Avaliação da prevalência do bruxismo infantil e sua relação ... - Unicid
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Discussão 72<br />
organismo, como rinite alérgica, asma, hipertrofia de amíg<strong>da</strong>la e adenóide, sen<strong>do</strong><br />
bastante pesquisa<strong>da</strong>s e associa<strong>da</strong>s ao <strong>bruxismo</strong> <strong>infantil</strong> (MANZANO; SALAZAR;<br />
MANZANO, 1999; PAVARINA; BUSSADORI; ALENCAR JR., 1999; PEREZ et<br />
al.,2007). Shinkai et al. (1998) citaram em seu trabalho que uma criança ficou livre<br />
<strong>do</strong> hábito parafuncional <strong>do</strong> <strong>bruxismo</strong> imediatamente após a cirurgia de desobstrução<br />
<strong>da</strong>s vias aéreas superiores. Já Francesco et al. (2004) concluíram que o <strong>bruxismo</strong> se<br />
relaciona com a apnéia <strong>do</strong> sono, sen<strong>do</strong> muito prevalente em crianças com<br />
hiperplasia de adenóide e amíg<strong>da</strong>la. Vale lembrar que Manzano, Salazar e Manzano<br />
(1999) e Perez et al. (2007) pesquisaram crianças com Síndrome de Down,<br />
concluin<strong>do</strong> que existe uma <strong>relação</strong> significante entre esta síndrome e o hábito<br />
parafuncional <strong>do</strong> <strong>bruxismo</strong>. Este resulta<strong>do</strong> está de acor<strong>do</strong> com Pavarina, Bussa<strong>do</strong>ri e<br />
Alencar Jr. (1999), relatan<strong>do</strong> em <strong>sua</strong> revisão bibliográfica, que crianças com<br />
síndrome de Down e retar<strong>do</strong>s mentais possuem maior índice de <strong>bruxismo</strong> que<br />
indivíduos sem estas características especiais.<br />
A <strong>relação</strong> <strong>do</strong> fator hereditário com o <strong>bruxismo</strong> foi estu<strong>da</strong><strong>da</strong> por Lindqvist,<br />
em 1974, que por meio de <strong>sua</strong> pesquisa em 117 pares de gêmeos homozigotos e<br />
heterozigotos, mostrou a importância <strong>da</strong> hereditarie<strong>da</strong>de para o desenvolvimento <strong>do</strong><br />
hábito. Relatou-se uma <strong>prevalência</strong> mais eleva<strong>da</strong> de desgastes <strong>da</strong>s facetas<br />
dentárias intrapares <strong>do</strong>s gêmeos homozigotos, o que indicou que a herança genética<br />
pode influenciar nos movimentos mastigatórios e, em conseqüência, na <strong>prevalência</strong><br />
<strong>do</strong> hábito parafuncional <strong>do</strong> <strong>bruxismo</strong>. Contrariamente a isto, Mace<strong>do</strong> (2008) afirmou<br />
em <strong>sua</strong> revisão bibliográfica que nenhum marca<strong>do</strong>r genético foi encontra<strong>do</strong> para a<br />
transmissão desse hábito.