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geração de emprego e ren<strong>da</strong> para população de<br />

97 municípios paraenses que participam do<br />

extrativismo desse alimento. Os principais<br />

produtores do fruto de açaí foram: Limoeiro do<br />

Ajuru (19.267 t), Ponta de Pedras (10.797 t),<br />

Oeiras do Pará (8.475 t) e Muaná (8.100 t), que<br />

representaram 46% do total produzido no Pará<br />

(IBGE, 2011).<br />

Outros produtos não madeireiros<br />

alimentícios extraídos de matas <strong>na</strong>tivas que se<br />

destacam, mas seguem de longe a produção<br />

de açaí são a castanha-do-pará e o palmito.<br />

Quanto ao primeiro, sua coleta envolve 66<br />

municípios, cuja produção atingiu 7.015 t,<br />

gerando um valor bruto de R$ 8,10 milhões.<br />

Dentre os principais produtores encontram-se<br />

Oriximiná (1.625 t), Óbidos (1.120 t), Alenquer<br />

(820 t ) que contribuíram com 50,81% <strong>da</strong><br />

quanti<strong>da</strong>de de castanha-do-pará produzi<strong>da</strong> no<br />

Estado.<br />

Quanto ao palmito, em 2009, foram<br />

extraí<strong>da</strong>s 4.897 t, gerando uma receita bruta no<br />

montante de R$ 6,9 milhões. Desse produto<br />

participaram <strong>da</strong> extração 26 municípios, sendo<br />

que os principais foram: A<strong>na</strong>jás (1.550 t), Cametá<br />

(948 t) e Muaná (820 t), responsáveis por 59,58%<br />

<strong>da</strong> produção estadual (IBGE, 2011).<br />

Com relação à cadeia produtiva de óleos<br />

vegetais, Santos e Guerra (2010) relatam como<br />

fator limitante para o desenvolvimento dessa<br />

cadeia a falta de conhecimento sobre o mercado<br />

desses produtos, bem como, a oferta de óleos de<br />

baixa quali<strong>da</strong>de que dificulta a aceitação no<br />

mercado <strong>na</strong>cio<strong>na</strong>l e inter<strong>na</strong>cio<strong>na</strong>l.<br />

<strong>Amazônia</strong>: Ci. & Desenv., Belém, v. 7, n. 13, jul./dez. 2011.<br />

Para tanto, recentemente o Instituto de<br />

Desenvolvimento Econômico, Social e Ambiental<br />

do Pará (IDESP) realizou uma pesquisa de campo<br />

com a fi<strong>na</strong>li<strong>da</strong>de de coletar informações sobre<br />

as cadeias de comercialização de produtos não<br />

madeireiros em ca<strong>da</strong> Região de Integração do<br />

estado do Pará (MATOS, 2010). Os resultados<br />

obtidos com essa pesquisa para a região do<br />

Baixo Amazo<strong>na</strong>s e Tocantins revelaram que a<br />

castanha-do-pará e o açaí, respectivamente,<br />

foram os que auferiram a maior receita aos<br />

produtores locais.<br />

No Baixo Amazo<strong>na</strong>s o produtor local<br />

recebeu pela comercialização <strong>da</strong> castanha-dopará<br />

o montante de R$ 8.464,6 mil,<br />

correspondendo a 90,72% do total <strong>da</strong> receita<br />

bruta <strong>da</strong> comercialização dos não madeireiros (R$<br />

9.330,7 mil) que incluiu frutas, óleos, leites,<br />

plantas medici<strong>na</strong>is, mel, utensílios artesa<strong>na</strong>is.<br />

Com relação à região de Tocantins o produtor<br />

local com o açaí adquiriu um valor de R$ 44.609,6<br />

mil, representando 83,07% do valor total<br />

recebido com a ven<strong>da</strong> dos produtos não<br />

madeireiros (frutas, óleos, amêndoas, mel, resi<strong>na</strong>,<br />

entre outros).<br />

Segundo Santa<strong>na</strong> et al. (2006) o retorno<br />

à tendência por produtos <strong>na</strong>turais deu um<br />

impulso aos não madeireiro, propiciando a<br />

necessi<strong>da</strong>de de identificação <strong>da</strong>s área para o<br />

manejo florestal sustentável e a realização de<br />

pesquisa para possibilitar a domesticação e<br />

cultivo. Para esses autores, os sistemas<br />

agroflorestais poderiam servir de modelo<br />

tecnológico para produção de madeira e/ou óleo,<br />

sementes, folhas, raízes, frutas fibras.<br />

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