estudo da viabilidade da utilização do agregado miúdo ... - UTFPR
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Para se determinar a resistência de um concreto a NBR 5739 (1994) prescreve o<br />
méto<strong>do</strong> pelo qual devem ser ensaia<strong>do</strong>s à compressão <strong>do</strong>s corpos-de-prova, cilíndricos de<br />
concreto mol<strong>da</strong><strong>do</strong>s, conforme o procedimento <strong>da</strong> NBR 5738 (1994).<br />
2.1.5.4 Material pulverulento<br />
Materiais pulverulentos são, conforme a NM 46:2003, partículas minerais com<br />
dimensão inferior a 0,075mm, inclusive os materiais solúveis em água, presentes nos<br />
agrega<strong>do</strong>s. Em geral, a presença desses materiais é indesejável na constituição <strong>do</strong> concreto.<br />
Um agrega<strong>do</strong> com alto teor de materiais pulverulentos tem reduzi<strong>do</strong> a sua aderência a pasta<br />
ou argamassa, prejudican<strong>do</strong> de forma direta a resistência.<br />
A areia contém geralmente pequena porcentagem de material fino, constituí<strong>do</strong> de silte<br />
e argila, que passa pela peneira n o 200 <strong>da</strong> ABNT. Este teor é limita<strong>do</strong> entre 3,0% para<br />
concretos submeti<strong>do</strong>s a desgaste superficial e 5,0% para demais concretos. Os finos quan<strong>do</strong><br />
presentes em grande quanti<strong>da</strong>de no concreto aumentam a exigência de água para a obtenção<br />
<strong>da</strong> mesma consistência. Os finos de certas argilas também propiciam maiores alterações de<br />
volume, intensifican<strong>do</strong> a retração e reduzin<strong>do</strong> a resistência.<br />
O processo de britagem influencia fortemente as características <strong>do</strong> concreto no esta<strong>do</strong><br />
fresco, devi<strong>do</strong> a porcentagens diferentes de material pulverulento, originan<strong>do</strong> certa variação<br />
nos consumos de cimento <strong>da</strong>s misturas para uma mesma resistência à compressão.<br />
Por este motivo, as pedreiras tem altera<strong>do</strong> seu processo de britagem, mu<strong>da</strong><strong>do</strong> de à seco<br />
para à úmi<strong>do</strong>, reduzin<strong>do</strong> a quanti<strong>da</strong>de de material pulverulento, desenvolven<strong>do</strong> um sistemas<br />
de lavagem e classificação que permitem a produção <strong>do</strong> AMB com índices de material<br />
pulverulento aceitáveis, que tornam o concreto que faz uso deste material viável técnica e<br />
economicamente.<br />
O AMB apresenta conteú<strong>do</strong> de material pulverulento menor que o encontra<strong>do</strong> no pó<br />
de pedra e granulometria média estável. Deste mo<strong>do</strong>, se mistura<strong>do</strong> às areias naturais, pode<br />
mostrar desempenho adequa<strong>do</strong> com relação ao consumo de cimento.<br />
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