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de 12,5%, o qual, para esses empresários, tal<br />
aumento nesse valor irá cobrir seus custos com o<br />
manejo.<br />
Já, o preço médio <strong>da</strong>s terras do estado do<br />
Acre foi obtido com os empresários ent<strong>revista</strong>dos<br />
<strong>na</strong> coleta de <strong>da</strong>dos desse estudo: R$ 450,00 ou<br />
US$ 283,05/ha.<br />
3.2 METODOLOGIA DE ANÁLISE<br />
O procedimento, adotado para gerar<br />
informações econômicas sobre o MFS a ser<br />
implementado <strong>na</strong> FEA, abordou as seguintes<br />
etapas: (1) quantificação do custo <strong>da</strong> produção<br />
3.2.1 Custo <strong>da</strong> produção madeireira numa floresta maneja<strong>da</strong><br />
O custo <strong>da</strong> produção madeireira, ou como<br />
definido por Lundgren (1966), o preço mínimo<br />
<strong>da</strong> madeira explora<strong>da</strong>, foi quantificado via uma<br />
avaliação econômica “ex-ante” <strong>da</strong>s operações<br />
do MFS numa área de concessão. Assim, com base<br />
no processo de licitação <strong>da</strong> FEA, foi identificado<br />
o preço mínimo para a madeira em pé <strong>na</strong> floresta,<br />
fazendo-se uso do seguinte modelo matemático,<br />
elaborado por Silva (2003):<br />
Onde: Cp mm = Custo de produção<br />
sustentável <strong>da</strong> madeira em pé <strong>na</strong> FEA (US$/m 3 );<br />
SP m = Preço médio <strong>da</strong> madeira em pé oriun<strong>da</strong><br />
de áreas de conversão, e praticado no mercado<br />
de Rio Branco (US$/m 3 ) e C mf = Custo de<br />
produção do MFS a se realizar <strong>na</strong> FEA (US$/m 3 ).<br />
Nessa fórmula, Silva (2003) argumenta que<br />
a diferença entre o custo de produção (ou preço<br />
mínimo) <strong>da</strong> madeira em pé, vin<strong>da</strong> de área<br />
maneja<strong>da</strong> e o valor <strong>da</strong> tora obti<strong>da</strong> num processo<br />
<strong>Amazônia</strong>: Ci. & Desenv., Belém, v. 7, n. 13, jul./dez. 2011.<br />
Por último, os <strong>da</strong>dos utilizados nesse<br />
estudo foram convertidos de Real para Dólar<br />
americano segundo a taxa de câmbio de US$ 1,00<br />
= R$ 1,5898. Ressalta-se que esta foi fixa<strong>da</strong>, pelo<br />
<strong>Banco</strong> Central (BACEN) <strong>na</strong> <strong>da</strong>ta de 15 de agosto<br />
de 2011, para a cotação <strong>da</strong> moe<strong>da</strong> <strong>na</strong>cio<strong>na</strong>l<br />
(Real), com base no valor oficial de ven<strong>da</strong> do<br />
Dólar estadunidense (R$/US$).<br />
madeireira em área maneja<strong>da</strong>; (2) cálculo do valor<br />
presente líquido do manejo florestal e<br />
(3) identificação do valor esperado <strong>da</strong> terra.<br />
de desmatamento, é o custo de produção do MFS<br />
a ser executado nessa floresta.<br />
Portanto, <strong>na</strong> obtenção do primeiro item<br />
dessa expressão, foram considerados os valores<br />
de preço <strong>da</strong> madeira em pé, conforme<br />
especificado anteriormente.<br />
Para quantificar o custo de produção do<br />
MFS, seguindo sugestões de Leuschner (1992),<br />
Klemperer (1996) e Nautiyal (1988), levado em<br />
conta o custo de uso do capital durante o período<br />
total do ciclo de corte de 30 anos, programado a<br />
ocorrer <strong>na</strong> FEA. Para tal foi emprega<strong>da</strong> a seguinte<br />
expressão, apresenta<strong>da</strong> por Silva (2003):<br />
Onde: C MF = Custo do MFS (US$/m 3 ); C t =<br />
Custo <strong>da</strong>s ativi<strong>da</strong>des do MFS, no ano t (US$/ha);<br />
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