Avaliação da prevalência do bruxismo infantil e sua relação ... - Unicid
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Revisão <strong>da</strong> literatura 19<br />
Clínicas <strong>da</strong> Facul<strong>da</strong>de de Medicina <strong>da</strong> Universi<strong>da</strong>de de São Paulo. As crianças<br />
foram classifica<strong>da</strong>s em três grupos: 1 – indivíduos com rinite alérgica; 2 – indivíduos<br />
com hiperplasia de adenóide; e 3 – indivíduos com hiperplasia <strong>da</strong>s amíg<strong>da</strong>las<br />
associa<strong>da</strong> à adenóide. Os pais/responsáveis responderam a um questionário<br />
padroniza<strong>do</strong> sobre os sintomas noturnos e a caracterização <strong>da</strong> presença de apnéia<br />
<strong>do</strong> sono. Os autores observaram que a respiração bucal é mais freqüente em<br />
meninos e que a hiperplasia <strong>da</strong>s amíg<strong>da</strong>las e a adenóide foram mais freqüentes nas<br />
crianças se compara<strong>da</strong>s aos pré-a<strong>do</strong>lescentes. Adicionalmente, estas crianças<br />
apresentaram maior freqüência de <strong>bruxismo</strong>, enurese e agitação noturna. Conclui-se<br />
que o <strong>bruxismo</strong>, a enurese, a agitação noturna e a cefaléia estão relaciona<strong>do</strong>s com a<br />
apnéia <strong>do</strong> sono, e são mais freqüentes em crianças com adenóide e hiperplasia <strong>da</strong>s<br />
amíg<strong>da</strong>las. Assim, a investigação <strong>da</strong> apnéia <strong>do</strong> sono em crianças com respiração<br />
bucal é fun<strong>da</strong>mental para a determinação <strong>do</strong>s fatores causais <strong>da</strong> sonolência diurna,<br />
cefaléia, agitação noturna, enurese, problemas escolares e <strong>bruxismo</strong>.<br />
Demir et al (2004) investigaram a <strong>relação</strong> entre os fatores oclusais e o<br />
hábito parafuncional <strong>do</strong> <strong>bruxismo</strong> em 965 crianças, de ambos os sexos, na ci<strong>da</strong>de<br />
de Konya, na Turquia. A amostra foi composta por 472 meninos e 493 meninas, com<br />
i<strong>da</strong>des entre 7 e 19 anos, e foi dividi<strong>da</strong> entre crianças com e sem o hábito<br />
parafuncional <strong>do</strong> <strong>bruxismo</strong>. Os <strong>da</strong><strong>do</strong>s foram coleta<strong>do</strong>s por meio de exames clínicos e<br />
questionários respondi<strong>do</strong>s pelos pais/responsáveis. O teste estatístico utiliza<strong>do</strong> foi o<br />
Qui-quadra<strong>do</strong>, com grau de significância de (p