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COST OF FOREST TIMBER MANAGEMENT IN A PUBLIC FOREST: A CASE SUDY IN ACRE-BRAZIL, 2011 ABSTRACT This objectives to generate economics information about sustainable forest management (SFM), and so to collaborate in the elaboration of policies seeking to foster the rational use of the land in the State of Acre. In this way, using as study area the Antimary State Forest, were calculated, at interest rate of 6%, 8%, 10% e 12% a.a., the production cost, the net present value, as well as the land expectation value related to this SFM, in 2011. The results generated made possible the followings conclusions: (1) due to the fact that the production cost of sustainable forest management is greater than the forest replacement tax charged the Acrean environment agencies, it can be recognized as indirect economics barrier for the timber firm to seek obtain its log coming from managed areas; (2) the price for the stumpage played by the local forestland owners, as they carried out forest management (US$ 28,31/m 3 ), did not remunerate this activity, at interest rates used in this study and (3) the costs and receipts values from forest sustainable management, calculated in this study, would make possible that, in the area and period studied, this productive process would be remunerated, at interest rates adopted, according to the market price for land forest, played in this region (US$ 283,05/ha). Keywords: Forest Economics. Sustainable Forest Management. Land Expectation Value - State of Acre-Brazil. Amazônia: Ci. & Desenv., Belém, v. 7, n. 13, jul./dez. 2011. 80
1 INTRODUÇÃO Os recursos florestais têm sido essenciais para a sobrevivência da humanidade. Nesse contexto o Brasil representa um papel chave, pois de acordo com FAO (2001), quase 50% das reservas mundiais de floresta tropical estão na Amazônia. E, como relata Costa (2005), essa região é rica em biodiversidade e suas florestas têm potencial para a produção madeireira. Porém, a exploração florestal na Amazônia, ainda, ocorre, em alguns casos, de forma predatória. Como estímulos para que tal fato exista, Sucupira (2002) lista o baixo custo da ilegalidade, a facilidade para se obter autorizações de desmatamento e as políticas de extensão rural e de crédito voltadas, basicamente, à expansão e modernização da agropecuária. Vale citar Amaral et al. (1998) quando alertam que a exploração madeireira convencional causa impactos negativos na floresta. Mais especificamente, ela provoca a extinção das árvores de grande porte, que são chaves na produção de sementes; danos aos indivíduos jovens com a exploração, gerando prejuízo ao estoque remanescente e redução da população de certas espécies e, por último, a abertura no dossel, ao facilitar a entrada do fogo na floresta afeta àquelas menos resistentes a ele. Entretanto, segundo Teixeira (2001), a sociedade vem tentando solucionar os problemas advindos do desmatamento nos trópicos. Para tal, tem buscado identificar, e entender, as causas desses fatos e, a partir disso, definir políticas para corrigi-los. Salienta-se que, com a evolução dos conhecimentos sobre a floresta, surgiu o Manejo Florestal Sustentável (MFS), e com ele a possibilidade do uso correto desse recurso Amazônia: Ci. & Desenv., Belém, v. 7, n. 13, jul./dez. 2011. natural. Sobre esse tema, Amaral et al. (1998) argumentam que tal procedimento reduz os danos na floresta, eleva a produtividade da exploração e melhora a segurança do trabalho. Sucupira (2002) complementa informando que o mercado, exigindo cada vez mais madeira com origem em áreas manejadas, também vem atuando em prol do uso racional desses recursos naturais. Outro instrumento com potencial para fomentar o aproveitamento dos estoques florestais via manejo sustentável é a concessão florestal, pois como reporta El-Lakany (2002), uma das formas que os governos recorrem para promover o uso das florestas públicas. Todavia, mesmo com o desenvolvimento de conceitos e técnicas, assim como das mudanças nas políticas governamentais, que levam ao uso racional das florestas tropicais, ainda não está clara a superioridade ou não dos custos de exploração em uma área manejada, em relação aos obtidos na colheita madeireira a qual ocorre em locais de desmate. Nesse sentido, cabe aqui mencionar que Johnson e Sarre (1995) e Thiele (1994) indicam os fatores econômicos como os maiores obstáculos à efetiva implantação do MFS nos trópicos. Applegate et al, (2004) acrescentam que os donos de firmas madeireiras não adotaram, ainda, o manejo florestal, na sua plenitude, por crerem ser tal operação mais cara que a exploração florestal convencional. Porém, esses autores põem em dúvida se esses empresários conhecem, corretamente, os custos das atividades florestais. Do exposto, é oportuna a realização de pesquisas que abordem os custos do MFS no Acre. Tal afirmação se embasa no Programa Estadual 81
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