Dicas para curtir um friozinho gostoso com muita ... - Hospital VITA
Dicas para curtir um friozinho gostoso com muita ... - Hospital VITA Dicas para curtir um friozinho gostoso com muita ... - Hospital VITA
10 Gerenciamento de Leitos Agiliza Atendimento Dicas para curtir um friozinho www.redevita.com.br Publicação Interna da Rede VITA - Ano VIII - 3° Trimestre de 2008 Inverno faz Bem VITAL é Ouro em Prêmio Internacional gostoso com muita saúde
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10<br />
Gerenciamento<br />
de Leitos Agiliza<br />
Atendimento<br />
<strong>Dicas</strong> <strong>para</strong> <strong>curtir</strong> <strong>um</strong> <strong>friozinho</strong><br />
www.redevita.<strong>com</strong>.br<br />
Publicação Interna da Rede <strong>VITA</strong> - Ano VIII - 3° Trimestre de 2008<br />
Inverno faz Bem<br />
<strong>VITA</strong>L é Ouro<br />
em Prêmio<br />
Internacional<br />
<strong>gostoso</strong> <strong>com</strong> <strong>muita</strong> saúde
www.redevita.<strong>com</strong>.br
Índice<br />
4<br />
5<br />
6<br />
7<br />
8<br />
9<br />
10<br />
12<br />
14<br />
17<br />
18<br />
19<br />
20<br />
21<br />
22<br />
Capa<br />
Geada no <strong>Hospital</strong> <strong>VITA</strong> Curitiba. Foto de Rafael Martins<br />
Opinião<br />
• Editorial: Saúde Pública<br />
Negócios em Saúde<br />
• Uma Aula de Recursos H<strong>um</strong>anos<br />
Saúde<br />
• Use o Estresse a seu favor<br />
• Polipílula pode simplificar tratamento cardiovascular<br />
• Cirurgia minimamente invasiva trata Dores nas Costas<br />
• Hiperidrose tem cura <strong>com</strong> cirurgia torácica<br />
• Saiba o que avaliar ao Escolher <strong>um</strong> <strong>Hospital</strong><br />
Artigo Médico<br />
• A Saúde do Homem, por Osni Silvestri<br />
Ping•Pong<br />
• Barbara Gancia conta <strong>com</strong>o <strong>um</strong> artigo a transformou na Musa do Bafômetro<br />
Gente<br />
• Evento de Entrega do Certificado de Acreditação Internacional ao <strong>Hospital</strong> <strong>VITA</strong> Curitiba,<br />
Semana de Enfermagem e Seminário de Pediatria<br />
Capa<br />
• <strong>Dicas</strong> <strong>para</strong> você aproveitar este restinho de Inverno<br />
Em Rede<br />
• <strong>Hospital</strong> <strong>VITA</strong> Volta Redonda vai em busca da Acreditação Canadense<br />
Túnel do Tempo<br />
• Revista <strong>VITA</strong>L ganha prêmio; veja as edições antigas<br />
Em Rede<br />
• Como evitar o Desperdício de Gases Medicinais<br />
• Consentimento Informado aperfeiçoa relação entre médico e paciente<br />
• <strong>Hospital</strong> <strong>VITA</strong> Curitiba dinamiza o Gerenciamento de Leitos<br />
• Leia o perfil da Deisi Carvalho, de Curitiba<br />
• Novas Diretorias Regionais elevam sinergia entre as unidades<br />
Cida Bandeira<br />
• A colunista social que sabe de tudo e conta todas<br />
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Opinião<br />
Saúde Pública<br />
Francisco Balestrin<br />
A exaltação das virtudes não é em si <strong>um</strong>a virtude<br />
Robespierre<br />
Estamos muito felizes em trazer ao nosso público<br />
mais este número da <strong>VITA</strong>L. Parece-nos<br />
ter atingido <strong>um</strong> momento muito positivo de entendimento<br />
de nossa revista <strong>com</strong>o instr<strong>um</strong>ento<br />
de <strong>com</strong>unicação de nosso trabalho e de nossa<br />
filosofia empresarial. Este reconhecimento não<br />
parte de nós. A exemplo das Acreditações em<br />
Saúde, onde há sempre <strong>um</strong>a organização especialista<br />
que convalida os padrões de qualidade,<br />
também buscamos <strong>para</strong> nosso trabalho <strong>um</strong>a<br />
avaliação externa e independente e recebemos<br />
seu aval. Como poderão conferir na matéria da<br />
página 18, fomos agraciados <strong>com</strong> o Aster Awards,<br />
que avalia órgãos de <strong>com</strong>unicação na área<br />
de Saúde. Um trabalho sério de oito anos que<br />
esperamos continue por mais outros tantos. De<br />
qualquer forma, estamos atentos à frase acima<br />
reproduzida; não louvamos nossas próprias<br />
virtudes, apenas estamos apresentando mais<br />
<strong>um</strong>a preocupação de avaliar se nosso caminho<br />
estava correto. Confiram vocês.<br />
Somos, pois, <strong>um</strong>a publicação atenta aos diversos<br />
aspectos da Saúde. Procuramos trazer<br />
novidades médicas, aspectos do “business”<br />
Expediente<br />
<strong>VITA</strong><br />
www.redevita.<strong>com</strong>.br<br />
<strong>Hospital</strong> <strong>VITA</strong> Batel<br />
(41) 3883-8482;<br />
batel@hospitalvita.<strong>com</strong>.br<br />
<strong>Hospital</strong> <strong>VITA</strong> Curitiba<br />
(41) 3315-1900;<br />
curitiba@hospitalvita.<strong>com</strong>.br<br />
<strong>Hospital</strong> <strong>VITA</strong> Volta Redonda<br />
(24) 2102-0001;<br />
voltaredonda@hospitalvita.<strong>com</strong>.br<br />
Maternidade <strong>VITA</strong> Volta Redonda<br />
(24) 3344-3333;<br />
voltaredonda@maternidadevita.<strong>com</strong>.br<br />
Grupo <strong>VITA</strong><br />
(11) 3817-5544;<br />
vita@grupovita.<strong>com</strong>.br<br />
www.redevita.<strong>com</strong>.br<br />
saúde, da gestão dos recursos visando <strong>um</strong> melhor<br />
resultado aos nossos clientes e da história<br />
de quem faz e presta serviços de qualidade.<br />
Assim, não poderíamos passar alheios a <strong>um</strong><br />
dos grandes e importantes fatos da Saúde<br />
pública em nosso país: a lei 11.705, de junho<br />
de 2008, que disciplina o uso de álcool e o ato<br />
de dirigir. Quantos de nós não conhecemos ou<br />
ouvimos falar de <strong>um</strong> jovem que teve sua vida<br />
ceifada por <strong>um</strong> acidente envolvendo o cons<strong>um</strong>o<br />
de bebida alcoólica? Ou de <strong>um</strong>a família<br />
que teve sua trajetória de felicidade abortada<br />
em <strong>um</strong> trágico incidente também envolvendo<br />
álcool? Daí, atentos a estes e outros fatos que<br />
marcaram e marcam profundamente a vida de<br />
milhares de pessoas, não poderíamos deixar<br />
de salientar este momento ímpar. Trazemos<br />
em nossas páginas centrais, talvez em <strong>um</strong>a<br />
de nossas mais candentes e úteis entrevistas,<br />
a jornalista Bárbara Gancia que, de forma<br />
absolutamente transparente e corajosa, <strong>com</strong>o<br />
todos os seus textos, nos brinda <strong>com</strong> <strong>um</strong><br />
depoimento pessoal sobre este tema. Esta<br />
seção faz <strong>com</strong> que nos sintamos orgulhosos<br />
Presidente:<br />
Edson Santos<br />
Vice-Presidente Executivo:<br />
Francisco Balestrin<br />
Diretor Regional Rio de Janeiro:<br />
José Mauro Rezende<br />
Diretor Regional Curitiba:<br />
José Octavio Leme<br />
Diretor de Controladoria e Finanças:<br />
Ernesto Fonseca<br />
Diretora de Operações:<br />
Maria Lucia Ramalho Martins<br />
Superintendente <strong>Hospital</strong> <strong>VITA</strong> Batel:<br />
Claudio Lubascher<br />
Superintendente <strong>Hospital</strong> <strong>VITA</strong> Curitiba:<br />
Carla Soffiatti<br />
Superintendente <strong>Hospital</strong> <strong>VITA</strong> Volta Redonda e Maternidade<br />
<strong>VITA</strong> Volta Redonda:<br />
De<strong>um</strong>y Rabelo<br />
e cônscios de nossa responsabilidade (ou<br />
“responsa”, <strong>com</strong>o dizem hoje os jovens...) <strong>para</strong><br />
<strong>com</strong> a sociedade brasileira, em geral, e nossos<br />
leitores, em particular.<br />
Esperamos e torcemos <strong>para</strong> que nossas<br />
autoridades não transformem este momento<br />
mágico de severidade em mais <strong>um</strong>a “lei que<br />
não pegou”.<br />
Em nossa matéria de capa falamos sobre o<br />
inverno. Este período <strong>gostoso</strong> e que ao mesmo<br />
tempo nos impõe alguns cuidados <strong>com</strong><br />
o corpo e a mente. Assim, buscamos trazer<br />
<strong>um</strong> conjunto de informações que vão desde<br />
<strong>um</strong>a alimentação sadia, alguns cuidados<br />
específicos <strong>com</strong> a saúde, e alg<strong>um</strong>as coisas<br />
mais pitorescas <strong>com</strong>o roupas e lazer próprios<br />
<strong>para</strong> a época. E <strong>um</strong>a observação formidável:<br />
a foto da capa é da lavra de <strong>um</strong> de nossos<br />
colaboradores, o Rafael Martins que, n<strong>um</strong> momento<br />
de extrema felicidade, fotografou nosso<br />
<strong>Hospital</strong> <strong>VITA</strong> Curitiba, conferindo-lhe os ares<br />
de hospital Suíço em pleno inverno.<br />
Como sempre, demos o melhor de nós nesta<br />
edição da <strong>VITA</strong>L. Espero que gostem.<br />
<strong>VITA</strong>L é <strong>um</strong>a publicação interna da<br />
Rede <strong>VITA</strong>.<br />
Editor: Francisco Balestrin<br />
Conselho Editorial: Maria Lucia Ramalho<br />
Martins, Ligia Piola, Josiane Fontana, Márcia<br />
Almeida e Hajla Haidar.<br />
Produção: Headline Publicações e Assessoria<br />
(11.3951-4478).<br />
Jornalista responsável: João Carlos de Brito<br />
Mtb 21.952.<br />
Direção de arte: Alex Franco. Revisão:<br />
Ligia Piola.<br />
Tiragem: 10.000 exemplares. Impressão<br />
Gráfica Josemar (11.3865-6308)<br />
Email: vita@grupovita.<strong>com</strong>.br.<br />
Correspondência: Av. Pedroso de Moraes 1788<br />
São Paulo SP Cep 05420-002
Negócios em Saúde em Saúde<br />
Uma Aula de<br />
Recursos H<strong>um</strong>anos<br />
Edson Santos<br />
Quero esclarecer que este artigo foi escrito no<br />
auge de meu mau h<strong>um</strong>or e que, ao lê-lo, <strong>muita</strong><br />
gente vai criticar seu conteúdo, rotulando-me de<br />
vários adjetivos que <strong>com</strong> certeza o editor não<br />
permitiria que eu aqui relacionasse.<br />
Primeiro, cabe explicar o motivo de meu mau<br />
h<strong>um</strong>or. Brasil acaba de perder <strong>para</strong> Argentina,<br />
de goleada, perdendo até a <strong>com</strong>postura em<br />
campo. Não admito perder <strong>para</strong> Argentina nem<br />
em par-ou-ímpar. Tenho minhas razões. Estudei<br />
na única escola argentina no Brasil, e alguns<br />
de meus professores, justamente aqueles que<br />
eu menos gostava (acho que a recíproca era<br />
verdadeira) eram argentinos. Isto n<strong>um</strong> tempo<br />
em que professor podia puxar as orelhas<br />
dos “juguetóns” (assim eram classificados<br />
os alunos que faziam alg<strong>um</strong><br />
tipo de brincadeira durante a aula).<br />
Desnecessário dizer de onde vem<br />
minha diferença, não obstante<br />
ter vários amigos argentinos<br />
e adorar a <strong>com</strong>ida e o vinho<br />
local. Mas perder <strong>para</strong> Argentina...<br />
não pode.<br />
Depois, é ver durante o almoço:<br />
a imagem de Michael<br />
Fred Phelps, Phelps <strong>para</strong> os mais<br />
íntimos, na capa da Sports Illustred<br />
<strong>com</strong> suas 8 medalhas de ouro no peito;<br />
em seguida, a imagem de Ronaldinho, o<br />
Gaúcho, chorando; e Fabiana Murer tentando<br />
explicar o caso “da vara desaparecida”, tendo<br />
em seguida que, sem graça, <strong>com</strong>entar o motivo<br />
do excesso de bagagem no seu vôo de retorno.<br />
É de deixar qualquer <strong>um</strong> nervoso...<br />
Mas a minha paciência<br />
realmente acabou<br />
no momento em que<br />
apareceu Dunga (não<br />
o anão da fábula, mas,<br />
sim, aquela fábula de<br />
anão) explicando que<br />
jogamos muito bem e<br />
somente faltou sorte <strong>para</strong> a equipe brasileira.<br />
Por que será que a sorte é sempre a culpada<br />
da in<strong>com</strong>petência?<br />
Vamos pensar que a Delegação Olímpica Brasileira<br />
fosse <strong>um</strong>a Empresa.<br />
Vale mais a pena ter <strong>um</strong>a equipe de 22 pseudo-craques,<br />
alguns remunerados a peso de<br />
ouro, que <strong>para</strong> reuni-los e enviá-los <strong>para</strong> China<br />
custou ao País (ha... ha..., só <strong>para</strong> lembrar que<br />
somos nós que pagamos essa despesinha do<br />
“esforço olímpico”) algo em torno de 15 milhões<br />
de dólares, ou pegar esses 15 milhões e contratar<br />
<strong>um</strong> especialista <strong>com</strong>o Phelps? Se quiserem<br />
podem pensar multiplicando por 2, lembrando<br />
que Phelps ganhou 6 medalhas de Ouro na<br />
última Olimpíada e nosso time de futebol não<br />
foi nem classificado.<br />
Não vou nem falar em alguns outros milhões<br />
gastos <strong>para</strong> levar a equipe de basquete, tiro,<br />
box, tênis de mesa, etc., que só foram lá <strong>para</strong><br />
disputar os últimos lugares. É tanto dinheiro<br />
que bem que podiam ter pensado em levar<br />
<strong>um</strong>a vara a mais <strong>para</strong> Fabiana...<br />
Se isso fosse possível, ou seja, “contratar”<br />
Phelps (só ele), o Brasil neste momento<br />
estaria <strong>com</strong> 9 medalhas de Ouro e 5<br />
de Bronze, em 7º lugar no quadro<br />
de medalhas, à frente de Japão,<br />
Itália, França e outras potências<br />
esportivas, podendo, nesta pretensa<br />
<strong>com</strong><strong>para</strong>ção <strong>com</strong> <strong>um</strong>a<br />
Empresa, ser considerado<br />
bem sucedido.<br />
Qual o ensinamento disso<br />
<strong>para</strong> nosso dia-a-dia? Não<br />
faz sentido termos times<br />
n<strong>um</strong>erosos, liderados por<br />
estrelas bem remuneradas,<br />
não raramente excelentemente<br />
bem remuneradas, se<br />
os resultados são pífios.<br />
O correto é termos especialistas<br />
que apresentem resultados, não<br />
importando o que custem <strong>para</strong> a<br />
Empresa, pois estes se pagam, alg<strong>um</strong>as<br />
vezes em muito pouco tempo.<br />
Formar ou contratar esses especialistas é <strong>um</strong>a<br />
obrigação estratégica e econômica de empresas<br />
que pretendem ser bem sucedidas.<br />
Pensem nas suas Empresas ou nas suas Delegações<br />
Olímpicas, <strong>com</strong>o me permito aqui <strong>com</strong><strong>para</strong>r. Vocês<br />
gostariam de ter Phelps, pagando <strong>um</strong>a “fortuna” <strong>para</strong><br />
ele <strong>com</strong>o salário, ou gastar essa mesma fortuna (ou<br />
mais) <strong>com</strong> o “elegante” Dunga e seus onze pupilos?<br />
Comparem as fotos antes de decidir.<br />
É <strong>um</strong> bom exemplo de “Gestão por Resultado”.<br />
Agora só me resta torcer <strong>para</strong> Nigéria...<br />
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Saúde<br />
Estresse: Use <strong>com</strong><br />
Moderação<br />
O estresse é <strong>um</strong>a reação<br />
automática e útil, mas que se<br />
tornou <strong>um</strong>a verdadeira epidemia<br />
moderna; entenda melhor<br />
esse fenômeno e saiba <strong>com</strong>o<br />
é possível conviver de forma<br />
mais harmônica <strong>com</strong> ele<br />
Você acha que estresse é <strong>um</strong>a doença? Não<br />
é. Também não é <strong>um</strong> problema, nem algo<br />
anormal, nem indesejável. O estresse é algo<br />
absolutamente natural, corriqueiro e necessário<br />
aos seres h<strong>um</strong>anos. Entretanto, muitos<br />
problemas podem ser decorrentes de não<br />
saber lidar <strong>com</strong> o estresse e de estar sob o<br />
constante efeito dele.<br />
Tarcísio Cavaliere, psicólogo e coordenador do<br />
serviço de Psicologia da UTI do <strong>Hospital</strong> <strong>VITA</strong><br />
Volta Redonda, explica que o estresse pode ser<br />
considerado <strong>um</strong>a reação a <strong>um</strong> agente qualquer<br />
que nós consideremos <strong>com</strong>o agressivo.<br />
“Imagine, por exemplo, que o céu escurece<br />
e você prevê que vai chover forte”, explica<br />
Cavaliere; “então você tem <strong>um</strong>a reação a essa<br />
ameaça de chuva <strong>com</strong> a<strong>um</strong>ento de pupila,<br />
da freqüência cardíaca, do tônus muscular,<br />
adrenalina no sangue, <strong>um</strong>a série de efeitos<br />
que pre<strong>para</strong>m você <strong>para</strong> lutar ou correr. O<br />
estresse é essa resposta tensional ao elemento<br />
ameaçador”. O estresse é saudável porque<br />
pre<strong>para</strong> nosso organismo <strong>para</strong> reagirmos<br />
rapidamente a <strong>um</strong> perigo.<br />
O problema é que na vida moderna as pessoas<br />
estão sempre se pre<strong>para</strong>ndo <strong>para</strong> ameaças<br />
que normalmente não se realizam. “Pense em<br />
<strong>um</strong>a pessoa que se pre<strong>para</strong> <strong>para</strong> lutar ou fugir<br />
o tempo todo, mas nem a luta e nem a fuga<br />
acontecem; isso faz <strong>com</strong> que a pessoa adoeça<br />
<strong>com</strong> gastrite, a<strong>um</strong>ento de pressão arterial, diabetes,<br />
entre outras”, diz Cavaliere. Ele explica<br />
que sob <strong>um</strong> estresse constante a pessoa<br />
pode até mesmo engordar sem <strong>com</strong>er nada,<br />
porque sob tensão nós secretamos cortisol, <strong>um</strong><br />
hormônio que nos faz reter líquido.<br />
Doenças Psicossomáticas<br />
“É muito importante ressaltar que o estresse<br />
não é <strong>um</strong>a doença; <strong>um</strong>a má resposta a ele<br />
é que pode causar doenças”, explica Cavaliere.<br />
As principais doenças que podem ser<br />
originadas pelo estresse, conhecidas <strong>com</strong>o<br />
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Para Raquel, falta às pessoas desenvolver<br />
habilidades <strong>para</strong> lidar <strong>com</strong> adversidades<br />
psicossomáticas, são: a<strong>um</strong>ento de pressão<br />
arterial, diabetes, lúpus eritematoso, bronquite,<br />
doenças de pele, retocolite ulcerativa e gastrite.<br />
Devem-se acrescentar, também, as doenças<br />
mentais, das quais praticamente todas podem<br />
ser desengatilhadas por situações de<br />
estresse.<br />
“Imagine <strong>um</strong> indivíduo que acorda às sete<br />
da manhã e diz que tem que matar <strong>um</strong> leão<br />
por dia”, exemplifica Cavaliere. “O problema<br />
de dizer isso é que ele terá que se pre<strong>para</strong>r<br />
<strong>para</strong> matar <strong>um</strong> leão, passar o dia todo <strong>com</strong><br />
picos de estresse, que podem não ser altos,<br />
mas jogam adrenalina no sangue do mesmo<br />
jeito, a<strong>um</strong>entam a freqüência cardíaca e esse<br />
organismo <strong>com</strong>eça a fraquejar”. Segundo ele,<br />
a resistência ao estresse varia de pessoa <strong>para</strong><br />
pessoa e depende de vários fatores <strong>com</strong>o idade,<br />
gênero, atividade entre outros.<br />
Estande do Estresse<br />
Estresse foi o tema do estande do Grupo <strong>VITA</strong><br />
durante o Crystal Fashion, o mais importante<br />
evento de moda de Curitiba, realizado em<br />
abril. No estande, a decoração era toda feita<br />
<strong>com</strong> relógios, <strong>para</strong> representar a ansiedade<br />
que o passar do tempo causa no homem<br />
moderno. Durante o evento, Raquel Pusch<br />
(coordenadora de serviços de psicologia dos<br />
Hospitais <strong>VITA</strong> Curitiba e <strong>VITA</strong> Batel) fez <strong>um</strong>a<br />
apresentação sobre stress e, juntamente <strong>com</strong><br />
a psicóloga Maraísa Tozatti, realizou <strong>um</strong>a<br />
avaliação do nível de stress nos visitantes<br />
que solicitassem.<br />
Para Raquel, as pessoas lidam mal <strong>com</strong> o<br />
Quem se pre<strong>para</strong> <strong>para</strong> matar <strong>um</strong> leão por<br />
dia pode acabar doente, explica Cavalieri<br />
estresse por não desenvolverem as virtudes<br />
necessárias <strong>para</strong> lidar <strong>com</strong> os desejos e as<br />
adversidades, e por não desenvolverem a sua<br />
vontade.<br />
“A vontade individual é <strong>um</strong> conceito muito<br />
mal entendido”, diz Raquel. “Vontade é <strong>um</strong>a<br />
característica aprendida e muito diferente de<br />
desejo”. Por exemplo, quando <strong>um</strong>a pessoa diz<br />
que está “<strong>com</strong> vontade de <strong>com</strong>er <strong>um</strong> doce”, na<br />
verdade está falando de <strong>um</strong> desejo de <strong>com</strong>er<br />
doce. A vontade é outra coisa; é a característica<br />
que vai lhe permitir procurar e <strong>com</strong>prar esse<br />
doce <strong>para</strong> satisfazer o desejo. O desejo, sem<br />
vontade, fica frustrado.<br />
A inteligência é outra forma de determinar<br />
o que queremos. Segundo Raquel, é a inteligência<br />
que nos permite tomar decisões <strong>com</strong>o<br />
escolher <strong>um</strong>a profissão, mudar a alimentação,<br />
praticar esporte, enfim, decidir o que é melhor<br />
<strong>para</strong> nós. E, novamente, só a inteligência<br />
não basta. Ela pode mostrar o caminho; mas<br />
se a vontade não estiver presente, nada vai<br />
acontecer.<br />
E o que toda essa conversa de vontade, desejo<br />
e inteligência tem a ver <strong>com</strong> estresse?<br />
Ocorre que boa parte do estresse é resultado<br />
de desejos e decisões que não se realizam,<br />
porque a vontade está fraca e não age <strong>para</strong><br />
realizar. É preciso cultivar a vontade <strong>para</strong> agir,<br />
mesmo que não se alcance os resultados<br />
esperados. Nada garante que se consiga<br />
o que desejamos ou escolhemos, mas se a<br />
vontade não agir, a frustração é certa. Como<br />
diz Raquel, agir é <strong>um</strong> santo remédio, mesmo<br />
quando se erra: “Só não erra quem não faz”.<br />
E é preciso estar muito atentos a nós mesmos,<br />
<strong>para</strong> sabermos <strong>para</strong> onde vamos direcionar<br />
nossa vontade.
Saúde<br />
Polipílula: o 3 em 1<br />
Cardiovascular<br />
Vem aí a polipílula, que irá simplificar a prevenção<br />
de doenças cardiovasculares ao reunir três<br />
medicamentos diferentes em <strong>um</strong> <strong>com</strong>primido só<br />
É <strong>um</strong>a rotina útil, <strong>com</strong>provada... e chata: três<br />
medicamentos, todos os dias. Pacientes <strong>com</strong><br />
maior risco de doenças cardiovasculares, <strong>com</strong>o<br />
o infarto do miocárdio e o derrame cerebral,<br />
freqüentemente recebem de seus médicos a<br />
prescrição de tomar, diariamente, <strong>com</strong>primidos<br />
de estatinas (redutoras de colesterol), anti-hipertensivos<br />
(<strong>para</strong> reduzir a pressão arterial) e<br />
ácido acetilsalisílico em dose baixa (popularmente<br />
conhecido <strong>com</strong>o aspirina infantil, que<br />
reduz a chance de formação de trombos).<br />
Por que não juntar esses três em <strong>um</strong> só<br />
<strong>com</strong>primido? Justamente <strong>para</strong> isso, está em<br />
andamento nos EUA <strong>um</strong>a pesquisa que criará<br />
a polipílula, que transformará o 3 em 1. O<br />
assunto foi debatido no Congresso Mundial<br />
de Cardiologia, que ocorreu em maio, em Bue-<br />
nos Aires, Argentina. Segundo<br />
o cardiologista Tufi Dippe<br />
Jr., do <strong>Hospital</strong> <strong>VITA</strong> Batel,<br />
que participou do encontro,<br />
a polipílula reunirá os três medicamentos<br />
citados e até mesmo outros, conforme a<br />
necessidade do paciente. “Estima-se que ao<br />
somar o efeito protetor desses três grupos de<br />
drogas, o risco de <strong>um</strong> infarto do miocárdio,<br />
morte cardíaca ou derrame cerebral seria reduzido<br />
em pelo menos 80%”, explica Dippe Jr.<br />
Os <strong>com</strong>ponentes individuais da polipílula já<br />
foram testados em milhares de pacientes.<br />
Os estudos, agora, querem <strong>com</strong>provar se os<br />
<strong>com</strong>ponentes, que atualmente são ingeridos<br />
isoladamente, terão o mesmo efeito se unificados<br />
na polipílula, já que cada <strong>um</strong> apresenta<br />
Uma Pequena Invasão,<br />
Um Grande Resultado<br />
Cirurgias <strong>para</strong> curar dores crônicas na coluna agora<br />
podem ser feitas <strong>com</strong> procedimentos minimamente<br />
invasivos, que permitem rápida recuperação<br />
As cirurgias de artrodeses,<br />
que já representavam<br />
<strong>um</strong> grande<br />
alívio <strong>para</strong> pacientes<br />
<strong>com</strong> dores crônicas<br />
de coluna, ficaram<br />
ainda melhores: elas<br />
agora podem ser realizadas<br />
<strong>com</strong> procedimentos<br />
minimamente<br />
invasivos, que permitem<br />
<strong>um</strong>a recuperação muito mais rápida e<br />
menores danos ao paciente. Existem casos,<br />
até, em que o paciente pode caminhar no<br />
mesmo dia da cirurgia.<br />
O neurocirurgião Geraldo Esperidião Ferreira<br />
explica que a artrodese é <strong>um</strong>a técnica de<br />
imobilização da parte<br />
da coluna vertebral<br />
onde a dor está se<br />
originando, o que é<br />
feito <strong>com</strong> a colocação<br />
de <strong>para</strong>fusos e barras<br />
especiais. Ao fixar a<br />
região afetada da coluna,<br />
o procedimento<br />
evita a dor e devolve<br />
ao paciente a sua liberdade<br />
de movimentos. Esperidião é coordenador<br />
da equipe de cirurgia de coluna do <strong>Hospital</strong> <strong>VITA</strong><br />
Volta Redonda e membro das Sociedades Brasileira<br />
e Norte-Americana de Coluna. Segundo<br />
ele, a grande novidade nas artrodeses é a forma<br />
<strong>com</strong>o elas estão sendo feitas, <strong>com</strong> muito menos<br />
lesões colaterais <strong>para</strong> o paciente.<br />
Para Dippe Jr., a<br />
polipílula simplificará<br />
os tratamentos<br />
propriedades farmacológicas<br />
distintas.<br />
A nova fórmula deverá<br />
estar disponível<br />
no mercado daqui<br />
a aproximadamente<br />
cinco anos, quando<br />
pesquisas clínicas demonstrarem<br />
sua eficácia<br />
e segurança. Será<br />
<strong>um</strong>a alternativa <strong>para</strong><br />
indivíduos de maior risco, <strong>com</strong>o pessoas <strong>com</strong><br />
mais de 55 anos, portadores de doenças cardiovasculares<br />
de qualquer idade e diabéticos<br />
<strong>com</strong> mais de 35 anos.<br />
Para o cardiologista, a polipílula tornaria<br />
os tratamentos mais simples, já que menos<br />
<strong>com</strong>primidos seriam tomados por dia. “Embora<br />
teoricamente interessante, o conceito da polipílula<br />
ainda depende de mais <strong>com</strong>provações<br />
científicas <strong>para</strong> que seu uso possa ser propagado<br />
<strong>com</strong>o <strong>um</strong>a medida efetiva e ampla <strong>para</strong><br />
a prevenção das doenças cardiovasculares”,<br />
observa Dippe Jr.<br />
“Essa sempre foi <strong>um</strong>a cirurgia de grande<br />
porte, e <strong>para</strong> realizá-la indiretamente provocava-se<br />
<strong>um</strong> grande dano muscular, havia<br />
<strong>um</strong>a perda de sangue considerável, além de<br />
<strong>um</strong>a recuperação lenta e dolorosa, porque<br />
era necessário fazer <strong>um</strong> descolamento dos<br />
músculos das costas <strong>para</strong> realizar o procedimento”,<br />
diz Esperidião. Hoje, Esperidião realiza<br />
essa mesma cirurgia usando procedimentos<br />
minimamente invasivos, graças a instr<strong>um</strong>entos<br />
especiais que permitem fazer a artrodese<br />
através dos espaços entre os músculos, sem<br />
ter de descolá-los.<br />
Com a nova técnica, onde o cirurgião opera por<br />
meio de <strong>um</strong> espaço tubular, a recuperação do<br />
paciente é muito mais rápida, porque o dano<br />
causado pelo próprio procedimento diminuiu<br />
drasticamente, explica Esperidião. Segundo ele,<br />
o tempo médio de internação de <strong>um</strong> paciente<br />
<strong>para</strong> artrodese tem sido de 48 horas. “Como<br />
a recuperação é muito rápida, isso também<br />
evita a atrofia dos músculos lombares”, diz<br />
Esperidião. Entre outras coisas, o procedimento<br />
minimamente invasivo dispensa a necessidade<br />
de dreno, que exigia <strong>um</strong>a internação de<br />
pelo menos 72 horas. Esperidião aprendeu<br />
o novo procedimento em cursos na NASS<br />
(North American Spine Society) e já realizou<br />
cerca de 30 cirurgias do tipo no <strong>Hospital</strong> <strong>VITA</strong><br />
Volta Redonda, desde outubro do ano passado.<br />
Todas <strong>com</strong> bom resultado.<br />
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Saúde<br />
Cirurgia Torácica trata<br />
Excesso de Suor<br />
A hiperidrose, problema congênito que faz a pessoa<br />
suar demais, hoje é tratada rapidamente <strong>com</strong> videocirurgia<br />
Cirurgiões torácicos tratam de<br />
diversas enfermidades, relacionadas<br />
a pulmões, traquéia,<br />
esôfago, diafragma e na parede<br />
torácica. O que poucos<br />
sabem, entretanto, é que eles<br />
também são os profissionais<br />
que tratam a hiperidrose, <strong>um</strong><br />
problema congênito que faz<br />
as pessoas suarem excessivamente,<br />
principalmente pelas<br />
mãos, pés, axilas e rosto.<br />
O médico Vitório Moscon Puntel, do Serviço de<br />
Cirurgia Torácica do <strong>Hospital</strong> <strong>VITA</strong> Volta Redonda,<br />
<strong>com</strong> mestrado e doutorado na especialidade,<br />
<strong>com</strong>eçou sua carreira fazendo residência médica<br />
no antigo <strong>Hospital</strong> da CSN, atual <strong>VITA</strong> Volta<br />
Escolher o melhor hospital onde se vai realizar<br />
<strong>um</strong>a cirurgia é <strong>um</strong>a decisão de grande responsabilidade<br />
e, sem dúvida, bastante difícil. Existem, entretanto,<br />
alguns itens que podem ser examinados<br />
<strong>para</strong> orientar essa escolha. Julio Cesar Wiederkehr,<br />
cirurgião do aparelho digestivo e professor de Cirurgia<br />
da Universidade Federal do Paraná, aponta<br />
quais são os itens que podem ajudar médico e<br />
paciente a escolherem onde acontecerá a cirurgia.<br />
Wiederkehr realiza rotineiramente transplantes<br />
de fígado que podem demorar de 4 a 6 horas,<br />
e está bem informado sobre o tipo de suporte<br />
de que <strong>um</strong> cirurgião necessita. “Naturalmente,<br />
essa escolha é principalmente <strong>um</strong>a prerrogativa<br />
do médico, que tem a obrigação de oferecer o<br />
melhor tratamento e as melhores condições <strong>para</strong><br />
seu paciente, o que inclui optar pelo hospital<br />
que ofereça o menor risco, maior eficiência e<br />
segurança”, diz Wiederkehr.<br />
O primeiro item que ele destaca é que o hospital<br />
esteja certificado, ou seja, que tenha passado<br />
por <strong>um</strong> processo de avaliação externa de<br />
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Redonda. Segundo Puntel,<br />
cerca de 1% da população<br />
sofre de hiperidrose. Quando<br />
o problema afeta a região cranio-facial,<br />
axilar e palmar, ele<br />
é tratado <strong>com</strong> a secção (corte)<br />
do nervo simpático, que passa<br />
por dentro da caixa torácica.<br />
Anteriormente, isso exigia a<br />
abertura da caixa torácica,<br />
<strong>um</strong> procedimento <strong>com</strong>plexo<br />
e de recuperação demorada<br />
e dolorosa, o que fazia <strong>com</strong><br />
que <strong>muita</strong>s pessoas preferissem conviver <strong>com</strong> a<br />
hiperidrose a submeter-se ao tratamento.<br />
Com o advento da videocirurgia, o tratamento da<br />
hiperidrose tornou-se muito mais simples, explica<br />
Como Escolher <strong>um</strong> <strong>Hospital</strong><br />
Ao decidir onde realizar <strong>um</strong>a cirurgia, médico e<br />
paciente podem se basear em vários fatores que<br />
indicam a qualidade dos serviços de <strong>um</strong> hospital<br />
seus serviços por <strong>um</strong>a<br />
entidade independente,<br />
<strong>com</strong>o a Acreditação.<br />
No Brasil, esse certificado<br />
é concedido pela<br />
Organização Nacional<br />
de Acreditação (www.<br />
ona.org.br), através de diversas instituições<br />
acreditadoras. Atualmente no Brasil existem 91<br />
organizações de serviços hospitalares que já<br />
conquistaram alg<strong>um</strong> dos três níveis de Acreditação,<br />
inclusive todos os hospitais <strong>VITA</strong>. Do ponto<br />
de vista do médico, a Acreditação garante que o<br />
hospital conta <strong>com</strong> protocolos de atendimento,<br />
de higienização, de nutrição e outros, ou seja,<br />
ele sabe quais serão os procedimentos que<br />
serão realizados em qualquer situação.<br />
Igualmente importante é a presença de <strong>um</strong>a<br />
equipe multidisciplinar, <strong>com</strong> serviços capacitados<br />
de Fisioterapia, Psicologia, Enfermagem<br />
e Nutrição, entre outros, que dão suporte pré<br />
e pós-operatório <strong>para</strong> o paciente. A presença<br />
Puntel: “Utilizamos <strong>um</strong> aparelho chamado videopleuroscópio,<br />
e <strong>com</strong> ele podemos acessar o nervo<br />
simpático através de duas pequenas incisões, de<br />
0,5 cm de cada lado do tórax”. O aparelho reúne<br />
câmera, il<strong>um</strong>inação e instr<strong>um</strong>entos, e <strong>com</strong> ele é<br />
possível também fazer diagnósticos, biópsias e<br />
até mesmo tratamentos. Hoje cerca de 80% das<br />
cirurgias torácicas são feitas dessa forma.<br />
Quem sofre de hiperidrose tem as mãos constantemente<br />
molhadas de suor, mais frias do que o normal,<br />
o que causa <strong>um</strong>a série de problemas: as provas da<br />
escola ficam molhadas, o aperto de mão é frio, as<br />
roupas ficam manchadas e alguns chegam a usar<br />
absorventes nas axilas, incômodos que trazem <strong>um</strong><br />
grande transtorno emocional. “Depois da operação,<br />
essas pessoas têm <strong>um</strong>a grande melhora na autoestima<br />
e na qualidade de vida”, diz Puntel.<br />
A técnica de videocirurgia traz também o benefício<br />
de reduzir o suor <strong>com</strong>pensatório, ou seja, o<br />
a<strong>um</strong>ento do suor em outras áreas do corpo após<br />
o tratamento. Puntel ressalta que não se trata de<br />
<strong>um</strong>a cirurgia estética: “Avaliamos criteriosamente<br />
os pacientes que pedem esse tipo de cirurgia, porque<br />
existem pessoas que suam normalmente, mas<br />
querem realizá-la, o que não é indicado”, adverte.<br />
A cirurgia dura em média de 40 a 50 minutos,<br />
<strong>com</strong> anestesia geral, e os pacientes cost<strong>um</strong>am ter<br />
alta no dia seguinte ao procedimento.<br />
de equipamentos atualizados e <strong>com</strong><br />
manutenção rigorosa é outro item a<br />
ser avaliado. “É preciso que o hospital<br />
disponha de aparelhos de radiologia,<br />
anestesia, hemodinâmica, monitoração<br />
e outros, adequados às necessidades<br />
da cirurgia”, diz Wiederkehr, “assim<br />
<strong>com</strong>o equipamentos de diagnóstico<br />
e monitoração na Unidade de<br />
Tratamento Intensivo, <strong>para</strong> qualquer<br />
eventualidade”.<br />
Ele valoriza, também, a boa <strong>com</strong>unicação<br />
entre o hospital e o médico, <strong>para</strong> haver <strong>um</strong>a sintonia<br />
entre o profissional e a estrutura que lhe dará<br />
apoio. “Eu preciso saber se os equipamentos de<br />
que preciso estão disponíveis, se houve alg<strong>um</strong>a<br />
emergência, <strong>com</strong>o está o meu paciente, enfim, o<br />
hospital precisa me manter informado”, ressalta.<br />
Wiederkehr realiza várias cirurgias nos Hospitais<br />
<strong>VITA</strong>: “Ali tenho a certeza de que os resultados<br />
serão os melhores possíveis”. Além da qualidade<br />
dos serviços, da h<strong>um</strong>anização do atendimento<br />
e da disponibilidade dos equipamentos, Wiederkehr<br />
destaca a boa <strong>com</strong>unicação entre a<br />
instituição e o corpo clínico: “No <strong>VITA</strong>, sempre<br />
pude trocar idéias sobre os procedimentos e<br />
sugerir correções”, <strong>com</strong>pleta.
Artigo Médico Médico<br />
A Saúde Do Homem: Novas Perspectivas<br />
Estudos antropológicos sempre demonstraram a<br />
atuação do homem <strong>com</strong>o o responsável pelo suprimento<br />
e segurança do grupo ou família. E este<br />
era <strong>um</strong> dos aspectos apontados, <strong>para</strong> justificar o<br />
motivo pelos quais os homens não dedicavam tempo<br />
<strong>para</strong> cuidar da saúde, diferentemente da mulher,<br />
que sempre teve a preocupação da prevenção.<br />
Com o avanço do conhecimento médico e<br />
mudanças significativas no perfil da população<br />
masculina mundial, esta realidade está mudando<br />
radicalmente nos últimos anos.<br />
Ao analisarmos alguns dados demográficos, esta<br />
tendência fica mais clara e é fácil entender por<br />
que o Ministério da Saúde criou <strong>um</strong> departamento<br />
especialmente <strong>para</strong> cuidar da saúde do homem:<br />
Expectativa de vida população mundial<br />
Expectativa de vida população masculina no brasil<br />
Em poucos anos teremos no Brasil 30 milhões<br />
de indivíduos <strong>com</strong> mais de 65 anos, e portanto<br />
também <strong>um</strong>a maior prevalência das doenças<br />
mais <strong>com</strong>uns nesta faixa etária, tais <strong>com</strong>o:<br />
doenças cardiovasculares; osteoporose; fraturas;<br />
hiperplasia prostática; câncer de próstata;<br />
disfunção erétil entre outras.<br />
Muitas destas doenças podem ser <strong>com</strong>batidas<br />
desde já, incentivando cada vez mais ações<br />
preventivas, <strong>com</strong> ampla divulgação junto à<br />
população masculina, que vem demonstrando<br />
<strong>um</strong>a mudança de postura quanto à manutenção<br />
da saúde.<br />
Câncer de próstata: é o segundo que mais<br />
mata no Brasil, daí a importância de insistir<br />
nas consultas preventivas a partir dos 45 anos,<br />
e <strong>com</strong> especial atenção àqueles que têm histórico<br />
familiar da doença, que eleva em 3 vezes<br />
a chance de desenvolvêla. Com o advento<br />
do exame PSA (<strong>um</strong>a glicoproteína produzida<br />
pela próstata), foi possível mudar o curso desta<br />
doença, fazendo cada vez mais diagnósticos<br />
precoces e elevando<br />
a taxa de cura. Novas<br />
técnicas cirúrgicas<br />
minimizam <strong>com</strong>plicações,<br />
melhorando a<br />
qualidade de vida de<br />
homens submetidos a<br />
estas intervenções.<br />
Saúde Óssea: Nos EUA<br />
ocorrem por ano 4 vezes<br />
mais fraturas do que infarto<br />
do miocárdio. Com<br />
o a<strong>um</strong>ento da expectativa<br />
de vida, a tendência<br />
é que apareçam mais casos de osteoporose,<br />
elevando o número de fraturas. A boa notícia é<br />
que medidas preventivas conseguem diminuir<br />
consideravelmente a incidência de osteoporose.<br />
Basta diminuir os fatores de risco: tabagismo,<br />
alcoolismo, sedentarismo, baixa ingestão de<br />
cálcio, baixa acuidade visual e exposição ao sol.<br />
Sexualidade do idoso: Neste campo assistimos<br />
mudanças positivas e significativas nos últimos<br />
anos. O que antes era vergonhoso, hoje é desejável.<br />
O resultado de <strong>um</strong>a pesquisa recente,<br />
feita por <strong>um</strong>a psiquiatra da Universidade de São<br />
Paulo, mostra que 97% dos homens <strong>com</strong> idade<br />
média de 52 anos estão sexualmente ativos. Isto<br />
se deve a diversos fatores, entre eles o tratamento<br />
via oral da disfunção erétil (entre 1999 e 2002<br />
tivemos a<strong>um</strong>ento de 150% nas vendas de sildenafila<br />
/ Viagra) e crescimento da população<br />
masculina que pratica exercícios físicos regulares.<br />
Por outro lado assistimos a <strong>um</strong> a<strong>um</strong>ento na<br />
incidência de Aids acima de 50 anos. Como<br />
exercícios físicos têm tudo a ver <strong>com</strong> saúde, é<br />
bom lembrar que o ato sexual equivale a subir<br />
dois lances de escada ou caminhar 1,5 km.<br />
DAEM (Distúrbio Androgênico do Envelhecimento<br />
Masculino): A<strong>com</strong>panhando o envelhecimento<br />
masculino, alterações nos testículos<br />
podem levar a <strong>um</strong>a diminuição na produção de<br />
testosterona. Estudos recentes têm demonstrado<br />
a relação entre a queda no nível de testosterona<br />
e diminuição da libido e função sexual, perda<br />
progressiva da massa muscular, osteoporose, alterações<br />
de h<strong>um</strong>or, depressão e cognição. Quando<br />
a queda é <strong>com</strong>provada por exames e o paciente<br />
apresenta sintomas evidentes relacionados a esta<br />
diminuição hormonal, esta alteração pode ser<br />
tratada <strong>com</strong> a terapia de reposição hormonal. Esta<br />
reposição deve ser criteriosa sempre respeitando<br />
as contraindicações absolutas, <strong>com</strong>o câncer de<br />
próstata, câncer de mama, a<strong>um</strong>ento dos glóbulos<br />
vermelhos e sintomas graves de dificuldade <strong>para</strong><br />
urinar. A despeito da reposição hormonal, é mais<br />
importante tomarmos consciência de que atitudes<br />
Osni Silvestri*<br />
preventivas muito simples<br />
podem diminuir<br />
estas alterações hormonais,<br />
quais sejam: dieta<br />
<strong>com</strong> pouca gordura e<br />
exercícios físicos. Estudos<br />
mostraram que<br />
<strong>um</strong> homem que faça<br />
exercícios 3x/semana<br />
tem valores hormonais<br />
mais elevados do que<br />
aqueles que não se<br />
exercitam. Outra dica importante é quanto ao tipo<br />
de exercício. Prefira exercícios contra a gravidade,<br />
ou seja, hidroginástica tem menor benefício do<br />
que <strong>um</strong>a corrida. Faça musculação 2 a 3x/semana<br />
após os 40 anos, pois além de repor a<br />
perda natural da massa muscular, irá fortalecer<br />
as articulações diminuindo a possibilidade de<br />
lesões.<br />
Doenças cardiovasculares: São as doenças<br />
mais freqüentes entre os homens. Alguns fatores<br />
predispõem os homens a estas doenças:<br />
alimentação rica em gorduras, sedentarismo,<br />
tabagismo e mais recentemente o conceito<br />
de obesidade central. Na obesidade central,<br />
a famosa barriga, temos <strong>um</strong> acúmulo maior<br />
de gorduras nos vasos, o que a<strong>um</strong>enta a<br />
incidência de infartos e acidentes tromboembólicos.<br />
Para diminuirmos este risco temos<br />
que manter nossa circunferência abdominal<br />
menor do que 94 cm. Prevenção é a palavra<br />
chave <strong>para</strong> <strong>com</strong>batêlas. Uma dieta saudável,<br />
livre de gorduras, frituras, abstinência de f<strong>um</strong>o<br />
e álcool associadas à prática de exercícios<br />
físicos regulares (30 minutos 3x/semana) é o<br />
suficiente <strong>para</strong> diminuir consideravelmente a<br />
incidência de infartos e derrames.<br />
Recentemente a revista Veja publicou matéria<br />
mostrando que nós estamos vivendo mais<br />
e <strong>com</strong> mais saúde, e esta <strong>com</strong>binação de<br />
vitalidade <strong>com</strong> experiência tem estimulado as<br />
pessoas acima de 50 anos a tomarem diversas<br />
iniciativas: voltar <strong>para</strong> a faculdade e manter a<br />
mente ativa; abrir seu próprio negócio e enveredar<br />
por outra profissão.<br />
Portanto não há segredo <strong>para</strong> <strong>um</strong>a vida melhor: faça<br />
mais amigos, tenha hábitos saudáveis, pratique esportes,<br />
vá ao seu médico regularmente, faça algo que<br />
realmente ame e pratique mais sexo. Sexo seguro!<br />
Osni Silvestri é médico urologista e gerente médico do <strong>Hospital</strong><br />
<strong>VITA</strong> Curitiba e coordenador da Comissão de Honorários<br />
da Sociedade Brasileira de Urologia - Seção Paraná<br />
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10<br />
A Musa do Bafômetro<br />
A jornalista Barbara Gancia, colunista da Folha<br />
de S. Paulo e da Band News FM, é conhecida<br />
por seu h<strong>um</strong>or ferino e pelas opiniões polêmicas<br />
que apresenta nas suas colunas. Em 23 de maio,<br />
Barbara publicou <strong>um</strong> artigo <strong>com</strong> o título “Chegou a<br />
Zeca-Hora de dar <strong>um</strong> basta”, em que falava sobra<br />
mortes de jovens no trânsito, associadas ao álcool.<br />
Ela recebeu apoio unânime e inédito à sua coluna<br />
e o texto teve tanta repercussão que Barbara foi<br />
convidada pela Secretaria Nacional Antidrogas a<br />
<strong>com</strong>parecer à abertura da 10ª Semana Nacional<br />
Antidrogas. O convite dizia o seguinte: “Depois<br />
da publicação da sua coluna [que falava sobre a<br />
<strong>com</strong>binação de jovens, álcool e direção], o projeto<br />
Como foi a reação dos leitores?<br />
Eu sou considerada <strong>um</strong>a pessoa bastante<br />
polêmica. Então, normalmente metade dos<br />
leitores se manifesta contra a minha opinião,<br />
metade a favor, ou 20% a favor, 80% contra.<br />
Nesse caso, aconteceu <strong>um</strong>a surpreendente<br />
reação pela unanimidade do público em<br />
apoio à coluna. Acho que recebi mais de<br />
200 mensagens, das quais só <strong>um</strong>as quatro<br />
contra, naturalmente de adolescentes que<br />
se acharam injustiçados <strong>com</strong> a matéria, mas<br />
99% das reações foram de apoio, o que é <strong>um</strong>a<br />
coisa muito rara.<br />
E isso teve <strong>um</strong> impacto muito positivo sobre<br />
o resultado da votação. Os leitores se manifestaram,<br />
escreveram <strong>para</strong> Brasília e isso ajudou<br />
os deputados a mudarem de opinião. Claro<br />
que não fui eu sozinha quem provocou a<br />
aprovação da lei; já havia <strong>um</strong>a <strong>com</strong>oção em<br />
torno do tema, a sociedade já estava cansada<br />
disso, de tantas mortes no trânsito.<br />
Você foi ao velório dos filhos de várias<br />
amigas?<br />
Eu escrevi essa coluna quando estava vivendo<br />
esse momento pessoal, quando tinha ido recentemente<br />
a dois velórios de filhos de amigas<br />
(da coluna: “Na sextafeira passada, pela segunda<br />
vez em menos de dois meses, fui ao velório do<br />
filho de <strong>um</strong>a amiga, morto aos 24 anos em <strong>um</strong><br />
acidente de trânsito ocorrido na madrugada. A<br />
dor que presenciei chega a ser obscena de tão<br />
intensa.”), e tinha que escrever sobre isso.<br />
Por que é que essa geração se mata dessa<br />
forma?<br />
www.redevita.<strong>com</strong>.br<br />
Como sempre, a impunidade nesse país é o<br />
pai e a mãe de todos os males. As pessoas<br />
acham que podem fazer o que quiserem e<br />
não acontece nada mesmo. Junte a isso <strong>um</strong>a<br />
geração de pais e mães que: na juventude<br />
também beberam; bebem em casa; ensinam<br />
seus filhos a beber e querem fazer dos seus<br />
filhos os seus amigos. Eu tenho 50 anos e na<br />
minha geração <strong>muita</strong> gente acha que o filho é<br />
amigo. Só que vagas <strong>para</strong> amigos têm <strong>muita</strong>s,<br />
enquanto que <strong>para</strong> pai e mãe só tem duas, e<br />
eles não precisam ocupar esse espaço.<br />
E o que é pior. Se você quer ser amigo do<br />
seu filho, não vai querer impor disciplina,<br />
amigo não dá sermão. E não é só a questão<br />
da bebida. Muita gente da minha geração<br />
f<strong>um</strong>ou maconha na frente dos filhos, o que<br />
é <strong>um</strong>a contravenção, e isso gera <strong>um</strong>a grande<br />
contradição na cabeça dos filhos. Eles chegam<br />
muito naturalmente à conclusão de que “se o<br />
meu pai está <strong>com</strong>etendo <strong>um</strong>a contravenção,<br />
eu também posso”.<br />
Além disso, tem também a questão dos pais<br />
se<strong>para</strong>dos, que disputam o amor dos filhos: os<br />
dois querem ser legais <strong>com</strong> os filhos, amigos<br />
dos filhos, e ninguém quer fazer papel de pai ou<br />
de mãe. Converso muito sobre isto <strong>com</strong> a Rosely<br />
Sayão, psicóloga e também colunista da Folha,<br />
em <strong>com</strong>o a disputa entre os pais, <strong>para</strong> ver quem<br />
conquista a preferência dos filhos, sacrifica esse<br />
papel que eles precisam exercer.<br />
Qual a responsabilidade da propaganda no<br />
cons<strong>um</strong>o de álcool? Afinal, ela só sugere.<br />
Esse discurso furado é o mesmo da história<br />
de lei proibindo a venda de bebidas alcoólicas nas<br />
estradas, que havia sido derrubado pelo Senado,<br />
voltou à Câmara dos Deputados e foi aprovado.<br />
É <strong>um</strong>a vitória e tanto”. E em 19 de junho, ainda<br />
durante a X Semana Nacional Antidrogas, o<br />
presidente Lula sancionou a famosa Lei 11.705,<br />
que proíbe o motorista de beber e dirigir. Assim,<br />
Barbara tornou-se <strong>um</strong>a espécie de “Musa do<br />
Bafômetro”, por ter apadrinhado a mudança<br />
que provocou <strong>um</strong>a queda drástica no número<br />
de mortes no trânsito: em São Paulo, o Instituto<br />
Médico Legal registrou <strong>um</strong>a redução de 57% no<br />
número de mortes violentas em relação ao período<br />
anterior, antes da “lei seca”.<br />
das armas, que a National Rifle Association<br />
(NRA) dos EUA a associação nacional dos<br />
fabricantes de armas usa <strong>para</strong> dizer que os<br />
americanos têm direito de portar armas. O que<br />
ocorre é que a publicidade gosta de frases<br />
curtas, de efeito, que simplificam as questões.<br />
São frases feitas que não demonstram o que<br />
acontece na realidade.<br />
Estudos claros mostram que os ídolos (cantores,<br />
os jogadores de futebol, atores) influenciam,<br />
e muito, o <strong>com</strong>portamento dos jovens. É<br />
<strong>um</strong>a mentira dizer que isso não tem impacto.<br />
O Brasil é <strong>um</strong> dos países <strong>com</strong> os mais altos<br />
índices de alcoolismo do mundo, que tem <strong>um</strong><br />
custo altíssimo <strong>para</strong> a saúde pública e onde<br />
a cerveja não é considerada <strong>um</strong>a bebida<br />
alcoólica. A gente faz de conta que não vê<br />
o problema e, até hoje, o alcoolismo não é<br />
encarado <strong>com</strong>o <strong>um</strong>a questão de saúde pública<br />
no País. Desde os anos 50 que a Organização<br />
Mundial de Saúde (OMS) considera o alcoolismo<br />
<strong>com</strong>o <strong>um</strong> problema de saúde pública. E<br />
no Brasil isso ainda não acontece.<br />
Você acha que a lei “pega”? Vai mudar a<br />
mentalidade dos motoristas, <strong>com</strong>o no caso<br />
do cinto de segurança?<br />
Se a fiscalização continuar, a lei já pegou. Mas<br />
tem que fiscalizar inclusive durante o dia. Teve<br />
<strong>um</strong>a cidade no Amapá onde a lei não teve<br />
repercussão nenh<strong>um</strong>a; mas isso porque lá<br />
não tem fiscalização. Ou seja, a lei “pegar” só<br />
depende da continuidade da fiscalização.<br />
Será que esse abuso do álcool também<br />
não é nosso medo de sermos chamados de<br />
‘caretas’?
Não tenho medo de ser chamada de careta,<br />
já fui chamada de coisas muito piores. Gostei<br />
foi do apelido de musa do bafômetro, é <strong>um</strong>a<br />
maravilha.<br />
São os meninos que mais se matam, não são?<br />
Recentemente, conversei <strong>com</strong> professores da<br />
Escola Paulista de Medicina (atual Universidade<br />
Federal de São Paulo) e eles dizem<br />
que estão chocados, porque nunca viram as<br />
mulheres beberem tanto e tão jovens quanto<br />
hoje. E isso é muito preocupante porque as<br />
mulheres têm muito mais facilidade em se<br />
tornarem alcoólatras que os homens, devido<br />
a questões <strong>com</strong>o massa corporal, quantidade<br />
de gordura e outros. As mulheres alcoólatras<br />
aparecem menos, por <strong>um</strong>a questão social,<br />
autocensura, <strong>com</strong>portamento, mas elas estão<br />
bebendo muito jovens. Os meninos se matam<br />
mais, seja na periferia das cidades, em<br />
brigas, <strong>com</strong> armas de fogo; mas na questão<br />
do trânsito, as vítimas mulheres <strong>com</strong>eçam a<br />
se equi<strong>para</strong>r aos homens.<br />
E <strong>com</strong>o é a sensação de ser a rainha da<br />
cocada preta?<br />
(na coluna em que contou aos leitores sobre<br />
o convite <strong>para</strong> ir a Brasília, Barbara estava<br />
se sentindo a rainha da cocada preta)<br />
Não acredito que eu tenha sido a propulsora<br />
dessas mudanças. O que acontece é que<br />
(acho) a sociedade não agüenta mais. Todo<br />
mundo que mora em São Paulo sabe que<br />
sair de carro na sexta e no sábado à noite<br />
era enfrentar <strong>um</strong> boliche, <strong>um</strong> strike de carros,<br />
porque a garotada que ganhava carro novo<br />
saía barbarizando. Era <strong>um</strong>a aglomeração<br />
naquelas lojas de conveniência nos postos<br />
de gasolina, a meninada tomando cerveja no<br />
“esquenta” pra depois sair pra balada, <strong>um</strong>a<br />
coisa absolutamente intolerável.<br />
Essa lei demorou demais <strong>para</strong> sair e as pessoas<br />
criticam o fato de ser nível zero, mas é muito<br />
mais fácil de medir quando o nível é zero. É<br />
preciso fazer <strong>um</strong>a lei <strong>para</strong> todos, porque a<br />
gente não sabe <strong>com</strong>o é que a quantidade<br />
de bebida vai influenciar em cada <strong>um</strong>.<br />
Tem mulher que bebe <strong>um</strong>a lata de<br />
cerveja e sai barbarizando, então fica<br />
muito difícil estabelecer outro critério<br />
que não seja zero. A gente tem<br />
que prever todas as situações.<br />
Embora todo mundo fale do presidente<br />
Lula, que ele gosta de beber,<br />
que não tinha interesse na restrição<br />
ao uso do álcool e coisa e tal, o que<br />
se viu foi bem diferente. Eu acho que a atuação<br />
dele foi muito positiva <strong>para</strong> o País, nesse<br />
ponto, ainda que não ache em outros.<br />
O que acontece é que a sociedade avançou o<br />
sinal de tal forma que tem de haver medidas<br />
drásticas <strong>com</strong>o essa. Quem sabe daqui a dez<br />
anos a lei possa ser revista, e relaxada, mas<br />
eu acho que hoje é a coisa certa a fazer. O<br />
Drauzio Varella tem publicado alguns textos<br />
muito interessantes sobre alcoolismo, nesse<br />
contexto da nova lei.<br />
Você quer dizer, da “lei seca”<br />
Eu acho péssimo esse nome, lei seca, porque<br />
remete à lei seca dos Estados Unidos, em que<br />
as pessoas ficavam bebendo escondidas em<br />
porões porque era proibido beber. Aqui não.<br />
Você pode beber à vontade, cair na calçada,<br />
vem o cachorro lambe a sua boca, tudo bem.<br />
O que não pode é beber e dirigir.<br />
A imprensa é que inventou esse nome, ‘lei seca’,<br />
e fizeram todo tipo de matéria <strong>para</strong> testar a lei,<br />
<strong>com</strong>endo bombom de licor, usando higienizador<br />
bucal. Eu acho que a imprensa não precisava<br />
nem devia fazer esse tipo de matéria que é só<br />
<strong>um</strong> desserviço à sociedade. O que devia, sim,<br />
era olhar as estatísticas e ver <strong>com</strong>o foi positivo,<br />
<strong>com</strong>o os acidentes diminuíram.<br />
Que idéia é essa de associar liberdade e<br />
álcool?<br />
A publicidade passa mais do que <strong>um</strong>a idéia<br />
de liberdade quando fala de álcool. Ela fala de<br />
sucesso, de felicidade, <strong>com</strong>o era a propaganda<br />
de cigarro. Associa coisas que não têm nada a<br />
ver <strong>com</strong> a bebida. Eles associam à idéia de o<br />
jovem conseguir namorar <strong>um</strong>a mulher bonita;<br />
basta ver que transforma a bebida na imagem<br />
de <strong>um</strong>a mulher sempre, tanto que a cerveja é<br />
a loura gelada. Você ter sucesso profissional,<br />
sucesso físico, são todas coisas associadas ao<br />
álcool, e que são coisas que o ser h<strong>um</strong>ano<br />
naturalmente nunca associaria ao álcool.<br />
Eu, por exemplo, associo ao álcool desgraça,<br />
tragédia, morte, briga, vergonha, h<strong>um</strong>ilhação,<br />
problemas no trabalho, e a propaganda miraculosamente,<br />
não se sabe por que, associa<br />
o álcool a essas outras coisas.<br />
Ana Paula S. R. Oliveira/Folha Imagem<br />
www.redevita.<strong>com</strong>.br<br />
11
12<br />
Gente<br />
Francisco Balestrin, vice- presidente executivo do Grupo<br />
<strong>VITA</strong>, Carla Soffiatti, superintendente do <strong>Hospital</strong> <strong>VITA</strong><br />
Curitiba, e Jean-Marc Duval, cônsul-geral do Canadá<br />
Jackson Baduy,<br />
diretor clínico<br />
do <strong>VITA</strong><br />
Curitiba, e<br />
Orlando<br />
Pessuti, vicegovernador<br />
do<br />
Paraná<br />
Maria Lucia Ramalho Martins,<br />
diretora de Operações do Grupo<br />
<strong>VITA</strong>, e Orlando Pessuti, vicegovernador<br />
do Paraná<br />
www.redevita.<strong>com</strong>.br<br />
Rubens Covello, superintendente<br />
do Instituto<br />
Qualisa de Gestão,<br />
entidade certificadora da<br />
CCHSA no Brasil<br />
Beto Richa, prefeito<br />
de Curitiba, Carla<br />
Soffiatti, José Octavio<br />
Leme, diretor<br />
regional do Grupo<br />
<strong>VITA</strong> em Curitiba, e<br />
Jackson Baduy<br />
<strong>Hospital</strong> <strong>VITA</strong><br />
Curitiba recebe<br />
Certificado de<br />
Acreditação<br />
Canadense<br />
O cônsul do Canadá, Jean-Marc Duval,<br />
esteve em Curitiba no dia 24 de junho <strong>para</strong><br />
participar da cerimônia de entrega do<br />
Certificado de Acreditação Internacional<br />
Canadense ao <strong>Hospital</strong> <strong>VITA</strong> Curitiba,<br />
conferido pelo Canadian Council on Health<br />
Services (CCHSA). O evento aconteceu no<br />
Hotel Crowne Plaza.<br />
José Octavio Leme (esq.), diretor regional de<br />
Curitiba do Grupo <strong>VITA</strong>, e esposa Fabiana;<br />
Cláudio Lubascher, superintendente do<br />
<strong>Hospital</strong> <strong>VITA</strong> Batel, e esposa Alison Regina<br />
Equipe do hospital <strong>com</strong>emora, junto à placa do<br />
certificado de Acreditação
Semana de Enfermagem<br />
Ressalta Entrosamento<br />
A Semana de Enfermagem, que acontece anualmente, destacou<br />
este ano a questão da união entre as equipes. Veja as fotos da<br />
semana no <strong>Hospital</strong> <strong>VITA</strong> Curitiba e no <strong>Hospital</strong> <strong>VITA</strong> Volta Redonda<br />
Encerramento<br />
da<br />
Semana de<br />
Enfermagem<br />
do <strong>Hospital</strong><br />
<strong>VITA</strong> Volta<br />
Redonda<br />
Seminário sobre<br />
Terapia Intensiva<br />
Pediátrica<br />
O <strong>Hospital</strong> <strong>VITA</strong> Curitiba está ampliando seu<br />
atendimento pediátrico, inclusive em UTI, e dentro<br />
desse contexto realizou no dia 20 de maio último<br />
<strong>um</strong> Seminário sobre Terapia Intensiva Pediátrica,<br />
<strong>com</strong> a presença de especialistas do País todo<br />
Paulo Ramos, presidente da Comissão<br />
de Pediatria da Associação de Medicina<br />
Intensiva Brasileira – Seção Paraná<br />
A gincana<br />
também<br />
incluiu<br />
jogo de<br />
futebol<br />
Cintia Damielewski e<br />
Francine Mattei falam<br />
sobre a implantação da<br />
UTI Pediátrica<br />
Albert<br />
Bousso é<br />
professor<br />
da Universidade<br />
de São<br />
Paulo e<br />
médico<br />
intensivista<br />
do<br />
<strong>Hospital</strong><br />
Israelita<br />
Albert<br />
Einstein<br />
Em Volta Redonda, Edna Kaiser<br />
(esq.) recebe prêmio de<br />
Sandra Portella<br />
Peça de teatro sobre tema de<br />
Enfermagem no auditório do<br />
<strong>Hospital</strong> <strong>VITA</strong> Curitiba<br />
Lygia Maria Coimbra de<br />
Manuel, do Grupo <strong>VITA</strong>,<br />
foi <strong>um</strong>a das organizadoras<br />
do evento<br />
Lygia Maria<br />
Coimbra de<br />
Manuel, Albert<br />
Bousso,<br />
Carla Soffiatti,<br />
Paulo Ramos<br />
e Celso<br />
Fiszbeyn<br />
www.redevita.<strong>com</strong>.br<br />
13
14<br />
Capa<br />
Brrrrrr! Que frio <strong>gostoso</strong>!<br />
O inverno este<br />
ano não tem sido,<br />
digamos, polar. Na<br />
verdade, pelo menos<br />
em São Paulo<br />
a temperatura chegou<br />
a calorentos<br />
28,8ºC, que <strong>com</strong>binaria<br />
melhor <strong>com</strong><br />
o mês de janeiro.<br />
Não obstante, é<br />
sempre <strong>um</strong>a época<br />
em que à noite faz<br />
mais frio, a gente<br />
pode se surpreender<br />
por <strong>um</strong> “presente”<br />
vindo da<br />
Argentina que nos deixa mais gelados que <strong>um</strong>a<br />
derrota de três a zero e temos a oportunidade de<br />
vestir alg<strong>um</strong>as roupas elegantes que não podemos<br />
usar no resto do ano. Também é <strong>um</strong>a boa<br />
época <strong>para</strong> experimentar as especialidades de<br />
inverno e <strong>curtir</strong> <strong>um</strong>a casa quentinha.<br />
Para evitar que se saia vestido de astronauta<br />
(aquele modelito que consiste em quatro cama-<br />
Para Não Engordar<br />
Para manter o corpo h<strong>um</strong>ano à temperatura de<br />
37,5 ºC, nós gastamos <strong>muita</strong> energia, e mais<br />
ainda no inverno, quando o ambiente está<br />
mais frio. Quer dizer então que no inverno as<br />
www.redevita.<strong>com</strong>.br<br />
Pele<br />
pessoas emagrecem? Não é bem assim, <strong>com</strong>o<br />
explica a nutricionista Ana Tereza Campos<br />
Gebran, do <strong>Hospital</strong> <strong>VITA</strong> Curitiba. “Devido ao<br />
frio, as pessoas sentem mais fome e <strong>com</strong>em<br />
alimentos mais gordurosos, <strong>com</strong>o <strong>um</strong>a fondue,<br />
sopas cremosas, queijos e massas”, diz Ana.<br />
das de casacos de lã de diversas idades, <strong>com</strong>primentos<br />
e estados de conservação, cobertos<br />
<strong>com</strong> <strong>um</strong>a japona estilo “meu-avô-tinha”); não engorde<br />
(muito) e mantenha a pele saudável nesta<br />
época de baixa <strong>um</strong>idade, reunimos nesta reportagem<br />
alg<strong>um</strong>as dicas de profissionais do Grupo<br />
<strong>VITA</strong>, sobre moda, gastronomia e saúde. Leia<br />
nossas dicas e curta esse restinho de inverno.<br />
“Mas tudo isso engorda muito, além de elevar<br />
os riscos de doenças cardiovasculares”. Por<br />
isso, ela re<strong>com</strong>enda refeições leves, mesmo no<br />
inverno. Por exemplo: em vez de <strong>um</strong> chocolate<br />
quente, tome <strong>um</strong> <strong>gostoso</strong> chá, que vai aquecer<br />
e hidratar, já que a baixa <strong>um</strong>idade do ar nesta<br />
época pede <strong>um</strong> alto cons<strong>um</strong>o de líquidos. “Se<br />
você realmente quer <strong>com</strong>er essas coisas mais<br />
pesadas, preste atenção na quantidade e, se possível,<br />
escolha opções light. Existem até fondues<br />
mais leves”, re<strong>com</strong>enda Ana. Ela lembra que as<br />
sopas também são deliciosas alternativas <strong>para</strong><br />
se aquecer no inverno. Podem ser bem leves e<br />
causam ótima impressão quando servidas em<br />
<strong>um</strong>a bela louça. Sobre a alimentação no inverno<br />
ela re<strong>com</strong>enda os sites abaixo:<br />
• Cuidados <strong>com</strong> a alimentação no inverno<br />
http://www.jfservice.<strong>com</strong>.br/viver/arquivo/nutricao/<br />
2002/05/27-Cristina/<br />
• Os deliciosos perigos do inverno<br />
http://www.saudenainternet.<strong>com</strong>.br/portal_saude/os-deliciosos-perigos-do-inverno.php
Como montar <strong>um</strong>a tábua de<br />
queijos<br />
Se você for teimoso e rebelde e desejar, apesar<br />
de todas as orientações de nossos queridos<br />
nutricionistas, montar, sim, <strong>um</strong>a bela e farta<br />
tábua de queijos e a<strong>com</strong>panhar <strong>com</strong> bons<br />
vinhos, siga estas orientações: calcule aproximadamente<br />
150 gramas de queijo por<br />
convidado e selecione cinco ou seis tipos de<br />
queijo, dando preferência aos que as pessoas<br />
mais apreciam. Para a<strong>com</strong>panhar, ofereça pães<br />
neutros, frutas frescas e secas; evite os pães<br />
recheados ou temperados, <strong>com</strong>o os de alho<br />
e lingüiça, <strong>para</strong> não interferir no sabor dos<br />
queijos. Na hora de <strong>com</strong>er, inicie a degustação<br />
pelos queijos de sabor mais suave e deixe por<br />
último os mais pronunciados. Entre os queijos<br />
mais procurados <strong>para</strong> essas ocasiões estão o<br />
Brie, Camembert, Emental, Fondue, Gorgonzola,<br />
Gouda, Gruyére, Parmessão e Provolone. É bom<br />
tirar os queijos da geladeira 30 minutos antes<br />
de servir, <strong>para</strong> que eles adquiram sua textura<br />
e sabor originais.<br />
Os queijos escolhidos devem ficar dispostos em<br />
tábuas (sem a embalagem original):<br />
1. Queijos suaves de massa macia: Estepe, Esférico,<br />
Gouda, Edam ou Saint Paulin;<br />
2. Queijos de mofo branco: Camembert ou Brie;<br />
3. Queijos de olhaduras tipo suíços: Gruyère, Emental<br />
ou Maasdamer;<br />
4. Queijo de massa filada: Provolone;<br />
5. Queijos duros, de sabor mais picante: Parmesão,<br />
Reino;<br />
6. Queijos de mofo azul: Gorgonzola, Roquefort.<br />
Para facilitar o corte dos queijos e orientar os<br />
convidados, coloque ao lado de cada tipo dois a<br />
três pedaços cortados. O ideal é deixar <strong>um</strong>a faca<br />
se<strong>para</strong>da <strong>para</strong> cada tipo, <strong>para</strong> não interferir nos<br />
sabores e aromas. É importante que as facas<br />
sejam de g<strong>um</strong>e liso, <strong>para</strong> facilitar o corte e não<br />
danificar o queijo. (Fonte: Associação Brasileira<br />
das Indústrias de Queijo).<br />
Evite Gripes e Sangramento Nasal<br />
Para o otorrinolaringologista Carlos Newton<br />
Hatschbach, do <strong>Hospital</strong> <strong>VITA</strong> Curitiba, no<br />
inverno é muito importante evitar os choques<br />
térmicos, que baixam a imunidade das pessoas<br />
e as expõem a gripes e resfriados. Esse<br />
é <strong>um</strong> problema que afeta principalmente os<br />
moradores de Curitiba, cidade onde “temos as<br />
quatro estações em <strong>um</strong> só dia”, diz Hatschbach.<br />
Outra medida preventiva é evitar os locais<br />
fechados <strong>com</strong> <strong>muita</strong>s pessoas, onde há <strong>muita</strong>s<br />
partículas em suspensão no ar, que podem ser<br />
os condutores das contaminações.<br />
Nesta época, a população de Volta Redonda<br />
sofre mais <strong>com</strong> o ar seco do que <strong>com</strong> o frio.<br />
Segundo José Geraldo de Castro Barros,<br />
otorrinolaringologista do <strong>Hospital</strong> <strong>VITA</strong> Volta<br />
Redonda, a poluição na cidade piora bastante<br />
e a <strong>um</strong>idade cai. Por isso é importante ingerir<br />
muitos líquidos. “As pessoas se esquecem de<br />
tomar líquidos no inverno, porque não faz<br />
calor”, diz Barros. “Então é preciso beber sucos,<br />
principalmente que tenham vitamina C, <strong>com</strong>o<br />
suco de laranja, acerola, caju e abacaxi”.<br />
Cuidados <strong>com</strong> a Pele<br />
Um banho bem quente pode ser delicioso,<br />
principalmente nesta época. O problema é que<br />
a água quente <strong>com</strong> o sabonete e o shampoo<br />
vão tirar toda a oleosidade e proteção da sua<br />
pele. “A temperatura ideal <strong>para</strong> o banho é de<br />
morna <strong>para</strong> fria”, re<strong>com</strong>enda a dermatologista<br />
Cinthia Dinis, do <strong>Hospital</strong> <strong>VITA</strong> Volta Redonda.<br />
“Uma pele muito seca in<strong>com</strong>oda, a gente se<br />
coça e pode até sofrer <strong>um</strong>a infecção secundária<br />
por isso”, explica.<br />
Cinthia sugere que logo após o banho se aplique<br />
<strong>um</strong> emoliente (hidratante), <strong>para</strong> manter a<br />
pele mais saudável. Para a<strong>um</strong>entar ainda mais a<br />
proteção, pode-se passar <strong>um</strong> óleo <strong>para</strong> pele em<br />
seguida, que irá manter por mais tempo a ação<br />
do emoliente e evitar perda hídrica. Também é<br />
re<strong>com</strong>endável proteger os lábios <strong>com</strong> <strong>um</strong> hidratante<br />
labial, várias vezes ao dia, de preferência<br />
do tipo que traz protetor solar associado.<br />
O dermatologista Lincoln Fabrício, do <strong>Hospital</strong><br />
<strong>VITA</strong> Batel, também re<strong>com</strong>enda o banho <strong>com</strong><br />
<strong>um</strong>a temperatura amena e hidratação da pele.<br />
Ele lembra que nesta época nos privamos da<br />
luz do Sol, que funciona <strong>com</strong>o <strong>um</strong> antiinflamatório,<br />
e por isso é <strong>com</strong><strong>um</strong> o aparecimento<br />
de alg<strong>um</strong>as doenças de pele, <strong>com</strong>o a dermatite<br />
atópica, <strong>um</strong> tipo de ferida na pele seca,<br />
que dá coceira e a<strong>com</strong>ete principalmente as<br />
crianças. Em <strong>com</strong>pensação, lembra Fabrício, o<br />
inverno é a época ideal <strong>para</strong> quem quer fazer<br />
tratamentos estéticos dermatológicos, <strong>com</strong>o<br />
peelings e laser depilatório, já que fica mais<br />
fácil se proteger do Sol.<br />
Para Vestir no Inverno<br />
Além dos tradicionais casacos e cachecóis,<br />
cardigãs e jaquetas, a moda de inverno este<br />
ano trouxe pelo menos duas novidades interessantes:<br />
Sapato Peep-Toe: A moda de inverno este ano<br />
está bastante nostálgica, e <strong>um</strong> dos destaques é<br />
o sapato peep-toe, nome que significa que os<br />
dedos da mulher estão dando <strong>um</strong>a “olhadinha”<br />
por <strong>um</strong>a abertura na frente do calçado. É <strong>um</strong><br />
modelo parecido <strong>com</strong> o scarpin, e foi muito<br />
usado nas décadas de 1940 e 1950.<br />
Vestido-Casaco: Com <strong>com</strong>primento acima dos<br />
joelhos, os vestidos-casacos deste inverno<br />
podem ser usados <strong>com</strong>o vestido, <strong>com</strong> meias<br />
grossas, ou até mesmo <strong>com</strong> as pernas expostas<br />
quando a temperatura permite. São peças<br />
elegantes e práticas.<br />
Peeptoe<br />
da<br />
Schutz<br />
Vestido-<br />
Casado<br />
Juliette<br />
Hogan<br />
www.redevita.<strong>com</strong>.br<br />
15
16<br />
Capa<br />
Para Enfrentar o Frio<br />
“Quem bate?” “É o friiiio!” “Não adianta bater, eu<br />
não deixo você entrar”. Se você não entendeu<br />
isso, não se preocupe, é sinal de juventude.<br />
Hoje, felizmente, existem alternativas bem<br />
mais modernas <strong>para</strong> manter o frio à distância<br />
que as flanelas, lãs e cobertores de que<br />
falava o anúncio. Além de diversos tipos de<br />
aquecedores, pode-se recorrer aos lençóis e<br />
cobertores elétricos e, <strong>para</strong> o banheiro, instalar<br />
<strong>um</strong>a tampa de sanitário aquecida.<br />
• Lençóis térmicos:<br />
www.suacamaquentinha.<strong>com</strong>.br,<br />
www.<br />
bioterm.<strong>com</strong>.br, www.<br />
alamo.ind.br/sonotherm;<br />
• Aquecedores:<br />
disponíveis em todas<br />
as grandes redes<br />
• Tampas de sanitário:<br />
www.milassentos.<br />
<strong>com</strong>.br, www.totobrasil.<strong>com</strong>.br)<br />
Por Que Faz Frio no Inverno?<br />
Por que faz calor no verão e frio no inverno? Será<br />
que é porque no verão a Terra fica mais perto do<br />
Sol? A resposta <strong>para</strong> esse mistério que assombra a<br />
h<strong>um</strong>anidade não está na distância do nosso querido<br />
planeta azul em relação à estrela que o aquece, mas<br />
sim no fato de a Terra girar sobre si mesma <strong>com</strong>o<br />
<strong>um</strong> pião, mas <strong>um</strong> pião ligeiramente inclinado.<br />
O percurso que a Terra descreve no espaço ao<br />
redor do Sol (<strong>com</strong>o o cavalinho de <strong>um</strong> carrossel),<br />
e que leva <strong>um</strong> ano <strong>para</strong> <strong>com</strong>pletar, é praticamente<br />
<strong>um</strong> círculo, ou seja, o nosso planeta está sempre à<br />
mesma distância do Sol. Porém, a Terra também dá<br />
<strong>um</strong> giro sobre si (<strong>com</strong>o <strong>um</strong> pião) a cada 24 horas,<br />
movimento que cria os dias e as noites.<br />
Esse giro diário sobre si não é <strong>um</strong> giro na vertical: o<br />
eixo da Terra é inclinado em 23,5 graus. O resultado<br />
dessa inclinação é que, em <strong>um</strong>a parte do trajeto<br />
ao redor do Sol, a metade de baixo da Terra recebe<br />
mais luz, e esquenta mais: é o verão no hemisfério<br />
Sul. Na outra parte do trajeto, é a metade de cima<br />
que recebe mais luz: é o verão no hemisfério Norte.<br />
Na imagem ao lado dá <strong>para</strong> entender melhor. Nela,<br />
o hemisfério Norte está recebendo mais luz do Sol;<br />
portanto, nessa imagem é verão na Europa e inverno<br />
na América do Sul. Na segunda imagem, vemos<br />
a Terra girando ao redor do Sol e sobre si mesma.<br />
(imagens: Wikipedia)<br />
www.redevita.<strong>com</strong>.br<br />
Para Se Divertir em Casa<br />
Além do frio, que dá aquela preguiiiiiça de<br />
sair de casa, existe pelo menos mais <strong>um</strong> fator<br />
que nos incentiva a passar mais tempo entre<br />
quatro paredes neste inverno: a restrição ao<br />
cons<strong>um</strong>o de álcool (que, felizmente, vem<br />
fazendo os índices de acidentes de carros<br />
caírem no país todo). Então, já que vamos<br />
ficar em casa mesmo, que tal reunir os amigos<br />
e vizinhos em torno de <strong>um</strong> velho e bom<br />
jogo de tabuleiro? São divertidos, socializam,<br />
estimulam o raciocínio e afastam a gente<br />
<strong>um</strong> pouco da TV, da internet e do videogame.<br />
Reunimos aqui alguns dos clássicos, que vale<br />
a pena conhecer:<br />
Detetive - Neste jogo, que é <strong>um</strong> sucesso há<br />
mais de 30 anos, os participantes estão em<br />
<strong>um</strong>a mansão onde aconteceu <strong>um</strong> assassinato.<br />
Todos são suspeitos, e vence quem descobrir<br />
quem foi o assassino, que arma ele usou e<br />
onde o crime ocorreu. O jogo é da Estrela, mas<br />
o fabricante original americano, a Hasbro, deve<br />
lançá-lo em breve no Brasil, provavelmente<br />
<strong>com</strong> o nome original de Clue (Pista).<br />
War - Que tal brincar de Bush, Chávez e Putin?<br />
Conquistar continentes, fazer alianças e<br />
defender territórios são os elementos de War,<br />
<strong>um</strong> jogo que <strong>com</strong>bina estratégia e sorte. Cada<br />
jogador tem <strong>um</strong> objetivo diferente, e ter o exército<br />
mais poderoso não garante<br />
a vitória. Conquiste territórios<br />
<strong>com</strong>o Omsk, Dudinka, México e<br />
Gabão, depois jogue os dados<br />
<strong>para</strong> defendê-los.<br />
Novo Banco Imobiliário - O Banco<br />
Imobiliário é <strong>um</strong> jogo clássico<br />
da Estrela, que acaba de ser<br />
modernizado. Agora, em vez de<br />
avenida Pacaembu, Flamengo e<br />
Copacabana, os jogadores <strong>com</strong>pram<br />
a Ponte Rio-Niterói, o MASP<br />
e as Cataratas do Iguaçu, onde<br />
fazem obras e cobram aluguéis.<br />
A Hasbro também deve lançá-lo<br />
no Brasil <strong>com</strong> o nome original<br />
americano, Monopoly.<br />
Imagem e Ação - O jogador precisa<br />
exercitar a imaginação <strong>para</strong><br />
transmitir aos demais jogadores<br />
<strong>um</strong>a palavra ou frase sorteada,<br />
mas não vale escrever nem gesticular.<br />
São centenas de palavras,<br />
<strong>para</strong> o jogo não ficar repetitivo,<br />
e a confusão que todo mundo<br />
faz <strong>para</strong> tentar entender os desenhos<br />
é a parte mais divertida<br />
da brincadeira
Em Rede Rede<br />
Acreditação Internacinal<br />
em Volta Redonda<br />
<strong>Hospital</strong> <strong>VITA</strong> Volta Redonda<br />
<strong>com</strong>eça a trajetória <strong>para</strong><br />
implementar a metodologia<br />
canadense de Acreditação; o<br />
processo deve levar <strong>um</strong> ano e<br />
envolver 150 profissionais<br />
O <strong>Hospital</strong> <strong>VITA</strong> Volta Redonda acaba de iniciar<br />
os trabalhos <strong>para</strong> a conquista da Acreditação<br />
internacional do Conselho Canadense de<br />
Acreditação em Serviços de Saúde (CCHSA),<br />
<strong>um</strong>a certificação de qualidade reconhecida no<br />
mundo todo. O processo tem a orientação do<br />
Instituto Qualisa de Gestão (IQG), instituição<br />
acreditadora responsável pela implantação<br />
do sistema no Brasil. O projeto de acreditação<br />
do <strong>VITA</strong> Volta Redonda <strong>com</strong>eçou em junho de<br />
2008, <strong>com</strong> <strong>um</strong> ano de prazo de pre<strong>para</strong>ção<br />
<strong>para</strong> a visita oficial de certificação, <strong>com</strong> representantes<br />
canadenses da CCHSA.<br />
Para quem não conhece, Acreditação é <strong>um</strong> tipo<br />
de avaliação externa <strong>para</strong> hospitais e outras<br />
instituições de serviços de saúde, realizada por<br />
entidades independentes, que atestam o nível<br />
dos serviços prestados por aquelas instituições<br />
- é <strong>com</strong>o <strong>um</strong> “diploma” da qualidade, que deve<br />
ser renovado periodicamente. Segundo Mara<br />
Machado, diretora executiva do IQG, a CCHSA<br />
é <strong>um</strong>a Acreditação disponível no Brasil <strong>com</strong> reconhecimento<br />
internacional. “Com <strong>um</strong>a acreditação<br />
desse tipo, o <strong>Hospital</strong> <strong>VITA</strong> Volta Redonda<br />
poderá trocar informações sobre atendimento<br />
em pé de igualdade <strong>com</strong> qualquer hospital do<br />
mundo, o que facilita até mesmo a recepção<br />
de pacientes estrangeiros”, diz Mara.<br />
Segundo Vanuza Vitoreli, coordenadora da qualidade<br />
do <strong>Hospital</strong> <strong>VITA</strong> Volta Redonda, o foco da<br />
Acreditação canadense está na segurança do<br />
paciente. “É <strong>um</strong>a metodologia de trabalho que<br />
busca gerenciar e minimizar riscos, buscando<br />
eliminar todos os desnecessários”, explica Vanuza.<br />
Assim, questões <strong>com</strong>o infecção hospitalar,<br />
por exemplo, deverão ser praticamente extintas<br />
graças aos novos processos implementados.<br />
A nova metodologia também inclui oferecer<br />
os melhores procedimentos dentro do que se<br />
considera <strong>com</strong>o melhores práticas assistenciais<br />
disponíveis, segundo as sociedades médicas de<br />
cada especialidade.<br />
O <strong>Hospital</strong> <strong>VITA</strong> Volta Redonda já conta <strong>com</strong><br />
<strong>um</strong>a Acreditação em nível de excelência pela<br />
Mara Machado: O IQG é a instituição<br />
acreditora responsável<br />
Vanuza Vitoreli: o foco da Acreditação<br />
canadense está na segurança do paciente<br />
Organização Nacional de Acreditação (ONA),<br />
tendo sido o 5º hospital no País a alcançar<br />
essa certificação. Segundo Vanuza, a busca<br />
pela nova certificação não significa que a<br />
anterior será substituída, mas sim <strong>com</strong>plementada:<br />
“Não estamos nos desviando de nosso<br />
caminho; estamos amadurecendo o processo<br />
da qualidade”. Ela prevê que cerca de 150 profissionais<br />
estarão diretamente envolvidos na<br />
implementação da Acreditação internacional,<br />
e todos os profissionais que participam dos<br />
processos de assistência passarão por treinamentos<br />
e atualizações.<br />
www.redevita.<strong>com</strong>.br<br />
17
18<br />
Túnel do Tempo do Tempo<br />
<strong>VITA</strong>L ganha Prêmio<br />
Internacional<br />
A Revista <strong>VITA</strong>L, esta mesma que você está lendo agora, tem mais <strong>um</strong> motivo<br />
<strong>para</strong> se orgulhar: Acaba de receber o prêmio internacional Aster Awards 2008<br />
Gold, na categoria Publicações Internas. O Aster Awards, <strong>um</strong>a das maiores<br />
<strong>com</strong>petições do gênero, é promovido pela Marketing Healthcare Today e Creative<br />
Images, Inc. nos EUA. Este programa premia profissionais de destaque por excelência<br />
em suas iniciativas de publicidade e marketing no setor de Saúde.<br />
Para a coordenadora de marketing do Grupo <strong>VITA</strong>, Hajla Haidar, é <strong>um</strong>a honra,<br />
<strong>para</strong> toda a equipe <strong>VITA</strong>, receber <strong>um</strong>a premiação <strong>com</strong>o o Aster Awards <strong>com</strong> a<br />
Revista <strong>VITA</strong>L. A publicação teve sua 1ª edição em 2001, e desde então, vem<br />
se consolidando <strong>com</strong>o <strong>um</strong>a das mais importantes ferramentas de marketing<br />
e canal de <strong>com</strong>unicação dos diversos públicos da rede.<br />
Francisco Balestrin, vice-presidente executivo do Grupo <strong>VITA</strong>, foi <strong>um</strong> dos idealizadores<br />
da revista: “Na época, queríamos criar <strong>um</strong> veículo de <strong>com</strong>unicação<br />
que refletisse a estratégia empresarial e a filosofia de trabalho do Grupo, e<br />
falasse <strong>para</strong> todos os públicos e não apenas <strong>um</strong>”, diz Balestrin. Ao longo<br />
dos anos, a revista evoluiu em termos gráficos e de conteúdo, mas sempre<br />
procurando atender a médicos, pacientes, funcionários e fornecedores. “Hoje<br />
temos <strong>um</strong> veículo <strong>com</strong> <strong>um</strong>a linguagem inovadora, de leitura fácil e que passa<br />
a mensagem do Grupo <strong>VITA</strong> <strong>para</strong> <strong>um</strong> público heterogêneo, ao mesmo tempo<br />
em que informa e entretém”, conclui Balestrin.<br />
Nesta edição, aproveitamos a seção Túnel do Tempo <strong>para</strong> mostrar alg<strong>um</strong>as<br />
das edições mais significativas publicadas nesses oito anos.<br />
2001 A primeira<br />
edição, <strong>com</strong> quatro<br />
páginas, destaca<br />
serviço de Cardiologia<br />
em Curitiba<br />
2004 Edição cresce<br />
<strong>para</strong> 16 páginas<br />
e estampa Daiane<br />
dos Santos na capa<br />
www.redevita.<strong>com</strong>.br<br />
2001 O número<br />
dois traz na capa<br />
a primeira matéria<br />
sobre o processo de<br />
qualidade<br />
2005 Formato de<br />
revista agrada leitores<br />
e <strong>VITA</strong>L cresce<br />
<strong>para</strong> 20 páginas<br />
2002 No primeiro<br />
trimestre, a edição<br />
destaca matéria<br />
da Revista EXAME<br />
sobre a Rede <strong>VITA</strong><br />
2006 Matéria de<br />
capa <strong>com</strong>emorativa<br />
dos 10 anos do<br />
Grupo <strong>VITA</strong><br />
Certificado Aster Awards 2008 <strong>para</strong> a <strong>VITA</strong>L<br />
2003 <strong>VITA</strong>L moderniza<br />
a diagramação;<br />
na capa, h<strong>um</strong>anização<br />
dos hospitais<br />
2006 Edição cresce<br />
<strong>para</strong> 24 páginas,<br />
o formato atual<br />
2007 Capa sobre<br />
conquista da Acreditação<br />
Nível 3 no <strong>Hospital</strong><br />
<strong>VITA</strong> Curitiba<br />
2003 No segundo<br />
trimestre aparece<br />
pela primeira vez<br />
a colunista Cida<br />
Bandeira<br />
2008 A segunda<br />
edição de 2008 saiu<br />
<strong>com</strong> o logo do prêmio<br />
Aster Awards<br />
na capa
Em Rede Rede<br />
PURO Reduz Desperdícios<br />
Empresa fornecedora de gases medicinais cria programa<br />
<strong>para</strong> controlar perdas e incentivar o uso racional do ins<strong>um</strong>o<br />
Cada hospital tem centenas de metros de tubulações<br />
por onde correm oxigênio, ar filtrado e<br />
outros gases medicinais, utilizados <strong>para</strong> diversas<br />
finalidades. São centenas de tubos, emendas,<br />
válvulas e outros equipamentos por onde esses<br />
preciosos gases podem vazar. Como se não fosse<br />
o suficiente, <strong>muita</strong>s vezes os próprios usuários<br />
são os responsáveis pelo desperdício. Segundo<br />
Lourival Nunes, gerente de gases medicinais da<br />
White Martins, a cadeia de serviços de saúde é<br />
vítima de <strong>um</strong> grande vol<strong>um</strong>e de desperdício de<br />
gases. Para <strong>com</strong>batê-lo, a White Martins criou o<br />
PURO: Programa de Uso Racional de Oxigênio,<br />
<strong>um</strong> conjunto de orientações, medidas técnicas e<br />
educativas que seus clientes do setor de saúde<br />
podem implementar.<br />
Como se pode imaginar, o desperdício de gases<br />
medicinais acontece muito facilmente: a White<br />
Martins calcula que <strong>um</strong>a bolha por minuto<br />
(daquelas que a gente faz <strong>com</strong> sabão <strong>para</strong> ver<br />
se existe vazamento) dá quase <strong>um</strong> cilindro<br />
de desperdício por mês, o que significa muito<br />
dinheiro indo, literalmente, pelos ares.<br />
Segundo Nunes, o PURO está dividido<br />
em duas fases: na primeira, buscamse<br />
os vazamentos e trocam-se peças,<br />
tubos e equipamentos por onde possa<br />
estar acontecendo desperdício. “É <strong>com</strong>o<br />
procurar os vazamentos de água na sua<br />
casa”, exemplifica Nunes.<br />
A segunda fase é de orientação e educação,<br />
<strong>para</strong> mudar a cultura do corpo funcional em<br />
relação ao manuseio de gases medicinais. Técnicos,<br />
enfermeiros, auxiliares de enfermagem,<br />
fisioterapeutas e médicos, todos são instruídos<br />
quanto às formas racionais de utilização desse<br />
ins<strong>um</strong>o. “São medidas <strong>com</strong>o as que utilizamos<br />
<strong>para</strong> economizar energia elétrica, ou seja, devemos<br />
procurar mudar os nossos hábitos <strong>para</strong><br />
evitar os desperdícios”, diz Nunes. Vários fatores<br />
podem levar ao desperdício de gases medicinais,<br />
sem que haja vazamentos. Por exemplo,<br />
fluxômetros inclinados, leitura incorreta dos<br />
fluxômetros, pressão excessiva nos ventilado-<br />
res, não fechamento<br />
das válvulas, entre<br />
outros, são fatores<br />
que podem elevar substancialmente o cons<strong>um</strong>o<br />
de gases.<br />
Nunes: desperdício é alto<br />
no setor de Saúde<br />
O PURO da White Martins já foi implantado em<br />
hospitais de todo o Brasil. “Nós desejamos que<br />
nossos clientes sejam <strong>com</strong>petitivos em seus<br />
mercados e cresçam, e <strong>para</strong> isso é importante<br />
que não desperdicem produtos valiosos <strong>com</strong>o<br />
os gases medicinais que lhes fornecemos”, diz<br />
Nunes. Para ele, é importante que os médicos<br />
e funcionários se conscientizem de que essa<br />
economia será vantajosa, em última análise,<br />
<strong>para</strong> eles próprios. “Como a remuneração dos<br />
serviços prestados pelos hospitais é muito<br />
<strong>com</strong>primida, qualquer desperdício prejudica<br />
o negócio”, afirma.<br />
Consentimento Informado<br />
traz confiança <strong>para</strong> o paciente<br />
Com o consentimento informado, o médico <strong>com</strong>partilha<br />
suas informações e decisões <strong>com</strong> o paciente, que passa a ter<br />
<strong>um</strong>a responsabilidade maior sobre seu próprio tratamento<br />
O consentimento informado é <strong>um</strong>a prática<br />
que vem ganhando força em todo o mundo,<br />
<strong>para</strong> tornar a relação médico-paciente mais<br />
transparente, equilibrada e segura. No Brasil,<br />
ainda é adotada por poucos médicos, entre<br />
eles o mastologista Eduardo Millen, do <strong>Hospital</strong><br />
<strong>VITA</strong> Volta Redonda: “De modo geral, trata-se<br />
de informar ao paciente quais os possíveis<br />
diagnósticos do caso dele, e dentre as possíveis<br />
formas de tratamento, qual foi a escolhida e<br />
porque”, explica Millen. “E essas informações<br />
constam de <strong>um</strong> doc<strong>um</strong>ento que chamamos<br />
de ‘laudo da consulta’, do qual <strong>um</strong>a cópia fica<br />
<strong>com</strong> o paciente, outra <strong>com</strong> o médico e outra<br />
<strong>com</strong> o hospital”.<br />
A principal vantagem do consentimento<br />
informado é a segurança que ele traz <strong>para</strong><br />
o paciente, que passa a <strong>com</strong>partilhar <strong>com</strong><br />
o médico das possibilidades de diagnóstico<br />
e tratamento. Millen conheceu essa prática<br />
quando estudou, durante <strong>um</strong> ano, no Instituto<br />
de Oncologia de Milão, na Itália. “Ali o<br />
paciente recebe <strong>um</strong> laudo em cada consulta,<br />
<strong>com</strong> informações sobre o motivo da consulta,<br />
o tratamento proposto e o que será feito, e<br />
nenh<strong>um</strong> paciente é internado antes de assinar<br />
<strong>um</strong> consentimento”, conta.<br />
Para Millen, os médicos que se opõem ao<br />
consentimento informado não percebem que<br />
ele, além de dar mais segurança ao paciente,<br />
é também <strong>um</strong>a grande salvaguarda, tanto<br />
<strong>para</strong> o médico quanto <strong>para</strong> o hospital. “Vejo<br />
essa prática <strong>com</strong>o <strong>um</strong>a defesa do profissional”,<br />
diz Eduardo, “pois <strong>com</strong> ela você dispõe de <strong>um</strong><br />
doc<strong>um</strong>ento que garante quais procedimentos<br />
foram discutidos, e que o paciente estava<br />
informado sobre o tratamento a que seria<br />
submetido”. Reunindo os resultados dos exames<br />
laboratoriais, o exame clínico e os laudos<br />
de consulta, o hospital tem doc<strong>um</strong>entos que<br />
mostram detalhadamente o histórico daquele<br />
paciente e quais as alternativas de que o<br />
médico dispunha na ocasião, o que também<br />
auxilia em futuros tratamentos.<br />
“Acredito que no futuro o consentimento<br />
informado será rotineiro”, diz Millen. “A profissionalização<br />
da medicina caminha <strong>para</strong> isso,<br />
os pacientes estão mais bem informados e<br />
o médico especialista cada vez mais precisa<br />
apresentar e justificar suas decisões; é <strong>um</strong>a<br />
tendência mundial”. Desde que voltou ao Brasil,<br />
Millen adotou o consentimento informado:<br />
“Vim de lá <strong>com</strong> a certeza de que não poderia<br />
atuar sem isso”, acrescenta.<br />
www.redevita.<strong>com</strong>.br<br />
19
20<br />
Em Rede Rede<br />
Cirurgia Marcada,<br />
Cirurgia Realizada<br />
O novo setor de Gerenciamento de Leitos do <strong>Hospital</strong> <strong>VITA</strong><br />
Curitiba praticamente eliminou cancelamentos e adiamentos<br />
O adiamento de <strong>um</strong>a cirurgia é <strong>um</strong> grande<br />
inconveniente <strong>para</strong> todos: <strong>para</strong> o paciente, o<br />
cirurgião e também <strong>para</strong> o hospital. Para evitar<br />
ocorrências desse tipo, o <strong>Hospital</strong> <strong>VITA</strong> Curitiba<br />
colocou em funcionamento, desde fevereiro, o<br />
novo setor de Gerenciamento de Leitos, que<br />
coordena centralizadamente todas as etapas<br />
envolvidas no agendamento de <strong>um</strong>a cirurgia.<br />
Com isso, reduziu a praticamente zero todos os<br />
cancelamentos e adiamentos no hospital.<br />
Foi durante o processo de Acreditação Internacional<br />
pela instituição Canadense CCHSA (Canadian<br />
Council on Health Service Accreditation),<br />
obtido em fevereiro deste ano pelo <strong>Hospital</strong> <strong>VITA</strong><br />
Curitiba, que se tornaram evidentes os gargalos<br />
no método de gerenciamento de leitos do<br />
hospital. “É algo que visa tanto a melhoria do<br />
atendimento quanto aos objetivos estratégicos<br />
do hospital, voltados principalmente <strong>para</strong> pacientes<br />
de alta e média <strong>com</strong>plexidade”, explica<br />
Carla Soffiatti, superintendente do <strong>Hospital</strong> <strong>VITA</strong><br />
Curitiba. Hoje, cerca de 60% dos pacientes do<br />
hospital são <strong>para</strong> procedimentos eletivos, ou seja,<br />
agendados previamente, e não de emergência.<br />
Etapas Orquestradas<br />
Uma cirurgia, além de ser <strong>um</strong> processo <strong>com</strong>plexo<br />
em si, envolve <strong>um</strong>a série de etapas que<br />
devem ser c<strong>um</strong>pridas <strong>para</strong> que ela aconteça. É<br />
preciso obter as autorizações corretas <strong>para</strong> ma-<br />
Um Setor Polivalente<br />
O Gerenciamento de Leitos reúne quatro setores que<br />
anteriormente ficavam se<strong>para</strong>dos e que agora trocam<br />
informações rapidamente:<br />
Agendamento cirúrgico - verifica disponibilidade e<br />
agenda as salas cirúrgicas; também faz a gestão do<br />
centro cirúrgico; prioriza as cirurgias e as encaminha<br />
<strong>para</strong> as salas corretas.<br />
Liberação de guias de procedimentos e de materiais<br />
- cuida dos aspectos burocráticos de liberar as guias de<br />
procedimentos junto aos planos de saúde, e também dos<br />
materiais que serão necessários <strong>para</strong> a cirurgia.<br />
Pré-internação - Marca <strong>um</strong>a consulta pré-anestésica <strong>com</strong> o<br />
paciente, antes de sua internação, e também aproveita essa<br />
oportunidade <strong>para</strong> levar a ele toda a doc<strong>um</strong>entação necessária,<br />
<strong>para</strong> que no dia da cirurgia tudo já esteja pronto.<br />
Compras - Também centralizado no Gerenciamento de Leitos,<br />
agiliza a solicitação dos materiais necessários e garante<br />
que estejam disponíveis no horário e sala designados.<br />
www.redevita.<strong>com</strong>.br<br />
teriais (que serão utilizados<br />
na cirurgia) e procedimentos<br />
(a operação propriamente<br />
dita), agendar a chegada do<br />
paciente e sua internação<br />
após a cirurgia, agendar o<br />
horário da cirurgia <strong>com</strong> o<br />
médico, e destinar <strong>para</strong> a<br />
sala cirúrgica, naquele horário,<br />
o pessoal e os equipamentos<br />
que serão utilizados.<br />
Se qualquer <strong>um</strong>a dessas<br />
etapas faltar, a cirurgia pode<br />
não acontecer, o que é <strong>um</strong><br />
transtorno <strong>para</strong> o paciente,<br />
o médico, o hospital, todos<br />
enfim. É <strong>com</strong>o marcar <strong>um</strong> Elina Miyadi<br />
casamento e não distribuir<br />
os convites ou não contratar o salão de festas.<br />
“Quando o paciente chega ao hospital, todas<br />
as etapas necessárias <strong>para</strong> que sua cirurgia<br />
aconteça já estão prontas, e tudo que ele, ou o<br />
a<strong>com</strong>panhante, precisa fazer é assinar as guias”,<br />
diz Carla. “Isso evita aborrecimentos e agiliza<br />
o funcionamento do hospital”. Segundo ela, o<br />
índice de cancelamentos e transferências foi<br />
reduzido de 9% em 2007 <strong>para</strong> 2% atualmente,<br />
graças ao novo setor. “Agora, tudo isso se tornou<br />
<strong>um</strong> processo só, que acontece ao mesmo tempo,<br />
de forma muito mais ágil e segura”, afirma.<br />
Para Carla, a criação do novo setor permitiu evitar<br />
situações em que, por falta de coordenação<br />
entre as fases do processo, ocorria de <strong>um</strong>a cirurgia<br />
ser cancelada na última hora, por exemplo,<br />
porque <strong>um</strong>a guia não havia sido liberada. “Para<br />
o médico foi também <strong>um</strong>a grande melhoria,<br />
porque hoje ele é <strong>com</strong>unicado <strong>com</strong> antecedência<br />
se for necessário alg<strong>um</strong> adiamento, e o<br />
número de cirurgias transferidas ou canceladas<br />
foi reduzido a praticamente zero”, explica Carla.<br />
“Isso só tem acontecido se as condições clínicas<br />
do paciente mudam”. A satisfação dos médicos,<br />
assim <strong>com</strong>o a dos pacientes, também a<strong>um</strong>entou<br />
significativamente.<br />
Embora a liberação de cirurgias e materiais<br />
junto às fontes pagadoras continue sendo <strong>um</strong><br />
item que pode causar atrasos, ela não causa<br />
mais surpresas: “Anteriormente, em alg<strong>um</strong>as<br />
vezes ocorria de <strong>um</strong>a cirurgia ser agendada<br />
<strong>com</strong> bastante antecedência, mas as guias de<br />
Carla Soffiatti<br />
liberação só chegarem<br />
no dia anterior, o que<br />
gerava <strong>um</strong>a correria<br />
<strong>para</strong> obter as autorizações”,<br />
conta Carla. “Hoje<br />
isso ficou muito mais<br />
ágil, temos muito mais<br />
tempo <strong>para</strong> conseguir<br />
as autorizações e, se<br />
não as conseguirmos,<br />
também temos mais tempo <strong>para</strong> <strong>com</strong>unicar<br />
médico e paciente de <strong>um</strong> eventual adiamento”.<br />
Em outras palavras, a burocracia deixou de ser<br />
<strong>um</strong> problema e se tornou simplesmente mais<br />
<strong>um</strong> item do processo de gerenciamento de leitos.<br />
“Hoje, 100% dos pacientes cirúrgicos eletivos são<br />
admitidos no hospital <strong>com</strong> liberação de todos os<br />
procedimentos e materiais”, garante Carla.<br />
Melhorias <strong>para</strong> Todos<br />
Para Elina Miyadi, enfermeira gestora do Centro<br />
Cirúrgico do <strong>Hospital</strong> <strong>VITA</strong> Curitiba, o novo setor,<br />
além de ter conseguido reduzir o número de cancelamentos<br />
e transferências, ao mesmo tempo<br />
permitiu <strong>um</strong>a melhoria no aproveitamento das<br />
salas cirúrgicas. “Se eu tenho <strong>um</strong> cancelamento,<br />
<strong>um</strong>a sala cirúrgica provavelmente vai ficar ociosa”,<br />
diz Elina. “Assim, o gerenciamento de leitos<br />
elevou também a atividade do hospital”.<br />
As mudanças significam, também, <strong>um</strong>a grande<br />
melhoria <strong>para</strong> o paciente, pois dificilmente sua cirurgia<br />
será adiada. Além disso, ele será orientado<br />
previamente durante a consulta pré-anestésica e<br />
através de telefonemas. E ao se internar, todas as<br />
questões burocráticas já estarão resolvidas, tudo<br />
<strong>para</strong> amenizar o estresse de <strong>um</strong>a cirurgia.<br />
O setor de Gerenciamento de Leitos <strong>com</strong>eçou<br />
a ser planejado em outubro do ano passado e<br />
foi implantado em janeiro último. Com tantos<br />
benefícios <strong>para</strong> médicos, pacientes e <strong>para</strong> o<br />
hospital, a experiência deve ser levada em breve<br />
<strong>para</strong> as outras unidades do Grupo <strong>VITA</strong>.
Em Rede REdE<br />
Todos Adoram Deisi<br />
Ela é <strong>um</strong>a pessoa que ama seu trabalho, mas também adora a<br />
natureza e não perde <strong>um</strong>a oportunidade de estar nos palcos<br />
Deisi Carvalho é <strong>um</strong>a pessoa muito ligada<br />
à natureza, e isso <strong>com</strong>eça pelo seu próprio<br />
nome, já que Daisy, em inglês, é margarida e<br />
Carvalho é <strong>um</strong>a árvore. No trabalho, Deisi é<br />
conhecida pela sua dedicação, pela atenção<br />
que dispensa aos detalhes e pelo respeito <strong>com</strong><br />
que trata a todos, o que a faz <strong>um</strong>a das pessoas<br />
mais queridas do <strong>Hospital</strong> <strong>VITA</strong> Batel.<br />
A trajetória de Deisi Carvalho no Grupo <strong>VITA</strong><br />
<strong>com</strong>eçou junto <strong>com</strong> a inauguração do <strong>Hospital</strong><br />
<strong>VITA</strong> Batel: seu registro é do dia 1º de dezembro<br />
de 2004, 20 dias antes da sua inauguração.<br />
Até recentemente ela atuou <strong>com</strong>o secretária da<br />
Superintendência, mas em junho último, Deisi<br />
recebeu <strong>um</strong>a nova responsabilidade: agora ela<br />
é encarregada do setor de check-up do <strong>Hospital</strong><br />
<strong>VITA</strong> Batel, cargo onde está se saindo muito bem.<br />
“É <strong>um</strong> desafio <strong>para</strong> mim, mas estou adorando e<br />
fiquei muito feliz <strong>com</strong> essa chance de aprender<br />
coisas novas”, <strong>com</strong>emora Deisi. Em pouco tempo<br />
Deisi já conquistou o respeito e o carinho de<br />
médicos e dos colegas no novo setor.<br />
Há pouco mais de quatro meses, o Grupo <strong>VITA</strong><br />
criou duas Diretorias Regionais, de Curitiba e<br />
Rio de Janeiro, <strong>para</strong> gerir estrategicamente os<br />
negócios e elevar a sinergia entre as unidades<br />
locais. Os diretores são, respectivamente, José<br />
Octavio Leme e José Mauro Rezende. O principal<br />
mentor da criação das Diretorias Regionais<br />
foi Edson Santos, presidente do Grupo <strong>VITA</strong>. “A<br />
atenção dos superintendentes dos hospitais<br />
está <strong>com</strong>pletamente ocupada pelo operacional,<br />
por fazer as unidades funcionarem bem,<br />
prestarem bons serviços e mostrarem produtividade”,<br />
explica Santos. “Então precisávamos<br />
de alguém <strong>com</strong> visão estratégica na região,<br />
que nos ajudasse a enxergar as oportunidades<br />
locais de crescimento e de novos negócios; daí<br />
a idéia de criar Diretorias Regionais”.<br />
José Mauro Rezende é médico intensivista<br />
e está no Grupo <strong>VITA</strong> desde a fundação. “O<br />
Deisi nasceu em Curitiba,<br />
sua formação é de secretária<br />
executiva e sempre<br />
exerceu esse cargo em<br />
instituições hospitalares,<br />
de onde vem sua grande<br />
experiência e conhecimento<br />
das questões e características<br />
dos serviços de<br />
saúde. Ela não se descuida<br />
de sua formação acadêmi-<br />
<strong>VITA</strong> aposta em<br />
Diretorias Regionais<br />
Novo nível hierárquico busca melhorar a sinergia entre as unidades<br />
e aproveitar melhor as oportunidades de negócio locais<br />
Perfil<br />
Deisi Carvalho<br />
Signo - Sagitário<br />
Prato preferido - churrasco<br />
Cor - tudo azul, adora azul<br />
Mania - leio tudo, até bula<br />
de remédio<br />
Defeito - ansiosa<br />
Qualidade - perfeccionismo<br />
ca, à qual dedica bastante tempo e energia: já<br />
está iniciando sua terceira pós-graduação. Além<br />
disso, é Coordenadora do Curso Técnico em<br />
Secretariado do Colégio Estadual Prof. Francisco<br />
Zardo, em Curitiba. “Eu sou apaixonada pela<br />
minha profissão, poder ensinar aos adolescentes<br />
as <strong>muita</strong>s facetas dessa atividade, que é<br />
bastante ampla”, explica Deisi.<br />
Deisi vive no tradicional Bairro de Santa<br />
Felicidade, <strong>um</strong>a região que ela admira por<br />
suas ruas calmas e arborizadas. “Adoro estar<br />
objetivo das Diretorias Regionais é aprimorar o<br />
processo de sinergia que existe entre as unidades,<br />
que já <strong>com</strong>partilham alg<strong>um</strong>as estruturas e<br />
pessoas, <strong>para</strong> melhorar o desenvolvimento dos<br />
negócios em cada região”, diz Rezende. Dessa<br />
forma, setores <strong>com</strong>o coordenadoria de recursos<br />
h<strong>um</strong>anos, coordenadoria de marketing e gestão<br />
da qualidade, que estão mais ligados à visão<br />
estratégica do Grupo, ficam subordinados à<br />
nova diretoria. Para Rezende, a nova estrutura<br />
permite replicar de <strong>um</strong>a forma muito mais rápida<br />
e eficaz as experiências que deram certo em<br />
cada unidade, por exemplo, na área da gestão<br />
da qualidade, que é essencial <strong>para</strong> o Grupo.<br />
José Octavio Leme, Diretor Regional de Curitiba<br />
do Grupo <strong>VITA</strong>, é administrador de empresas<br />
<strong>com</strong> pós-graduação em Administração <strong>Hospital</strong>ar.<br />
Trabalhou em empresas <strong>com</strong>o Medial Saúde,<br />
AMESP e Grupo Montreal, e mudou-se de<br />
em contato <strong>com</strong> a natureza”, conta<br />
Deisi. “Quando preciso de inspiração<br />
<strong>para</strong> <strong>um</strong> trabalho, vou <strong>para</strong> perto das<br />
árvores, <strong>para</strong> <strong>um</strong> parque tranqüilo, e<br />
lá as idéias fluem”. Ela também gosta<br />
de ir à praia e a sua preferida é a Ilha<br />
do Mel, no litoral do Paraná: “É <strong>um</strong>a<br />
mistura maravilhosa de vegetação <strong>com</strong> o mar,<br />
<strong>um</strong>a harmonia muito grande que traz <strong>muita</strong><br />
tranqüilidade e eu acho que todos precisam<br />
conhecer”, re<strong>com</strong>enda Deisi.<br />
Mas Deisi também tem seus momentos de estrela:<br />
é ela a mestre de cerimônias que faz a abertura<br />
das festas de fim de ano, da Semana de Enfermagem<br />
e de muitos outros eventos. Deisi pre<strong>para</strong><br />
os textos, as apresentações, coloca seu melhor<br />
vestido e sobe ao palco, <strong>para</strong> brilhar. No palco,<br />
no trabalho, na vida, Deisi sempre brilha.<br />
José Octavio<br />
Leme (esq.) e<br />
josé Mauro<br />
Rezende<br />
São Paulo <strong>para</strong><br />
Curitiba <strong>para</strong> ass<strong>um</strong>ir<br />
o cargo.<br />
“As diretorias regionais<br />
foram<br />
criadas dentro<br />
de <strong>um</strong>a reestruturação<br />
que<br />
visa gerar <strong>um</strong>a<br />
maior autonomia <strong>para</strong> evolução dos negócios”,<br />
diz Leme. Para ele, as oportunidades acontecem<br />
localmente, e <strong>com</strong>o Curitiba é <strong>um</strong> mercado<br />
bastante <strong>com</strong>petitivo, é preciso estar próximo<br />
<strong>para</strong> poder aproveitá-las a tempo. Leme destaca,<br />
também, a importância da Diretoria Regional<br />
<strong>para</strong> reforçar a sinergia entre as unidades do<br />
Grupo: “É muito importante fazer <strong>com</strong> que as<br />
unidades do grupo troquem experiências e<br />
tenham atividades <strong>com</strong>plementares, de modo<br />
que não concorram entre si”, diz Leme.<br />
www.redevita.<strong>com</strong>.br<br />
21
22<br />
Caiu na Rede<br />
Todo Poder à Assistência<br />
O recém-criado Núcleo<br />
de Gestão <strong>Hospital</strong> <strong>VITA</strong><br />
Volta Redonda está sob o<br />
<strong>com</strong>ando da enfermeira<br />
Fernanda Felippe. “Nosso<br />
objetivo é a<strong>um</strong>entar o<br />
foco das nossas atividades<br />
na assistência”, diz<br />
Fernanda. Segundo ela,<br />
<strong>com</strong> a Acreditação canadense,<br />
toda a atenção<br />
do hospital vai ficar ainda<br />
mais concentrada no<br />
atendimento.<br />
Folia Fora de Época em VR<br />
Não é carnaval, mas a médica<br />
Carolina Terrozo não perde<br />
a oportunidade de ir <strong>com</strong> o<br />
namorado Rodrigo Kersten ao<br />
camarote da Itaipava no VR<br />
Folia, que aconteceu no dia 9<br />
de agosto. Vestindo o abadá<br />
do evento, ela assistiu ao show<br />
do Jammil e se divertiu muito:<br />
“Falou em festa, é <strong>com</strong>igo<br />
mesma; até troquei de plantão<br />
<strong>para</strong> ir”, diz Carolina.<br />
www.redevita.<strong>com</strong>.br<br />
Pula a fogueira, Batel!<br />
O que era <strong>para</strong> ser apenas em <strong>um</strong>a<br />
festinha entre os funcionários da<br />
manutenção do <strong>Hospital</strong> <strong>VITA</strong> Batel<br />
tornou-se <strong>um</strong> grande arraial <strong>com</strong><br />
todos os setores do <strong>Hospital</strong>. A notícia<br />
da festa foi circulando e mais de 100<br />
funcionários confirmaram presença.<br />
A festa aconteceu no dia 19 de julho,<br />
na chácara da Martileuza, e teve o<br />
apoio do Claudio Lubascher, superintendente<br />
do hospital, e de alg<strong>um</strong>as<br />
empresas parceiras<br />
Campanha do Agasalho<br />
Equipe de Enfermagem do <strong>Hospital</strong> <strong>VITA</strong> Batel<br />
aproveitou a Semana de Enfermagem<br />
deste ano, em maio, <strong>para</strong> também realizar<br />
a Campanha do Agasalho. As doações<br />
foram encaminhadas <strong>para</strong> a Fundação<br />
Iniciativa. Na foto, crianças da instituição<br />
<strong>com</strong> as enfermeiras Mariana R. Reis (esq.) e<br />
Luciana Pazini, e Janaina Rodrigues, gestora<br />
social da Fundação Iniciativa.<br />
Cliff, o fotógrafo<br />
Cliff Orme, diretor operacional da CIMA,<br />
esteve no <strong>Hospital</strong> <strong>VITA</strong> Batel em maio. Na<br />
foto, Claudio Lubascher, superintendente<br />
do hospital, Cliff Orme, Luiz Fernando Kubrusly,<br />
diretor clínico, e Mariana Richter Reis<br />
do escritório da Qualidade do hospital. “Ele<br />
pareceu ter gostado muito da organização,<br />
da higiene, da <strong>com</strong>unicação visual, e<br />
fotografava tudo”, conta Mariana.<br />
A Prata da Casa<br />
Os Hospitais <strong>VITA</strong> Curitiba e <strong>VITA</strong> Batel<br />
receberam, no dia 10 de junho, a Placa<br />
de Prata da multinacional 3M, prêmio que<br />
simboliza a qualidade e segurança no<br />
processo de esterilização de materiais das<br />
duas instituições. Na foto, Claudio Lubascher,<br />
Neidamar Fugaça, Maria Lúcia Mosson,<br />
Carla Soffiatti e Cintia Damielewski.<br />
O Marceneiro Edson Valter<br />
Edson Valter Boyamian é o novo<br />
gestor de suprimentos do Grupo<br />
<strong>VITA</strong>, em São Paulo, e tem a responsabilidade<br />
de fazer as negociações<br />
que envolvam o Grupo<br />
todo. Ele tem pós-graduação em<br />
Administração <strong>Hospital</strong>ar, mas nas<br />
horas vagas prefere ficar longe dos<br />
números: gosta de trabalhar <strong>com</strong><br />
ferramentas e seu projeto agora é<br />
fazer <strong>um</strong> curso de marcenaria.
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