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3 MATERIAL E MÉTODOS 3.1 MATERIAL 3.1.1 Área de estudo A área de estudo dessa análise foi a Floresta Estadual do Antimary (FEA). Sua escolha é em função de que, ela será a primeira floresta na Amazônia (ACRE, 2006a), via licitação pública, a ser disponibilizada para concessão, onde a madeira será vendida em pé. A firma ganhadora no processo fará a exploração e o Governo conduzirá o MFS. A FEA, segundo Machado e Martins (2004), foi criada em 1988, para a realização Mapa 1 - Mapa georreferenciado de acesso a FEA, Bujari (AC). Fonte: TECMAN (2010). do Projeto PD 94/90, baseado no MFS, executado pela Fundação de Tecnologia do Estado do Acre (FUNTAC) e financiado pela OIMT. Por sua vez, o Decreto Estadual nº 46 (12 fev. 1997) regularizou a FEA, como Unidade de Conservação (UC) de Uso Sustentável (FUNTAC, 2006). O Mapa 1 apresenta um indicativo de sua localização espacial, no estado do Acre. Amazônia: Ci. & Desenv., Belém, v. 7, n. 13, jul./dez. 2011. 84
Salienta-se que, de acordo com a Tecnologia e Manejo Florestal (Tecman, 2010), a FEA teve o seu PM original elaborado pela Funtac, em 1995, para atender aos avanços nas técnicas de manejo e políticas florestais locais, sendo reformulado posteriormente. Assim, o atual Plano com uma área de 45.686,57 ha, ocupando quase 100% dessa floresta, sendo um sistema silvicultural policíclico, com a rotação divida em ciclos de corte. Já, o seu Plano Operativo Anual (POA) tem ciclo de corte inicial de 25, o qual pode ser reduzido, caso se comprove aos órgãos reguladores, que a floresta recuperou seu estoque inicial antes do esperado. Por último, a gestão 3.1.2 Dados básicos Adotando procedimentos utilizados por Silva (2003), o material empregado, neste estudo 3.1.2.1 Valores físicos Conforme Silva (2003), os valores físicos adotados nesta pesquisa, foram os dados sobre o volume de madeira a ser explorado na FEA, em regime de manejo. Assim, foi identificado inicialmente, como indica Tecman (2010), o volume do Plano Operativo Anual da FEA, referente à exploração programada a ocorrer em 2011. Nesse POA ou também denominado como Unidade de Produção 3.1.2.2 Valores econômicos Seguindo sugestão de Silva (2003), os dados econômicos usados, nessa análise econômica, foram os valores dos custos operacionais em cada operação do MFS a ser implementado na FEA. Amazônia: Ci. & Desenv., Belém, v. 7, n. 13, jul./dez. 2011. do PMF da FEA é de responsabilidade do Governo do Estado do Acre, via Secretaria Estadual de Floresta (SEF) e do Conselho Consultivo da FEA. Oliveira e Braz (1998) revelam que a FEA possui um bom potencial madeireiro (boa distribuição de espécies comerciais, alta volumetria). Por sua vez, essa floresta tem como tipologias, Floresta Densa, Floresta Densa de Várzea e Floresta Aberta com Bambu, e que as maiores fontes de renda dos seus moradores é a exploração da castanha-do-Brasil (Bertholletia excelsa) e a extração do látex da seringueira (Hevea brasiliensis) (FUNTAC, 2006) econômico do MFS, foi diferenciado em valores físicos e econômicos. Anual (UPA), com uma área total de 3.970,55 ha e de efetivo manejo de 2.595,57 ha, apresentou um volume total possível de exploração de 77.693,67 m 3 , ou 29,93 m 3 /ha. Todavia, em contato com os empresários madeireiros de Rio Branco (AC), constatou-se que o valor médio, efetivamente explorado nessa região, é de 13,50 m 3 /ha. Sendo assim, este foi o volume de madeira considerado como aquele a ser realmente explorado na área de estudo dessa análise econômica. Assim, foram consideradas as seguintes atividades: (1) elaboração do POA; (2) construção de ramais e pátios; (3) documentação; (4) implantação e medição das parcelas permanentes; (5) serviços com administração e (6) procedimentos com os tratamentos silviculturais. 85
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AMAZÔNIA AMAZÔNIA CIÊNCIA & DESE
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Editorial Artigos Ciências Agrári
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