Book 2.indb - The Nordic Documentation on the Liberation Struggle ...
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MPLA de Angola: Um caminho mais difícil<br />
Estudar Angola: O historiador britânico Basil Davids<strong>on</strong> de visita aos Grupos de África em Estocolmo, em<br />
Outubro de 1977. A tirar notas, no meio, está Dick Urban Vestbro. (Foto: Anders Gunnartz)<br />
das visitas de Daniel Chipenda e Agostinho Neto a Estocolmo, em 1970. 37 Para além<br />
disso, no início dos anos setenta, o Grupo Angola-MPLA 38 , sediado em Estocolmo, publicou<br />
um documento sobre ”O chamado problema da unificação dos naci<strong>on</strong>alistas de<br />
Angola”, <strong>on</strong>de se realçava o papel desempenhado pelo MPLA. 39 As iniciativas desembocaram,<br />
nos finais da década de setenta, numa altura em que o Comité C<strong>on</strong>sultivo para<br />
a Ajuda Humanitária já discutia pedidos da FNLA e do MPLA, na realização de uma<br />
análise mais aprofundada, publicada no Södra Afrika Informati<strong>on</strong>sbulletin, com o título<br />
”Quem lidera a luta em Angola?”. 40 Tentando resp<strong>on</strong>der à pergunta, os quatro Grupos de<br />
África então existentes c<strong>on</strong>cluíram que ”o MPLA é o único movimento em Angola que<br />
merece o nosso apoio”, acrescentando também ser sua opinião que ”é nosso dever refutar<br />
a propaganda que é espalhada em vários jornais suecos pelos representantes da FNLA e<br />
da UNITA e também pelos seus apoiantes na Suécia”. 41<br />
Apoiando as iniciativas parlamentares tomadas por deputados mais jovens do Partido<br />
37. Ibid. Em 1969, Dick Urban Vestbro, um representante de topo dos Comités Suecos para a África Austral /Grupos<br />
de África, e membro da Redacção do Södra Afrika Informati<strong>on</strong>sbulletin, escreveu vários artigos de página inteira<br />
sobre o MPLA, no semanário socialista Tidsignal. A par de Hillevi Nilss<strong>on</strong>, Vestbro foi o mais activo defensor do<br />
MPLA na Suécia, no final dos anos sessenta/início dos setenta.<br />
38. Disp<strong>on</strong>do de uma grande sobreposição em termos de membros, o grupo de estudo do Kommentar sobre África<br />
e o Grupo Angola-MPLA uniriam forças em 1970–71, tando o mesmo ac<strong>on</strong>tecido entre o Grupo da FRELIMO e<br />
o Grupo de África de Estocolmo. O trabalho de solidariedade pela Guiné-Bissau estava centrado em Uppsala, mas<br />
o Grupo de Estocolmo viria a coordenar o trabalho por Angola e Moçambique.<br />
39. Angola-MPLA Gruppen: ”Det s.k. problemet med nati<strong>on</strong>alisternas enande i Angola”, Documento Nº 3, Estocolmo,<br />
1970 (AJC).<br />
40. ”Vem Leder Kampen i Angola?” em Södra Afrika Informati<strong>on</strong>sbulletin, Nº 10, 1970, pp. 19–32.<br />
41. Ibid., p. 32. Cinco anos mais tarde, foi feita uma actualização, alargamento e reprodução da análise. Ver För ett<br />
Fritt Angola: En Analys av MPLA, FNLA och UNITA (”Em prol de uma Angola livre: Análise do MPLA, da FNLA<br />
e da UNITA”), Afrikagruppernas Skriftserie, Nº 4, Estocolmo, Agosto de 1975.<br />
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