Avaliação da prevalência do bruxismo infantil e sua relação ... - Unicid
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Revisão <strong>da</strong> literatura 40<br />
a <strong>prevalência</strong> de crianças com sintomas de DTM. Os autores puderam concluir que<br />
os resulta<strong>do</strong>s com <strong>relação</strong> ao grupo estu<strong>da</strong><strong>do</strong> de hábitos orais deletérios <strong>da</strong><br />
mastigação, coincide com os altos índices encontra<strong>do</strong>s na literatura em crianças de<br />
4 a 6 anos de i<strong>da</strong>de. Um terço <strong>da</strong> amostra, ou seja, 34% apresentaram sinais de<br />
DTM, não haven<strong>do</strong> associação significativa entre DTM e a presença de hábitos orais<br />
deletérios nesta população.<br />
Barbosa et al. (2008) fizeram uma extensa revisão bibliográfica sobre a<br />
possível <strong>relação</strong> <strong>da</strong> disfunção temporomandibular e o <strong>bruxismo</strong> em crianças e<br />
a<strong>do</strong>lescentes, em um total de 64 registros. Definiu-se o <strong>bruxismo</strong> como um contato<br />
vigoroso involuntário não funcional entre o dente e o plano oclusal, que pode ocorrer<br />
durante o dia e/ou noite. As complicações deste hábito parafuncional relata<strong>da</strong>s<br />
incluem o atrito dentário, <strong>do</strong>res de cabeça e disfunção temporomandibular. A<br />
<strong>prevalência</strong> <strong>do</strong> <strong>bruxismo</strong> diurno em geral, na população, foi de aproxima<strong>da</strong>mente<br />
20%, enquanto que a <strong>prevalência</strong> <strong>do</strong> <strong>bruxismo</strong> noturno foi de 8%. Verificou-se que<br />
as queixas de <strong>bruxismo</strong> durante o sono diminuem com o passar <strong>do</strong>s anos (14% nas<br />
crianças, 8% nos adultos e 3% nos pacientes acima de 60 anos de i<strong>da</strong>de). A i<strong>da</strong>de<br />
de início <strong>do</strong> <strong>bruxismo</strong> em crianças saudáveis é por volta de 1 ano de i<strong>da</strong>de, logo<br />
após a erupção <strong>do</strong>s incisivos decíduos. A <strong>prevalência</strong> relata<strong>da</strong> nas crianças varia<br />
entre 7% e 15,1% afetan<strong>do</strong>, aparentemente, com maior freqüência as meninas. Os<br />
autores relataram que a etiologia <strong>do</strong> <strong>bruxismo</strong> é ain<strong>da</strong> muito controversa, com causa<br />
multifatorial. Nas crianças mais novas, o <strong>bruxismo</strong> pode estar relaciona<strong>do</strong> a uma<br />
imaturi<strong>da</strong>de <strong>do</strong> sistema mastigatório e <strong>do</strong> sistema neuromuscular. Denotou-se que o<br />
fator psicológico, como a ansie<strong>da</strong>de, também contribui para o <strong>bruxismo</strong>; no entanto,<br />
o fator oclusal, mesmo considera<strong>do</strong> um fator etiológico, tem si<strong>do</strong> contesta<strong>do</strong> na<br />
literatura, com uma controvérsia considerável sobre a co-<strong>relação</strong> entre o <strong>bruxismo</strong> e