Dermatoses ocupacionais, 2006. - BVS Ministério da Saúde
Dermatoses ocupacionais, 2006. - BVS Ministério da Saúde
Dermatoses ocupacionais, 2006. - BVS Ministério da Saúde
Create successful ePaper yourself
Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.
36<br />
2) Por ação tópica:<br />
a) antifúngicos: griseofulvina, cetoconazol;<br />
b) corantes: acridina, eosina, azul de metileno, azul de toluidina,<br />
azul 35, fluoresceína, rosa bengala, difeniletileno (stilbeno), vermelho<br />
neutro;<br />
c) derivados do petróleo: coaltar, creosoto, pixe, benzo(α)pireno,<br />
antraceno, fenantreno, fluorantreno, β-metilantraceno;<br />
d) fitofotodermatites: furocumarínicos, psoralênicos, família <strong>da</strong>s<br />
umbelíferas – aipo, salsa, cenoura, (compositae) Crisântemo, girasol.<br />
Plantas <strong>da</strong>s famílias <strong>da</strong>s moráceas (figo, jaca, fruta-pão) e<br />
rutáceas (frutas cítricas em geral);<br />
e) fragrâncias: metilcumarina, musk ambrete;<br />
f) protetores solares: PABA e gliceril-PABA, oxibenzonas, parsol,<br />
eusolex, benzofenonas;<br />
g) tópicos halogenados: tribromosalicilianili<strong>da</strong> (TBS), triclorocarbanili<strong>da</strong><br />
(TCC), n-butil 4.clorosaliciliami<strong>da</strong>, hexaclorofeno;.<br />
h) Outros: ciclamato, cádmio, riboflavina, sulfonami<strong>da</strong>s.<br />
3.4 Ulcerações<br />
3.4.1 Úlcera crônica <strong>da</strong> pele não classifica<strong>da</strong> em outra parte<br />
CID - 10 L98.4<br />
O contato <strong>da</strong> pele com ácidos ou álcalis fortes pode provocar ulceração<br />
<strong>da</strong> pele a curto prazo (úlcera agu<strong>da</strong>) ou a longo prazo (úlcera crônica).<br />
O cromo e seus compostos, como o ácido crômico, os cromatos<br />
de sódio ou o potássio e os dicromatos de amônio, entre outros, são<br />
substâncias químicas irritantes capazes de produzir úlceras crônicas de<br />
pele de origem ocupacional. Raramente é um achado isolado, porém<br />
pode ser uma <strong>da</strong>s primeiras manifestações <strong>da</strong> exposição.<br />
O efeito irritativo do cromo pode provocar, além <strong>da</strong>s úlceras crônicas<br />
de pele, a dermatite de contato irritativa, irritação e ulceração <strong>da</strong> mucosa<br />
nasal, levando à perfuração do septo nasal, principalmente em<br />
trabalhadores expostos a névoas de ácido crômico, nas galvanoplas-