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Avaliação da prevalência do bruxismo infantil e sua relação ... - Unicid

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Revisão <strong>da</strong> literatura 8<br />

com má oclusão morfológica e outro grupo com má oclusão funcional. Vários artigos<br />

estu<strong>da</strong><strong>do</strong>s mostraram resulta<strong>do</strong>s significantes na <strong>relação</strong> de más oclusões com o<br />

hábito parafuncional <strong>do</strong> <strong>bruxismo</strong> como, por exemplo, estu<strong>do</strong>s que relacionavam o<br />

<strong>bruxismo</strong> com a <strong>relação</strong> molar de Classe II e III, mordi<strong>da</strong> profun<strong>da</strong> e trespasse<br />

horizontal acentua<strong>do</strong>. No entanto, outros artigos não demonstraram nenhum<br />

resulta<strong>do</strong> significante. A maioria <strong>do</strong>s estu<strong>do</strong>s transversais desta revisão mostrou<br />

uma <strong>relação</strong> significante entre os grupos estu<strong>da</strong><strong>do</strong>s e o hábito <strong>do</strong> <strong>bruxismo</strong>, o que<br />

não se confirmou nos estu<strong>do</strong>s longitudinais. Os autores sugeriram que este<br />

resulta<strong>do</strong> se deve ao pequeno espaço de tempo estu<strong>da</strong><strong>do</strong> na vi<strong>da</strong> <strong>do</strong>s investiga<strong>do</strong>s<br />

<strong>da</strong> amostra e, também, porque as correlações significantes foram encontra<strong>da</strong>s em<br />

grupos de i<strong>da</strong>des diferentes, nos estu<strong>do</strong>s transversais. Com base nesta revisão, os<br />

autores concluíram que as más oclusões não aumentam a probabili<strong>da</strong>de <strong>do</strong><br />

aparecimento <strong>do</strong> hábito parafuncional <strong>do</strong> <strong>bruxismo</strong> e que o tratamento precoce <strong>da</strong>s<br />

más oclusões para prevenção <strong>do</strong> <strong>bruxismo</strong> não está comprova<strong>do</strong> cientificamente.<br />

Como há uma grande variação <strong>da</strong> <strong>prevalência</strong> <strong>do</strong> <strong>bruxismo</strong> <strong>infantil</strong><br />

relata<strong>da</strong> na literatura (5% a 81%) dificultan<strong>do</strong> o estabelecimento de parâmetros<br />

comparativos, Shinkai et al. (1998) objetivaram determinar a <strong>prevalência</strong> <strong>do</strong><br />

<strong>bruxismo</strong> excêntrico noturno (BEN) e <strong>sua</strong>s características em 213 crianças de 2 a 11<br />

anos de i<strong>da</strong>de. Destas, 130 foram atendi<strong>da</strong>s na clínica de O<strong>do</strong>ntologia <strong>infantil</strong> <strong>da</strong><br />

FOP – Unicamp e 83 atendi<strong>da</strong>s em consultório particular. Coletaram-se os <strong>da</strong><strong>do</strong>s<br />

mediante entrevista dirigi<strong>da</strong> aos pais/responsável <strong>da</strong> criança. Os <strong>da</strong><strong>do</strong>s foram<br />

analisa<strong>do</strong>s pelos testes Qui-quadra<strong>do</strong> e de Kruskal-Wallis (p

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