BRUXISMO: Uma Visão Fonoaudiológica das Causas e ... - CEFAC
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O bruxismo também pode ser considerado pelos psicólogos como hábito<br />
nervoso em resposta a problemas pessoais insolúveis ou a impossibilidade de<br />
exprimir sentimentos de ansiedade, raiva ou agressividade.<br />
O estudo de BARTMEIER, apontado por MOLINA (1989), publica sobre a<br />
etiologia psicológica do bruxismo. Este, apresenta o resultado de que to<strong>das</strong><br />
aquelas crianças que atingiam a fase da expressão oral e que são reprimi<strong>das</strong><br />
durante a formação de fatores de auto-segurança e de sintomas agressivos,<br />
começam a apertar e deslizar os dentes como um mecanismo de liberação de<br />
emoções reprimi<strong>das</strong>.<br />
O hábito do bruxismo, definido por HANSON & BARRETT (1995) é mais<br />
frequentemente, atribuído a fatores psicogênicos. Em termos psicológicos, o<br />
paciente com bruxismo pode estar expressando raiva, hostilidade ou tensão.<br />
Amostras de estudos epidemológicos, tem apresentado resultados da<br />
relação bruxismo/tensão, concluindo que os indivíduos com bruxismo apresentam<br />
mais sintomas nervosos do que a população normal.<br />
Certas patologias gerais são igualmente coloca<strong>das</strong> como causadoras do<br />
bruxismo. Entre as mais significativas temos as doenças alérgicas como: rinite,<br />
asma e efusão do ouvido médio. Além disso, deficiências nutricionais podem agir<br />
como fator predisponente, mais comum em crianças do que em adultos.<br />
VANDERAS et al. (1999) sugerem em seus estudos com crianças de 6 a 8<br />
anos de idade, que o stress emocional é um fator importante no desenvolvimento<br />
do bruxismo.<br />
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