mmolc.dm -3<br />

Alumínio (Al) < 1 mmolc.dm -3<br />

Cobre (Cu) 0,9 mmolc.dm -3<br />

Manganês (Mn) 12,2 mmolc.dm -3<br />

Zinco (Zn) 0,6 mmolc.dm -3<br />

Capacidade de Troca Catiônica (C. T. C.) 73,5 mmolc.dm -3<br />

Hidrogênio mais Alumínio (H + Al) 11,7 mmolc.dm -3<br />

Saturação de Bases (V%) 84 %<br />

Potencial Hidrogeniônico (pH) 6,6<br />

A obtenção das curvas características nas camadas de 0-0,20 m e de 0,20-0,40 m<br />

foi realizada através da coleta de amostras em anéis volumétricos, sendo estas posteriormente<br />

levadas ao laboratório, onde foram saturadas por capilaridade durante um período de 24 horas,<br />

pesadas e em seguida levadas ao sistema de extração de água, utilizando a metodologia da<br />

câmara de pressão proposta por Richards (1965), determinando uma coleção de pares de<br />

umidade do solo correspondente à tensão de água aplicada. Para ajuste desses dados foi<br />

empregado o modelo de Van Genuchten (1980), apresentando uma equação <strong>para</strong> cada camada<br />

do solo estudada.<br />

Através das equações 1 e 2, foram determinados os valores de umidade nas<br />

respectivas tensões indicadas pelos sensores, obtendo a capacidade de campo de acordo com a<br />

inflexão da curva característica, conforme Ferreira & Marcos (1983), equivalente à tensão de<br />

10 kPa, correspondendo a uma umidade do solo de 0,27 m³.m - ³ <strong>para</strong> a camada de 0-0,20 m<br />

(Figura 2) e de 0,23 m³.m - ³ <strong>para</strong> a camada de 0,20-0,40 m (Figura 3), dados esses utilizados<br />

<strong>para</strong> fins de cálculo da lâmina líquida de irrigação.<br />

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