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Avaliação da prevalência do bruxismo infantil e sua relação ... - Unicid

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Discussão 80<br />

parafuncional com as relações terminais <strong>do</strong>s molares decíduos, a atual pesquisa não<br />

expressou nenhuma <strong>relação</strong> estatisticamente significante. Não foi possível<br />

correlacionar os atuais resulta<strong>do</strong>s com outros trabalhos literários, uma vez que não<br />

se encontraram estu<strong>do</strong>s similares correlacionan<strong>do</strong> estes <strong>do</strong>is aspectos, na faixa<br />

etária estu<strong>da</strong><strong>da</strong>. Portanto, sugere-se que o fator local “oclusão” não se relaciona com<br />

o hábito <strong>do</strong> <strong>bruxismo</strong>, em fase de dentadura decídua, concor<strong>da</strong>n<strong>do</strong> com as<br />

conclusões de Vanderas e Manetas (1995), Demir et al. (2004), Jaime (2004),<br />

Santos et al. (2006) e Pizzol et al. (2006), embora não tenham avalia<strong>do</strong> apenas a<br />

dentadura decídua. O mesmo raciocínio segue para trespasse horizontal e <strong>relação</strong><br />

de caninos.<br />

Resumi<strong>da</strong>mente, não foram evidencia<strong>da</strong>s diferenças, estatisticamente<br />

significantes, entre sexos, i<strong>da</strong>des, planos terminais <strong>do</strong>s segun<strong>do</strong>s molares decíduos,<br />

trespasses horizontais e relações de caninos. Contu<strong>do</strong>, evidenciaram-se resulta<strong>do</strong>s<br />

significantes quanto aos fatores <strong>do</strong>r de cabeça e sono agita<strong>do</strong>.<br />

Obteve-se uma <strong>prevalência</strong> para a variável <strong>do</strong>r de cabeça de 21,7% para<br />

a amostra total. Quan<strong>do</strong> associa<strong>da</strong> ao hábito parafuncional <strong>do</strong> <strong>bruxismo</strong>, evidenciou-<br />

se uma <strong>relação</strong> estatisticamente significante (p=0,003). Esta associação com<br />

significância também pôde ser observa<strong>da</strong> na pesquisa realiza<strong>da</strong> por Gorayeb e<br />

Gorayeb (2002) em 374 crianças de escolas <strong>da</strong> ci<strong>da</strong>de de Ribeirão Preto – SP.<br />

Sugere-se que o <strong>bruxismo</strong> e a agitação noturna ocorrem com maior <strong>prevalência</strong><br />

entre as crianças que apresentam queixa de cefaléia freqüente. Adicionalmente, de<br />

acor<strong>do</strong> com os <strong>da</strong><strong>do</strong>s de nossa pesquisa, pode-se afirmar que crianças que sofrem<br />

de cefaléia apresentam 1,6 vezes mais chances de apresentarem o hábito<br />

parafuncional <strong>do</strong> <strong>bruxismo</strong>, que crianças sem história. Vendrame et al. (2008),

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