81 anos de cinema no Espírito Santo - ABD Capixaba

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120 • Catálogo <strong>de</strong> Filmes: <strong>81</strong> <strong>a<strong>no</strong>s</strong> <strong>de</strong> <strong>cinema</strong> <strong>no</strong> <strong>Espírito</strong> <strong>Santo</strong>


<strong>a<strong>no</strong>s</strong><br />

90<br />

Catálogo <strong>de</strong> Filmes: <strong>81</strong> <strong>a<strong>no</strong>s</strong> <strong>de</strong> <strong>cinema</strong> <strong>no</strong> <strong>Espírito</strong> <strong>Santo</strong> • 121


122 • Catálogo <strong>de</strong> Filmes: <strong>81</strong> <strong>a<strong>no</strong>s</strong> <strong>de</strong> <strong>cinema</strong> <strong>no</strong> <strong>Espírito</strong> <strong>Santo</strong><br />

João Barreto<br />

A “década perdida” dos historiadores foi um período <strong>de</strong><br />

euforia e perspectiva para os cineastas capixabas<br />

Os cientistas sociais mais apocalípticos consi<strong>de</strong>ram os <strong>a<strong>no</strong>s</strong> 90 uma década<br />

abaixo <strong>de</strong> qualquer expectativa. A arte, cansada da busca por gran<strong>de</strong>s<br />

temas, volta-se para o banal. As tec<strong>no</strong>logias digitais, principalmente a Internet,<br />

mudam o paradigma <strong>de</strong> transmissão e <strong>de</strong>scentralizam a emissão <strong>de</strong><br />

informação. A solenida<strong>de</strong> das realizações artísticas, abalada <strong>de</strong>s<strong>de</strong> o início<br />

da mo<strong>de</strong>rnida<strong>de</strong>, sofre o seu mais duro golpe. A <strong>de</strong>scartabilida<strong>de</strong> se torna<br />

estética.<br />

No Brasil, os <strong>a<strong>no</strong>s</strong> 90 começam muito mal. O país é comandado por Fernando<br />

Collor, que vem embalado em uma trilha sertaneja que, por sua<br />

vez, abre o caminho para a Axé Music. Para se vingar da classe artística,<br />

que não o apoiou nas eleições presi<strong>de</strong>nciais, Collor extingue a controversa<br />

Embrafilme, gesto consi<strong>de</strong>rado por uns a salvação do filme brasileiro e por<br />

outros a <strong>de</strong>rrocada do <strong>cinema</strong> nacional. O período seguinte à extinção da<br />

entida<strong>de</strong> é nebuloso. Somente as comédias <strong>de</strong> Xuxa, Os Trapalhões e até<br />

<strong>de</strong> Fausto Silva, na linha das comédias infanto-juvenis caça-níqueis, tiveram<br />

faturamento. Para completar o quadro sombrio, em todo país, gran<strong>de</strong>s<br />

<strong>cinema</strong>s, vestígios <strong>de</strong> um passado <strong>de</strong> glamour e imponência, são transformados<br />

em igrejas evangélicas.<br />

Criada a lei <strong>de</strong> incentivo à cultura pelo Ministério da Cultura do gover<strong>no</strong><br />

Fernando Henrique Cardoso, as produções começam a aparecer. Entre<br />

elas A Ostra e o Vento, <strong>de</strong> Nelson Pereira dos <strong>Santo</strong>s, e Carlota Joaquina,<br />

primeiro trabalho da atriz Carla Camurati como diretora, que adotou em<br />

seus discursos uma postura militante, servindo <strong>de</strong> referência para busca <strong>de</strong><br />

fomento para a ativida<strong>de</strong> <strong>cinema</strong>tográfica em vários pontos do Brasil.<br />

As produções internacionais vão buscar inspirações em “lugares longínquos”.<br />

Nos <strong>a<strong>no</strong>s</strong> 90, <strong>de</strong>stacaram-se o remake <strong>no</strong> <strong>cinema</strong> e o pastiche, a<br />

referência, a citação, as homenagens nas artes <strong>de</strong> maneira geral. Os pessimistas<br />

anunciavam o fim dos tempos. No terre<strong>no</strong> brasileiro, o que apare-


cia, <strong>de</strong> maneira isolada, na obra <strong>de</strong> alguns anunciadores se transforma num<br />

sistema: artistas buscam inspiração <strong>no</strong> que há <strong>de</strong> mais particular, <strong>de</strong> pessoal<br />

e também <strong>de</strong> primitivo. As forças ancestrais são evocadas em trabalhos, por<br />

exemplo, <strong>de</strong> Carlinhos Brown, que transforma o candomblé na Timbalada;<br />

<strong>de</strong> Chico Science e Nação Zumbi, que se alimentam da seiva do maracatu,<br />

do frevo, da embolada e do coco, e <strong>de</strong> Manimal, que mostra a face poprock<br />

do congo, que, aos poucos, vai aparecendo na televisão, <strong>no</strong> ví<strong>de</strong>o,<br />

na fotografia e <strong>no</strong> <strong>cinema</strong>, proposto, às vezes, <strong>de</strong> maneira ufanista, como<br />

salvação dos problemas <strong>de</strong> i<strong>de</strong>ntida<strong>de</strong> do <strong>Espírito</strong> <strong>Santo</strong>.<br />

Ao mesmo tempo em que sofre a pressão <strong>de</strong> um contexto <strong>de</strong>terminante,<br />

o <strong>Espírito</strong> <strong>Santo</strong> vive uma cena à parte, marcada ao mesmo tempo pelo<br />

<strong>de</strong>sejo <strong>de</strong> integração com outros pólos produtores e um certo orgulho<br />

do isolamento. Desafiando os cientistas sociais mais pessimistas, o Estado<br />

parece romper as previsões negativas traçadas para os <strong>a<strong>no</strong>s</strong> 90.<br />

Criada em 1991, a Lei Rubem Braga, do município <strong>de</strong> Vitória, consagra-se<br />

como marco nacional na questão <strong>de</strong> incentivo à cultura e passa a inspirar<br />

outros municípios. Da lei, apesar do <strong>de</strong>bate sobre sua fiscalização, saem<br />

projetos que vão mudar a aparência cultural do Estado. O período também<br />

se conjuga com as primeiras mostras <strong>de</strong> <strong>cinema</strong>, organizadas por Orlando<br />

Bomfim, Ernan<strong>de</strong>s Za<strong>no</strong>n e Amylton <strong>de</strong> Almeida, que preparam o espírito<br />

para os <strong>a<strong>no</strong>s</strong> seguintes, ao criarem um certo hábito <strong>de</strong> <strong>de</strong>bater a produção<br />

audiovisual. Em 1997, a quarta edição do Vitória Cine Ví<strong>de</strong>o apresenta<br />

sua primeira mostra competitiva. Comandado por Lucia Caos e Beatriz<br />

Lin<strong>de</strong>nberg, o festival adquire uma organização sólida e projeção nacional,<br />

fazendo parte <strong>de</strong>finitivamente do calendário da cida<strong>de</strong> e participando também<br />

do ritmo da realização local. Além <strong>de</strong> uma vitrine privilegiada, o Vitória<br />

Cine Ví<strong>de</strong>o passou a investir na formação <strong>de</strong> <strong>no</strong>ssos profissionais <strong>de</strong> <strong>cinema</strong><br />

e também viabilizou produções.<br />

O a<strong>no</strong> <strong>de</strong> 1992 também é testemunha da megalomania e da criativida<strong>de</strong><br />

<strong>de</strong> Amylton <strong>de</strong> Almeida, quando o jornalista cria o curso O Corpo e a Imagem,<br />

inspirado na bioenergética <strong>de</strong> Alexan<strong>de</strong>r Lowen, com o propósito <strong>de</strong><br />

formar platéias imageticamente conscientes. O jornalista já havia montado<br />

outros cursos e gostava <strong>de</strong> reunir peque<strong>no</strong>s grupos para analisar obras<br />

<strong>cinema</strong>tográficas. O curso O Corpo e a Imagem relacio<strong>no</strong>u o <strong>cinema</strong> com<br />

muitas áreas do conhecimento e foi o embrião do único longa-metragem<br />

dirigido por um capixaba durante o Pólo <strong>Capixaba</strong> <strong>de</strong> Cinema: O amor<br />

está <strong>no</strong> ar, dirigido pelo próprio Amylton <strong>de</strong> Almeida.<br />

Catálogo <strong>de</strong> Filmes: <strong>81</strong> <strong>a<strong>no</strong>s</strong> <strong>de</strong> <strong>cinema</strong> <strong>no</strong> <strong>Espírito</strong> <strong>Santo</strong> • 123


A promessa da formação <strong>de</strong> um pólo <strong>de</strong> <strong>cinema</strong> acirrou ânimos. Quem<br />

investia contra a iniciativa argumentava que se não houvesse uma transferência<br />

<strong>de</strong> tec<strong>no</strong>logia dos gran<strong>de</strong>s centros, com formação <strong>de</strong> mão-<strong>de</strong>-obra,<br />

o <strong>Espírito</strong> <strong>Santo</strong> seria uma mera fonte <strong>de</strong> recursos para cineastas <strong>de</strong> outros<br />

estados.<br />

Mesclando atores globais e capixabas, o primeiro filme do pólo, Vagas para<br />

moças <strong>de</strong> fi<strong>no</strong> trato, foi lançado em 1993, sob forte polêmica capitaneada<br />

pelo crítico <strong>de</strong> <strong>cinema</strong> Amylton <strong>de</strong> Almeida, que <strong>no</strong> Ca<strong>de</strong>r<strong>no</strong> Dois do jornal<br />

A Gazeta, emitiu as mais duras críticas em relação à qualida<strong>de</strong> da obra.<br />

O diretor Paulo Thiago respon<strong>de</strong>u à altura e estava lançado o <strong>de</strong>bate sobre<br />

a realização <strong>cinema</strong>tográfica em terras capixabas.<br />

A realização <strong>cinema</strong>tográfica, por se tratar <strong>de</strong> um produto caro, conferiu<br />

um certo orgulho à classe artística local. Os artistas sentiam orgulho <strong>de</strong> se<br />

reconhecerem na tela e <strong>de</strong> ter o trabalho valorizado. Bem antes do início<br />

<strong>de</strong> uma produção, diretores <strong>de</strong> outros estados passaram a visitar o Estado<br />

para checar as condições <strong>de</strong> produção. Atores, diretores e técnicos davam<br />

entrevistas. O <strong>cinema</strong> estava sempre em evidência <strong>no</strong>s jornais.<br />

Em 1994, Sérgio Rezen<strong>de</strong> inicia as filmagens <strong>de</strong> Lamarca, com locações<br />

<strong>no</strong> <strong>Espírito</strong> <strong>Santo</strong>, <strong>no</strong> Rio <strong>de</strong> Janeiro e na Bahia. Com o mesmo esquema<br />

do anterior, a obra traz atores <strong>de</strong> projeção nacional contracenando com<br />

atores capixabas. E, como não po<strong>de</strong>ria <strong>de</strong>ixar <strong>de</strong> ser, o filme ren<strong>de</strong>u muita<br />

polêmica e muitas páginas <strong>de</strong> jornal.<br />

As condições <strong>de</strong> financiamento do Ban<strong>de</strong>s (Banco <strong>de</strong> Desenvolvimento<br />

do Estado do <strong>Espírito</strong> <strong>Santo</strong>) também trouxeram ao Estado em 1996 a<br />

cineasta Tizuka Yamasaki, que chegou a montar oficinas <strong>de</strong> formação em<br />

<strong>cinema</strong>, na tentativa <strong>de</strong> gerar um clima <strong>de</strong> boa vonta<strong>de</strong> para sua ativida<strong>de</strong>.<br />

Fica Comigo, o longa <strong>de</strong> Tizuka - totalmente rodado em Guarapari, teve<br />

pré-lançamento em São Paulo, em 1998.<br />

O último filme do pólo, O amor está <strong>no</strong> ar, foi dirigido e roteirizado por<br />

Amylton <strong>de</strong> Almeida que também trabalhou com uma receita consagrada<br />

pela simpatia: elenco matizado <strong>de</strong> atores globais e locais.Como os anteriores,<br />

a temática existencial predomina. O filme teve sérios problemas <strong>de</strong><br />

produção e, mais tar<strong>de</strong>, <strong>de</strong> distribuição, tornando-se obra pouco conhecida<br />

dos brasileiros e, em especial, dos capixabas. Iniciado em 1994, O amor<br />

está <strong>no</strong> ar foi concluído em 1997, sob o comando da produtora Luciana<br />

Vellozo. Morto em 1995, Amylton não viu o seu filme finalizado e não<br />

participou <strong>de</strong> sua montagem.<br />

124 • Catálogo <strong>de</strong> Filmes: <strong>81</strong> <strong>a<strong>no</strong>s</strong> <strong>de</strong> <strong>cinema</strong> <strong>no</strong> <strong>Espírito</strong> <strong>Santo</strong>


Enquanto na produção <strong>de</strong> longa-metragem, a participação dos realizadores<br />

locais é limitada e <strong>de</strong> certa forma mapeada, é <strong>no</strong> curta-metragem que<br />

são ressaltadas as características estilísticas <strong>de</strong> cada autor e o traço do que<br />

po<strong>de</strong>ríamos chamar <strong>de</strong> i<strong>de</strong>ntida<strong>de</strong>. Sacramento, <strong>de</strong> 1992, marca o trabalho<br />

autoral <strong>de</strong> Luiza Lubiana, que divi<strong>de</strong> a direção com Ricardo Sá. . O trabalho<br />

conta com a belíssima música <strong>de</strong> Jaceguay Lins, que po<strong>de</strong>ria ser ouvida à<br />

parte. O filme é completamente Luiza, como afirma o próprio Ricardo , e<br />

inaugura um trabalho autoral completado por A Lenda <strong>de</strong> Proitner (1995) e<br />

Manada ( 2005). Luiza investe em trabalhos <strong>de</strong> forte evocação arquetípica<br />

apelando para o onírico e o simbólico. Em todos os trabalhos, a fé e os<br />

ritos civilizatórios não aliviam o peso da constatação <strong>de</strong> que a violência é<br />

constituinte da condição humana<br />

A miragem das fontes (1990) é um filme feito para ver. Gelson Santana<br />

trabalha com um sentido <strong>de</strong> narrativa mínima. Sendo assim, o que resta<br />

em cena é para ser visualizado. Completamente alegórico, o filme funciona<br />

muito mais como um estudo das condições <strong>de</strong> filmagem, dos resultados da<br />

imagem e das reflexões relativas à linguagem <strong>cinema</strong>tografia.<br />

Caso curioso é do cineasta Marcel Cor<strong>de</strong>iro que, mesmo morando na<br />

Itália, sempre dá um jeito <strong>de</strong> dirigir algum trabalho <strong>no</strong> <strong>Espírito</strong> <strong>Santo</strong>. Dessa<br />

forma, garante à carreira <strong>de</strong> suas produções uma visibilida<strong>de</strong> mais ampla,<br />

como é o caso <strong>de</strong> Flora (1996) que também foi exibido em TVs na Espanha,<br />

em Portugal e na Itália. Flora apresenta uma história melancólica,<br />

<strong>no</strong>stálgica, cheia <strong>de</strong> lirismo. No trabalho anterior, Passo a Passo com as<br />

estrelas (1995), Marcel Cor<strong>de</strong>iro partira para a crítica social, utilizando da<br />

ficção-científica para narrar problemas do cotidia<strong>no</strong>.<br />

Também em 1995, Margarete Taqueti aborda uma lenda tipicamente capixaba.<br />

O título do filme, O fantasma da mulher algodão, é suficiente para<br />

tocar <strong>de</strong> lembranças gerações inteiras. O filme <strong>de</strong> Taqueti investiga como o<br />

universo imaginário po<strong>de</strong> estar a serviço <strong>de</strong> regimes disciplinares e como a<br />

sexualida<strong>de</strong> ten<strong>de</strong> a incorporar situações consi<strong>de</strong>radas intratáveis.<br />

Gringa Miranda (1995) brinca em seu roteiro com os contratempos e a<br />

necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> se reinventar o cotidia<strong>no</strong> a partir do que a vida coloca em<br />

xeque. O filme é resultado <strong>de</strong> um curso <strong>de</strong> realização <strong>cinema</strong>tográfica<br />

promovido pelo antigo Departamento Estadual <strong>de</strong> Cultura, o DEC, e foi<br />

coor<strong>de</strong>nado e protagonizado por Valentina Krup<strong>no</strong>va. Numa segunda<br />

edição do curso surge Labirintos Móveis (1997), formando uma leva <strong>de</strong> realizadores<br />

que viriam a atuar na produção <strong>cinema</strong>tográfica capixaba a partir<br />

da virada da década. Valentina também atuou em outra frente, a da crítica,<br />

Catálogo <strong>de</strong> Filmes: <strong>81</strong> <strong>a<strong>no</strong>s</strong> <strong>de</strong> <strong>cinema</strong> <strong>no</strong> <strong>Espírito</strong> <strong>Santo</strong> • 125


ajudando a manter aceso o <strong>de</strong>bate sobre <strong>cinema</strong> <strong>no</strong> Estado.<br />

Rito <strong>de</strong> Passagem (1996), <strong>de</strong> Sergio <strong>de</strong> Me<strong>de</strong>iros, funciona <strong>no</strong> limiar da<br />

linguagem entre o ví<strong>de</strong>o e o <strong>cinema</strong>, dispensando a solenida<strong>de</strong> da ativida<strong>de</strong><br />

<strong>cinema</strong>tográfica, em busca do há <strong>de</strong> mais bestial, a <strong>no</strong>tar pelo tema e pela<br />

estética trash. É também <strong>de</strong> autoria <strong>de</strong> Me<strong>de</strong>iros O amor e o humor na<br />

música brasileira dos séculos XVIII e XIX (1998), <strong>no</strong> qual se faz um estudo<br />

musical muito pouco ortodoxo, aproveitando-se <strong>de</strong> antigas composições<br />

dos séculos XVIII e XIX.<br />

Solidão Vadia (1997), <strong>de</strong> Ricardo Sá, completamente alegórico, traz um<br />

<strong>de</strong>sfile <strong>de</strong> imagens <strong>de</strong> impacto em fotografia sofisticada. O diretor trabalha<br />

com temas que aparecerão, <strong>de</strong> outra forma, em filmes futuros, como a<br />

condição humana diante do ambiente, sempre com uma visão irônica, mas<br />

mantendo uma militância elegante.<br />

Eu sou Buck Jones (1997), <strong>de</strong> Glecy Coutinho, mostra como a indústria<br />

cultural é apropriada em locais periféricos. Aqui, <strong>no</strong> caso, uma história <strong>de</strong><br />

western, <strong>de</strong> uma “cultura dominante”, é entendida <strong>de</strong> maneira singular,<br />

pois antes <strong>de</strong> <strong>de</strong>monstrar dominação representa linhas <strong>de</strong> fuga do pensamento<br />

hegemônico. Um formidável exercício <strong>de</strong> metalinguagem, baseado<br />

em fatos reais, já apontando um sintoma do <strong>de</strong>bate contemporâneo: a<br />

dificulda<strong>de</strong> <strong>de</strong> se traçar fronteiras entre real e imaginário, documentário e<br />

ficção.<br />

Novos ares na cena <strong>cinema</strong>tográfica com Virginia Jorge e o seu De amor e<br />

bactérias (1999), um exercício <strong>de</strong> <strong>de</strong>scongestionamento da visão e criação<br />

<strong>de</strong> múltiplos pontos <strong>de</strong> vista. Completamente lírico. Os trabalhos <strong>de</strong>ssa<br />

época parecem sugerir que a produção <strong>de</strong> curtas locais vai per<strong>de</strong>r um pouco<br />

<strong>de</strong> sua aura, a partir <strong>de</strong> produções mais <strong>de</strong>spojadas em seus roteiros e<br />

me<strong>no</strong>s solenes, como é o caso <strong>de</strong> O Enforcado (1998) que, mesmo em<br />

sua pequenina metragem, dá conta <strong>de</strong> oferecer alternativas narrativas para<br />

a questão da duração <strong>de</strong> um filme.<br />

Bem-Vindos ao Paraíso (1998), com roteiro do autor <strong>de</strong> tele<strong>no</strong>velas João<br />

Emanuel Carneiro e o diretor da obra Marcos Figueiredo, traz o choque<br />

entre o mundo da natureza e da cultura, <strong>no</strong> sentido antropológico, e extrai<br />

a força a partir da ruptura do que se convencio<strong>no</strong>u chamar <strong>de</strong> civilização.<br />

Os filmes realizados em curta-metragem <strong>no</strong> Estado parecem sugerir, por<br />

um lado, uma investida na força que habita o minúsculo, o que passou<br />

<strong>de</strong>spercebido, gerando o movimento <strong>de</strong> localizar a produção. Num viés<br />

contrário, numa tendência completamente contemporânea, apresenta um<br />

126 • Catálogo <strong>de</strong> Filmes: <strong>81</strong> <strong>a<strong>no</strong>s</strong> <strong>de</strong> <strong>cinema</strong> <strong>no</strong> <strong>Espírito</strong> <strong>Santo</strong>


humor marcadamente ácido, como quem ri <strong>de</strong> si mesmo tanto num sentido<br />

completamente auto<strong>de</strong>strutivo, como numa <strong>de</strong>spreocupação lúdica.<br />

Essa ausência <strong>de</strong> solenida<strong>de</strong>, acentuada pela <strong>de</strong>sistência da busca <strong>de</strong> gran<strong>de</strong>s<br />

i<strong>de</strong>ais e temas <strong>no</strong>bres, soa como uma constatação da participação do<br />

Estado <strong>no</strong> bolo nacional. Já que não dá para participar, dá pelo me<strong>no</strong>s para<br />

avacalhar. A partir daí, embora toda generalização seja injusta, se criou um<br />

modo <strong>de</strong> fazer as histórias e as imagens funcionarem como forma <strong>de</strong> pensamento<br />

e traduzir, <strong>de</strong> maneira ampla e possível, a condição <strong>de</strong> ter uma<br />

i<strong>de</strong>ntida<strong>de</strong> tão etérea.<br />

João Barreto é jornalista, mestre em Estudos Literários da Ufes e<br />

doutorando em Comunicação Social da UFRJ.<br />

Catálogo <strong>de</strong> Filmes: <strong>81</strong> <strong>a<strong>no</strong>s</strong> <strong>de</strong> <strong>cinema</strong> <strong>no</strong> <strong>Espírito</strong> <strong>Santo</strong> • 127


A miragem das fontes •1990•<br />

Captação: 16 mm<br />

Finalização: 16 mm<br />

Curta-metragem 12 minutos - Colorido<br />

Categoria: ficção<br />

loCal <strong>de</strong> produção: Niterói - RJ (1990)<br />

Informação complementar: filme produzido com recursos do Banco <strong>de</strong> Desenvolvimento<br />

do <strong>Espírito</strong> <strong>Santo</strong> (Ban<strong>de</strong>s).<br />

Si<strong>no</strong>pse: retrata a ânsia humana em sua busca pela i<strong>de</strong>ntida<strong>de</strong>. A percepção<br />

da resposta contida em si, <strong>no</strong> próprio interior.<br />

Prêmios/carreira:<br />

selecionado Para o Festival <strong>de</strong> Brasília (1990)<br />

roteiro e direção: Gelson Santana<br />

Companhia produtora: UFF (Universida<strong>de</strong> Fe<strong>de</strong>ral Fluminense)<br />

produção exeCutiva: Gelson Santana<br />

direção <strong>de</strong> FotograFia: Jô Name<br />

direção <strong>de</strong> arte e Ce<strong>no</strong>graFia: Everaldo Rocha<br />

Som direto: Sérgio Botelho<br />

montagem: Gustavo Cascon<br />

elenCo: Marco Marinho, Mário Cézar Men<strong>de</strong>s e Lina do Carmo<br />

Fonte: www.<strong>cinema</strong>teca.com.br<br />

128 • Catálogo <strong>de</strong> Filmes: <strong>81</strong> <strong>a<strong>no</strong>s</strong> <strong>de</strong> <strong>cinema</strong> <strong>no</strong> <strong>Espírito</strong> <strong>Santo</strong>


Sacramento •1992•<br />

Captação: super 8<br />

Finalização: ví<strong>de</strong>o U-matic<br />

Curta-metragem 8 minutos - Colorido<br />

Som: estéreo<br />

Categoria: ficção<br />

loCal <strong>de</strong> produção: Matil<strong>de</strong> - ES (1990-1992)<br />

lançamento: Auditório da Re<strong>de</strong> Gazeta, Vitória - ES (1992)<br />

Informação complementar: filme finalizado<br />

com recursos da Lei Rubem Braga.<br />

Si<strong>no</strong>pse: volta ao mito <strong>de</strong> São Sebastião.<br />

Uma sacerdotisa retira-o da árvore e lava<br />

suas chagas nas águas límpidas <strong>de</strong> um rio.<br />

Prêmios/carreira:<br />

melhor FotograFia e melhor trilha so<strong>no</strong>ra original <strong>no</strong> ii Festival nacional <strong>de</strong> ví<strong>de</strong>o <strong>de</strong><br />

vitória - Fenavi (1992).<br />

argumento: Luiza Lubiana<br />

roteiro: Luiza Lubiana, Carlos Guimarães e Ricardo Nespoli<br />

direção: Luiza Lubiana e Ricardo Sá<br />

produtoreS aSSoCiadoS: Luiza Lubiana, Ricardo Sá, Suely Carvalho Soares e TV<br />

<strong>Capixaba</strong><br />

produção exeCutiva: Luiza Lubiana, Ricardo Sá e Suely Carvalho Soares<br />

direção <strong>de</strong> produção: Luiza Lubiana, Ricardo Sá e Suely Carvalho Soares<br />

direção <strong>de</strong> FotograFia: Ricardo Sá<br />

direção <strong>de</strong> arte: Luiza Lubiana<br />

montagem: Jaceguay Lins e Marcos Athay<strong>de</strong><br />

edição <strong>de</strong> Som e mixagem: Jaceguay Lins<br />

trilha So<strong>no</strong>ra original: Jaceguay Lins / intérpreteS: Jorge Pombo, Renato Pablo e<br />

Jaceguay Lins<br />

elenCo: Lobo Pasolini, Mônica De Ávila e Paulo Fernan<strong>de</strong>s<br />

Fontes:Luiza Lubiana e Ricardo Sá<br />

Catálogo <strong>de</strong> Filmes: <strong>81</strong> <strong>a<strong>no</strong>s</strong> <strong>de</strong> <strong>cinema</strong> <strong>no</strong> <strong>Espírito</strong> <strong>Santo</strong> • 129


Vagas para moças <strong>de</strong> fi<strong>no</strong> trato •1993•<br />

Captação: 35 mm<br />

Finalização: 35 mm<br />

Longa-metragem 95 minutos - Colorido<br />

Som: estéreo<br />

Categoria: ficção<br />

gênero: drama<br />

loCal <strong>de</strong> produção: Vitória - ES (1992)<br />

lançamento: Cine Palácio 1, Rio <strong>de</strong> Janeiro - RJ (1993)<br />

Si<strong>no</strong>pse: três mulheres vivem em um mesmo apartamento e divi<strong>de</strong>m seus<br />

dramas e conflitos. Norma (Norma Bengell) é uma professora <strong>de</strong> pia<strong>no</strong><br />

<strong>de</strong>squitada. Ela aluga vagas em seu apartamento para uma enfermeira que<br />

costuma sair à <strong>no</strong>ite (Maria Zilda) e para uma moça totalmente instável que<br />

quase não sai <strong>de</strong> casa (Lucélia <strong>Santo</strong>s). Situações patéticas, cômicas, ridículas<br />

e tensas se suce<strong>de</strong>m.<br />

130 • Catálogo <strong>de</strong> Filmes: <strong>81</strong> <strong>a<strong>no</strong>s</strong> <strong>de</strong> <strong>cinema</strong> <strong>no</strong> <strong>Espírito</strong> <strong>Santo</strong>


Informação complementar: filme financiado pelo Banco <strong>de</strong> Desenvolvimento do<br />

<strong>Espírito</strong> <strong>Santo</strong> (Ban<strong>de</strong>s)<br />

Prêmios/carreira:<br />

melhor ce<strong>no</strong>graFia Para clovis Bue<strong>no</strong><br />

melhor atriz Para <strong>no</strong>rma Bengell, maria zilda e lucélia santos <strong>no</strong> Festival <strong>de</strong><br />

Brasília - dF (1993)<br />

roteiro: Paulo Thiago e Alcione Araújo<br />

hiStória: baseada na peça Há vagas para moças <strong>de</strong> fi<strong>no</strong> trato, <strong>de</strong> Alcione Araújo<br />

direção: Paulo Thiago<br />

empreSa produtora: Vitória Produções Cinematográficas Ltda. e Encontro<br />

Produções Cinematográficas<br />

produção exeCutiva: Gláucia Camargos<br />

direção <strong>de</strong> produção: Andréa Queiroga<br />

direção <strong>de</strong> FotograFia: Antonio Penido<br />

direção <strong>de</strong> arte: Clovis Bue<strong>no</strong><br />

Som direto: Jorge Saldanha<br />

montagem: Marco Antonio Cury<br />

edição <strong>de</strong> Som: Túlio Mourão<br />

trilha So<strong>no</strong>ra original: Túlio Mouräo<br />

Elenco: Norma Bengell; Lucélia <strong>Santo</strong>s; Maria Zilda; Paulo César Peréio; Marcos<br />

Frota; Paulo Gorgulho; Luis Ta<strong>de</strong>u Teixeira; Alvarito Men<strong>de</strong>s Filho e José Augusto<br />

Loureiro<br />

Fontes: www.<strong>cinema</strong>teca.com.br e entrevista com Ricardo Sá<br />

Catálogo <strong>de</strong> Filmes: <strong>81</strong> <strong>a<strong>no</strong>s</strong> <strong>de</strong> <strong>cinema</strong> <strong>no</strong> <strong>Espírito</strong> <strong>Santo</strong> • 131


132 • Catálogo <strong>de</strong> Filmes: <strong>81</strong> <strong>a<strong>no</strong>s</strong> <strong>de</strong> <strong>cinema</strong> <strong>no</strong> <strong>Espírito</strong> <strong>Santo</strong><br />

Lamarca •1994•<br />

Captação: 35 mm<br />

Longa-metragem 130 minutos - Colorido<br />

Categoria: ficção<br />

Gênero: drama<br />

Local <strong>de</strong> produção: <strong>Espírito</strong> <strong>Santo</strong>, Rio <strong>de</strong><br />

Janeiro e Bahia (1994)<br />

Lançamento: Cine Carmélia M. Souza, Vitória,<br />

ES (1994)<br />

Informação complementar: filme financiado pelo Banco <strong>de</strong> Desenvolvimento do<br />

<strong>Espírito</strong> <strong>Santo</strong> (Ban<strong>de</strong>s)<br />

Si<strong>no</strong>pSe: baseado na vida <strong>de</strong> um dos mais importantes e perseguidos lí<strong>de</strong>res<br />

da luta armada <strong>no</strong> Brasil, o capitão do Exército – Carlos Lamarca – morto<br />

aos 33 <strong>a<strong>no</strong>s</strong>, em 1971, pelos órgãos <strong>de</strong> segurança do regime militar.<br />

roteiro: Sérgio Rezen<strong>de</strong> e Alfredo Oroz<br />

hiStória: baseada <strong>no</strong> livro Lamarca, o capitão da guerrilha, <strong>de</strong> Emilia<strong>no</strong> José e<br />

Oldack Miranda.<br />

direção: Sérgio Rezen<strong>de</strong><br />

produção: Morena Filmes e Cinema Filmes<br />

produção exeCutiva: José Joffily<br />

direção <strong>de</strong> produção: Andréa Queiroga<br />

direção <strong>de</strong> FotograFia: Antonio Luiz Men<strong>de</strong>s<br />

direção <strong>de</strong> arte: Clóvis Bue<strong>no</strong><br />

Som direto: Jorge Saldanha<br />

montagem: Isabelle Rathery<br />

mixagem: Roberto Leite - CTAV Funarte<br />

trilha So<strong>no</strong>ra: Ana Lúcia Leuzinger e David Tygel<br />

elenCo: Paulo Betti (Carlos Lamarca); Carla Camuratti(Iara); Eliezer <strong>de</strong><br />

Almeida (Zequinha); José <strong>de</strong> Abreu(Major); Ernani Morais (Flores); Roberto<br />

Bomtempo (Fio); Orlando Vieira (Zé Barreto); Nelson Dantas (Pai <strong>de</strong><br />

Lamarca); Selton Mello (Ivan); Déborah Evelyn(Marina); Carlos Zara(General)<br />

e Patrícia Perrone (Maria).


elenCo <strong>de</strong> apoio: Alvarito Men<strong>de</strong>s Fillho; Agnaldo Lopes; Clovis Bue<strong>no</strong>; Ed An<strong>de</strong>rson;<br />

Glaifferson Farias; Gerusa Conti; Ignácia Freitas; José Augusto Loureiro;<br />

Lenita Ribeiro; Luiz Ta<strong>de</strong>u Teixeira; Manfredo Bahia; Marcos Konká; Marlon<br />

Christie; Rafael Salgado; Rogério Matos; Zezão Pereira; Julia Rezen<strong>de</strong>; Priscila<br />

Nascimento; Alberta Ferreira; Adolfo Lopes; Ana Lúcia Junqueira; Angela<br />

Barbosa; Armando Nehemas; Bob DePaula; Carlos Sangulia; Cezar Sartorio<br />

Pereira; Cristiane Rodrigues; Dudu Guimarães; Eleazar Pessoa; Geisa Ramos;<br />

Galycon Pinto da Foneca; Hudson Braga; Joaquim Caiado; Jorge Barcellos; José<br />

Rodrigues Laureth; Letícia Braga; Luís Claudio Gobbi; Marcelo Murilo; Anna<br />

Cotrim; Camilo Bevilacqua; Kike Diaz; Marcelo Escorel; Nelson Dantas; Jurandir<br />

Oliveira; Luis Maçãs; Ol<strong>de</strong>rico Barreto; Márcia Gáudio; Márcio Neiva; Margareth<br />

Galvão; Mauro Pinheiro; Milson Henriques; Paulinho Cruz; Paulo DePaula;<br />

Ramon Roberto Ribeiro; Regis Fernando; Renato Rocha; Ricardo Sá; Romulo<br />

Mussielo; Roberto Claudi<strong>no</strong>; Sergio Lara; Tiago Rezen<strong>de</strong>; Tião Carneiro; Willian<br />

Oliveira e Zenai<strong>de</strong>r Rios<br />

Fonte: www.<strong>cinema</strong>teca.com.br<br />

Catálogo <strong>de</strong> Filmes: <strong>81</strong> <strong>a<strong>no</strong>s</strong> <strong>de</strong> <strong>cinema</strong> <strong>no</strong> <strong>Espírito</strong> <strong>Santo</strong> • 133


A lenda <strong>de</strong> Proitner •1995•<br />

Captação: 16 mm<br />

Finalização: 16 mm<br />

Curta-metragem 21 minutos - Colorido<br />

Som: estéreo<br />

Categoria: ficção<br />

gênero: drama<br />

loCal <strong>de</strong> produção: Rio Bonito - ES - Brasil (1995)<br />

lançamento: Cine Metrópolis, Vitória - ES (1995)<br />

Informação complementar: filme produzido com recursos da Lei Rubem Braga.<br />

Si<strong>no</strong>pse: meni<strong>no</strong> vive acorrentado pela perna em uma choupana às margens<br />

<strong>de</strong> uma lagoa. Ele observa o mundo por uma fresta, absorvendo<br />

o comportamento do casal <strong>de</strong> velhos bizarros, que são os seus algozes.<br />

Quando cresce, se liberta do cativeiro e ten<strong>de</strong> a repetir o comportamento<br />

aprendido na infância.<br />

Prêmios/carreira:<br />

troFéu coxiPoné - Filme revelação - cuiaBá - mt (1996)<br />

selecionado Para o Festival <strong>de</strong> gramado - rs (1995)<br />

selecionado Para o Festival internacional <strong>de</strong> curtas <strong>de</strong> são Paulo - sP (1997)<br />

selecionado Para o Festival l ‘entrange 1990 - Paris/França<br />

adquirido Pelo instituto <strong>de</strong> Psicanálise <strong>de</strong> são Paulo Para um Projeto contra a violência<br />

<strong>no</strong> lar.<br />

selecionado Para a mostra <strong>cinema</strong> <strong>de</strong> horror, durante o Festival internacional <strong>de</strong> são<br />

Paulo - sP (2003)<br />

roteiro e direção: Luiza Lubiana<br />

produção exeCutiva: Beatriz Lin<strong>de</strong>nberg e Luiza Lubiana<br />

direção <strong>de</strong> produção: Beatriz Lin<strong>de</strong>nberg e Luiza Lubiana<br />

direção <strong>de</strong> FotograFia: Alex Krusemark<br />

direção <strong>de</strong> arte: Rosana Paste<br />

Som direto e montagem: Jaceguay Lins<br />

edição <strong>de</strong> Som: Carlos Cox<br />

mixagem: Carlos <strong>de</strong> La Riva<br />

trilha So<strong>no</strong>ra original: Jaceguay Lins<br />

elenCo: Marcia Gáudio; Tião Fonseca; Lobo Pasolini; Cleber Carminati e Marcelo<br />

Brandt<br />

Fonte:Luiza Lubiana<br />

134 • Catálogo <strong>de</strong> Filmes: <strong>81</strong> <strong>a<strong>no</strong>s</strong> <strong>de</strong> <strong>cinema</strong> <strong>no</strong> <strong>Espírito</strong> <strong>Santo</strong>


Gringa Miranda<br />

•1995•<br />

Captação: 16 mm<br />

Finalização: 16 mm<br />

Curta-metragem 12 minutos Colorido<br />

Som: estéreo<br />

Categoria: ficção<br />

gênero: comédia<br />

loCal <strong>de</strong> produção: Vitória - ES<br />

(1994/1995)<br />

lançamento: Cine Metrópolis, Vitória - ES<br />

(1997)<br />

Informação complementar: o filme é o resultado do curso <strong>de</strong> realização <strong>cinema</strong>tográfica<br />

produzido pelo Departamento Estadual <strong>de</strong> Cultura do ES, sob a coor<strong>de</strong>nação <strong>de</strong> Valentina<br />

Krup<strong>no</strong>va.<br />

Si<strong>no</strong>pse: uma estrangeira chega ao Brasil e, <strong>de</strong>slumbrada com a tropicalida<strong>de</strong>,<br />

torce a perna ao tentar imitar Carmen Miranda. No hospital, conhece uma<br />

enfermeira que a leva para um pai-<strong>de</strong>-santo, on<strong>de</strong> baixa o espírito <strong>de</strong> sua<br />

musa. Tudo termina numa escola <strong>de</strong> samba com a gringa fantasiada <strong>de</strong> Carmen<br />

Miranda, em ritmo <strong>de</strong> happy end, mas com um peque<strong>no</strong> imprevisto.<br />

Prêmios/carreira: selecionado Para o iv vitória cine ví<strong>de</strong>o, vitória - es (1997)<br />

argumento: Ricardo Sá e Valentina Krup<strong>no</strong>va<br />

roteiro: Ricardo Sá, Luiz Ta<strong>de</strong>u Teixeira e Valentina Krup<strong>no</strong>va (com a colaboração <strong>de</strong> Gabriela Egito)<br />

direção: coletiva<br />

produção: DEC/Secretaria <strong>de</strong> Educação, Geres/Ban<strong>de</strong>s, CTAv/Funarte<br />

produção exeCutiva: Valentina Krup<strong>no</strong>va<br />

direção <strong>de</strong> produção: Valentina Krup<strong>no</strong>va, Angelo Zurlo e Otávio Carvalho<br />

direção <strong>de</strong> FotograFia: Cesar Elias<br />

direção <strong>de</strong> arte: Valentina Krup<strong>no</strong>va<br />

Som direto: Edwaldo Mayrink<br />

montagem: Vera Freire<br />

Edição <strong>de</strong> som: Gilson Rodrigues e Julio Damasce<strong>no</strong><br />

mixagem: Roberto Leite<br />

trilha So<strong>no</strong>ra: André Sachs, Bru<strong>no</strong> Brandão e músicas <strong>de</strong> Carmen Miranda<br />

elenCo: Valentina Krup<strong>no</strong>va (dona Gringa): Luiz Ta<strong>de</strong>u Teixeira (comandante, homem do boteco<br />

e psicólogo): Débora <strong>Santo</strong>s Siqueira (enfermeira): Markus Konká (pai <strong>de</strong> santo): Gabriela Egito<br />

(balconista): José Augusto Loureiro (doleiro): Alcione Dias (mulher do boteco); Renato <strong>Santo</strong>s<br />

(mendigo); Marcos Figueiredo (caixa do banco)<br />

Fonte:Valentina Krup<strong>no</strong>va<br />

Catálogo <strong>de</strong> Filmes: <strong>81</strong> <strong>a<strong>no</strong>s</strong> <strong>de</strong> <strong>cinema</strong> <strong>no</strong> <strong>Espírito</strong> <strong>Santo</strong> • 135


Passo a passo com as estrelas •1995•<br />

Captação: 16 mm<br />

Finalização: 16 mm<br />

Curta-metragem 19 minutos<br />

Preto e branco<br />

Som: estéreo<br />

Categoria: ficção<br />

gênero: fantástico<br />

loCal <strong>de</strong> produção: Vitória - ES (1995)<br />

lançamento: Bellaria Cine Festival, Itália<br />

(1995)<br />

Si<strong>no</strong>pse: o sonho <strong>de</strong> chegar às estrelas leva Alan a percorrer estradas e<br />

países até chegar a Bricks, <strong>no</strong> a<strong>no</strong> 2079. Numa favela pós-apocalíptica,<br />

conta-se a história <strong>de</strong>ste personagem.<br />

Prêmios/carreira:<br />

melhor curta <strong>no</strong> Festival <strong>de</strong> antePrima - itália (1996)<br />

melhor Filme <strong>no</strong> Bellaria cine Festival - itália (1995)<br />

Roteiro e direção: Marcel Cor<strong>de</strong>iro<br />

Empresa produtora: CDI (Cinema Distribuição In<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>nte)<br />

Produção executiva: Franco Menna<br />

Direção <strong>de</strong> produção: Isa Castro<br />

Direção <strong>de</strong> fotografia: Marcelo Sponberg<br />

Direção <strong>de</strong> arte: Franco Menna<br />

Som direto: Marcio Jacovani<br />

Montagem: Davi<strong>de</strong> Azzigana e Alberto Cavalli.<br />

Trilha so<strong>no</strong>ra não original: Jorge Pombo<br />

Elenco: Paulo DePaula; Branca <strong>Santo</strong>s Neves; José Augusto Loureio; Alvarito<br />

Men<strong>de</strong>s Filho; Celso Nunes e Sany Souza<br />

Fonte: Marcel Cor<strong>de</strong>iro<br />

136 • Catálogo <strong>de</strong> Filmes: <strong>81</strong> <strong>a<strong>no</strong>s</strong> <strong>de</strong> <strong>cinema</strong> <strong>no</strong> <strong>Espírito</strong> <strong>Santo</strong>


O fantasma da mulher algodão •1995•<br />

Captação: 16 mm<br />

Finalização: 16 mm<br />

Média-metragem 35 minutos<br />

Colorido<br />

Som: mo<strong>no</strong><br />

Categoria: ficção<br />

gênero: drama<br />

loCal <strong>de</strong> produção: Vitória - ES<br />

(1994-1995)<br />

lançamento: Cineclube da Ufes (1995)<br />

Informação complementar: filme produzido com recursos da Lei Rubem Braga e<br />

finalizado com recursos da Secretaria Estadual <strong>de</strong> Cultura/ES.<br />

Si<strong>no</strong>pse: livre associação do “fantasma” – que aparecia <strong>no</strong>s banheiros escolares<br />

na década <strong>de</strong> 70 – com os tormentos <strong>de</strong> uma geração <strong>de</strong> adolescentes,<br />

diante da transformação biológica do corpo.<br />

argumento: Margarete Taqueti<br />

roteiro: Margarete Taqueti e Tião Sá<br />

direção: Margarete taqueti<br />

produtoreS aSSoCiadoS: Verve Produções, Sky Light Cinema Foto Arte e CTAV-Funarte<br />

produção exeCutiva e direção <strong>de</strong> produção: Claudi<strong>no</strong> <strong>de</strong> Jesus<br />

direção <strong>de</strong> FotograFia: Tião Fonseca<br />

direção <strong>de</strong> arte: Antonio Chalhub<br />

Som direto: José Moreau Louzeiro<br />

montagem: José Moreau Louzeiro<br />

edição <strong>de</strong> Som e mixagem: José Moreau Louzeiro<br />

trilha So<strong>no</strong>ra: Laszlo Boglar Jr. e Jaceguay Lins<br />

elenCo: Alcione Dias (Dona Leda); André Azevedo (Marx); Paulo Fernan<strong>de</strong>s;<br />

Geisa Ramos; Marcia Men<strong>de</strong>s; Vera Rocha; Analice Lima; Carolina Mercan<strong>de</strong>lli<br />

e Rosangela Domingues. Participações especiais: Branca <strong>Santo</strong>s Neves e Luiz<br />

Ta<strong>de</strong>u Teixeira<br />

Fonte: Margarete Taqueti<br />

Catálogo <strong>de</strong> Filmes: <strong>81</strong> <strong>a<strong>no</strong>s</strong> <strong>de</strong> <strong>cinema</strong> <strong>no</strong> <strong>Espírito</strong> <strong>Santo</strong> • 137


138 • Catálogo <strong>de</strong> Filmes: <strong>81</strong> <strong>a<strong>no</strong>s</strong> <strong>de</strong> <strong>cinema</strong> <strong>no</strong> <strong>Espírito</strong> <strong>Santo</strong><br />

Rito <strong>de</strong> passagem<br />

•1996•<br />

Captação: 35 mm<br />

Finalização: ví<strong>de</strong>o U-Matic<br />

Curta-metragem 15 minutos - Colorido<br />

Som: estéreo<br />

Categoria: ficção<br />

gênero: trash<br />

loCal <strong>de</strong> produção: Vitória - ES (1996)<br />

lançamento: Auditório da Re<strong>de</strong> Gazeta,<br />

Vitória - ES (1996)<br />

Si<strong>no</strong>pse: a proposta do filme<br />

é um exercício <strong>de</strong> metalinguagem<br />

que integra elementos da<br />

linguagem <strong>cinema</strong>tográfica com<br />

<strong>de</strong>núncias em tor<strong>no</strong> do <strong>de</strong>saparecimento<br />

<strong>de</strong> crianças <strong>no</strong><br />

Brasil. Quantas serão sacrificadas<br />

em rituais <strong>de</strong> magia negra?<br />

roteiro e direção: Sergio <strong>de</strong> Me<strong>de</strong>iros<br />

empreSa produtora: Travelling Cinematográfica<br />

produção exeCutiva: Giovanni Rodigheri; Mauro Paste e Cícero Moraes<br />

direção <strong>de</strong> FotograFia: Carlos A. B. Lins<br />

direção <strong>de</strong> produção: Mauro Paste<br />

direção <strong>de</strong> arte: Edmar Chacal<br />

Som direto: Marlécio Matos<br />

montagem: e edição <strong>de</strong> som: B. M. Rosemberg.<br />

mixagem: P & A Produções - Áudio Studio<br />

trilha So<strong>no</strong>ra: original, composta e executada por Karen Frans Van Den Bergen.<br />

elenCo: Renato Coutinho (Governador); Jane Ferreguetti (Mulher do Assassi<strong>no</strong>); Paulo DePaula<br />

(Bruxo); Berenice Felsky (Vítima I);<br />

Fernanda Portela (Vítima II); Marislei<strong>de</strong> Gonçalves (Vítima III);<br />

Carlos Roberto Claudi<strong>no</strong> (Diabo); Alvarito Men<strong>de</strong>s Filho (Assassi<strong>no</strong> I); Alex Pandini (Assassi<strong>no</strong> II)<br />

Fonte: Sergio <strong>de</strong> Me<strong>de</strong>iros


Flora •1996•<br />

Captação: 35 mm<br />

Finalização: 35 mm<br />

Curta-metragem 15 minutos Colorido<br />

Som: estéreo<br />

Categoria: ficção<br />

gênero: drama<br />

loCal <strong>de</strong> produção: Domingos Martins - ES<br />

(1996)<br />

lançamento: Festival <strong>de</strong> Bellaria Itália<br />

(1996)<br />

Si<strong>no</strong>pse: <strong>a<strong>no</strong>s</strong> 40. Flora vive a ilusão do retor<strong>no</strong> do marido, sumido há sete<br />

<strong>a<strong>no</strong>s</strong>. Remo chega à cida<strong>de</strong> e quer informações sobre a saída <strong>de</strong> trens. As<br />

duas vidas se entrelaçam. O rapaz se envolve com os <strong>de</strong>lírios <strong>de</strong> Flora.<br />

Prêmios/carreira:<br />

melhor atriz - regina Braga, rio cine Festival, rio <strong>de</strong> janeiro - rj (1996)<br />

selecionado Para o Festival <strong>de</strong> <strong>cinema</strong> <strong>de</strong> Bra, itália (1997)<br />

selecionado Para os Festivais nacionais <strong>de</strong> curitiBa - Pr e reciFe - Pe (1996)<br />

transmitido em Pay-tv Para esPanha, itália e Portugal<br />

roteiro e direção: Marcel Cor<strong>de</strong>iro<br />

empreSa produtora: Galpão Produções<br />

produção exeCutiva: Ursula Groska<br />

direção <strong>de</strong> produção: Franco Menna, Lucia Caus; Beatriz Lin<strong>de</strong>nberg<br />

direção <strong>de</strong> FotograFia: Marcelo Sponberg<br />

direção <strong>de</strong> arte: Franco Menna<br />

Som direto: Márcio <strong>de</strong> Sousa<br />

montagem: Davi<strong>de</strong> Azzigana<br />

mixagem: More<strong>no</strong> Grossi Pometti<br />

trilha So<strong>no</strong>ra: Mira<strong>no</strong> Schuller<br />

elenCo: Regina Braga; Selton Mello; José Augusto Loureiro; Margareth Galvão e<br />

Celso Nunes<br />

Fontes: www.<strong>cinema</strong>teca.com.br e Marcel Cor<strong>de</strong>iro<br />

Catálogo <strong>de</strong> Filmes: <strong>81</strong> <strong>a<strong>no</strong>s</strong> <strong>de</strong> <strong>cinema</strong> <strong>no</strong> <strong>Espírito</strong> <strong>Santo</strong> • 139


Fica comigo •1996•<br />

Captação: 35 mm<br />

Finalização: 35 mm<br />

Longa-metragem 98 minutos - Colorido<br />

Categoria: ficção<br />

gênero: drama<br />

loCal <strong>de</strong> produção: Guarapari - ES (1996)<br />

lançamento: Museu da Imagem e do Som, São Paulo - SP (1998)<br />

Informação complementar: filme financiado pelo Banco <strong>de</strong> Desenvolvimento do <strong>Espírito</strong><br />

<strong>Santo</strong> (Ban<strong>de</strong>s)<br />

Si<strong>no</strong>pse: a <strong>de</strong>sor<strong>de</strong>m afetiva do mundo <strong>de</strong> uma adolescente é discutida<br />

pela relação <strong>de</strong> amor ente Bel e seu pai.<br />

Prêmios/carreira: melhor atriz Para luciana rigueira <strong>no</strong> Festival <strong>de</strong> gramado (1996)<br />

Argumento: Tizuka Yamasaki; Carlos Diniz e Heraldo Born<br />

Roteiro: Jorge Duran<br />

Direção: Tizuka Yamasaki<br />

Produção: Villa Vitória Cinematográfica<br />

Produção executiva: Carlos Diniz<br />

Direção <strong>de</strong> produção: Tininho Fonseca<br />

Direção <strong>de</strong> fotografia: Flávio Ferreira<br />

Direção <strong>de</strong> arte: Yurika Yamasaki<br />

Som direto: José Moreau Louzeiro<br />

Montagem: Vera Freire<br />

Elenco: Antonio Fagun<strong>de</strong>s (CH); Luciana Rigueira (Bel); Vitor Hugo (Wan);<br />

Lúcia Alves (Marly); Tereza Seiblitz; Francisco Sola<strong>no</strong>; Sérgio Maia; Ta<strong>de</strong>u<br />

Teixeira; Eliezer <strong>de</strong> Almeida; Bru<strong>no</strong> Sobral; Wan<strong>de</strong>rson Miranda; Wagner<br />

Barbosa; Liz Borges; Wesley Machado; Kauê Gofman; Rosane Gofman; Adriana<br />

Zanyelo; Adriana Menezes; Bianca Vidal; Dud Guimarães; José Augusto; Beth<br />

Casek; Thelmo Fernan<strong>de</strong>s; Lei<strong>de</strong> Queiroz; (Double <strong>de</strong> Bel); Marcos Vinícius;<br />

Luly Ramalho; Clecy Coutinho; Julia Duarte; Ignácia Freitas; Alesandro Alabrim;<br />

Sheu Yin Min; Kazuo Amim; Dalva Ferraz e Rafael Ximenez. Participação<br />

especial: Luiz Ta<strong>de</strong>u Teixeira (<strong>de</strong>legado)<br />

Trilha So<strong>no</strong>ra original: Ary Sperling<br />

Fonte: www.<strong>cinema</strong>teca.com.br<br />

140 • Catálogo <strong>de</strong> Filmes: <strong>81</strong> <strong>a<strong>no</strong>s</strong> <strong>de</strong> <strong>cinema</strong> <strong>no</strong> <strong>Espírito</strong> <strong>Santo</strong>


O guarani •1996•<br />

Captação: 35 mm<br />

Finalização: 35 mm<br />

longa-metragem, 91 minutoS – Colorido<br />

Som: eStéreo<br />

Categoria: FiCção<br />

gênero: drama<br />

loCal <strong>de</strong> produção: rio <strong>de</strong> Janeiro<br />

lançamento: eSpaço unibanCo, rio <strong>de</strong> Janeiro (maio <strong>de</strong> 1996)<br />

Informação complementar: O filme teve cenas filmadas <strong>no</strong> Convento da Penha.<br />

Si<strong>no</strong>pse: Adaptação do famoso livro <strong>de</strong> José <strong>de</strong> Alencar, ambientado <strong>no</strong> início<br />

da colonização portuguesa <strong>no</strong> Brasil. Quando uma índia aimoré é morta<br />

aci<strong>de</strong>ntalmente pelo filho <strong>de</strong> dom Antônio <strong>de</strong> Mariz, o fidalgo e sua família<br />

passam a correr perigo. Só que a filha <strong>de</strong> Mariz, Ceci, é apaixonada pelo<br />

índio Peri, que recebe a missão <strong>de</strong> levar a bela jovem até o Rio <strong>de</strong> Janeiro<br />

para protegê-la do ataque <strong>de</strong> índios revoltados.<br />

direção: NorMa BeNgell<br />

produção: <strong>no</strong>rma bengell, Jaime a. SChwartz<br />

empreSa produtora: nb produçõeS<br />

roteiro: JoSé JoFFily Filho, baSeado em romanCe <strong>de</strong> JoSé <strong>de</strong> alenCar<br />

FotograFia: antonio luiz men<strong>de</strong>S<br />

trilha So<strong>no</strong>ra: wagner tiSo<br />

diStribuição: rioFilme<br />

elenCo: márCio garCia, tatiana iSSa, glória pireS, herSon Capri, JoSé <strong>de</strong> abreu, marCo riCCa,<br />

imara reiS, Cláudio mamberti, toniCo pereira, tamur aimara<br />

Fonte: Site da Cinemateca Brasileira<br />

Catálogo <strong>de</strong> Filmes: <strong>81</strong> <strong>a<strong>no</strong>s</strong> <strong>de</strong> <strong>cinema</strong> <strong>no</strong> <strong>Espírito</strong> <strong>Santo</strong> • 141


142 • Catálogo <strong>de</strong> Filmes: <strong>81</strong> <strong>a<strong>no</strong>s</strong> <strong>de</strong> <strong>cinema</strong> <strong>no</strong> <strong>Espírito</strong> <strong>Santo</strong><br />

Labirintos móveis •1997•<br />

Captação: 16 mm<br />

Finalização: 16 mm<br />

Curta-metragem 12 minutos - Colorido<br />

Som: estéreo<br />

Categoria: ficção<br />

gênero: comédia<br />

loCal <strong>de</strong> produção: Vitória - ES (1997)<br />

lançamento: Cine Glória - V Vitória Cine Ví<strong>de</strong>o, Vitória - ES (1998)<br />

Informação complementar: o filme é o resultado do curso <strong>de</strong> realização <strong>cinema</strong>tográfica<br />

produzido pelo Departamento Estadual <strong>de</strong> Cultura do <strong>Espírito</strong> <strong>Santo</strong>, sob a coor<strong>de</strong>nação<br />

<strong>de</strong> Valentina Krup<strong>no</strong>va.<br />

Si<strong>no</strong>pse: um grupo <strong>de</strong> amigos se reúne para comemorar o <strong>no</strong>ivado <strong>de</strong> Fred<br />

e Soraya. Alguém sugere o registro em foto, mas a câmera está sem filme.<br />

Todos concordam em escrever um poema, passando <strong>de</strong> mão em mão.<br />

Na medida em que cada um escreve – surgem episódios reveladores que<br />

aconteceram <strong>no</strong> réveillon do a<strong>no</strong> anterior – e são lembrados com humor e<br />

tristeza. Afinal, os “labirintos” das relações humanas po<strong>de</strong>m ser traiçoeiros.<br />

Prêmios/carreira:<br />

selecionado Para o vitória cine ví<strong>de</strong>o, vitória - es (1998)<br />

roteiro: Erly Vieira Jr., Lizandro Nunes, Luciana Gama e Thaiz Sabbagh<br />

direção: coletiva, com supervisão <strong>de</strong> Paulo Halm<br />

produção: Dep. Estadual <strong>de</strong> Cultura/ES, Ministério da Cultura - Decine - CTAv/Funarte<br />

produção exeCutiva: Valentina Krup<strong>no</strong>va<br />

direção <strong>de</strong> produção: Valentina Krup<strong>no</strong>va e Renato Carniato<br />

direção <strong>de</strong> FotograFia: Jorge Monclar<br />

direção <strong>de</strong> arte: Ursula Dart e Tatiana Martinelli<br />

Som direto: Elizabeth Broetto<br />

montagem: Vera Freire e Eliane Lima<br />

edição <strong>de</strong> Som: Vera Freire, Eliane Lima<br />

mixagem: Roberto Leite e Edwaldo Mayrinck<br />

trilha So<strong>no</strong>ra original: Marcos Moraes<br />

elenCo: Thaiz Sabbagh (Soraya); Gustavo Feu (Fred); Cláudio Depes (Fernando);<br />

Ursula Dart (Raquel); Vanessa Frisso (Aline); Adson Lima (Tarcisio) e Lene<br />

Costa (D. Rita)<br />

Fonte:Valentina Krup<strong>no</strong>va


Solidão vadia •1997•<br />

Captação: 16 mm<br />

Finalização: 16 mm<br />

Curta-metragem 17 minutos - Preto e branco<br />

Som: mo<strong>no</strong><br />

Categoria: ficção<br />

gênero: drama<br />

loCal <strong>de</strong> produção: Carapebus - Serra - ES (1996/1997)<br />

lançamento: Vitória Cine Ví<strong>de</strong>o - Vitória - ES (1997)<br />

Informação complementar: produção realizada<br />

<strong>de</strong> forma in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>nte com recursos <strong>de</strong><br />

finalização da Secretaria Estadual <strong>de</strong> Cultura<br />

do <strong>Espírito</strong> <strong>Santo</strong>.<br />

Si<strong>no</strong>pse: naquela vila esquecida pelo tempo, a chegada <strong>de</strong> uma visitante<br />

faz aflorar sentimentos adormecidos na mente <strong>de</strong> um pescador atormentado<br />

pela solidão.<br />

Prêmios/carreira:<br />

Festival internacional <strong>de</strong> curtas <strong>de</strong> são Paulo - sP (1999)<br />

Festival nacional <strong>de</strong> <strong>cinema</strong> <strong>de</strong> curitiBa - Pr (1999)<br />

Festival nacional <strong>de</strong> <strong>cinema</strong> <strong>de</strong> gramado - rs (1999)<br />

Festival nacional <strong>de</strong> <strong>cinema</strong> <strong>de</strong> salvador - Ba (1999)<br />

Festival nacional <strong>de</strong> <strong>cinema</strong> <strong>de</strong> Brasília - dF (1998)<br />

iv vitória cine ví<strong>de</strong>o - es (1997)<br />

Argumento: Ricardo Sá e Marcos Veronezi<br />

Roteiro: Ricardo Sá e Marcos Veronezi<br />

Direção: Ricardo Sá<br />

Produção: Cooperativa <strong>Capixaba</strong> <strong>de</strong> Cinema, CTAV-Funarte e Niac-Ufes<br />

Produção executiva: Ricardo Sá, Marcos Veronezi, Regina Mainardi, Laruska<br />

Lima e Márcia Coradine.<br />

Direção <strong>de</strong> produção: Laruska Lima<br />

Direção <strong>de</strong> fotografia: Fernando A. T. <strong>de</strong> Souza<br />

Direção <strong>de</strong> arte: coletiva<br />

Som direto: Ekkehar Grotte<br />

Montagem e edição <strong>de</strong> som: André Sampaio<br />

Mixagem: Fernando Fonseca - Rob Filmes<br />

Trilha so<strong>no</strong>ra: Márcia Coradine, Jacaré, Armando Sinkovitz e Banda <strong>de</strong> Congo<br />

Mestre Alci<strong>de</strong>s.<br />

Elenco: Regina Mainardi (mulher da praia); Roberto Claudi<strong>no</strong> (pescador);<br />

Maria Lúcia Calmon (Rúcula Medéia da Justiça); Paulo DePaula (do<strong>no</strong> do bar);<br />

Bob DePaula (homem do rádio) e Bárbara da Cruz (mulher grávida)<br />

Fonte:Ricardo Sá<br />

Catálogo <strong>de</strong> Filmes: <strong>81</strong> <strong>a<strong>no</strong>s</strong> <strong>de</strong> <strong>cinema</strong> <strong>no</strong> <strong>Espírito</strong> <strong>Santo</strong> • 143


O amor está <strong>no</strong> ar •1997•<br />

Captação: 35 mm<br />

Finalização: 35 mm<br />

Longa-metragem 82 minutos - Colorido<br />

Som: estéreo<br />

Categoria: ficção<br />

gênero: drama<br />

loCal <strong>de</strong> produção: Vitória - ES (1994/1997)<br />

lançamento: Cine Vitória I, Vitória (1997)<br />

Informação complementar: filme financiado pelo Banco <strong>de</strong> Desenvolvimento<br />

do <strong>Espírito</strong> <strong>Santo</strong> (Ban<strong>de</strong>s)<br />

Si<strong>no</strong>pse: Lora Berg é uma mulher <strong>de</strong> 40 <strong>a<strong>no</strong>s</strong>, <strong>de</strong> origem germânica, culta,<br />

solitária, sofisticada, que apresenta um programa <strong>de</strong> encontros amorosos<br />

numa rádio AM <strong>de</strong> Vitória. Ela se envolve com Carlos Henrique, um<br />

jovem <strong>de</strong> 22 <strong>a<strong>no</strong>s</strong>, <strong>de</strong>sempregado e semi-analfabeto, que <strong>de</strong>ixou o interior<br />

<strong>de</strong> Minas Gerais com a mãe para morar num barraco na periferia <strong>de</strong><br />

Vitória. Após certo tempo, o romance revela imensas dificulda<strong>de</strong>s provocadas<br />

pela diferença <strong>de</strong> ida<strong>de</strong>, cultura e posição social dos protagonistas.<br />

Prêmios/carreira:<br />

Prêmio <strong>de</strong> melhor atriz Para eliane giardini <strong>no</strong> Festival <strong>de</strong> gramado - rs (1997)<br />

144 • Catálogo <strong>de</strong> Filmes: <strong>81</strong> <strong>a<strong>no</strong>s</strong> <strong>de</strong> <strong>cinema</strong> <strong>no</strong> <strong>Espírito</strong> <strong>Santo</strong>


argumento e direção: Amylton <strong>de</strong> Almeida<br />

roteiro: Amylton <strong>de</strong> Almeida<br />

Co-roteiriStaS: Fabia<strong>no</strong> Gonçalves e Marcelo Siqueira<br />

hiStória: Inspirado na ópera Tannhauser (o cavaleiro da rosa), <strong>de</strong> Wagner e <strong>no</strong><br />

programa da Rádio <strong>Espírito</strong> <strong>Santo</strong> O amor está <strong>no</strong> ar<br />

empreSa produtora: LCA Produções<br />

inFormação Complementar: filme produzido com recursos do Ban<strong>de</strong>s-ES (Pólo<br />

Estadual <strong>de</strong> Cinema), Lei Rubem Braga, Lei do Audiovisual e CST (Companhia<br />

Si<strong>de</strong>rúrgica <strong>de</strong> Tubarão).<br />

produção exeCutiva: Julio Calasso Junior e Heraldo Born<br />

direção <strong>de</strong> produção: Fabrício Mamberti<br />

direção <strong>de</strong> FotograFia: Walter Carvalho<br />

direção <strong>de</strong> arte: Billy Castilho<br />

Som direto: Romeu Quinto Junior<br />

montagem: Ana Maria Diniz<br />

edição <strong>de</strong> Som: Simone Petrillo<br />

mixagem: Roberto Carvalho<br />

trilha So<strong>no</strong>ra: ópera Tannhauser (o cavaleiro da rosa), <strong>de</strong> Wagner<br />

e músicas <strong>de</strong> Roberto Carlos<br />

elenCo: Eliane Giardini (Lora Berg); Marcos Palmeira (Carlos Henrique); Jacyra<br />

Silva (Jussara); Margareth Galvão (Ana Ceci); Paulo Betti (Bigo<strong>de</strong>); Rosi<br />

Campos (Verônica <strong>de</strong> Jesus); Ênio Gonçalves (Inácio); Collete Dantas (Madalena<br />

Paz); Ernani Moraes (Silveira); Markus Konká (Noivo); Mariângela Pellera<strong>no</strong><br />

(Noiva); Vanessa Barum (Katrin); Majô <strong>de</strong> Castro (Elisabeth); Marlon Christi<br />

(Irmão <strong>de</strong> Carlos); André Barros (Walter); Erlon Pascoal (Delegado); Hermes<br />

Vago Jr (Médico); Christiane Rodrigues (Cunhada <strong>de</strong> Carlos); Tião Carneiro<br />

(Escrivão do cartório); Alci<strong>no</strong> Rodrigues (Ven<strong>de</strong>dor da casa); Amarildo Louback<br />

(Marido <strong>de</strong> Katrim). Participação especial: Suzana Faini (Valquíria) e Rita<br />

Elvira (Mulher da boate)<br />

Fonte:www.<strong>cinema</strong>teca.com.br<br />

Catálogo <strong>de</strong> Filmes: <strong>81</strong> <strong>a<strong>no</strong>s</strong> <strong>de</strong> <strong>cinema</strong> <strong>no</strong> <strong>Espírito</strong> <strong>Santo</strong> • 145


Eu sou Buck<br />

Jones •1997•<br />

Captação: 16 mm<br />

Finalização: 16 mm<br />

Curta-metragem 20 minutos -<br />

Colorido<br />

Som: mo<strong>no</strong><br />

Categoria: ficção<br />

gênero: faroeste<br />

loCal <strong>de</strong> produção: Domingos Martins - ES (1996/1997)<br />

lançamento: Cine Glória - IV Vitória Cine Ví<strong>de</strong>o - Vitória - ES (1997)<br />

Informação complementar: filme produzido com recursos da Lei Rubem Braga e finalizado<br />

com o apoio financeiro da Secretaria Estadual <strong>de</strong> Cultura/ES<br />

Si<strong>no</strong>pse: baseado num fato real ocorrido em 1943, <strong>no</strong> interior do <strong>Espírito</strong><br />

<strong>Santo</strong>, o filme narra a fascinação <strong>de</strong> um garoto pelo <strong>cinema</strong>, fato que o leva<br />

às últimas conseqüências para assistir ao último capítulo <strong>de</strong> seriado que tem o<br />

maior ídolo do faroeste america<strong>no</strong> daquele tempo: Buck Jones.<br />

Prêmios/carreira:<br />

melhor ator do iv vitória cine ví<strong>de</strong>o Para joão vitor marangoni, vitória - es (1997)<br />

roteiro e direção: Glecy Coutinho<br />

produção: Ecran Filmes; CTAv/Funarte;<br />

produção exeCutiva e direção <strong>de</strong> produção: Margarete Taqueti<br />

direção <strong>de</strong> FotograFia: Tião Fonseca<br />

direção <strong>de</strong> arte: Carlos Profeta e Saskia Sá<br />

Som direto: Joaquim Santana<br />

montagem e edição <strong>de</strong> Som: Vera Freire<br />

Mixagem: Roby Filmes<br />

trilha So<strong>no</strong>ra: Augusto Licks<br />

elenCo: João Vitor Marangoni; Luiz Ta<strong>de</strong>u Teixeira; Márcia Men<strong>de</strong>s; Alcione<br />

Dias; Paulo DePaula; Sebastião Carneiro; Sergio Za<strong>no</strong>lli; Alessandra Rodrigues;<br />

Branca <strong>Santo</strong>s Neves; Alaerson Nonô Coelho; Alvarito Men<strong>de</strong>s; Diomei<strong>de</strong>s Berger<br />

e Katia Bóbbio<br />

Fonte: Filme Eu sou Buck Jones e entrevista com Glecy Coutinho<br />

146 • Catálogo <strong>de</strong> Filmes: <strong>81</strong> <strong>a<strong>no</strong>s</strong> <strong>de</strong> <strong>cinema</strong> <strong>no</strong> <strong>Espírito</strong> <strong>Santo</strong>


O enforcado<br />

•1998•<br />

Captação: super 8<br />

Finalização: super 8<br />

Curta-metragem 3 minutos<br />

Colorido<br />

Categoria: ficção<br />

loCal <strong>de</strong> produção: Vitória - ES<br />

(1998)<br />

Informação complementar: O enforcado é resultado <strong>de</strong> um curso <strong>de</strong> super 8<br />

ministrado por Danilo Solferini (fotógrafo) e Willian Hinestrosa (produtor). Janaina<br />

Serra e Vanessa Frisso (que na ficha técnica constam como produtoras executivas),<br />

em verda<strong>de</strong>, foram as produtoras do curso e, indiretamente, também do<br />

filme. Segundo Janaina, “tirando roteiro, direção e produção, acho que todo<br />

mundo fez um pouco <strong>de</strong> tudo!”<br />

Si<strong>no</strong>pse : após uma consulta <strong>de</strong> tarô, Walbério e o tarólogo charlatão<br />

<strong>de</strong>scobrem que é impossível enganar o <strong>de</strong>sti<strong>no</strong>.<br />

roteiro: Vanessa Frisso<br />

Colaboração <strong>no</strong> roteiro: Willian Hinestrosa<br />

direção: Virgínia Jorge, Ana Cristina Murta,<br />

Alexandre Serafini e Alexandre Vassena<br />

FotograFia: Danilo Solferini<br />

produção exeCutiva: Janaína Serra e Vanessa Frisso<br />

produção: Aracely Cometi e Luciana Gama<br />

realização: Alexandre Vassena; Ana Cristina Murta; Alexandre Serafini; Aracely<br />

Cometi; Claudia Rangel; Gustavo Feu; Larissa Machado; Leandro Queiroz;<br />

Luciana Gama e Virgínia Jorge.<br />

elenCo: Herbert Pablo e Everaldo Nascimento<br />

Fontes:Janaina Serra e Vanessa Frisso<br />

Catálogo <strong>de</strong> Filmes: <strong>81</strong> <strong>a<strong>no</strong>s</strong> <strong>de</strong> <strong>cinema</strong> <strong>no</strong> <strong>Espírito</strong> <strong>Santo</strong> • 147


O amor e o humor na música brasileira dos<br />

séculos XVIII e XIX •1998•<br />

Captação: 35 mm<br />

Finalização: 35 mm<br />

Curta-metragem 15 minutos - Colorido<br />

Som: mo<strong>no</strong><br />

Categoria: ficção<br />

gênero: musical<br />

loCal <strong>de</strong> produção: Vitória - ES (1998)<br />

lançamento: Cine Vitória 1, Shopping Vitória - ES<br />

(1998)<br />

Informação complementar: o filme resgata as músicas populares brasileiras mais<br />

antigas (séculos XVIII e XIX) que po<strong>de</strong>m ser executadas na atualida<strong>de</strong> da mesma<br />

forma como foram compostas. A trilha so<strong>no</strong>ra é um registro das antigas composições<br />

com partituras e letras originais, interpretadas com instrumentos da época,<br />

e gravadas na Igreja Reis Magos, construção do século XVI, em Nova Almeida,<br />

Serra, local que permitiu recompor a reverberação original das obras.<br />

Si<strong>no</strong>pse: o filme retrata o encontro <strong>de</strong> quatro personagens em uma taberna<br />

<strong>de</strong> beira <strong>de</strong> estrada – entre a Corte do Rio <strong>de</strong> Janeiro e Vila Rica do<br />

Ouro Preto – em uma <strong>no</strong>ite <strong>de</strong> 1801. Enquanto bebem vinho e aguardam<br />

o amanhecer para seguir viagem, eles contam causos e cantam belas<br />

e curiosas canções da época.<br />

148 • Catálogo <strong>de</strong> Filmes: <strong>81</strong> <strong>a<strong>no</strong>s</strong> <strong>de</strong> <strong>cinema</strong> <strong>no</strong> <strong>Espírito</strong> <strong>Santo</strong>


Prêmios/carreira:<br />

roteiro vencedor do i concurso <strong>de</strong> Projetos audiovisuais <strong>de</strong> curta-metragem <strong>de</strong> Produção<br />

Brasileira in<strong>de</strong>Pen<strong>de</strong>nte, Promovido Pelo ministério da cultura (1998).<br />

exiBido a convite <strong>no</strong> v vitória cine ví<strong>de</strong>o, vitória - es (1998)<br />

roteiro e direção: Sergio <strong>de</strong> Me<strong>de</strong>iros<br />

hiStória: baseada <strong>no</strong> espetáculo No caminho <strong>de</strong> Vila Rica – O amor e o humor<br />

na música brasileira dos séculos XVIII e XIX, do maestro carioca Sérgio Dias<br />

empreSa produtora: Travelling Cinematográfica<br />

produção exeCutiva: Mauro Paste<br />

direção <strong>de</strong> FotograFia: Hélio Silva<br />

direção <strong>de</strong> arte: Érika <strong>de</strong> Sá e Teles; Patrícia Salume e Pat Moore<br />

Som direto: Frank Acker<br />

montagem: Ney Fernan<strong>de</strong>s<br />

edição <strong>de</strong> Som: Ney Fernan<strong>de</strong>s<br />

mixagem: Armando Sinkovitz<br />

trilha So<strong>no</strong>ra: Grupo Ensemble cum Sanctu Spiritu, sob a regência do maestro<br />

Sérgio Dias<br />

elenCo: Flávia Mendonça (Senhorinha Violante Mônica); Paulo DePaula (Herr<br />

Helmut Singer); Alex Pandini (Sr. Gualberto Vesparini); Everaldo Nascimento<br />

(Izidro); Kelli Rosa (Iaiá) e Bob DePaula (Taberneiro)<br />

Fonte: Sergio <strong>de</strong> Me<strong>de</strong>iros<br />

Catálogo <strong>de</strong> Filmes: <strong>81</strong> <strong>a<strong>no</strong>s</strong> <strong>de</strong> <strong>cinema</strong> <strong>no</strong> <strong>Espírito</strong> <strong>Santo</strong> • 149


Bem-vindos ao paraíso •1998•<br />

Captação: 16 mm<br />

Finalização: 16 mm<br />

Curta-metragem 9 minutos - Preto e branco<br />

Som: estéreo<br />

Categoria: ficção<br />

gênero: drama<br />

loCal <strong>de</strong> produção: Santa Leopoldina - ES (1998)<br />

lançamento: Cine Glória, VI Vitória Cine Ví<strong>de</strong>o, Vitória - ES (1999)<br />

Informação complementar: filme produzido com recursos da Lei Rubem Braga e<br />

finalizado com recursos da Secretaria Estadual <strong>de</strong> Cultura/ES.<br />

Si<strong>no</strong>pse: três irmãos órfãos vivem isolados numa região montanhosa do<br />

interior do <strong>Espírito</strong> <strong>Santo</strong>, habitada por colo<strong>no</strong>s <strong>de</strong> origem germânica. A<br />

trama se constrói com relação incestuosa e crime passional.<br />

Prêmios/carreira:<br />

Festival do rio, rio <strong>de</strong> janeiro - rj (1999)<br />

Festival <strong>de</strong> Brasília - dF (1999)<br />

Festival <strong>de</strong> <strong>cinema</strong> da cida<strong>de</strong> do cairo, egito (2000)<br />

argumento: Marcos Figueiredo<br />

roteiro: João Emanuel Carneiro e Marcos Figueiredo<br />

direção: Marcos Figueiredo<br />

Companhia produtora: JME Filmes.<br />

produção exeCutiva: Marcos Figueiredo<br />

direção <strong>de</strong> FotograFia: Márcio Menezes e Batman Zavarezzi<br />

direção <strong>de</strong> arte: Alexandre Muricci<br />

Som direto e edição <strong>de</strong> Som: Beto Santana<br />

montagem: Tuco<br />

trilha So<strong>no</strong>ra original: Eduardo Queiroz<br />

elenCo: Silvia Buarque, Marcelo Serrado, Patrick <strong>de</strong> Oliveira e Camilo Thomas<br />

Fonte: Catálogo do Vitória Cine Ví<strong>de</strong>o<br />

150 • Catálogo <strong>de</strong> Filmes: <strong>81</strong> <strong>a<strong>no</strong>s</strong> <strong>de</strong> <strong>cinema</strong> <strong>no</strong> <strong>Espírito</strong> <strong>Santo</strong>


De amor e bactérias •1999•<br />

Captação: super 8<br />

Finalização: ví<strong>de</strong>o<br />

Curta-metragem 12 minutos - Colorido<br />

Som: estéreo<br />

Categoria: ficção<br />

loCal <strong>de</strong> produção: Vitória - ES (1999)<br />

lançamento: Cine Garoto, Vila Velha (1999)<br />

Informação complementar: filme finalizado com recursos da Lei Rubem Braga.<br />

Si<strong>no</strong>pse: qual é a semelhança entre uma senhora em uma ca<strong>de</strong>ira <strong>de</strong><br />

rodas e um barquinho na superfície seca <strong>de</strong> uma mesa? Qual a relação<br />

entre um moinho <strong>de</strong> milho e as bactérias <strong>no</strong> interior <strong>de</strong> uma vaca? Estas<br />

e outras respostas você po<strong>de</strong> procurar e, talvez, até encontrar neste<br />

peque<strong>no</strong> filme que quer olhar on<strong>de</strong> ninguém quer ver.<br />

Prêmios/carreira: Premiado <strong>no</strong> Festival <strong>de</strong> ví<strong>de</strong>os universitário vi<strong>de</strong> ví<strong>de</strong>o da uFrj, como<br />

melhor ví<strong>de</strong>o universitário, rio <strong>de</strong> janeiro - rj<br />

Premiado <strong>no</strong> Festival <strong>de</strong> <strong>cinema</strong> e ví<strong>de</strong>o do maranhão como melhor Filme na categoria<br />

suPer 8 mm, são luiz - ma<br />

roteiro e direção: Virgínia Jorge<br />

produção: Janaína Serra, Gustavo Feu e Aracelli Cometi,<br />

produção exeCutiva: Janaína Serra e Virgínia Jorge<br />

direção <strong>de</strong> produção: Janaína Serra<br />

direção <strong>de</strong> FotograFia: Danilo Solferini<br />

direção <strong>de</strong> arte: Erly Vieira Jr. e Fabrício Cora<strong>de</strong>llo<br />

loCução: Alexandre Serafini<br />

montagem e edição <strong>de</strong> Som: Armando Hilel<br />

mixagem: Armando Hilel<br />

trilha So<strong>no</strong>ra: Marcel Dadalto<br />

elenCo: Flavio Pimentel; Edna Zampieri; Ana Cristina Murta; Rosana Paste,<br />

Celsão Rodrigues e Clarisse Rodrigues<br />

Fonte: Virgínia Jorge<br />

Catálogo <strong>de</strong> Filmes: <strong>81</strong> <strong>a<strong>no</strong>s</strong> <strong>de</strong> <strong>cinema</strong> <strong>no</strong> <strong>Espírito</strong> <strong>Santo</strong> • 151

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