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Avaliação da prevalência do bruxismo infantil e sua relação ... - Unicid

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Discussão 75<br />

etiológicos envolvi<strong>do</strong>s nos desgastes de dentes decíduos, em 356 crianças,<br />

atendi<strong>da</strong>s na FOB-USP. Os autores concluíram que houve uma <strong>relação</strong> significante<br />

entre problemas <strong>do</strong> estômago, presença de <strong>bruxismo</strong> e desgastes dentários nos<br />

incisivos e nos molares, porém o desgaste na região de caninos foi mais prevalente<br />

em crianças com o hábito parafuncional <strong>do</strong> <strong>bruxismo</strong>. Ângeles et al., (2000)<br />

encontraram uma <strong>prevalência</strong> de 46% de desgastes dentários posteriores em<br />

pacientes com problemas neurológicos e com <strong>bruxismo</strong>.<br />

Na literatura existente, há controvérsias quanto à <strong>relação</strong> entre as<br />

disfunções temporomandibulares e o hábito parafuncional <strong>do</strong> <strong>bruxismo</strong> (SANTOS et<br />

al., 2006; TOSATO; CARIOLA, 2006). Ruela et al., em 2001, investigaram a<br />

<strong>prevalência</strong> <strong>do</strong> <strong>bruxismo</strong> em 277 pacientes com sintomatologia de disfunção<br />

temporomandibular. Foi observa<strong>da</strong> uma alta <strong>prevalência</strong> (42,86%) em pacientes<br />

masculinos, com i<strong>da</strong>de até 18 anos. Quan<strong>do</strong> associa<strong>do</strong> à sintomatologia <strong>do</strong>lorosa,<br />

esta <strong>prevalência</strong> aumentou para 57,14%, mostran<strong>do</strong> assim uma grande <strong>relação</strong><br />

entre o <strong>bruxismo</strong> e as DTM. Do mesmo mo<strong>do</strong>, Santos et al., em 2006, avaliaram<br />

sinais e sintomas <strong>da</strong> DTM em crianças e concluíram que o sinal e o sintoma mais<br />

freqüentes foram o <strong>bruxismo</strong> e as <strong>do</strong>res de cabeça. Em contraparti<strong>da</strong>, Cirano,<br />

Rodrigues e Oliveira (2000), avalian<strong>do</strong> a <strong>prevalência</strong> de sintomas e fatores<br />

predisponentes à disfunção <strong>da</strong> ATM em 180 crianças, de 4 a 7 anos de i<strong>da</strong>de,<br />

afirmaram que não houve cor<strong>relação</strong> entre qualquer fator predisponente e a<br />

<strong>prevalência</strong> de DTM. Com o mesmo ponto de vista, Merighi et al. (2007) concluíram<br />

que não houve associação significativa entre DTM e a presença de hábitos orais<br />

deletérios na população estu<strong>da</strong><strong>da</strong>. Concor<strong>da</strong>n<strong>do</strong> com os <strong>do</strong>is últimos autores<br />

cita<strong>do</strong>s, Barbosa et al., em 2008, concluíram em uma revisão bibliográfica que o<br />

<strong>bruxismo</strong> pode estar associa<strong>do</strong> às desordens musculares, porém foram denota<strong>da</strong>s

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