Avaliação da prevalência do bruxismo infantil e sua relação ... - Unicid
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2 REVISÃO DA LITERATURA<br />
Lindqvist (1974) objetivou analisar a influência <strong>da</strong> hereditarie<strong>da</strong>de no<br />
desenvolvimento <strong>do</strong> hábito parafuncional <strong>do</strong> <strong>bruxismo</strong>. Para isto, formou uma<br />
amostra que consistia de 117 pares de gêmeos (homozigotos e heterozigotos), na<br />
faixa etária <strong>do</strong>s 14 aos 19 anos de i<strong>da</strong>de, na ci<strong>da</strong>de de Vasterbatten, Suécia. To<strong>do</strong>s<br />
os participantes nasceram entre 1957 e 1960. Foram feitos moldes de to<strong>da</strong>s as<br />
arca<strong>da</strong>s dentárias para análise <strong>da</strong>s facetas de desgaste e <strong>sua</strong> localização. Os <strong>da</strong><strong>do</strong>s<br />
foram coleta<strong>do</strong>s por meio de exames clínicos, questionários e exames sanguíneos<br />
(para análise <strong>do</strong>s pares de gêmeos). O teste estatístico usa<strong>do</strong> foi o Qui-quadra<strong>do</strong><br />
(p< 0,05). Foram observa<strong>do</strong>s 54% <strong>da</strong> amostra com facetas de desgaste causa<strong>da</strong>s<br />
pelo hábito parafuncional <strong>do</strong> <strong>bruxismo</strong>, sen<strong>do</strong> significante a diferença entre meninos<br />
(61%) e meninas (47%). Nenhuma <strong>da</strong>s crianças apresentou sintomas de DTM.<br />
Interferências oclusais foram observa<strong>da</strong>s em 32% <strong>da</strong>s crianças e uma <strong>prevalência</strong><br />
significante <strong>da</strong>s facetas de desgaste relaciona<strong>da</strong>s ao <strong>bruxismo</strong>, entre os gêmeos<br />
homozigotos e heterozigotos, foi evidencia<strong>da</strong>. Houve uma freqüência mais eleva<strong>da</strong><br />
de desgastes nas facetas intrapares <strong>do</strong>s gêmeos homozigotos, indican<strong>do</strong> que a<br />
herança pode influenciar o movimento mastigatório. Os <strong>do</strong>is grupos apresentaram a<br />
mesma <strong>prevalência</strong> de interferências oclusais. O autor concluiu que os resulta<strong>do</strong>s<br />
não são garantia de uma influência hereditária no desgaste causa<strong>do</strong> pelo <strong>bruxismo</strong>,<br />
porém a pesquisa mostrou que a hereditarie<strong>da</strong>de é um fator importante para o<br />
desenvolvimento <strong>do</strong> <strong>bruxismo</strong>.<br />
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