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Dicas para curtir um friozinho gostoso com muita ... - Hospital VITA

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Saúde<br />

Polipílula: o 3 em 1<br />

Cardiovascular<br />

Vem aí a polipílula, que irá simplificar a prevenção<br />

de doenças cardiovasculares ao reunir três<br />

medicamentos diferentes em <strong>um</strong> <strong>com</strong>primido só<br />

É <strong>um</strong>a rotina útil, <strong>com</strong>provada... e chata: três<br />

medicamentos, todos os dias. Pacientes <strong>com</strong><br />

maior risco de doenças cardiovasculares, <strong>com</strong>o<br />

o infarto do miocárdio e o derrame cerebral,<br />

freqüentemente recebem de seus médicos a<br />

prescrição de tomar, diariamente, <strong>com</strong>primidos<br />

de estatinas (redutoras de colesterol), anti-hipertensivos<br />

(<strong>para</strong> reduzir a pressão arterial) e<br />

ácido acetilsalisílico em dose baixa (popularmente<br />

conhecido <strong>com</strong>o aspirina infantil, que<br />

reduz a chance de formação de trombos).<br />

Por que não juntar esses três em <strong>um</strong> só<br />

<strong>com</strong>primido? Justamente <strong>para</strong> isso, está em<br />

andamento nos EUA <strong>um</strong>a pesquisa que criará<br />

a polipílula, que transformará o 3 em 1. O<br />

assunto foi debatido no Congresso Mundial<br />

de Cardiologia, que ocorreu em maio, em Bue-<br />

nos Aires, Argentina. Segundo<br />

o cardiologista Tufi Dippe<br />

Jr., do <strong>Hospital</strong> <strong>VITA</strong> Batel,<br />

que participou do encontro,<br />

a polipílula reunirá os três medicamentos<br />

citados e até mesmo outros, conforme a<br />

necessidade do paciente. “Estima-se que ao<br />

somar o efeito protetor desses três grupos de<br />

drogas, o risco de <strong>um</strong> infarto do miocárdio,<br />

morte cardíaca ou derrame cerebral seria reduzido<br />

em pelo menos 80%”, explica Dippe Jr.<br />

Os <strong>com</strong>ponentes individuais da polipílula já<br />

foram testados em milhares de pacientes.<br />

Os estudos, agora, querem <strong>com</strong>provar se os<br />

<strong>com</strong>ponentes, que atualmente são ingeridos<br />

isoladamente, terão o mesmo efeito se unificados<br />

na polipílula, já que cada <strong>um</strong> apresenta<br />

Uma Pequena Invasão,<br />

Um Grande Resultado<br />

Cirurgias <strong>para</strong> curar dores crônicas na coluna agora<br />

podem ser feitas <strong>com</strong> procedimentos minimamente<br />

invasivos, que permitem rápida recuperação<br />

As cirurgias de artrodeses,<br />

que já representavam<br />

<strong>um</strong> grande<br />

alívio <strong>para</strong> pacientes<br />

<strong>com</strong> dores crônicas<br />

de coluna, ficaram<br />

ainda melhores: elas<br />

agora podem ser realizadas<br />

<strong>com</strong> procedimentos<br />

minimamente<br />

invasivos, que permitem<br />

<strong>um</strong>a recuperação muito mais rápida e<br />

menores danos ao paciente. Existem casos,<br />

até, em que o paciente pode caminhar no<br />

mesmo dia da cirurgia.<br />

O neurocirurgião Geraldo Esperidião Ferreira<br />

explica que a artrodese é <strong>um</strong>a técnica de<br />

imobilização da parte<br />

da coluna vertebral<br />

onde a dor está se<br />

originando, o que é<br />

feito <strong>com</strong> a colocação<br />

de <strong>para</strong>fusos e barras<br />

especiais. Ao fixar a<br />

região afetada da coluna,<br />

o procedimento<br />

evita a dor e devolve<br />

ao paciente a sua liberdade<br />

de movimentos. Esperidião é coordenador<br />

da equipe de cirurgia de coluna do <strong>Hospital</strong> <strong>VITA</strong><br />

Volta Redonda e membro das Sociedades Brasileira<br />

e Norte-Americana de Coluna. Segundo<br />

ele, a grande novidade nas artrodeses é a forma<br />

<strong>com</strong>o elas estão sendo feitas, <strong>com</strong> muito menos<br />

lesões colaterais <strong>para</strong> o paciente.<br />

Para Dippe Jr., a<br />

polipílula simplificará<br />

os tratamentos<br />

propriedades farmacológicas<br />

distintas.<br />

A nova fórmula deverá<br />

estar disponível<br />

no mercado daqui<br />

a aproximadamente<br />

cinco anos, quando<br />

pesquisas clínicas demonstrarem<br />

sua eficácia<br />

e segurança. Será<br />

<strong>um</strong>a alternativa <strong>para</strong><br />

indivíduos de maior risco, <strong>com</strong>o pessoas <strong>com</strong><br />

mais de 55 anos, portadores de doenças cardiovasculares<br />

de qualquer idade e diabéticos<br />

<strong>com</strong> mais de 35 anos.<br />

Para o cardiologista, a polipílula tornaria<br />

os tratamentos mais simples, já que menos<br />

<strong>com</strong>primidos seriam tomados por dia. “Embora<br />

teoricamente interessante, o conceito da polipílula<br />

ainda depende de mais <strong>com</strong>provações<br />

científicas <strong>para</strong> que seu uso possa ser propagado<br />

<strong>com</strong>o <strong>um</strong>a medida efetiva e ampla <strong>para</strong><br />

a prevenção das doenças cardiovasculares”,<br />

observa Dippe Jr.<br />

“Essa sempre foi <strong>um</strong>a cirurgia de grande<br />

porte, e <strong>para</strong> realizá-la indiretamente provocava-se<br />

<strong>um</strong> grande dano muscular, havia<br />

<strong>um</strong>a perda de sangue considerável, além de<br />

<strong>um</strong>a recuperação lenta e dolorosa, porque<br />

era necessário fazer <strong>um</strong> descolamento dos<br />

músculos das costas <strong>para</strong> realizar o procedimento”,<br />

diz Esperidião. Hoje, Esperidião realiza<br />

essa mesma cirurgia usando procedimentos<br />

minimamente invasivos, graças a instr<strong>um</strong>entos<br />

especiais que permitem fazer a artrodese<br />

através dos espaços entre os músculos, sem<br />

ter de descolá-los.<br />

Com a nova técnica, onde o cirurgião opera por<br />

meio de <strong>um</strong> espaço tubular, a recuperação do<br />

paciente é muito mais rápida, porque o dano<br />

causado pelo próprio procedimento diminuiu<br />

drasticamente, explica Esperidião. Segundo ele,<br />

o tempo médio de internação de <strong>um</strong> paciente<br />

<strong>para</strong> artrodese tem sido de 48 horas. “Como<br />

a recuperação é muito rápida, isso também<br />

evita a atrofia dos músculos lombares”, diz<br />

Esperidião. Entre outras coisas, o procedimento<br />

minimamente invasivo dispensa a necessidade<br />

de dreno, que exigia <strong>um</strong>a internação de<br />

pelo menos 72 horas. Esperidião aprendeu<br />

o novo procedimento em cursos na NASS<br />

(North American Spine Society) e já realizou<br />

cerca de 30 cirurgias do tipo no <strong>Hospital</strong> <strong>VITA</strong><br />

Volta Redonda, desde outubro do ano passado.<br />

Todas <strong>com</strong> bom resultado.<br />

www.redevita.<strong>com</strong>.br

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