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impactos ambientais, maior eficiência e maior<br />
agregação de valor local (BRASIL, 2006).<br />
Gray (2000) mencio<strong>na</strong> que taxas sobre a<br />
madeira explora<strong>da</strong> em concessões florestais,<br />
devem evitar um volume de extração madeireira<br />
maior que o permitido por uni<strong>da</strong>de de área.<br />
Garcia (2002) complementa defendendo que, nos<br />
contratos de concessão florestal, as taxas devem<br />
refletir o valor <strong>da</strong> madeira e a área total sob<br />
processo de concessão. Já, as ren<strong>da</strong>s destas<br />
2.3 CUSTO DA PRODUÇÃO FLORESTAL<br />
Hildebrand (1995) argumenta que as<br />
informações, sobre o custo <strong>da</strong>s firmas são chaves<br />
tanto para elas monitorarem e aprimorarem suas<br />
ações gerenciais como para o governo definir e<br />
administrar suas políticas de desenvolvimento.<br />
Braz (1997) acrescenta que os custos do<br />
manejo florestal incluem as ações com<br />
planejamento e implementação <strong>da</strong> rede de<br />
estra<strong>da</strong>s, logística, exploração, tratos<br />
silviculturais e com transporte. Para a<br />
Organizácion Inter<strong>na</strong>cio<strong>na</strong>l de las Maderas<br />
Tropicales (OIMT) (1996), por sua vez, o MFS tem<br />
custos com cortes de cipós; preparação de<br />
mapas; manutenção <strong>da</strong>s estra<strong>da</strong>s; marcação <strong>da</strong>s<br />
2.4 VALOR ESPERADO DA TERRA (VET)<br />
Silva et al. (2002) consideram o VET como<br />
uma expressão adota<strong>da</strong>, em economia<br />
florestal, para indicar o valor líquido de uma<br />
área de terra nua, a ser emprega<strong>da</strong> <strong>na</strong> produção<br />
de madeira, calculado a partir de uma série<br />
infinita de rotações. Além disso, conforme<br />
indicam Dieter (2001) e Silva et al. (2002), o<br />
VET possibilita encontrar a propensão do<br />
potencial comprador em pagar pela terra nua<br />
a ser usa<strong>da</strong> para fins florestais.<br />
<strong>Amazônia</strong>: Ci. & Desenv., Belém, v. 7, n. 13, jul./dez. 2011.<br />
devem remunerar as ações de supervisão e<br />
monitoramento do MFS.<br />
Mas, para que as concessões gerarem os<br />
resultados econômicos, sociais e ambientais<br />
desejados, Ferraz e Motta (2002) sugerem<br />
políticas as quais promovam tais processos<br />
ofereçam áreas florestais ao setor madeireiro via<br />
leilões, onde se deve fixar um preço mínimo e<br />
fomentar a licitação só às firmas que não tenham<br />
praticados ações contra o meio ambiente.<br />
árvores de corte futuro; capacitação <strong>da</strong>s equipes<br />
de extração; inventário e divisão <strong>da</strong> área.<br />
Holmes et al. (2002), complementam<br />
relacio<strong>na</strong>ndo, como itens dos custos fixos do<br />
manejo florestal, as ativi<strong>da</strong>des de apoio<br />
(acampamento, veículo e cozinheiro) e custos com<br />
administração. Já, os custos variáveis enfocam<br />
as operações pré-exploratórias (demarcação do<br />
talhão, inventário, corte de cipós, processamento<br />
de <strong>da</strong>dos e mapeamento); de planejamento <strong>da</strong><br />
extração (marcação <strong>da</strong>s árvores, planejamento<br />
<strong>da</strong>s estra<strong>da</strong>s e pátios); de infraestrutura (abertura<br />
de estra<strong>da</strong>s, pátios e trilhas de arraste) e <strong>na</strong><br />
extração (corte, arraste e carregamento).<br />
Tsukamoto et al. (2003) mencio<strong>na</strong>m que o<br />
VET, usado para avaliar o custo de oportuni<strong>da</strong>de<br />
<strong>da</strong> terra, se embasa numa ren<strong>da</strong> perpétua liqui<strong>da</strong><br />
que desconsidera o custo com a compra <strong>da</strong> terra<br />
e a ren<strong>da</strong> <strong>da</strong> sua reven<strong>da</strong>.<br />
Silva e Fontes (2005) asseguram que o VET<br />
é útil, também, para comparar investimentos.<br />
Assim, o projeto é viável, por esse critério, se o<br />
seu valor é maior que o de mercado <strong>da</strong> terra,<br />
caso contrário, ele é economicamente inviável.<br />
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