estudo da viabilidade da utilização do agregado miúdo ... - UTFPR
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2.1.3 Água<br />
Segun<strong>do</strong> Neville (1997), impurezas conti<strong>da</strong>s na água podem influenciar<br />
negativamente, a resistência <strong>do</strong> concreto, causar manchas em sua superfície, ou ain<strong>da</strong>, resultar<br />
em corrosão <strong>da</strong> armadura. Por estas razões, deve-se <strong>da</strong>r atenção à quali<strong>da</strong>de <strong>da</strong> água para<br />
amassamento e pra cura <strong>do</strong> concreto. Por via de regra a água deverá ter pH de 6,0 a 9,0.<br />
2.1.4 Agrega<strong>do</strong>s<br />
É conheci<strong>do</strong> como agrega<strong>do</strong> o material granular, com forma e volume variáveis,<br />
geralmente inerte e com dimensões e proprie<strong>da</strong>des compatíveis para <strong>utilização</strong> na construção<br />
civil. Segun<strong>do</strong> a norma NBR 7211 (2009), os agrega<strong>do</strong>s naturais são encontra<strong>do</strong>s na natureza<br />
(areia, seixos) e artificiais os que são obti<strong>do</strong>s pela ação <strong>do</strong> homem através de processos<br />
industriais ou <strong>do</strong> rejeito destes.<br />
Até pouco tempo atrás, o agrega<strong>do</strong> era ti<strong>do</strong> como um material granular inerte, disperso<br />
na pasta de cimento, utiliza<strong>do</strong> principalmente por razões econômicas. Porém este conceito<br />
vem sen<strong>do</strong> reformula<strong>do</strong> e hoje se pode considerar o agrega<strong>do</strong> como um material de<br />
construção liga<strong>do</strong> em um to<strong>do</strong> coesivo por meio de uma pasta de cimento. Na ver<strong>da</strong>de, não se<br />
pode considerar o agrega<strong>do</strong> um material inerte, pois suas proprie<strong>da</strong>des físicas, térmicas e, às<br />
vezes também químicas têm influência no desempenho <strong>do</strong> concreto (NEVILLE, 1997). O<br />
mesmo autor salienta que três quartos <strong>do</strong> volume <strong>do</strong> concreto são ocupa<strong>do</strong>s pelos agrega<strong>do</strong>s,<br />
sen<strong>do</strong> assim de considerável importância. Proprie<strong>da</strong>des indesejáveis existentes nos agrega<strong>do</strong>s<br />
podem não apenas produzir um concreto pouco resistente, como também comprometer a<br />
durabili<strong>da</strong>de.<br />
O concreto pode ser defini<strong>do</strong> como pedra e pasta de cimento, sen<strong>do</strong> a pasta o elemento<br />
aglutina<strong>do</strong>r <strong>da</strong>s pedras. Existem muitos vazios entre as pedras para serem preenchi<strong>do</strong>s apenas<br />
com a pasta de cimento. Por esta razão, utiliza-se o agrega<strong>do</strong> miú<strong>do</strong> (areia), para diminuir o<br />
consumo de cimento e água, o que em excesso é prejudicial ao concreto, pois provoca<br />
retração, além de comprometer a trabalhabili<strong>da</strong>de <strong>do</strong> concreto.<br />
Para que o resulta<strong>do</strong> obti<strong>do</strong> seja satisfatório, é necessário que as dimensões <strong>do</strong>s<br />
agrega<strong>do</strong>s sejam distribuí<strong>da</strong>s gradualmente, promoven<strong>do</strong> o melhor aproveitamento <strong>do</strong><br />
cimento, isto é, manten<strong>do</strong> constante a resistência com o menor consumo de cimento possível,<br />
que é o insumo mais caro <strong>do</strong> concreto.<br />
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