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Download do Trabalho - Peamb - Uerj

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148<br />

Tabela 54: Neutralização compensatória de CO2 através de florestamento e/ ou<br />

reflorestamento em hectares <strong>do</strong> bioma Mata Atlântica<br />

Somatório de emissões<br />

geradas pela Metal<br />

Master em 2008<br />

(Gigagramas de CO2)<br />

Somatório de<br />

emissões geradas<br />

pela Metal Master em<br />

2008 (Toneladas de<br />

CO2)<br />

Toneladas de CO2<br />

sequestra<strong>do</strong> por<br />

hectare no bioma<br />

Mata Atlântica<br />

0,422 422 317,24 1,33<br />

Número de<br />

hectares para<br />

neutralização de<br />

emissões<br />

De acor<strong>do</strong> com esta tabela, são necessários o plantio e conservação, ao longo de<br />

30 anos, de 1,33 hectares <strong>do</strong> bioma Mata Atlântica para neutralizar todas as emissões de<br />

gases <strong>do</strong> efeito estufa emiti<strong>do</strong>s na atmosfera no ano de 2008 pela Metal Master.<br />

É váli<strong>do</strong> salientar que o número de hectares poderá ser reduzi<strong>do</strong> caso as ações<br />

para redução de emissão de GEE’s propostas anteriormente sejam colocadas em prática.<br />

Caso as ações para redução de emissão de GEE’s propostas sejam aplicadas, o número<br />

de emissões cairia de 0,422 Gigagramas de CO2 para 0,349 gigagramas de CO2, o que<br />

corresponde a uma redução de 17,29% das emissões. Assim, seria necessário um<br />

número menor de hectares planta<strong>do</strong>s <strong>do</strong> bioma Mata Atlântica para a neutralização<br />

compensatória <strong>do</strong> CO2, que cairia de 1,33 hectares para 1,10 hectares.<br />

Outra opção de neutralização compensatória de carbono pode se dar por captura<br />

de CO2 através de microorganismos (microalgas e cianiobactérias). Atualmente, muitas<br />

empresas e instituições de pesquisa vêm buscan<strong>do</strong> a viabilidade técnica e financeira <strong>do</strong><br />

uso de microalgas para fins de absorção de CO2, de mo<strong>do</strong> a contribuir para a mitigação<br />

<strong>do</strong> efeito estufa (DIAS, 2009). Assim como os vegetais, estes microorganismos também<br />

realizam fotossíntese, ou seja, utilizam o CO2 atmosférico na produção de carboidratos.<br />

As microalgas possuem capacidade de abosorver uma quantidade maior de CO2<br />

<strong>do</strong> que os vegetais (DIAS, 2009). De acor<strong>do</strong> com Morais e Costa (2008), a microalga<br />

Scenedesmus obliquus, quan<strong>do</strong> cultivada em fotobiorreatores com KNO3 e CO2<br />

atmosférico, podem apresentar uma taxa de remoção de CO2 igual a 22,97%.<br />

A utilização de microalgas pode apresentar também outros benefícios, tal como<br />

a produção de biocombustível, como o biodiesel e o etanol, a partir da biomassa<br />

produzida ao longo <strong>do</strong> cultivo. Além disso, as culturas podem ser enriquecidas com<br />

efluentes <strong>do</strong>mésticos, uma vez que estes apresentam alto teor de Nitrogênio e Fósforo,<br />

que são nutrientes essenciais para os organismos. Dentre algumas espécies de<br />

microalgas que tem si<strong>do</strong> estudadas para a obtenção de biodiesel, estão: Scenedesmus

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