Avaliação da prevalência do bruxismo infantil e sua relação ... - Unicid
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Revisão <strong>da</strong> literatura 45<br />
se que os pesadelos noturnos e a enurese são influencia<strong>do</strong>s pela i<strong>da</strong>de e são mais<br />
comuns em crianças. A sonolência diurna e o distúrbio de “falar <strong>do</strong>rmin<strong>do</strong>” foram<br />
mais freqüentes em meninas. Já o hábito parafuncional <strong>do</strong> <strong>bruxismo</strong> e também a<br />
enurese foram mais freqüentes em meninos. O <strong>bruxismo</strong> foi observa<strong>do</strong> em 13,3% <strong>do</strong><br />
total <strong>da</strong> amostra, sen<strong>do</strong> 14,8% em crianças menores de <strong>do</strong>ze anos de i<strong>da</strong>de e 11,1%<br />
em crianças entre 12 e 17 anos de i<strong>da</strong>de. Os autores concluíram que os resulta<strong>do</strong>s<br />
foram similares a outros estu<strong>do</strong>s publica<strong>do</strong>s e verificaram a dificul<strong>da</strong>de de se fazer<br />
uma pesquisa padroniza<strong>da</strong>, devi<strong>do</strong> a varie<strong>da</strong>de <strong>da</strong> população estu<strong>da</strong><strong>da</strong> e também a<br />
varie<strong>da</strong>de de questionários utiliza<strong>do</strong>s em ca<strong>da</strong> uma delas.<br />
Mace<strong>do</strong> (2008) publicou uma revisão de literatura intitula<strong>da</strong> “Bruxismo <strong>do</strong><br />
sono - o que há de novo na O<strong>do</strong>ntologia”. A autora pôde observar que o <strong>bruxismo</strong> é<br />
caracteriza<strong>do</strong> pelo ranger ou apertar <strong>do</strong>s dentes durante o sono e que, geralmente,<br />
está associa<strong>do</strong> com os microdespertares que apresentam uma duração de 3 a 15<br />
segun<strong>do</strong>s ca<strong>da</strong>, em geral. Observou-se que, embora o termo <strong>bruxismo</strong> origine-se <strong>do</strong><br />
grego brychen que significa ranger de dentes, outros nomes têm si<strong>do</strong> utiliza<strong>do</strong>s<br />
como: neurose <strong>do</strong> hábito oclusal, neuralgia traumática, bruxomania, briquismo,<br />
apertamento e parafunção oral. A <strong>prevalência</strong> exata <strong>do</strong> <strong>bruxismo</strong> na população é<br />
imprecisa e subestima<strong>da</strong>, devi<strong>do</strong> a estu<strong>do</strong>s epidemiológicos basea<strong>do</strong>s em<br />
população e meto<strong>do</strong>logias diferentes. Contu<strong>do</strong>, estu<strong>do</strong>s têm mostra<strong>do</strong> uma taxa de<br />
<strong>prevalência</strong> <strong>do</strong> hábito parafuncional, em crianças maiores de 11 anos de i<strong>da</strong>de, de<br />
14 a 20%; nos adultos jovens, entre 18 e 19 anos de i<strong>da</strong>de, de 13% e diminuin<strong>do</strong>, ao<br />
longo <strong>da</strong> vi<strong>da</strong>, para 3% em indivíduos acima de 60 anos de i<strong>da</strong>de. Os estu<strong>do</strong>s<br />
avalia<strong>do</strong>s relataram que não há dimorfismo sexual e vários são os fatores de risco<br />
associa<strong>do</strong>s a este hábito: i<strong>da</strong>de, tabaco, álcool, cafeína, ansie<strong>da</strong>de, estresse,<br />
transtornos psiquiátricos e <strong>do</strong> sono, drogas e disfunção temporomandibular. A