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“Tudo que eu preciso mesmo saber sobre como viver, o que fazer, e ...

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<strong>“Tudo</strong> <strong>que</strong> <strong>eu</strong> <strong>preciso</strong> <strong>mesmo</strong> <strong>saber</strong> <strong>sobre</strong> <strong>como</strong><br />

<strong>viver</strong>, o <strong>que</strong> <strong>fazer</strong>, e <strong>como</strong> ser, aprendi no jardim-de-<br />

infância. A sabedoria não estava no topo da montanha<br />

mais alta, no último ano de um curso superior, mas na<br />

areia do parquinho da Educação Infantil. Vejam o <strong>que</strong><br />

aprendi:<br />

Dividir tudo com os companheiros.<br />

Jogar conforme as regras do jogo.<br />

Não bater em ninguém.<br />

Guardar os brin<strong>que</strong>dos onde os encontrava.<br />

Arrumar a “bagunça” <strong>que</strong> <strong>eu</strong> <strong>mesmo</strong> fazia.<br />

Não tocar no <strong>que</strong> não era m<strong>eu</strong>.<br />

Pedir desculpas, se machucava alguém.<br />

Lavar as mãos antes de comer.<br />

Apertar a descarga da privada.<br />

Fazer de tudo um pouco – estudar, pensar e<br />

desenhar, pintar, cantar e dançar, brincar e<br />

trabalhar, de tudo um pouco, todos os dias.<br />

Ao sair pelo mundo, cuidado com o trânsito, ficar<br />

sempre de mãos dadas com o companheiro e sempre “de<br />

olho” na professora.”<br />

Escritor norte-americano Fulghum (1986)


Família<br />

Como os pais podem ajudar s<strong>eu</strong>s filhos...<br />

• Quando fazem <strong>que</strong> o filho se sinta amado e valorizado,<br />

provocando nele o sentimento de segurança;<br />

• Quando admiram e elogiam sua capacidade de <strong>fazer</strong><br />

amigos e ensina a obter o <strong>que</strong> <strong>que</strong>r por si <strong>mesmo</strong>;<br />

• Quando fazem compreender <strong>que</strong> o <strong>que</strong> dizem é<br />

verdadeiro, quando lhe mostram <strong>que</strong> ideias,<br />

sentimentos, desejos, conhecimentos e crenças podem<br />

ser expressos em palavras;<br />

• Quando demontram interesse pelo <strong>que</strong> faz, quando<br />

admiram o <strong>que</strong> traz para casa, <strong>como</strong> desenhos,<br />

trabalhos, <strong>mesmo</strong> sem entender o <strong>que</strong> está ali<br />

representado;<br />

• Quando o auxiliam na obtenção e manutenção de<br />

hábitos de estudos, de higiene, de assuidade, de<br />

pontualidade e disciplina;<br />

• Quando respeitam o ritmo de aprendizagem da criança;<br />

• Quando evita compará-las com outras crianças;<br />

• Quando ensinam em casa, seguindo a orientação dada<br />

pela professora...<br />

• Quando permitem <strong>que</strong> a criança utilize, em suas<br />

brincadeiras, materiais variados, <strong>como</strong> jornais, revistas<br />

velhas, caixinhas, retalhos, sobras de lã, barro, etc;


• Quando procuram a escola, participando, sempre <strong>que</strong><br />

possível, de atividades <strong>que</strong> permitem o s<strong>eu</strong><br />

desenvolvimento;<br />

• Enfim quando procuram acompanhar o trabalho, não só<br />

da escola mas, em outras atividades, tornando-se s<strong>eu</strong><br />

maior colaborador.<br />

Relação Família & Escola<br />

Tanto o papel dos pais quanto o da escola é essencial na educação<br />

da criança. Por este motivo, é imprescindível <strong>que</strong> falem a mesma linguagem<br />

e sejam parceiros no processo educativo. Deste modo, a criança sente<br />

segurança, pois percebe <strong>que</strong> não há contradição entre o <strong>que</strong> aprende em<br />

casa e na escola. Apesar de poder ocorrer pe<strong>que</strong>nas diferenças, o mais<br />

importante é ter valores comuns: respeito, verdade, justiça, trabalho,<br />

liberdade, solidariedade, diálogo. A prática do diálogo desenvolve uma<br />

postura crítica diante do mundo, em relação aos outros e a si <strong>mesmo</strong>.<br />

• Relação de parceria, todos juntos formam uma equipe. Afinal,<br />

comungam do <strong>mesmo</strong> objetivo: educar s<strong>eu</strong> filho para <strong>que</strong> ele seja feliz.<br />

• Valorize a escola e o estudo.<br />

• Acompanhe sempre a vida escolar de s<strong>eu</strong> filho.<br />

• Encare a avaliação <strong>como</strong> parte do processo educativo. Procure mostrar<br />

<strong>que</strong> o mais importante é aprender efetivamente, a nota é uma<br />

consequência disto.<br />

• Não compare nota de um filho com outro, nem com outros colegas; cada<br />

sujeito deve ser comparado a si <strong>mesmo</strong>. É <strong>preciso</strong> observar se ocorre<br />

crescimento progressivo em s<strong>eu</strong> desenvolvimento.<br />

• Necessidade de planejamento na realização das tarefas escolares:<br />

horário, local, incentivo. Ajude a criar uma sistemática diária de<br />

estudo.<br />

• Não faça a lição para s<strong>eu</strong> filho, esta responsabilidade é dele, embora às<br />

vezes necessite de ajuda. Principalmente se apresentar dificuldades ou<br />

numa fase de adaptação.<br />

• Preocupe-se com a qualidade do ensino e das tarefas, não com a<br />

quantidade.<br />

• No caso de dúvida ou conflito em relação a atitudes da escola, procure<br />

esclarecer com o responsável na própria escola


(professor/coordenador), antes de <strong>fazer</strong> comentários depreciativos<br />

com o filho. Muitos conflitos não passam de mal entendidos. Portanto, a<br />

comunicação família-escola é imprescindível na educação de s<strong>eu</strong> filho.<br />

• A <strong>que</strong>stão da leitura<br />

• A leitura é um estímulo à inteligência e ao vocabulário.<br />

• Leia sempre.<br />

• Leia em voz alta para s<strong>eu</strong>s filhos.<br />

• Peça a s<strong>eu</strong> filho para ler para você e conversem <strong>sobre</strong> o <strong>que</strong> ele l<strong>eu</strong>.<br />

• Incentive s<strong>eu</strong> filho a exercitar a leitura todos os dias.<br />

• Deixe <strong>que</strong> a criança escolha livros <strong>que</strong> forem de s<strong>eu</strong> interesse: gibis<br />

também estimulam o hábito de ler.<br />

• Demonstre interesse pelos livros <strong>que</strong> a escola indica.<br />

• Dê livros de presente.<br />

• Faça da leitura um privilégio, não um castigo.<br />

• Elogie quando s<strong>eu</strong> filho estiver lendo.<br />

Educar dá trabalho, exige coragem, paciência e, acima de tudo,<br />

muito amor!!!<br />

Limites<br />

Ja<strong>que</strong>line Lickfeldt Novello<br />

Tanto o papel dos pais quanto o da escola é essencial na educação da criança. Por<br />

este motivo, é imprescindível <strong>que</strong> falem a mesma linguagem e sejam parceiros no processo<br />

educativo. Deste modo, a criança sente segurança, pois percebe <strong>que</strong> não há contradição<br />

entre o <strong>que</strong> aprende em casa e na escola. Apesar de poder ocorrer pe<strong>que</strong>nas diferenças, o<br />

mais importante é ter valores comuns: respeito, verdade, justiça, trabalho, liberdade,<br />

solidariedade, diálogo. A prática do diálogo desenvolve uma postura crítica diante do mundo,<br />

em relação aos outros e a si <strong>mesmo</strong>.<br />

• Dentro do processo educativo, dizer não a uma criança é uma atitude necessária e<br />

saudável.<br />

• Procure superar a oscilação entre permissividade (tudo pode) e o autoritarismo (nada<br />

pode, norma pela norma).<br />

• Não acoberte o erro de s<strong>eu</strong> filho. Utilize o erro para ajudá-lo a crescer e torna-se uma<br />

pessoa cada vez melhor.<br />

• Não autorize ou proíba conforme os s<strong>eu</strong>s desejos pessoais e estado de espírito do<br />

momento.<br />

• Justifi<strong>que</strong> os motivos do limite: “não faça isso por<strong>que</strong> <strong>eu</strong> não <strong>que</strong>ro ou por<strong>que</strong> <strong>eu</strong> não<br />

gosto” não é justificativa. As razões devem ter a ver com segurança e/ou com respeito.<br />

• Demonstre <strong>que</strong> os adultos também têm limites a respeitar.<br />

• Diga com antecedência qual a punição quando a<strong>que</strong>le limite for ultrapassado.<br />

• Cumpra o <strong>que</strong> promet<strong>eu</strong>, não prometa o <strong>que</strong> não pode cumprir.


• Fale sempre a verdade.<br />

• Use sua autoridade sem humilhar, sem ser autoritário, mas com firmeza.<br />

• Não dê castigos físicos, pois rapidamente deixam de surtir efeito.<br />

• Se necessário, apli<strong>que</strong> a sansão por reciprocidade, <strong>que</strong> é uma punição pelo<br />

comportamento, <strong>que</strong> tenha relação e igual nível de importância. O castigo não pode ser<br />

maior do <strong>que</strong> a falta cometida.<br />

• Deixe claro <strong>que</strong> a punição é pelo ato e não pela pessoa. Como dizia Santo Agostinho:<br />

“odeie o erro, mas ame o pecador”.<br />

• Use a afetividade para impor limites.<br />

• Não acoberte o erro de s<strong>eu</strong>s filhos.<br />

• Dê o exemplo, você é o parâmetro dele.<br />

• Expli<strong>que</strong> sempre o porquê de algumas ações serem permitidas à você e não à criança.<br />

Refira <strong>que</strong>stões de capacidade, idade, segurança, adequação ou responsabilidade.<br />

• Supere as chantagens: prêmio – castigo.<br />

• Faça combinados com s<strong>eu</strong>s filhos ouvindo a opinião deles. Não são eles <strong>que</strong> irão ditar as<br />

regras, mas poderão ser parceiros na construção destas.<br />

• Deixe a criança colaborar, na medida do possível.<br />

• A responsabilidade da criança deve ser adequada à sua idade, o trabalho da criança é<br />

estudar. Porém, pe<strong>que</strong>nas atribuições domésticas (arrumar a cama/arrumar o<br />

quarto/secar a louça/dar comida ao animal de estimação) ajudam na construção da<br />

responsabilidade e cooperação familiar.<br />

• Há maiores dificuldades com as <strong>que</strong>stões dos limites na pré-adolescência, devido às<br />

contestações normais da idade.<br />

• É <strong>preciso</strong> ouvir a criança com tempo e paciência, encorajando-a a expor s<strong>eu</strong>s sentimentos<br />

e pensamentos.<br />

• Faça elogios publicamente e reprimendas em particular.<br />

• Respeite a privacidade da criança.<br />

• Incentive as crianças a participar de jogos, principalmente com regras. A criança<br />

aprende naturalmente a trabalhar com <strong>que</strong>stões <strong>como</strong> limites, frustações, tolerância,<br />

espera. Se possível, jogue junto.<br />

• Não se sinta culpado por ficar pouco tempo com s<strong>eu</strong> filho, lembre-se de <strong>que</strong> o mais<br />

importante é a qualidade do tempo <strong>que</strong> passam juntos.<br />

• Aproveite todos os momentos possíveis para torná-los educativos.<br />

• Colocar limites não é tirar a liberdade, mas ensinar ao s<strong>eu</strong> filho a <strong>fazer</strong> renúncias,<br />

con<strong>viver</strong> com frustações e repeitar os direitos dos outros.<br />

• Enfim, colocar limites é um ato de amor.<br />

Ja<strong>que</strong>line Lickfeldt Novello<br />

Saiba ajudar os filhos a ter bom desempenho na escola;<br />

O bom desempenho na escola<br />

1 - O bom desempenho escolar é aprendido. Você começa<br />

por acreditar <strong>que</strong> todos os alunos podem aprender a<br />

estudar melhor, a reter mais informações, a maximizar<br />

s<strong>eu</strong>s pontos fortes naturais, a <strong>fazer</strong> o sistema trabalhar a<br />

s<strong>eu</strong> favor e a aceitar <strong>que</strong> são bem-sucedidos. Se você acreditar nisso, estará no<br />

caminho certo.<br />

2 - Muitas vezes, a ajuda para s<strong>eu</strong> filho ter um bom desempenho na escola é uma<br />

<strong>que</strong>stão de "mais" ou "menos": Mais escuta, menos repreensão; mais <strong>que</strong>stionamentos,


menos <strong>que</strong>ixas inúteis; mais elogios, menos detalhamentos; mais busca de sugestões,<br />

menos oferecimento de conselhos.<br />

3 - O bom desempenho escolar é uma decisão. Você e s<strong>eu</strong> filho têm de tomá-la em<br />

conjunto.<br />

4 - Ame s<strong>eu</strong>s filhos profundamente para permitir <strong>que</strong> eles sejam os melhores.<br />

5 - Atualmente, as crianças precisam daquilo de <strong>que</strong> os alunos sempre precisaram para<br />

se dar bem na escola: estrutura, disciplina, desafios, respeito, reconhecimento,<br />

oportunidades, escolhas, segundas oportunidades, compreensão e muito amor. Achar<br />

um jeito de materializar tudo isso é papel dos pais.<br />

6 - Não espere 10 em tudo, <strong>mesmo</strong> <strong>que</strong> s<strong>eu</strong> filho seja muito inteligente. Expectativas<br />

rígidas e irreais fazem a criança imaginar <strong>que</strong>, para conseguir o amor dos pais, tem de<br />

alcançar padrões inatingíveis. Sua tarefa é mostrar a s<strong>eu</strong>s filhos <strong>que</strong> eles têm de ser<br />

eles <strong>mesmo</strong>s. Assim, conseguirão aprender o <strong>que</strong> precisam.<br />

7 - Seja realista quanto ao <strong>que</strong> ocorre na escola. Prepare-se para os problemas.<br />

Prepare-se para as soluções. Você não será pego de surpresa.<br />

8 - Se você não consegue <strong>fazer</strong> uma venda ou ocorre algo frustrante no trabalho, isso<br />

não o transforma numa pessoa ruim. Se o s<strong>eu</strong> filho vai mal na escola, aplica-se a mesma<br />

regra. Espere um bom desempenho, mas aceite as limitações humanas e a má sorte.<br />

9 - Sempre encare um grande esforço <strong>como</strong> bom desempenho.<br />

10 - O bom desempenho escolar é um assunto para a família toda. Nenhum aluno o<br />

consegue sozinho. Procure <strong>fazer</strong> todo mundo ajudar.<br />

11 - Não permita <strong>que</strong> os outros definam o potencial de s<strong>eu</strong>s filhos.<br />

12 - O bom desempenho escolar é uma meta <strong>que</strong> vale a pena. O perfeccionismo não.<br />

Não seja duro demais com s<strong>eu</strong>s filhos ou consigo <strong>mesmo</strong>. Permitam-se ser imperfeitos.<br />

13 - Se você quiser ser reconhecido por ter contribuído para o bom desempenho de<br />

s<strong>eu</strong> filho na escola, aceite também as críticas pelas falhas.<br />

14 - Bom desempenho escolar não se compra. Não ofereça dinheiro para s<strong>eu</strong> filho<br />

<strong>fazer</strong> o dever de casa. O resultado disso não é um aluno melhor, mas uma criança maleducada,<br />

mimada e interesseira.<br />

15 - Não peça nem espere favores de s<strong>eu</strong> filho. Os estudantes se fortalecem quando<br />

fazem as coisas sozinhos, sem esperar <strong>que</strong> alguém faça algo por eles.<br />

16 - Nunca elogie a mediocridade. O elogio gratuito desvaloriza o <strong>que</strong> tem mérito.<br />

Elogie os esforços e as conquistas bem-feitas.<br />

17 - Procure ser um modelo em tudo aquilo <strong>que</strong> você incentiva s<strong>eu</strong> filho para alcançar<br />

bom desempenho, em vez de se destacar pela crítica.<br />

18 - Às vezes, o melhor modo de ajudar o desempenho de um filho é simplesmente<br />

estar disposto a escutá-lo.<br />

19 - Quando algo vai mal na escola, lembre-se de <strong>que</strong> s<strong>eu</strong> filho não é mau, preguiçoso<br />

ou burro - é apenas uma criança.<br />

20 - S<strong>eu</strong>s filhos podem ter a melhor educação formal <strong>que</strong> quiser dar a eles. Isso<br />

talvez signifi<strong>que</strong> trabalho duro, esforços extras, escolhas difíceis, sacrifícios e<br />

firmeza, mas pode se tornar real. Se não se tornar, alguns professores e diretores<br />

talvez tenham uma parcela da responsabilidade, mas o verdadeiro motivo é <strong>que</strong> você e<br />

s<strong>eu</strong>s filhos não desejaram isso de verdade.<br />

"Criança Nota 10"<br />

Autor: Robert D. Ramsey

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