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O CLAUSTRO ESTÁ NA RUA! - Universidade de Coimbra

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VOLUME 1 - 5 DE NOVEMBRO 2010 - BIMESTRAL<br />

Em boa verda<strong>de</strong>, no já referido dia <strong>de</strong> Setembro passado,<br />

um convite foi dirigido a todos os novos olhares e a todas as<br />

esperanças boas que à casa <strong>de</strong>ram agora entrada: virem<br />

espreitar espaços emblemáticos, cuidarem <strong>de</strong> conhecer sítios<br />

serenos e plenos <strong>de</strong> vida, pararem um pouco neste quadrângulo<br />

especial do Colégio da Sapiência. Um convite para cruzar<br />

<strong>de</strong> histórias a História. Um convite para dar a experimentar<br />

profundamente este silêncio que tanto nos conta e<br />

também toda a (res)sonância, que em cada ala nos transportam<br />

pelas forças do Desejo, da Realida<strong>de</strong>, do Po<strong>de</strong>r, da<br />

Vonta<strong>de</strong> (ao jeito <strong>de</strong> Paulo Freire). Um Claustro que transpira<br />

e evola um tempo <strong>de</strong> acção transformadora. A vossa. A<br />

nossa.<br />

Transformemo-nos! Transformemos, então! O Caustro, até<br />

aí, (im)provável “não lugar”, passou, <strong>de</strong>finitivamente, a oferecer-se-vos<br />

como um lugar significativo, como um lugar<br />

criativo, lugar <strong>de</strong> encontro, lugar <strong>de</strong> inscrição. Porque<br />

(como conta Mia Couto nas suas Interinvenções) foi nesse<br />

dia que “o coração do lugar” vos foi aberto e se <strong>de</strong>ixou ficar<br />

nas mãos daqueles que falam: Todos. Todos ainda, mais<br />

agora, a partir <strong>de</strong>ste outro Claustro (jornal), este que é,<br />

como que engendrado <strong>de</strong> uma matriz claustral a uma matriz<br />

fractal, também voz, feita <strong>de</strong> letras e repleta <strong>de</strong> i<strong>de</strong>ias, projectos,<br />

esperanças, <strong>de</strong>sejos e (esperamos! cremos!) <strong>de</strong> muitos<br />

(re)encontros: em modo reflexivo, <strong>de</strong> ir ao encontro <strong>de</strong>,<br />

<strong>de</strong> <strong>de</strong>scoberta, <strong>de</strong> <strong>de</strong>safio, <strong>de</strong> pluralida<strong>de</strong>s.<br />

Permitam-nos, agora, em jeito <strong>de</strong> conclusão, retomar uma<br />

vez mais as palavras <strong>de</strong> Mia Couto (que, no referido dia <strong>de</strong><br />

Setembro, inspiraram e gravaram, em síntese, o ponto <strong>de</strong><br />

“fechamento”/ nova ”abertura” do encontro/lugar):<br />

Uma (im)precisa voz<br />

Que não quer se apagar<br />

-essa voz somos nós.<br />

PÁGI<strong>NA</strong> 5<br />

Que essa voz seja cada um <strong>de</strong> nós, cada um <strong>de</strong> vós! E que<br />

essa voz possa ser, em (res)sonância, neste Claustro, O<br />

Claustro!<br />

Filipe Pereira Filipe Pereira

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