Baixe aqui a revista na integra - Banco da Amazônia
Baixe aqui a revista na integra - Banco da Amazônia
Baixe aqui a revista na integra - Banco da Amazônia
Create successful ePaper yourself
Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.
Salienta-se que, de acordo com a<br />
Tecnologia e Manejo Florestal (Tecman, 2010), a<br />
FEA teve o seu PM origi<strong>na</strong>l elaborado pela Funtac,<br />
em 1995, para atender aos avanços <strong>na</strong>s técnicas<br />
de manejo e políticas florestais locais, sendo<br />
reformulado posteriormente. Assim, o atual Plano<br />
com uma área de 45.686,57 ha, ocupando quase<br />
100% dessa floresta, sendo um sistema<br />
silvicultural policíclico, com a rotação divi<strong>da</strong> em<br />
ciclos de corte. Já, o seu Plano Operativo Anual<br />
(POA) tem ciclo de corte inicial de 25, o qual pode<br />
ser reduzido, caso se comprove aos órgãos<br />
reguladores, que a floresta recuperou seu estoque<br />
inicial antes do esperado. Por último, a gestão<br />
3.1.2 Dados básicos<br />
Adotando procedimentos utilizados por<br />
Silva (2003), o material empregado, neste estudo<br />
3.1.2.1 Valores físicos<br />
Conforme Silva (2003), os valores físicos<br />
adotados nesta pesquisa, foram os <strong>da</strong>dos sobre<br />
o volume de madeira a ser explorado <strong>na</strong> FEA, em<br />
regime de manejo.<br />
Assim, foi identificado inicialmente, como<br />
indica Tecman (2010), o volume do Plano<br />
Operativo Anual <strong>da</strong> FEA, referente à exploração<br />
programa<strong>da</strong> a ocorrer em 2011. Nesse POA ou<br />
também denomi<strong>na</strong>do como Uni<strong>da</strong>de de Produção<br />
3.1.2.2 Valores econômicos<br />
Seguindo sugestão de Silva (2003), os<br />
<strong>da</strong>dos econômicos usados, nessa análise<br />
econômica, foram os valores dos custos<br />
operacio<strong>na</strong>is em ca<strong>da</strong> operação do MFS a ser<br />
implementado <strong>na</strong> FEA.<br />
<strong>Amazônia</strong>: Ci. & Desenv., Belém, v. 7, n. 13, jul./dez. 2011.<br />
do PMF <strong>da</strong> FEA é de responsabili<strong>da</strong>de do Governo<br />
do Estado do Acre, via Secretaria Estadual de<br />
Floresta (SEF) e do Conselho Consultivo <strong>da</strong> FEA.<br />
Oliveira e Braz (1998) revelam que a FEA<br />
possui um bom potencial madeireiro (boa<br />
distribuição de espécies comerciais, alta<br />
volumetria). Por sua vez, essa floresta tem como<br />
tipologias, Floresta Densa, Floresta Densa de<br />
Várzea e Floresta Aberta com Bambu, e que as<br />
maiores fontes de ren<strong>da</strong> dos seus moradores é a<br />
exploração <strong>da</strong> castanha-do-Brasil (Bertholletia<br />
excelsa) e a extração do látex <strong>da</strong> seringueira<br />
(Hevea brasiliensis) (FUNTAC, 2006)<br />
econômico do MFS, foi diferenciado em valores<br />
físicos e econômicos.<br />
Anual (UPA), com uma área total de 3.970,55 ha<br />
e de efetivo manejo de 2.595,57 ha, apresentou<br />
um volume total possível de exploração de<br />
77.693,67 m 3 , ou 29,93 m 3 /ha. To<strong>da</strong>via, em contato<br />
com os empresários madeireiros de Rio Branco<br />
(AC), constatou-se que o valor médio, efetivamente<br />
explorado nessa região, é de 13,50 m 3 /ha. Sendo<br />
assim, este foi o volume de madeira considerado<br />
como aquele a ser realmente explorado <strong>na</strong> área<br />
de estudo dessa análise econômica.<br />
Assim, foram considera<strong>da</strong>s as seguintes<br />
ativi<strong>da</strong>des: (1) elaboração do POA; (2) construção<br />
de ramais e pátios; (3) documentação; (4)<br />
implantação e medição <strong>da</strong>s parcelas permanentes;<br />
(5) serviços com administração e (6)<br />
procedimentos com os tratamentos silviculturais.<br />
85