Avaliação da prevalência do bruxismo infantil e sua relação ... - Unicid
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Revisão <strong>da</strong> literatura 12<br />
continuar os estu<strong>do</strong>s com fatores externos que agudizam o quadro clínico de<br />
crianças excepcionais e contribuem para a aparição de outras patologias<br />
bucodentais existentes nestas deficiências.<br />
Laberge et al. (2000) observaram, em seu estu<strong>do</strong>, o desenvolvimento e a<br />
<strong>prevalência</strong> de hábitos parafuncionais em crianças na pré-a<strong>do</strong>lescência e <strong>sua</strong><br />
<strong>relação</strong> com a ansie<strong>da</strong>de e com problemas familiares. O estu<strong>do</strong> longitudinal<br />
apresentou uma amostra representativa de crianças <strong>da</strong> ci<strong>da</strong>de de Quebec (Canadá)<br />
tanto <strong>da</strong> área urbana quanto <strong>da</strong> área rural. Foram estu<strong>da</strong><strong>do</strong>s, por 15 anos, 644<br />
meninos e 689 meninas com i<strong>da</strong>de inicial entre 6 e 16 anos. Coletaram-se os <strong>da</strong><strong>do</strong>s<br />
por meio de questionários respondi<strong>do</strong>s pelos pais/responsáveis, com o objetivo de<br />
se verificar os níveis de ansie<strong>da</strong>de <strong>da</strong>s crianças e a presença de hábitos<br />
parafuncionais. Os testes estatísticos utiliza<strong>do</strong>s foram o Qui-quadra<strong>do</strong>, o de<br />
McNemar e o “t” Student´s. Observou-se que, dentre os hábitos parafuncionais, o de<br />
falar <strong>do</strong>rmin<strong>do</strong> e o <strong>bruxismo</strong> foram os mais freqüentes e que mais se relacionaram<br />
com problemas familiares. O <strong>bruxismo</strong> se mostrou significante entre as i<strong>da</strong>des de 11<br />
e 13 anos, e denotou-se associação significante entre os hábitos <strong>bruxismo</strong> e falar<br />
<strong>do</strong>rmin<strong>do</strong>, poden<strong>do</strong> esta <strong>relação</strong> ser justifica<strong>da</strong> pelo stress emocional que envolve<br />
esses <strong>do</strong>is hábitos parafuncionais. Verificou-se que há uma grande <strong>prevalência</strong> de<br />
<strong>bruxismo</strong> na primeira infância e uma que<strong>da</strong> progressiva entre a infância e a pré-<br />
a<strong>do</strong>lescência.<br />
Ferreira et al. (2000) determinaram a <strong>prevalência</strong> <strong>do</strong> ronco e <strong>sua</strong><br />
associação com distúrbios <strong>do</strong> sono, problemas clínicos e problemas<br />
comportamentais em crianças de 5 a 11 anos de i<strong>da</strong>de, na ci<strong>da</strong>de de Coimbra,<br />
Portugal. Os <strong>da</strong><strong>do</strong>s foram coleta<strong>do</strong>s por meio de um questionário envia<strong>do</strong> aos