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19.06.2013 Views

Saúde Estresse: Use com Moderação O estresse é uma reação automática e útil, mas que se tornou uma verdadeira epidemia moderna; entenda melhor esse fenômeno e saiba como é possível conviver de forma mais harmônica com ele Você acha que estresse é uma doença? Não é. Também não é um problema, nem algo anormal, nem indesejável. O estresse é algo absolutamente natural, corriqueiro e necessário aos seres humanos. Entretanto, muitos problemas podem ser decorrentes de não saber lidar com o estresse e de estar sob o constante efeito dele. Tarcísio Cavaliere, psicólogo e coordenador do serviço de Psicologia da UTI do Hospital VITA Volta Redonda, explica que o estresse pode ser considerado uma reação a um agente qualquer que nós consideremos como agressivo. “Imagine, por exemplo, que o céu escurece e você prevê que vai chover forte”, explica Cavaliere; “então você tem uma reação a essa ameaça de chuva com aumento de pupila, da freqüência cardíaca, do tônus muscular, adrenalina no sangue, uma série de efeitos que preparam você para lutar ou correr. O estresse é essa resposta tensional ao elemento ameaçador”. O estresse é saudável porque prepara nosso organismo para reagirmos rapidamente a um perigo. O problema é que na vida moderna as pessoas estão sempre se preparando para ameaças que normalmente não se realizam. “Pense em uma pessoa que se prepara para lutar ou fugir o tempo todo, mas nem a luta e nem a fuga acontecem; isso faz com que a pessoa adoeça com gastrite, aumento de pressão arterial, diabetes, entre outras”, diz Cavaliere. Ele explica que sob um estresse constante a pessoa pode até mesmo engordar sem comer nada, porque sob tensão nós secretamos cortisol, um hormônio que nos faz reter líquido. Doenças Psicossomáticas “É muito importante ressaltar que o estresse não é uma doença; uma má resposta a ele é que pode causar doenças”, explica Cavaliere. As principais doenças que podem ser originadas pelo estresse, conhecidas como www.redevita.com.br Para Raquel, falta às pessoas desenvolver habilidades para lidar com adversidades psicossomáticas, são: aumento de pressão arterial, diabetes, lúpus eritematoso, bronquite, doenças de pele, retocolite ulcerativa e gastrite. Devem-se acrescentar, também, as doenças mentais, das quais praticamente todas podem ser desengatilhadas por situações de estresse. “Imagine um indivíduo que acorda às sete da manhã e diz que tem que matar um leão por dia”, exemplifica Cavaliere. “O problema de dizer isso é que ele terá que se preparar para matar um leão, passar o dia todo com picos de estresse, que podem não ser altos, mas jogam adrenalina no sangue do mesmo jeito, aumentam a freqüência cardíaca e esse organismo começa a fraquejar”. Segundo ele, a resistência ao estresse varia de pessoa para pessoa e depende de vários fatores como idade, gênero, atividade entre outros. Estande do Estresse Estresse foi o tema do estande do Grupo VITA durante o Crystal Fashion, o mais importante evento de moda de Curitiba, realizado em abril. No estande, a decoração era toda feita com relógios, para representar a ansiedade que o passar do tempo causa no homem moderno. Durante o evento, Raquel Pusch (coordenadora de serviços de psicologia dos Hospitais VITA Curitiba e VITA Batel) fez uma apresentação sobre stress e, juntamente com a psicóloga Maraísa Tozatti, realizou uma avaliação do nível de stress nos visitantes que solicitassem. Para Raquel, as pessoas lidam mal com o Quem se prepara para matar um leão por dia pode acabar doente, explica Cavalieri estresse por não desenvolverem as virtudes necessárias para lidar com os desejos e as adversidades, e por não desenvolverem a sua vontade. “A vontade individual é um conceito muito mal entendido”, diz Raquel. “Vontade é uma característica aprendida e muito diferente de desejo”. Por exemplo, quando uma pessoa diz que está “com vontade de comer um doce”, na verdade está falando de um desejo de comer doce. A vontade é outra coisa; é a característica que vai lhe permitir procurar e comprar esse doce para satisfazer o desejo. O desejo, sem vontade, fica frustrado. A inteligência é outra forma de determinar o que queremos. Segundo Raquel, é a inteligência que nos permite tomar decisões como escolher uma profissão, mudar a alimentação, praticar esporte, enfim, decidir o que é melhor para nós. E, novamente, só a inteligência não basta. Ela pode mostrar o caminho; mas se a vontade não estiver presente, nada vai acontecer. E o que toda essa conversa de vontade, desejo e inteligência tem a ver com estresse? Ocorre que boa parte do estresse é resultado de desejos e decisões que não se realizam, porque a vontade está fraca e não age para realizar. É preciso cultivar a vontade para agir, mesmo que não se alcance os resultados esperados. Nada garante que se consiga o que desejamos ou escolhemos, mas se a vontade não agir, a frustração é certa. Como diz Raquel, agir é um santo remédio, mesmo quando se erra: “Só não erra quem não faz”. E é preciso estar muito atentos a nós mesmos, para sabermos para onde vamos direcionar nossa vontade.

Saúde Polipílula: o 3 em 1 Cardiovascular Vem aí a polipílula, que irá simplificar a prevenção de doenças cardiovasculares ao reunir três medicamentos diferentes em um comprimido só É uma rotina útil, comprovada... e chata: três medicamentos, todos os dias. Pacientes com maior risco de doenças cardiovasculares, como o infarto do miocárdio e o derrame cerebral, freqüentemente recebem de seus médicos a prescrição de tomar, diariamente, comprimidos de estatinas (redutoras de colesterol), anti-hipertensivos (para reduzir a pressão arterial) e ácido acetilsalisílico em dose baixa (popularmente conhecido como aspirina infantil, que reduz a chance de formação de trombos). Por que não juntar esses três em umcomprimido? Justamente para isso, está em andamento nos EUA uma pesquisa que criará a polipílula, que transformará o 3 em 1. O assunto foi debatido no Congresso Mundial de Cardiologia, que ocorreu em maio, em Bue- nos Aires, Argentina. Segundo o cardiologista Tufi Dippe Jr., do Hospital VITA Batel, que participou do encontro, a polipílula reunirá os três medicamentos citados e até mesmo outros, conforme a necessidade do paciente. “Estima-se que ao somar o efeito protetor desses três grupos de drogas, o risco de um infarto do miocárdio, morte cardíaca ou derrame cerebral seria reduzido em pelo menos 80%”, explica Dippe Jr. Os componentes individuais da polipílula já foram testados em milhares de pacientes. Os estudos, agora, querem comprovar se os componentes, que atualmente são ingeridos isoladamente, terão o mesmo efeito se unificados na polipílula, já que cada um apresenta Uma Pequena Invasão, Um Grande Resultado Cirurgias para curar dores crônicas na coluna agora podem ser feitas com procedimentos minimamente invasivos, que permitem rápida recuperação As cirurgias de artrodeses, que já representavam um grande alívio para pacientes com dores crônicas de coluna, ficaram ainda melhores: elas agora podem ser realizadas com procedimentos minimamente invasivos, que permitem uma recuperação muito mais rápida e menores danos ao paciente. Existem casos, até, em que o paciente pode caminhar no mesmo dia da cirurgia. O neurocirurgião Geraldo Esperidião Ferreira explica que a artrodese é uma técnica de imobilização da parte da coluna vertebral onde a dor está se originando, o que é feito com a colocação de parafusos e barras especiais. Ao fixar a região afetada da coluna, o procedimento evita a dor e devolve ao paciente a sua liberdade de movimentos. Esperidião é coordenador da equipe de cirurgia de coluna do Hospital VITA Volta Redonda e membro das Sociedades Brasileira e Norte-Americana de Coluna. Segundo ele, a grande novidade nas artrodeses é a forma como elas estão sendo feitas, com muito menos lesões colaterais para o paciente. Para Dippe Jr., a polipílula simplificará os tratamentos propriedades farmacológicas distintas. A nova fórmula deverá estar disponível no mercado daqui a aproximadamente cinco anos, quando pesquisas clínicas demonstrarem sua eficácia e segurança. Será uma alternativa para indivíduos de maior risco, como pessoas com mais de 55 anos, portadores de doenças cardiovasculares de qualquer idade e diabéticos com mais de 35 anos. Para o cardiologista, a polipílula tornaria os tratamentos mais simples, já que menos comprimidos seriam tomados por dia. “Embora teoricamente interessante, o conceito da polipílula ainda depende de mais comprovações científicas para que seu uso possa ser propagado como uma medida efetiva e ampla para a prevenção das doenças cardiovasculares”, observa Dippe Jr. “Essa sempre foi uma cirurgia de grande porte, e para realizá-la indiretamente provocava-se um grande dano muscular, havia uma perda de sangue considerável, além de uma recuperação lenta e dolorosa, porque era necessário fazer um descolamento dos músculos das costas para realizar o procedimento”, diz Esperidião. Hoje, Esperidião realiza essa mesma cirurgia usando procedimentos minimamente invasivos, graças a instrumentos especiais que permitem fazer a artrodese através dos espaços entre os músculos, sem ter de descolá-los. Com a nova técnica, onde o cirurgião opera por meio de um espaço tubular, a recuperação do paciente é muito mais rápida, porque o dano causado pelo próprio procedimento diminuiu drasticamente, explica Esperidião. Segundo ele, o tempo médio de internação de um paciente para artrodese tem sido de 48 horas. “Como a recuperação é muito rápida, isso também evita a atrofia dos músculos lombares”, diz Esperidião. Entre outras coisas, o procedimento minimamente invasivo dispensa a necessidade de dreno, que exigia uma internação de pelo menos 72 horas. Esperidião aprendeu o novo procedimento em cursos na NASS (North American Spine Society) e já realizou cerca de 30 cirurgias do tipo no Hospital VITA Volta Redonda, desde outubro do ano passado. Todas com bom resultado. www.redevita.com.br

Saúde<br />

Estresse: Use <strong>com</strong><br />

Moderação<br />

O estresse é <strong>um</strong>a reação<br />

automática e útil, mas que se<br />

tornou <strong>um</strong>a verdadeira epidemia<br />

moderna; entenda melhor<br />

esse fenômeno e saiba <strong>com</strong>o<br />

é possível conviver de forma<br />

mais harmônica <strong>com</strong> ele<br />

Você acha que estresse é <strong>um</strong>a doença? Não<br />

é. Também não é <strong>um</strong> problema, nem algo<br />

anormal, nem indesejável. O estresse é algo<br />

absolutamente natural, corriqueiro e necessário<br />

aos seres h<strong>um</strong>anos. Entretanto, muitos<br />

problemas podem ser decorrentes de não<br />

saber lidar <strong>com</strong> o estresse e de estar sob o<br />

constante efeito dele.<br />

Tarcísio Cavaliere, psicólogo e coordenador do<br />

serviço de Psicologia da UTI do <strong>Hospital</strong> <strong>VITA</strong><br />

Volta Redonda, explica que o estresse pode ser<br />

considerado <strong>um</strong>a reação a <strong>um</strong> agente qualquer<br />

que nós consideremos <strong>com</strong>o agressivo.<br />

“Imagine, por exemplo, que o céu escurece<br />

e você prevê que vai chover forte”, explica<br />

Cavaliere; “então você tem <strong>um</strong>a reação a essa<br />

ameaça de chuva <strong>com</strong> a<strong>um</strong>ento de pupila,<br />

da freqüência cardíaca, do tônus muscular,<br />

adrenalina no sangue, <strong>um</strong>a série de efeitos<br />

que pre<strong>para</strong>m você <strong>para</strong> lutar ou correr. O<br />

estresse é essa resposta tensional ao elemento<br />

ameaçador”. O estresse é saudável porque<br />

pre<strong>para</strong> nosso organismo <strong>para</strong> reagirmos<br />

rapidamente a <strong>um</strong> perigo.<br />

O problema é que na vida moderna as pessoas<br />

estão sempre se pre<strong>para</strong>ndo <strong>para</strong> ameaças<br />

que normalmente não se realizam. “Pense em<br />

<strong>um</strong>a pessoa que se pre<strong>para</strong> <strong>para</strong> lutar ou fugir<br />

o tempo todo, mas nem a luta e nem a fuga<br />

acontecem; isso faz <strong>com</strong> que a pessoa adoeça<br />

<strong>com</strong> gastrite, a<strong>um</strong>ento de pressão arterial, diabetes,<br />

entre outras”, diz Cavaliere. Ele explica<br />

que sob <strong>um</strong> estresse constante a pessoa<br />

pode até mesmo engordar sem <strong>com</strong>er nada,<br />

porque sob tensão nós secretamos cortisol, <strong>um</strong><br />

hormônio que nos faz reter líquido.<br />

Doenças Psicossomáticas<br />

“É muito importante ressaltar que o estresse<br />

não é <strong>um</strong>a doença; <strong>um</strong>a má resposta a ele<br />

é que pode causar doenças”, explica Cavaliere.<br />

As principais doenças que podem ser<br />

originadas pelo estresse, conhecidas <strong>com</strong>o<br />

www.redevita.<strong>com</strong>.br<br />

Para Raquel, falta às pessoas desenvolver<br />

habilidades <strong>para</strong> lidar <strong>com</strong> adversidades<br />

psicossomáticas, são: a<strong>um</strong>ento de pressão<br />

arterial, diabetes, lúpus eritematoso, bronquite,<br />

doenças de pele, retocolite ulcerativa e gastrite.<br />

Devem-se acrescentar, também, as doenças<br />

mentais, das quais praticamente todas podem<br />

ser desengatilhadas por situações de<br />

estresse.<br />

“Imagine <strong>um</strong> indivíduo que acorda às sete<br />

da manhã e diz que tem que matar <strong>um</strong> leão<br />

por dia”, exemplifica Cavaliere. “O problema<br />

de dizer isso é que ele terá que se pre<strong>para</strong>r<br />

<strong>para</strong> matar <strong>um</strong> leão, passar o dia todo <strong>com</strong><br />

picos de estresse, que podem não ser altos,<br />

mas jogam adrenalina no sangue do mesmo<br />

jeito, a<strong>um</strong>entam a freqüência cardíaca e esse<br />

organismo <strong>com</strong>eça a fraquejar”. Segundo ele,<br />

a resistência ao estresse varia de pessoa <strong>para</strong><br />

pessoa e depende de vários fatores <strong>com</strong>o idade,<br />

gênero, atividade entre outros.<br />

Estande do Estresse<br />

Estresse foi o tema do estande do Grupo <strong>VITA</strong><br />

durante o Crystal Fashion, o mais importante<br />

evento de moda de Curitiba, realizado em<br />

abril. No estande, a decoração era toda feita<br />

<strong>com</strong> relógios, <strong>para</strong> representar a ansiedade<br />

que o passar do tempo causa no homem<br />

moderno. Durante o evento, Raquel Pusch<br />

(coordenadora de serviços de psicologia dos<br />

Hospitais <strong>VITA</strong> Curitiba e <strong>VITA</strong> Batel) fez <strong>um</strong>a<br />

apresentação sobre stress e, juntamente <strong>com</strong><br />

a psicóloga Maraísa Tozatti, realizou <strong>um</strong>a<br />

avaliação do nível de stress nos visitantes<br />

que solicitassem.<br />

Para Raquel, as pessoas lidam mal <strong>com</strong> o<br />

Quem se pre<strong>para</strong> <strong>para</strong> matar <strong>um</strong> leão por<br />

dia pode acabar doente, explica Cavalieri<br />

estresse por não desenvolverem as virtudes<br />

necessárias <strong>para</strong> lidar <strong>com</strong> os desejos e as<br />

adversidades, e por não desenvolverem a sua<br />

vontade.<br />

“A vontade individual é <strong>um</strong> conceito muito<br />

mal entendido”, diz Raquel. “Vontade é <strong>um</strong>a<br />

característica aprendida e muito diferente de<br />

desejo”. Por exemplo, quando <strong>um</strong>a pessoa diz<br />

que está “<strong>com</strong> vontade de <strong>com</strong>er <strong>um</strong> doce”, na<br />

verdade está falando de <strong>um</strong> desejo de <strong>com</strong>er<br />

doce. A vontade é outra coisa; é a característica<br />

que vai lhe permitir procurar e <strong>com</strong>prar esse<br />

doce <strong>para</strong> satisfazer o desejo. O desejo, sem<br />

vontade, fica frustrado.<br />

A inteligência é outra forma de determinar<br />

o que queremos. Segundo Raquel, é a inteligência<br />

que nos permite tomar decisões <strong>com</strong>o<br />

escolher <strong>um</strong>a profissão, mudar a alimentação,<br />

praticar esporte, enfim, decidir o que é melhor<br />

<strong>para</strong> nós. E, novamente, só a inteligência<br />

não basta. Ela pode mostrar o caminho; mas<br />

se a vontade não estiver presente, nada vai<br />

acontecer.<br />

E o que toda essa conversa de vontade, desejo<br />

e inteligência tem a ver <strong>com</strong> estresse?<br />

Ocorre que boa parte do estresse é resultado<br />

de desejos e decisões que não se realizam,<br />

porque a vontade está fraca e não age <strong>para</strong><br />

realizar. É preciso cultivar a vontade <strong>para</strong> agir,<br />

mesmo que não se alcance os resultados<br />

esperados. Nada garante que se consiga<br />

o que desejamos ou escolhemos, mas se a<br />

vontade não agir, a frustração é certa. Como<br />

diz Raquel, agir é <strong>um</strong> santo remédio, mesmo<br />

quando se erra: “Só não erra quem não faz”.<br />

E é preciso estar muito atentos a nós mesmos,<br />

<strong>para</strong> sabermos <strong>para</strong> onde vamos direcionar<br />

nossa vontade.

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