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Para todos estes resíduos foram calculadas, através da metodologia Top-down, as emissões de CO2 provenientes do transporte dos mesmos até seu local de destinação final. Em relação aos resíduos recicláveis, não foram calculadas as emissões por parte dos mesmos uma vez que eles não sofrem o processo de decomposição ao qual são submetidos os resíduos enviados para aterro. Em relação aos resíduos enviados ao co- processamento, foram contabilizadas as emissões de CO2 com auxílio da metodologia Top-down, uma vez que este processo envolve combustão. Para os resíduos não- recicláveis dispostos em aterro, foram calculadas as emissões de metano (CH4) através do método de Decaimento de Primeira Ordem (DPO). No capítulo Resultados e Discussão, estão os valores obtidos pelo cálculo de emissões de gases do efeito estufa pelos resíduos gerados. 3.1.2.5 - Efluentes Domésticos Gerados Os efluentes podem ser uma fonte de metano (CH4), quando tratados ou dispostos anaerobiamente, e também fonte de emissão de óxido nitroso (N2O). Emissões de dióxido de carbono (CO2) a partir de efluentes não são consideradas pelo IPCC GUIDELINES (2006) por serem de origem biogênica. Efluentes são gerados por diversas fontes domésticas, industriais e comerciais. Geralmente são tratados localmente (sem coleta), despejados em planta centralizada ou dispostos sem tratamento nas proximidades (IPCC, 2006). Na empresa Metal Master, os efluentes domésticos gerados passam por uma caixa de gordura e posteriormente por um sistema de fossa aberta. A lama resultante é retirada a cada 6 meses e enviada para a ETE Alegria. O sobrenadante é transferido para a rede coletora estadual, com destino a ETE Penha. O tratamento de efluentes que ocorre nas Estações da CEDAE, citadas anteriormente, obedece ao Fluxograma 1, a seguir: 82

Efluentes domésticos Coleta Despejo em instalação de tratamento Tratamento aeróbio Geração de lodo Digestão anaeróbia Fluxograma 1: Tratamento de efluentes pelas ETE’s Alegria e Penha (CEDAE) Durante os tratamentos primário, secundário e terciário do efluente, é produzida lama (CEDAE, 2009). Os efluentes, assim como a lama gerada durante o tratamento dos mesmos geram metano se degradados anaerobiamente. Alguns fatores podem influenciar as emissões de metano. Tais fatores referem-se à composição orgânica do efluente, temperatura e tipo de tratamento aplicado. Assim, quanto mais elevada a temperatura, a DBO 2 e/ ou a DQO 3 do efluente, maior será a produção de metano (IPCC, 2006). Em relação ao óxido nitroso (N2O), o mesmo está associado à degradação de componentes nitrogenados do efluente (uréia, nitrato, proteína). Emissões diretas de 2 DBO – Demanda Bioquímica de Oxigênio. É utilizada para medir a quantidade de carbono biodegradável existente no efluente. 3 DQO – Demanda Química de Oxigênio. É utilizada para medir a quantidade de carbono biodegradável e não-biodegradável no efluente. 83

Efluentes <strong>do</strong>mésticos<br />

Coleta<br />

Despejo em instalação de tratamento<br />

Tratamento aeróbio<br />

Geração de lo<strong>do</strong><br />

Digestão anaeróbia<br />

Fluxograma 1: Tratamento de efluentes pelas ETE’s Alegria e Penha (CEDAE)<br />

Durante os tratamentos primário, secundário e terciário <strong>do</strong> efluente, é produzida<br />

lama (CEDAE, 2009). Os efluentes, assim como a lama gerada durante o tratamento <strong>do</strong>s<br />

mesmos geram metano se degrada<strong>do</strong>s anaerobiamente. Alguns fatores podem<br />

influenciar as emissões de metano. Tais fatores referem-se à composição orgânica <strong>do</strong><br />

efluente, temperatura e tipo de tratamento aplica<strong>do</strong>. Assim, quanto mais elevada a<br />

temperatura, a DBO 2 e/ ou a DQO 3 <strong>do</strong> efluente, maior será a produção de metano<br />

(IPCC, 2006).<br />

Em relação ao óxi<strong>do</strong> nitroso (N2O), o mesmo está associa<strong>do</strong> à degradação de<br />

componentes nitrogena<strong>do</strong>s <strong>do</strong> efluente (uréia, nitrato, proteína). Emissões diretas de<br />

2 DBO – Demanda Bioquímica de Oxigênio. É utilizada para medir a quantidade de carbono<br />

biodegradável existente no efluente.<br />

3 DQO – Demanda Química de Oxigênio. É utilizada para medir a quantidade de carbono<br />

biodegradável e não-biodegradável no efluente.<br />

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