Download do Trabalho - Peamb - Uerj
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carbono (CO2), metano (CH4), óxi<strong>do</strong> nitroso (N2O) e outros de origem industrial como<br />
hexafluoreto de enxofre (SF6), hidrofluorcarbono (HFC) e perfluorcarbono (PFC). Pelo<br />
fato de estes gases apresentarem um potencial de aquecimento global diferencia<strong>do</strong>, os<br />
mesmos podem ser considera<strong>do</strong>s em “equivalentes de CO2”, conforme mostra<strong>do</strong> na<br />
Tabela 3:<br />
Tabela 3 – Gases <strong>do</strong> efeito estufa e respectivo potencial de<br />
aquecimento global equivalente em CO2.<br />
Gases Equivalência em CO2<br />
CO2<br />
CH4<br />
1<br />
21<br />
N2O 310<br />
SF6<br />
23900<br />
HFC 140 a 11700<br />
PFC 6500 a 9200<br />
Fonte: IPCC, 2009. Adapta<strong>do</strong>.<br />
O CO2 é um gás <strong>do</strong> efeito estufa que ocorre naturalmente na atmosfera, assim<br />
como o N2O e o CH4. Os outros gases relaciona<strong>do</strong>s a este efeito (SF6, HFC, PFC) são<br />
lança<strong>do</strong>s somente através de processos industriais (EPA, 2009).<br />
O dióxi<strong>do</strong> de carbono é considera<strong>do</strong> o gás estufa <strong>do</strong>minante nas tendências de<br />
aumento de concentração durante o século XXI. Esta afirmação está apoiada no fato de<br />
este gás representar, em quantidade, mais da metade <strong>do</strong>s GEE’s existentes na atmosfera<br />
além <strong>do</strong> tempo de sua permanência na atmosfera ser de, no mínimo, 10 décadas (NISHI,<br />
2003).<br />
Concentrações atmosféricas de dióxi<strong>do</strong> de carbono sofreram um aumento de<br />
aproximadamente 280 ppm na era pré-industrial para 382 ppm em 2006, o que<br />
representa um aumento de 36%. Quase to<strong>do</strong> esse aumento ocorreu graças às atividades<br />
humanas. A atual taxa de aumento nas concentrações de dióxi<strong>do</strong> de carbono é de 1,9<br />
ppmv/ ano. A presente concentração de dióxi<strong>do</strong> de carbono é a maior em relação aos<br />
últimos 650.000 anos (IPCC, 2009). A figura 4 mostra as concentrações <strong>do</strong>s últimos<br />
420.000 anos até o presente.<br />
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