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estudo da viabilidade da utilização do agregado miúdo ... - UTFPR

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1 INTRODUÇÃO<br />

As inovações tecnológicas têm si<strong>do</strong> constantemente aprimora<strong>da</strong>s e modifica<strong>da</strong>s em<br />

curtos perío<strong>do</strong>s de tempo. Nas últimas déca<strong>da</strong>s tem se fala<strong>do</strong> em sustentabili<strong>da</strong>de, porém as<br />

inovações e o desenvolvimento constante <strong>da</strong>s tecnologias devem ser cria<strong>do</strong>s de forma que<br />

promovam satisfação, viabili<strong>da</strong>de e aplicabili<strong>da</strong>de <strong>do</strong>s produtos e processos, além de prezar<br />

pelo manejo consciente <strong>do</strong>s recursos naturais.<br />

O crescimento <strong>da</strong> construção civil nas últimas déca<strong>da</strong>s no país gerou um eleva<strong>do</strong><br />

consumo de matérias-primas, entre elas a areia natural, principal fonte de agrega<strong>do</strong>s miú<strong>do</strong>s,<br />

utiliza<strong>da</strong> para confeccionar argamassas e concretos.<br />

Em determina<strong>da</strong>s regiões podem existir dificul<strong>da</strong>des em se obter areia natural de boa<br />

quali<strong>da</strong>de, além de que são grandes as restrições ambientais e o alto custo <strong>do</strong> produto,<br />

intensifican<strong>do</strong> assim a busca por novas soluções tecnológicas alternativas.<br />

Essa dificul<strong>da</strong>de de obtenção de areia natural de quali<strong>da</strong>de e a proibição de sua<br />

retira<strong>da</strong> em algumas áreas geram a necessi<strong>da</strong>de de extração <strong>da</strong> areia em locais distantes <strong>do</strong>s<br />

principais centros de consumo, elevan<strong>do</strong> gastos com transporte, que podem corresponder,<br />

segun<strong>do</strong> <strong>da</strong><strong>do</strong>s obti<strong>do</strong>s em algumas empresas na região <strong>do</strong> su<strong>do</strong>este <strong>do</strong> Paraná, em torno de<br />

60% <strong>do</strong> custo final <strong>da</strong> areia.<br />

Com o surgimento desses problemas algumas soluções passaram a ser vistas como<br />

alternativas para a resolução dessas questões, como a <strong>utilização</strong> <strong>do</strong> agrega<strong>do</strong> miú<strong>do</strong> oriun<strong>do</strong><br />

<strong>do</strong> processo de britagem <strong>do</strong> agrega<strong>do</strong> graú<strong>do</strong>, chama<strong>do</strong> de agrega<strong>do</strong> miú<strong>do</strong> brita<strong>do</strong> (AMB).<br />

De acor<strong>do</strong> com os <strong>da</strong><strong>do</strong>s obti<strong>do</strong>s em empresas que comercializam tais produtos na<br />

região de <strong>estu<strong>do</strong></strong>, o metro cúbico de areia brita<strong>da</strong> é vendi<strong>do</strong> por cerca de R$ 35,00, em<br />

contraparti<strong>da</strong> o metro cúbico <strong>do</strong> agrega<strong>do</strong> miú<strong>do</strong> natural (AMN) chega a custar em torno de<br />

R$ 80,00. Deste mo<strong>do</strong>, tem-se um custo <strong>do</strong> agrega<strong>do</strong> miú<strong>do</strong> natural (AMN) de 128,57% mais<br />

eleva<strong>do</strong> que o agrega<strong>do</strong> miú<strong>do</strong> brita<strong>do</strong> (AMB).<br />

Pensan<strong>do</strong>-se em aliar tecnologia com sustentabili<strong>da</strong>de, a proposta deste <strong>estu<strong>do</strong></strong> tem<br />

por objetivo analisar a viabili<strong>da</strong>de <strong>do</strong> uso <strong>do</strong> AMB em substituição total <strong>do</strong> AMN na<br />

confecção de concreto de cimento Portland na construção civil, com o objetivo de reduzir o<br />

custo <strong>do</strong> concreto por metro cúbico, assim como possibilitar a redução de impactos<br />

ambientais pela substituição. Além disso, analisar as características <strong>do</strong> agrega<strong>do</strong> miú<strong>do</strong>, tais<br />

como: granulometria, módulo de finura e teor de material pulverulento.<br />

Durante muito tempo o resíduo de britagem foi designa<strong>do</strong> como pó-de-pedra e como<br />

nesse material havia eleva<strong>da</strong> quanti<strong>da</strong>de de material pulverulento, esse resíduo tornava-se<br />

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