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O custo com a elaboração do Plano de<br />

Manejo/POA, empregado neste estudo, foi de<br />

R$ 95,00/ha ou US$ 59,76/ha. Salienta-se que este<br />

valor é aquele o qual as empresas de engenharia<br />

florestal cobram, <strong>da</strong>s firmas madeireiras locais,<br />

para a realização desse projeto. Outrossim, o valor<br />

com a construção de ramais (de acesso,<br />

secundários e terciários) e pátios, considerado<br />

nesta análise, foi aquele identificado por Santos<br />

(2007), R$ 0,38/ha, o qual, corrigido de 2005 para<br />

2011, passou a ser R$ 0,40/ha, que convertido em<br />

dólar chegou a US$ 0,330/ha.<br />

Cabe <strong>aqui</strong> mencio<strong>na</strong>r que a documentação<br />

exigi<strong>da</strong> pelos órgãos ambientais <strong>na</strong> esfera federal<br />

e estadual para projetos de manejo florestal, não<br />

acarretou dispêndios. Ou ain<strong>da</strong>, de acordo com a<br />

Lei de Gestão de Florestas Públicas e o Decreto nº<br />

6.063 (BRASIL, 2007) as florestas públicas estão<br />

isentas de pagar taxas relativas às autorizações,<br />

permissões e concessões de uso dos seus recursos.<br />

Os <strong>da</strong>dos sobre a instalação e medição de<br />

parcelas permanentes foram àqueles obtidos por<br />

Santos (2007) em ent<strong>revista</strong>s com pesquisadores<br />

<strong>da</strong> Embrapa-Acre, os quais listaram os materiais<br />

usados nessas operações. Quanto ao valor<br />

relativo ao pagamento <strong>da</strong> mão de obra, que<br />

instalou e mediu as parcelas permanentes, este<br />

foi gerado a partir de uma consulta à firma de<br />

engenharia florestal a qual executou um<br />

inventário florestal 100% <strong>da</strong> FEA.<br />

Feito isso, os preços desses materiais e os<br />

valores pagos aos trabalhadores nessas<br />

operações, válidos para 2007, foram corrigidos,<br />

pelo Índice Geral de Preços Disponibili<strong>da</strong>de<br />

Inter<strong>na</strong> (IGP-DI), para o ano 2011, segundo a<br />

inflação de 32,78%, verifica<strong>da</strong> nesse período.<br />

Cabe <strong>aqui</strong> enfatizar que os pesquisadores<br />

<strong>da</strong> Embrapa-Acre citaram que <strong>na</strong> FEA, as parcelas,<br />

distribuí<strong>da</strong>s uma a ca<strong>da</strong> 250 ha de floresta, foram<br />

instala<strong>da</strong>s e medi<strong>da</strong>s no ano zero do manejo, por<br />

uma equipe de quatro pessoas (um técnico<br />

florestal, um identificador botânico e dois<br />

auxiliares de campo). Por outro lado, a segun<strong>da</strong><br />

medição, ou remedição, são programa<strong>da</strong>s a<br />

ocorrerem no ano após a exploração, enquanto<br />

que as demais se <strong>da</strong>rão a intervalos de 5 anos,<br />

ao longo do ciclo de corte de 30 anos. Salientase<br />

que tais remedições irão deman<strong>da</strong>r uma menor<br />

quantia de material e um auxiliar a menos <strong>na</strong><br />

sua realização, pois não será mais necessário<br />

instalar essas uni<strong>da</strong>des amostrais.<br />

Do exposto, considerou-se como o custo,<br />

em 2011, <strong>da</strong> implantação e medição <strong>da</strong>s parcelas<br />

permanentes, o valor de R$ 10,50/ha (ou<br />

US$ 6,60/ha) e para ca<strong>da</strong> remedição de R$ 7,56/<br />

ha (equivalente a US$ 4,76/ha).<br />

Como custo com tratos silviculturais, foi<br />

usado o valor adotado por Silva (2003), e válido<br />

para 2002, de R$ 4,34/ha, que corrigido para<br />

2011, chegou a R$ 6,03/ha (ou US$ 3,79/ha),<br />

segundo uma inflação de 56,09%, relativa ao<br />

período 2002-2011.<br />

Na identificação dos custos com<br />

administração, inerentes aos serviços de<br />

contabili<strong>da</strong>de e fi<strong>na</strong>nças, escritório e de<br />

supervisão de campo, ponderou-se que os<br />

mesmos representam 17,5% do subtotal dos<br />

custos anuais, como propõem Rezende e Oliveira<br />

(2001).<br />

Quanto ao preço <strong>da</strong> madeira em pé, a ser<br />

explora<strong>da</strong> <strong>na</strong> FEA, considerou-se o valor médio<br />

pago, pelas firmas madeireiras locais, em 2011,<br />

aos donos de áreas florestais <strong>na</strong> região (R$ 40,00/<br />

m 3 ou US$ 25,16/m 3 ). Cabe destacar que tal valor<br />

não inclui os custos com manejo e é válido quando<br />

o dono <strong>da</strong> floresta vende a madeira e quem faz o<br />

MFS é a firma madeireira. To<strong>da</strong>via, quando o dono<br />

<strong>da</strong> floresta é quem realiza o manejo florestal, o<br />

preço <strong>da</strong> madeira era R$ 45,00/m 3 ou US$ 28,31/<br />

m 3 , indicando uma elevação no preço <strong>da</strong> madeira<br />

<strong>Amazônia</strong>: Ci. & Desenv., Belém, v. 7, n. 13, jul./dez. 2011. 86

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