Avaliação da prevalência do bruxismo infantil e sua relação ... - Unicid
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Revisão <strong>da</strong> literatura 20<br />
o <strong>bruxismo</strong> e o fator oclusal. Também não se observaram diferenças significantes<br />
entre os sexos na amostra estu<strong>da</strong><strong>da</strong>. Os autores sugeriram novos estu<strong>do</strong>s<br />
longitudinais, com grandes amostras, por perío<strong>do</strong>s mais longos e abrangen<strong>do</strong><br />
diversas faixas etárias, para se observar possível associação entre os fatores<br />
oclusais e o hábito parafuncional <strong>do</strong> <strong>bruxismo</strong>.<br />
Jaime (2004), em seu estu<strong>do</strong>, objetivou avaliar a <strong>relação</strong> entre os hábitos<br />
parafuncionais e a freqüência <strong>da</strong>s más oclusões em <strong>relação</strong> à i<strong>da</strong>de. Foram<br />
avalia<strong>da</strong>s 135 crianças (67 meninos e 68 meninas) de 6 a 12 anos de i<strong>da</strong>de, em fase<br />
de dentadura mista. As crianças eram mexicanas e o estu<strong>do</strong> utilizou como<br />
ferramentas de investigação: modelos de gesso e questionários respondi<strong>do</strong>s pelos<br />
pais. As análises <strong>do</strong>s <strong>da</strong><strong>do</strong>s foram efetua<strong>da</strong>s pelo teste Qui-quadra<strong>do</strong> (p>0,05), no<br />
programa SPSS. Observou-se que o sexo feminino apresentou mais hábitos bucais<br />
parafuncionais, com pre<strong>do</strong>minância <strong>da</strong> onicofagia (41%) e respiração bucal (20%). O<br />
<strong>bruxismo</strong> foi detecta<strong>do</strong> em 6% <strong>da</strong> população feminina e 1,5%, <strong>da</strong> masculina (não<br />
sen<strong>do</strong> um hábito parafuncional significativo nesse estu<strong>do</strong>). A <strong>relação</strong> molar de<br />
Classe I foi observa<strong>da</strong> em 37% <strong>da</strong>s crianças, na faixa etária de 6 a 8 anos de i<strong>da</strong>de;<br />
de Classe II em 16% na faixa etária de 9 a 10 anos de i<strong>da</strong>de; e de Classe III em<br />
2,2% na faixa etária de 11 a 13 anos de i<strong>da</strong>de. Observou-se uma predisposição de<br />
<strong>relação</strong> molar de Classe I para o sexo feminino, com o hábito parafuncional de<br />
onicofagia em 41% <strong>da</strong>s meninas. O autor concluiu que a prevenção e o tratamento<br />
<strong>do</strong>s problemas bucais devem ser realiza<strong>do</strong>s multidisciplinarmente, consideran<strong>do</strong> que<br />
estes problemas são influencia<strong>do</strong>s por fatores familiares, sociais e ambientais. É<br />
importante que o dentista trate não apenas as conseqüências, mas procure<br />
diagnosticar e tratar as causas.