Avaliação da prevalência do bruxismo infantil e sua relação ... - Unicid

Revisão da literatura 28
questionários respondidos pelos pais/responsáveis. A análise estatística utilizou o
teste Qui-quadrado e a regressão logística binária, com o nível de significância de
5%. A prevalência do bruxismo encontrada foi de 35,3% e não houve associação
entre o estresse, o sexo, a idade, a vulnerabilidade social e o bruxismo. Observou-se
que crianças com altos índices de neuroticismo (irritabilidade, ansiedade e raiva) e
responsabilidade (cumprimento de deveres e tarefas), que são características da
personalidade do indivíduo, apresentavam duas vezes mais chances de
apresentarem o bruxismo, denotando uma associação entre estes dois fatores. A
autora sugeriu um acompanhamento psicológico durante a infância, concedendo
uma oportunidade à criança em aprender a lidar com a sua forma de enfrentar
conflitos e tensões, refletindo no controle do hábito do bruxismo.
Tosato e Caria (2006) objetivaram verificar a prevalência de sinais e
sintomas de DTM em crianças e em universitários. A amostra foi composta por 90
crianças, entre 3 e 7 anos de idade, e por 107 universitários, com idades entre 17 e
38 anos. Os dados foram coletados por meio de questionários respondidos pelos
pais/responsáveis ou pelos próprios universitários. Os entrevistados foram divididos
em dois grupos: - Grupo I, crianças de uma escola pública e uma particular; e -
Grupo II, composto por universitários de uma universidade pública e uma particular.
O grau de significância utilizado foi de p< 0,05%. Observou-se uma maior
prevalência de DTM em mulheres do grupo II. Dentre as atividades parafuncionais
do sistema mastigatório, evidenciou-se neste estudo o bruxismo. Foi observada no
grupo I uma prevalência de 24,48% de bruxismo e 26,53% de cefaléia, já no grupo II
foi de 60% e 54,66% respectivamente para os mesmo dois fatores. Os autores
observaram sinais e sintomas de DTM em crianças e universitários, sendo que a