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Tabela 2 - Custo de produção do manejo florestal madeireiro, na FEA, 2011.
Fonte: dados coletados e processados pelos autores.
A Tabela 2 revela que o custo do MFS,
calculado na taxa de 12%, é 15,56% é maior que
o valor obtido em uma de 6%. Além disso, o custo
do manejo florestal, quando internalizando o
fator terra na sua avaliação, é maior, em média,
em 217,52% do valor que não considera o
componente terra no seu cálculo.
Salienta-se que os custos calculados nesse
estudo são maiores que os obtidos por Santos
(2007), na sua avaliação do MFS na FEA, em 2005,
o qual considerou um ciclo de corte de 15 anos e
um volume de exploração de 8,25 m 3 /ha, a saber:
quando internalizou, ou não, a terra na avaliação,
os valores foram US$ 26,75/m 3 e US$ 8, 50/m 3 ,
respectivamente.
Vale mencionar que, pela Portaria
Interinstitucional nº 001, de 25 de janeiro de
2005, para cada metro cúbico de madeira em
tora oriunda de área de desmate que a firma
madeireira processa é obrigada a plantar seis
mudas de essências florestais. Porém, se a
empresa não realiza esse plantio, ela deve
pagar, ao Instituto do Meio Ambiente do Acre
(IMAC), o valor de US$ 3,72/m 3 de tora
industrializada, como uma taxa de reposição
florestal no Estado. Sendo assim, o custo de
produção do MFS, calculado neste estudo
mostrou-se significativamente superior ao valor
cobrado pelo IMAC pela madeira vinda de
desmatamento.
Os valores mínimos para a madeira, numa
situação de manejo florestal sustentado, segundo
as quatro taxas de juro adotadas nesse estudo
são mostrados na Tabela 3. Verifica-se, que o
custo de produção madeireira numa área
manejada é, em média, US$ 54,66/m 3 caso se
leve em conta o fator terra na sua composição.
Além disso, o valor calculado na taxa de juro de
12% a.a. é 7% maior que o obtido na de 6%.
Já o preço mínimo médio da madeira,
quando não se computa a terra no seu cálculo, é
US$ 34,02/m 3 , o qual não variou,
significativamente, em função das taxas de juros
adotadas.
Amazônia: Ci. & Desenv., Belém, v. 7, n. 13, jul./dez. 2011. 90