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Tese Final.pdf - Estudo Geral - Universidade de Coimbra

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Já o estilo Autoritário ocorre quando a atitu<strong>de</strong> dos pais reflecte uma postura com<br />

elevado grau <strong>de</strong> controlo, que conduz a um estilo <strong>de</strong> disciplina com exigência <strong>de</strong><br />

obediência absoluta, resultando na falta <strong>de</strong> iniciativa, dificulda<strong>de</strong>s interpessoais,<br />

sentimentos <strong>de</strong> inferiorida<strong>de</strong> e necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> aprovação.<br />

O outro extremo é o que acontece com o estilo Permissivo, quando as atitu<strong>de</strong>s <strong>de</strong><br />

afecto e aceitação são <strong>de</strong>masiadamente elevados, ao mesmo tempo que há baixos níveis <strong>de</strong><br />

controlo e exigência.<br />

Por fim o estilo parental Negligente ou também pouco envolvido - baixa<br />

reactivida<strong>de</strong> e exigência, com risco <strong>de</strong> os pais inclusive rejeitarem os filhos.<br />

Perante estas diferenças nos estilos parentais, que resultam em educações mais ou<br />

menos saudáveis, aliando às transformações sociais no contexto familiar e à existência <strong>de</strong><br />

um maior corpo <strong>de</strong> conhecimentos científicos da psicologia e outras áreas, conclui-se haver<br />

estímulo suficiente para o <strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong> iniciativas a nível da Educação Parental, em<br />

vista a uma real necessida<strong>de</strong> crescente.<br />

É <strong>de</strong> suma importância criar condições que aju<strong>de</strong>m mães e pais a apren<strong>de</strong>rem a ser<br />

melhores pais para os seus filhos, “pais felizes, no sentido <strong>de</strong> integrados e em sintonia<br />

consigo próprios” (Winnicot, 1987; cit. Honig, 2000) relembra que as crianças não<br />

precisam <strong>de</strong> pais perfeitos, mas sim <strong>de</strong> pais suficientemente bons (Vale & Costa, 1945/95,<br />

p. 81)<br />

Deve-se manter sempre presente a i<strong>de</strong>ia <strong>de</strong> que ser mãe/pai é um processo que se<br />

constrói, na medida em que as formas <strong>de</strong> lidar com os filhos vão evoluindo com a<br />

experiência, as aprendizagens e as mudanças no comportamento e competências, quer dos<br />

pais, quer dos próprios filhos (Marujo, 1997).<br />

Faz todo o sentido assegurar a preparação e apoio dos adultos na educação dos seus<br />

filhos, que é, sem dúvida uma tarefa com várias e diferenciadas implicações e exigências.<br />

É <strong>de</strong> uma gran<strong>de</strong> responsabilida<strong>de</strong> e respeito, mas simultaneamente, se consciente e mais<br />

espontânea, po<strong>de</strong> ser vivenciada como a experiência mais <strong>de</strong>safiante, surpreen<strong>de</strong>nte e<br />

recompensadora da vida <strong>de</strong> um ser humano (Hart, 1990).<br />

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