Dicas para curtir um friozinho gostoso com muita ... - Hospital VITA
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Em Rede Rede<br />
PURO Reduz Desperdícios<br />
Empresa fornecedora de gases medicinais cria programa<br />
<strong>para</strong> controlar perdas e incentivar o uso racional do ins<strong>um</strong>o<br />
Cada hospital tem centenas de metros de tubulações<br />
por onde correm oxigênio, ar filtrado e<br />
outros gases medicinais, utilizados <strong>para</strong> diversas<br />
finalidades. São centenas de tubos, emendas,<br />
válvulas e outros equipamentos por onde esses<br />
preciosos gases podem vazar. Como se não fosse<br />
o suficiente, <strong>muita</strong>s vezes os próprios usuários<br />
são os responsáveis pelo desperdício. Segundo<br />
Lourival Nunes, gerente de gases medicinais da<br />
White Martins, a cadeia de serviços de saúde é<br />
vítima de <strong>um</strong> grande vol<strong>um</strong>e de desperdício de<br />
gases. Para <strong>com</strong>batê-lo, a White Martins criou o<br />
PURO: Programa de Uso Racional de Oxigênio,<br />
<strong>um</strong> conjunto de orientações, medidas técnicas e<br />
educativas que seus clientes do setor de saúde<br />
podem implementar.<br />
Como se pode imaginar, o desperdício de gases<br />
medicinais acontece muito facilmente: a White<br />
Martins calcula que <strong>um</strong>a bolha por minuto<br />
(daquelas que a gente faz <strong>com</strong> sabão <strong>para</strong> ver<br />
se existe vazamento) dá quase <strong>um</strong> cilindro<br />
de desperdício por mês, o que significa muito<br />
dinheiro indo, literalmente, pelos ares.<br />
Segundo Nunes, o PURO está dividido<br />
em duas fases: na primeira, buscamse<br />
os vazamentos e trocam-se peças,<br />
tubos e equipamentos por onde possa<br />
estar acontecendo desperdício. “É <strong>com</strong>o<br />
procurar os vazamentos de água na sua<br />
casa”, exemplifica Nunes.<br />
A segunda fase é de orientação e educação,<br />
<strong>para</strong> mudar a cultura do corpo funcional em<br />
relação ao manuseio de gases medicinais. Técnicos,<br />
enfermeiros, auxiliares de enfermagem,<br />
fisioterapeutas e médicos, todos são instruídos<br />
quanto às formas racionais de utilização desse<br />
ins<strong>um</strong>o. “São medidas <strong>com</strong>o as que utilizamos<br />
<strong>para</strong> economizar energia elétrica, ou seja, devemos<br />
procurar mudar os nossos hábitos <strong>para</strong><br />
evitar os desperdícios”, diz Nunes. Vários fatores<br />
podem levar ao desperdício de gases medicinais,<br />
sem que haja vazamentos. Por exemplo,<br />
fluxômetros inclinados, leitura incorreta dos<br />
fluxômetros, pressão excessiva nos ventilado-<br />
res, não fechamento<br />
das válvulas, entre<br />
outros, são fatores<br />
que podem elevar substancialmente o cons<strong>um</strong>o<br />
de gases.<br />
Nunes: desperdício é alto<br />
no setor de Saúde<br />
O PURO da White Martins já foi implantado em<br />
hospitais de todo o Brasil. “Nós desejamos que<br />
nossos clientes sejam <strong>com</strong>petitivos em seus<br />
mercados e cresçam, e <strong>para</strong> isso é importante<br />
que não desperdicem produtos valiosos <strong>com</strong>o<br />
os gases medicinais que lhes fornecemos”, diz<br />
Nunes. Para ele, é importante que os médicos<br />
e funcionários se conscientizem de que essa<br />
economia será vantajosa, em última análise,<br />
<strong>para</strong> eles próprios. “Como a remuneração dos<br />
serviços prestados pelos hospitais é muito<br />
<strong>com</strong>primida, qualquer desperdício prejudica<br />
o negócio”, afirma.<br />
Consentimento Informado<br />
traz confiança <strong>para</strong> o paciente<br />
Com o consentimento informado, o médico <strong>com</strong>partilha<br />
suas informações e decisões <strong>com</strong> o paciente, que passa a ter<br />
<strong>um</strong>a responsabilidade maior sobre seu próprio tratamento<br />
O consentimento informado é <strong>um</strong>a prática<br />
que vem ganhando força em todo o mundo,<br />
<strong>para</strong> tornar a relação médico-paciente mais<br />
transparente, equilibrada e segura. No Brasil,<br />
ainda é adotada por poucos médicos, entre<br />
eles o mastologista Eduardo Millen, do <strong>Hospital</strong><br />
<strong>VITA</strong> Volta Redonda: “De modo geral, trata-se<br />
de informar ao paciente quais os possíveis<br />
diagnósticos do caso dele, e dentre as possíveis<br />
formas de tratamento, qual foi a escolhida e<br />
porque”, explica Millen. “E essas informações<br />
constam de <strong>um</strong> doc<strong>um</strong>ento que chamamos<br />
de ‘laudo da consulta’, do qual <strong>um</strong>a cópia fica<br />
<strong>com</strong> o paciente, outra <strong>com</strong> o médico e outra<br />
<strong>com</strong> o hospital”.<br />
A principal vantagem do consentimento<br />
informado é a segurança que ele traz <strong>para</strong><br />
o paciente, que passa a <strong>com</strong>partilhar <strong>com</strong><br />
o médico das possibilidades de diagnóstico<br />
e tratamento. Millen conheceu essa prática<br />
quando estudou, durante <strong>um</strong> ano, no Instituto<br />
de Oncologia de Milão, na Itália. “Ali o<br />
paciente recebe <strong>um</strong> laudo em cada consulta,<br />
<strong>com</strong> informações sobre o motivo da consulta,<br />
o tratamento proposto e o que será feito, e<br />
nenh<strong>um</strong> paciente é internado antes de assinar<br />
<strong>um</strong> consentimento”, conta.<br />
Para Millen, os médicos que se opõem ao<br />
consentimento informado não percebem que<br />
ele, além de dar mais segurança ao paciente,<br />
é também <strong>um</strong>a grande salvaguarda, tanto<br />
<strong>para</strong> o médico quanto <strong>para</strong> o hospital. “Vejo<br />
essa prática <strong>com</strong>o <strong>um</strong>a defesa do profissional”,<br />
diz Eduardo, “pois <strong>com</strong> ela você dispõe de <strong>um</strong><br />
doc<strong>um</strong>ento que garante quais procedimentos<br />
foram discutidos, e que o paciente estava<br />
informado sobre o tratamento a que seria<br />
submetido”. Reunindo os resultados dos exames<br />
laboratoriais, o exame clínico e os laudos<br />
de consulta, o hospital tem doc<strong>um</strong>entos que<br />
mostram detalhadamente o histórico daquele<br />
paciente e quais as alternativas de que o<br />
médico dispunha na ocasião, o que também<br />
auxilia em futuros tratamentos.<br />
“Acredito que no futuro o consentimento<br />
informado será rotineiro”, diz Millen. “A profissionalização<br />
da medicina caminha <strong>para</strong> isso,<br />
os pacientes estão mais bem informados e<br />
o médico especialista cada vez mais precisa<br />
apresentar e justificar suas decisões; é <strong>um</strong>a<br />
tendência mundial”. Desde que voltou ao Brasil,<br />
Millen adotou o consentimento informado:<br />
“Vim de lá <strong>com</strong> a certeza de que não poderia<br />
atuar sem isso”, acrescenta.<br />
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