Avaliação da prevalência do bruxismo infantil e sua relação ... - Unicid
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6.3 Interpretação e discussão <strong>do</strong>s resulta<strong>do</strong>s<br />
Discussão 78<br />
É sabi<strong>do</strong> que a <strong>prevalência</strong> <strong>do</strong> hábito parafuncional <strong>do</strong> <strong>bruxismo</strong> na<br />
dentadura decídua tem si<strong>do</strong> objeto de estu<strong>do</strong>s epidemiológicos mais recentes.<br />
Contu<strong>do</strong>, a falta de uniformi<strong>da</strong>de e padronização <strong>do</strong>s critérios para a avaliação <strong>do</strong><br />
<strong>bruxismo</strong> <strong>infantil</strong> tem resulta<strong>do</strong> em uma grande variação de <strong>sua</strong> <strong>prevalência</strong><br />
(SHINKAI et al., 1998; PIZZOL et al., 2006; RODRIGUES et al., 2006). De acor<strong>do</strong><br />
com alguns estu<strong>do</strong>s, a i<strong>da</strong>de em que este hábito se inicia, em crianças saudáveis, é<br />
por volta <strong>do</strong> primeiro ano de vi<strong>da</strong>, logo após a erupção <strong>do</strong>s incisivos decíduos<br />
(BARBOSA et al., 2008). Segun<strong>do</strong> Shinkai et al.(1998), a <strong>prevalência</strong> <strong>do</strong> hábito <strong>do</strong><br />
<strong>bruxismo</strong> em crianças varia de 5 a 81% e, segun<strong>do</strong> Vanderas e Manetas (1995), de<br />
7 a 15%.<br />
Os resulta<strong>do</strong>s obti<strong>do</strong>s nesta pesquisa evidenciaram uma <strong>prevalência</strong> <strong>do</strong><br />
hábito parafuncional <strong>do</strong> <strong>bruxismo</strong> na amostra total de 29,3%, sen<strong>do</strong> 2% com o hábito<br />
diurno e 27,3% com o noturno. Assim, os resulta<strong>do</strong>s deste trabalho foram similares<br />
aos verifica<strong>do</strong>s em outros estu<strong>do</strong>s (REIMÃO; LEFEVRE; DIAMENT, 1983; NG et al.,<br />
2005; MENDES; FERNANDES; GARCIA, 2004; VILA et al., 2008a; GREGÓRIO et<br />
al., 2008). Porém, alguns trabalhos apresentaram freqüências mais eleva<strong>da</strong>s, em<br />
torno de 45% (PETIT et al., 2007; SERRA-NEGRA, 2006). De maneira divergente,<br />
também há pesquisas que aferiram freqüências bem menores, <strong>da</strong> ordem de 6,4% na<br />
Turquia (AGARGUN et al., 2004) e 11% na Índia (BHARTI; MALHI; KASHYAP,<br />
2005). Presume-se que a origem destas diferenças, quanto à <strong>prevalência</strong> <strong>do</strong><br />
<strong>bruxismo</strong> <strong>infantil</strong>, esteja possivelmente relaciona<strong>da</strong> com a falta de uniformi<strong>da</strong>de<br />
meto<strong>do</strong>lógica nas pesquisas, diferenças culturais existentes entre países, ou mesmo<br />
pela grande varie<strong>da</strong>de de faixas etárias estu<strong>da</strong><strong>da</strong>s. Segun<strong>do</strong> Pavarina, Bussa<strong>do</strong>ri e