Avaliação da prevalência do bruxismo infantil e sua relação ... - Unicid
Avaliação da prevalência do bruxismo infantil e sua relação ... - Unicid
Avaliação da prevalência do bruxismo infantil e sua relação ... - Unicid
Create successful ePaper yourself
Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.
Revisão <strong>da</strong> literatura 41<br />
a má oclusão. Os autores concluíram que o <strong>bruxismo</strong> pode estar associa<strong>do</strong> às<br />
desordens musculares, porém evidências sobre a associação com desordens<br />
articulares não <strong>do</strong>lorosas foram pouco percebi<strong>da</strong>s. Os autores sugeriram que os<br />
estu<strong>do</strong>s devem ser interpreta<strong>do</strong>s com cui<strong>da</strong><strong>do</strong>, pois o relacionamento entre o<br />
<strong>bruxismo</strong> e a DTM parece ser controverso e obscuro até os dias atuais.<br />
Vendrame et al (2008) objetivaram, em seu estu<strong>do</strong>, caracterizar a <strong>relação</strong><br />
existente entre a <strong>do</strong>r de cabeça, em seus vários níveis, e os distúrbios <strong>do</strong> sono por<br />
meio de polissonografias. A amostra foi composta por 90 crianças que pertenciam a<br />
uma clínica neurológica em Philadelphia e que apresentavam sintomas de <strong>do</strong>r de<br />
cabeça. As i<strong>da</strong>des <strong>do</strong>s pacientes variavam entre 5 e 19 anos de i<strong>da</strong>de. As crianças<br />
foram dividi<strong>da</strong>s em 4 grupos de acor<strong>do</strong> com o tipo <strong>da</strong> <strong>do</strong>r de cabeça: enxaqueca, <strong>do</strong>r<br />
de cabeça causa<strong>da</strong> por tensão, <strong>do</strong>r de cabeça crônica e <strong>do</strong>r de cabeça com causa<br />
não específica. A <strong>do</strong>r de cabeça crônica foi diagnostica<strong>da</strong> naqueles pacientes que<br />
reclamavam de <strong>do</strong>r de cabeça por mais de 15 dias por mês e não faziam uso de<br />
medicação. O grupo que apresentava <strong>do</strong>r de cabeça com causa não específica era<br />
constituí<strong>do</strong> por crianças que exibiam <strong>do</strong>r de cabeça ao amanhecer. Os <strong>da</strong><strong>do</strong>s foram<br />
coleta<strong>do</strong>s por meio de polissonografias realiza<strong>da</strong>s nos pacientes. As análises<br />
estatísticas utiliza<strong>da</strong>s foram o teste <strong>do</strong> Qui-quadra<strong>do</strong> e Kruskal-Wallis (p=0,05). De<br />
532 pacientes avalia<strong>do</strong>s na clínica neurológica por um ano, com queixa de <strong>do</strong>r de<br />
cabeça, 152 apresentavam distúrbios <strong>do</strong> sono. Destes, somente 90 concor<strong>da</strong>ram em<br />
submeter-se a polissonografia. A <strong>prevalência</strong>, de acor<strong>do</strong> com os resulta<strong>do</strong>s<br />
encontra<strong>do</strong>s, foi de 66,6% de casos afeta<strong>do</strong>s com enxaqueca; 12% com <strong>do</strong>r de<br />
cabeça crônica; 7% com <strong>do</strong>r de cabeça causa<strong>da</strong> pela tensão e 14,5% com <strong>do</strong>r de<br />
cabeça com causa não específica. Verificou-se que as crianças com <strong>do</strong>r de cabeça<br />
crônica tenderam a exibir um tempo de sono total mais curto compara<strong>da</strong>s aos outros