Baixe aqui a revista na integra - Banco da Amazônia
Baixe aqui a revista na integra - Banco da Amazônia
Baixe aqui a revista na integra - Banco da Amazônia
You also want an ePaper? Increase the reach of your titles
YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.
V me = Volume médio <strong>da</strong> madeira em pé a explorar<br />
(m 3 /ha); i = Custo de oportuni<strong>da</strong>de do capital,<br />
expressa em decimal (0,0i) e t = ano em que está<br />
programado ocorrer o custo dessa ativi<strong>da</strong>de.<br />
Vale citar, no fluxo de caixa que subsidia<br />
a quantificação do custo de produção do MFS,<br />
onde o fator terra foi considerado, por<br />
recomen<strong>da</strong>ção de Silva (2003), este representa<br />
um custo no ano zero e ren<strong>da</strong> no fi<strong>na</strong>l do ciclo<br />
do corte. Dessa forma, se pressupõe que a terra<br />
3.2.2 Valor Presente Líquido (VPL) do MFS<br />
No cálculo do VPL, a partir <strong>da</strong>s operações<br />
do manejo florestal ser realizado <strong>na</strong> FEA, foi<br />
adota<strong>da</strong> a seguinte fórmula, indica<strong>da</strong> por<br />
Klemperer (1996):<br />
Onde: VPL = Valor presente líquido do MFS<br />
(US$/m 3 ); R t = Valor <strong>da</strong> ren<strong>da</strong>, ocorri<strong>da</strong> no ano t<br />
3.2.3 Valor Esperado <strong>da</strong> Terra (VET)<br />
O VET foi obtido, como sugerem Leuschner<br />
(1992), Silva et al. (2002)¸ Tsukamoto et al. (2003)<br />
e Zinkhan e Cubbage (2003), via o uso <strong>da</strong><br />
seguinte expressão:<br />
Onde: VET = Valor Esperado <strong>da</strong> Terra<br />
(US$/ ha); VPL = Valor Presente Líquido<br />
(US$/ha) e m = Número de anos de um ciclo<br />
menos um.<br />
é adquiri<strong>da</strong> no início do ciclo de corte e vendi<strong>da</strong><br />
ao fi<strong>na</strong>l dessa operação florestal.<br />
Além disso, nesse cálculo fez-se uso de<br />
quatro taxas de juros (6%, 8%, 10% e 12% ao<br />
ano), emprega<strong>da</strong>s por Santos (2007). Tal<br />
procedimento se deve ao fato que, com o mesmo,<br />
se visou realizar uma análise de sensibili<strong>da</strong>de<br />
do comportamento do valor do custo de<br />
produção, quando calculado segundo diferentes<br />
taxas de juros.<br />
(US$/m 3 ) e C t = Custo <strong>da</strong>s ativi<strong>da</strong>des do MFS, no<br />
ano t (US$/ha).<br />
A identificação do valor presente <strong>da</strong> ren<strong>da</strong><br />
foi feita de duas formas diferentes, a saber:<br />
(1) considerando, como o preço <strong>da</strong> madeira em<br />
pé, aquele que o dono <strong>da</strong> terra cobra quando ele<br />
é responsável pelo MFS (preço <strong>da</strong> madeira mais<br />
um adicio<strong>na</strong>l de 12,5%); e, (2) levando em conta<br />
o preço mínimo <strong>da</strong> madeira obtido nessa<br />
avaliação econômica, e descrito anteriormente.<br />
É oportuno enfatizar que, nessa análise<br />
econômica, fez-se uma a<strong>da</strong>ptação no conceito<br />
do VET. Mais especificamente, como antes<br />
citado, o mesmo indica o preço máximo a ser<br />
pago pela terra nua para que um<br />
empreendimento florestal se remunere numa<br />
certa taxa de juro. To<strong>da</strong>via, nesse estudo, o<br />
cálculo do VET visou revelar o preço máximo a<br />
ser pago pela floresta <strong>na</strong>tiva, incluindo a terra<br />
mais o seu estoque madeireiro, para que o MFS<br />
nela realizado tenha uma taxa inter<strong>na</strong> de<br />
retorno pré-determi<strong>na</strong><strong>da</strong>.<br />
<strong>Amazônia</strong>: Ci. & Desenv., Belém, v. 7, n. 13, jul./dez. 2011. 88