BRUXISMO: Uma Visão Fonoaudiológica das Causas e ... - CEFAC

Os tipos de tratamento variam, mas os dentistas concordam que o primeiro
passo é tentar determinar que fatores estão contribuindo para a persistência do
hábito. Deve-se cuidar, principalmente, dos fatores locais passíveis de cura.
(HANSON & BARRETT,1995)
DURSO & BEAUCLAIR (1997) orientam que o tratamento de primeira
escolha deve ser a terapia conservadora, que são as placas interoclusais, por
reduzirem a atividade eletromiográfica noturna dos músculos, e protegerem o os
dentes do desgaste produzido pelo bruxismo. Consideram também que, até hoje,
não há um tratamento eficaz que não ocorram recidivas.
GUSSON (1999) destaca que o cirurgião-dentista pode tratar a maior parte
dos hábitos orais e dos sintomas a eles relacionados. O ideal é a terapia
multidisciplinar entre dentista, psicólogo, e o próprio paciente motivado.
Nas crianças, em sua grande maioria, os desgastes produzidos são
mínimos, não sendo indicado o tratamento. Faz-se um aconselhamento aos pais
para que providenciem suporte psicológico e emocional que auxilie na maturidade
da criança.
Em um estudo sobre o uso de medicamento antidepressivo em indivíduos
com bruxismo, BROWN & HONG (1999) concluem que com base nos casos
avaliados na amostra, este procedimento deveria ser comumente utilizado.
Acrescentam que os dentistas deveriam sugerir o uso de anti-depressivos em
pacientes com bruxismo, que apresentam ansiedade e insônia, associados.
Alguns tratamentos alternativos têm sido realizados visando basicamente
melhorar o lado emocional do paciente, como Acupuntura e Homeopatia.
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