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INSTITUIÇÕES, GESTÃO DOS RECURSOS NATURAIS E O SETOR MADEIREIRO NO ESTADO
DO PARÁ *
Amazônia: Ci. & Desenv., Belém, v. 7, n. 13, jul./dez. 2011.
RESUMO
Sérgio Rivero **
Liliane Ferreira do Rosário ***
Oriana Almeida ****
Mais de 61% do território nacional é recoberto pela floresta amazônica o que coloca o Brasil
entre os principais países florestais do planeta. A Amazônia brasileira é responsável por mais de 90%
da produção florestal de áreas naturais. Embora, sofrendo grande pressão antrópica, a produção
madeireira, ainda, é uma das destacadas fontes de renda industrial na Amazônia. Este seguimento é
ao mesmo tempo uma fonte de riqueza, a partir da abundância decrescente de florestas nativas na
região, mas também um foco de problemas, visto que parte significativa da exploração madeireira se
dá de forma ilegal. A explicação da existência de uma ilegalidade em taxas as quais chegam a 50% da
produção madeireira da Amazônia não pode ser encontrada, apenas, na ausência de capacidade de
fiscalização do Estado. Neste estudo, analisa-se a dinâmica recente desta evolução e, mais
especificamente no Pará e se busca esclarecer alguns elementos do ambiente competitivo e institucional
em que a indústria está inserida como uma das fontes do comportamento dos madeireiros. Procurase,
também, apontar possíveis caminhos para o desenvolvimento mais sustentável para a região,
neste setor.
Palavras-chave: Indústria Madeireira – Amazônia. Instituições. Estado do Pará
* Este trabalho contou com o financiamento da FAPESPA - SEDECT – Edital nº 014/2008 – Rede de Biomassa Florestal
e da CAPES-MEC em um projeto de Pós-Doutorado no CERC-Columbia University – EUA.
** Economista; Dr. Sc, Professor do Programa de Pós-Graduação em Economia da UFPA. E-mail: rivero@ufpa.br.
*** Administradora; Mestranda do Programa de Pós-Graduação em Ciências Ambientais da UFPA.
E-mail: lilianerosario@ig.com.br.
**** Economista; PhD, Professora do Núcleo de Altos Estudos Amazônicos da UFPA. E-mail: oriana@ufpa.br.
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