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Avaliação da prevalência do bruxismo infantil e sua relação ... - Unicid

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Discussão 79<br />

Alencar Jr. (1999), o que pode ser considera<strong>do</strong> normal em uma faixa de i<strong>da</strong>de, pode<br />

não ser na outra.<br />

Na atual pesquisa, embora não apresente diferenças significantes quanto<br />

à i<strong>da</strong>de, Laberge et al. (2006), em um estu<strong>do</strong> longitudinal, relataram que a<br />

<strong>prevalência</strong> <strong>do</strong> <strong>bruxismo</strong> diminui progressivamente até a fase de a<strong>do</strong>lescência.<br />

Contrariamente, Reimão, Lefevre, Diament, em 1983, e Petit et al, em 2007,<br />

observaram que a <strong>prevalência</strong> aumentou <strong>do</strong>s <strong>do</strong>is aos 6 anos de i<strong>da</strong>de, haven<strong>do</strong> um<br />

decréscimo desta <strong>prevalência</strong> no início <strong>da</strong> a<strong>do</strong>lescência. Recentemente, Vila et al.<br />

(2008b) denotaram uma <strong>prevalência</strong> <strong>do</strong> hábito parafuncional <strong>do</strong> <strong>bruxismo</strong> de 14,8%<br />

em crianças menores de 12 anos e de 11,1% em a<strong>do</strong>lescentes acima de 12 anos. A<br />

ausência de resulta<strong>do</strong> significante nesta pesquisa, de acor<strong>do</strong> com o progredir <strong>da</strong><br />

i<strong>da</strong>de, pode ser explica<strong>da</strong> pelo fato <strong>da</strong>s crianças terem si<strong>do</strong> avalia<strong>da</strong>s somente em<br />

fase de dentadura decídua, até os 6 anos de i<strong>da</strong>de, não atingin<strong>do</strong> a fase puberal.<br />

Com <strong>relação</strong> ao sexo, alguns trabalhos têm mostra<strong>do</strong> que o hábito<br />

parafuncional <strong>do</strong> <strong>bruxismo</strong> em crianças tem prevaleci<strong>do</strong> para o masculino (NG et al.,<br />

2005; LIU et al., 2005b). No entanto, Jaime, no ano de 2004, realizou uma pesquisa<br />

em crianças mexicanas e detectou a presença <strong>do</strong> hábito parafuncional <strong>do</strong> <strong>bruxismo</strong><br />

em 6% na população feminina, contra 1,5% na masculina. Nossa pesquisa não<br />

encontrou diferenças significantes quanto ao dimorfismo sexual, concor<strong>da</strong>n<strong>do</strong> com<br />

Ferreira et al. (2000), Bharti, Malhi e Kashyap (2005), Fukumizu et al., (2005) e<br />

Shinkai et al. (1998).<br />

Quanto aos tipos de planos terminais <strong>do</strong>s segun<strong>do</strong>s molares decíduos, os<br />

resulta<strong>do</strong>s mostraram uma <strong>prevalência</strong> de 72,3% para o plano terminal reto, 16%<br />

para o degrau mesial e 11,5% para o distal. Quan<strong>do</strong> associa<strong>do</strong> o hábito

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