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estudo da viabilidade da utilização do agregado miúdo ... - UTFPR

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elação à uniformi<strong>da</strong>de e trabalhabili<strong>da</strong>de, realizaram-se ensaios com as amostras de<br />

Abatimento <strong>do</strong> Tronco de Cone (Slump Test), que traduzem proprie<strong>da</strong>des intrínsecas <strong>da</strong><br />

mistura fresca <strong>do</strong> concreto utilizan<strong>do</strong> o AMB, com resulta<strong>do</strong>s relaciona<strong>da</strong>s a mobili<strong>da</strong>de <strong>da</strong><br />

massa e a coesão entre os elementos componentes, visan<strong>do</strong> obter uniformi<strong>da</strong>de e compaci<strong>da</strong>de<br />

<strong>do</strong> concreto.<br />

2.1.5.1 Composição granulométrica<br />

Granulometria, graduação ou composição granulométrica de um agrega<strong>do</strong> é a<br />

distribuição percentual <strong>do</strong>s seus diversos tamanhos de grãos, consideran<strong>do</strong> a quanti<strong>da</strong>de de<br />

material, em massa, reti<strong>do</strong> nas peneiras <strong>da</strong> série normal (76; 38; 19; 9,5; 4,8; 2,4; 1,2; 0,6; 0,3;<br />

0,15 mm), determina<strong>do</strong>s de acor<strong>do</strong> com a NM 248:2003.<br />

A granulometria é um parâmetro físico <strong>do</strong>s agrega<strong>do</strong>s, utiliza<strong>da</strong> tanto para a<br />

caracterização quanto para a sua classificação, também tem grande influência sobre as<br />

proprie<strong>da</strong>des <strong>do</strong> concreto.<br />

Para avaliar a granulometria pode-se analisar a dimensão máxima característica<br />

(agrega<strong>do</strong> graú<strong>do</strong>) e módulo de finura (agrega<strong>do</strong> miú<strong>do</strong>). Segun<strong>do</strong> a NBR 7211 (2009)<br />

módulo de finura corresponde a soma <strong>da</strong>s porcentagens reti<strong>da</strong>s acumula<strong>da</strong>s, em massa, de um<br />

agrega<strong>do</strong>, nas peneiras <strong>da</strong> serie normal, dividi<strong>da</strong> por 100. Na Tabela 2 são apresenta<strong>do</strong>s os<br />

limites <strong>da</strong> distribuição granulométrica <strong>do</strong> agrega<strong>do</strong> miú<strong>do</strong><br />

Peneira com<br />

abertura de malha<br />

Tabela 2 - Limites <strong>da</strong> distribuição granulométrica <strong>do</strong> agrega<strong>do</strong> miú<strong>do</strong><br />

Porcentagem, em massa, reti<strong>da</strong> acumula<strong>da</strong><br />

Limites inferiores Limites superiores<br />

Zona utilizável Zona ótima Zona ótima Zona utilizável<br />

9,5 mm 0 0 0 0<br />

6,3 mm 0 0 0 7<br />

4,75 mm 0 0 5 10<br />

2,36 mm 0 10 20 25<br />

1,18 mm 5 20 30 50<br />

600 μm 15 35 55 70<br />

300 μm 50 65 85 95<br />

150 μm<br />

Fonte: ABNT NBR 7211/2009<br />

85 90 95 100<br />

NOTAS:<br />

(1) O módulo de finura <strong>da</strong> zona ótima varia de 2,20 a 2,90.<br />

(2) O módulo de finura <strong>da</strong> zona utilizável inferior varia de 1,55 a 2,20.<br />

(3) O módulo de finura <strong>da</strong> zona utilizável superior varia de 2,90 a 3,50.<br />

O objetivo de determinar a granulometria <strong>do</strong> agrega<strong>do</strong> miú<strong>do</strong> está relaciona<strong>do</strong> a<br />

quali<strong>da</strong>de <strong>do</strong> concreto obti<strong>do</strong> a partir de seu uso. Concretos muito grossos tendem a ser pouco<br />

trabalháveis e ásperos, enquanto que concretos com areias muito finas necessitarão de uma<br />

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