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O restante da produção estadual de madeira
em tora de florestas plantadas (27,86%) destinase
para outras finalidades. Nessas inclui-se a
indústria madeireira que a utiliza para confecção
de lâmina, compensado, forros, acabamento e
molduras entre outros. Esse segmento,
ultimamente, vem investindo no plantio florestal,
com o intuito de suprir a demanda de suas
empresas, cuja principal espécie utilizada é o paricá.
3.2 PRODUTOS NÃO MADEIREIRO
Os produtos não madeireiros são de grande
importância para a economia paraense. De
acordo com IBGE (2011), em 2009, o Estado foi
responsável pela extração de 114.466 t de
produtos não madeireiros de mata nativa, tais
como: alimentícios, aromatizantes, medicinais,
oleaginosas, fibras, borracha e tanantes, oriundos
Cabe mencionar que no Brasil o segmento
de papel e celulose para fabricação de seus
produtos, utiliza madeira exclusivamente de
florestas plantadas, em especial o eucalipto e o
pinus (BUAINAIAN; BATALHA, 2007). É
importante frisar que o mesmo caracteriza-se por
demandar investimento de longo prazo de
maturação, sendo o detentor da maior parcela
de florestas plantadas do País.
de 121 municípios, gerando um Valor Bruto da
Produção (VBP) na ordem de R$ 163,89 milhões
(Tabela 5). Desses produtos destacaram-se os
alimentícios, os quais obtiveram uma produção
de 113.338 t, representando 99% da quantidade
produzida de não madeireiros no Estado, gerando
um VBP da ordem de R$ 160 milhões.
Tabela 5 – Quantidade extrativa e Valor Bruto da Produção (VBP) dos produtos não madeireiros no estado do
Pará, 2009.
Fonte: IBGE (2011)
Dentre os produtos alimentícios oriundo
do extrativismo, o fruto do açaí apresentou a
maior produção (101.375 t), gerando uma
receita bruta de R$ 145,38 milhões. O vinho
desse fruto é um alimento bastante consumido
no Pará e nos últimos anos devido ao seu valor
nutricional vem ganhando outros mercados.
A conquista de novos espaços, no mercado
brasileiro e internacional, vem contribuindo para
Amazônia: Ci. & Desenv., Belém, v. 7, n. 13, jul./dez. 2011. 68